quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Lenha na Fogueira - 10.10.14


 Para os acomodados, é bom que se diga, que o inverno amazônico chegou de vez e com ele as chuvas que agora só devem parar no mês de março de 2015.

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O interessante, é que até a presente data, nada foi feito como prevenção caso o rio Madeira volte a se rebelar e tome conta da cidade novamente.

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O complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré continua na escuridão e sem que nenhuma autoridade venha a público, pelo menos dizer, que o espaço vai voltar a funcionar em sua plenitude “tal” dia.

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A dragagem do leito do rio Madeira continua no papal e em papel vai se transformar o restinho que resta do Cai N’água, caso nossas autoridades, municipal, estadual e federal não tomem as devidas providencias.

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Não se fez nada para conter uma possível enchente do Madeirão com as chuvas que estão caindo em Porto Velho e região todos os dias, além dos índices esperados.

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O rio continua assoreado e ninguém toma providencia. O que vimos foi a promessa de que a Dragagem do Madeira vai começar. Começar quando? Depois que o museu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré estiver mais uma vez debaixo d’água.

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Depois que o banzeiro provocado pela abertura das comportas daszuzinas, acabarem de destruir o que ainda resta do bairro do Triângulo e a correnteza, levar o Porto Elevado e a lama tomar conta novamente da Baixa da União inundando os prédios do TER e outros órgãos. Aí talvez alguém se lembre que a enchente estava prevista.

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Ainda não tiraram nem o povo do Parque dos Tanques e nem sabem quando vão tirar. Até porque aquele povo na realidade, não tem pra onde ir. Estão esperando a solução do Programa Minha Casa Minha Vida.

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E assim, nossa cidade vai comemorando seus 100 anos como capital do município de Porto Velho, como diz o ditado “Sem eira, nem beira”.

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O Shopping Popular mais conhecido como Camelódromo, até hoje não voltou a funcionar e com isso, as praças Rondon e Jonathas Pedrosa estão abrigando as “Bancas”, todas fora de estética que transforma o centro da cidade, numa verdadeira favela e o pior. É muita falta de vontade política.

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Se não querem, como dizem as “matildes”, recuperar o que restou da enchente, com medo que o rio volte a encher de novo do mesmo jeito ou até pior, do que no inicio do ano explica mas, não justifica!

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Tem um ditado que diz: “Quem não pode com o pote, não pega na rodilha”. Outro fato interessante foi que depois que o rio baixou, não vimos nenhuma ação de pegada mesmo, nos distritos do baixo Madeira no sentido de se recupear o que foi danificado. O que dizem, é que estão providenciando a mudança do local de localidades como São Carlos e outras, que devem ser construídas, sabe Deus quando, em outra margem do rio Madeira.

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Será que tirando o povo de suas moradas irão resolver o problema ou irão causar mais problemas e gastos do dinheiro público, pois terão que estruturar a nova localidade com escolas, postos de saúde, igreja, usina para gerar energia elétrica e sua rede, rede água tratada e esgoto entre outras obrigações.

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Partindo da idéia de que, é melhor levar a população dos Distrito que foram alagados, para a terra firme, ou seja, outro local, outra margem etc.

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Com certeza vão querer levar o Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré para o Projeto Joana D’arque. Já pensou!

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Beradeiro, ribeirinho pega o guarda chuva que o inverno chegou. Lá se vem o banzeiro do rio novamente, tomando conta de tudo. Deus nos livre!

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