segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Lenha na Fogueira - 1°.11.16

Entre vencedores e vencidos ninguém perdeu pra ninguém. Assim classificamos o resultado da eleição que elegeu o prefeito do município de Porto Velho domingo passado, com a esmagadora vitória do candidato Hildon Chaves do PSDB sob o candidato do PTB Léo Moraes.

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Quando escrevemos que ninguém perdeu, queremos dizer que apesar da lavagem de votos, o candidato Léo Moraes pode se considerar vencedor também. Antes do Dr. Hildon aparecer como candidato, Léo Moraes era considerado como franco-atirador, pois não teria nada a perder, muito pelo contrário, só tinha a ganhar. Inclusive por várias vezes foi propalado que ele só sairia candidato caso a deputada Mariana Carvalho não saísse.

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Como Mariana não saiu, Léo se candidatou com a certeza, de que o eleitorado da Mariana iria aderir a sua candidatura o que em parte aconteceu. Porém, apareceu no caminho o Dr. Hildon e a coisa mudou.

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Mudou porque ele (Hildon) é do mesmo partido da Mariana, sendo assim, a deputada mais querida pela população de Porto Velho, teve que pedir voto para o candidato do seu partido e aí deu no que deu.

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Não acredito que o debate da SicTV tenha sido o responsável pela arrancada do Dr. Hildon rumo ao segundo turno, como querem os dirigentes daquela emissora. Ali ele atacou pra valer os candidatos William Pimentel do PMDB e Roberto sobrinho do PT e atacou feio, ao dizer que “Conhecia ladrão só em olhar”.

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O que realmente alavancou sua candidatura, foi o desejo de mudança que está tomando conta da população brasileira, contra o que o própio Hildon dizia em seus programas eleitorais “A Velha Politica dos Velhos Políticos”.

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Apesar do Léo não fazer parte dos classificados como “Da velha política”, pagou por já ter sido vereador e ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Rondônia. Em se falando de politica, ele está na estrada ha mais tempo.

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Léo não conseguiu se eleger prefeito de Porto Velho, porém, agora tem um legado de mais 70 mil votos, o que lhe dar condição de pleitear uma cadeira na Câmara Federal nas eleições de 2018.

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Tem um ditado que diz: “Água de morro abaixo, fogo de morro acima e eleitor quando quer eleger um candidato, não tem que segure”. Foi o caso do Dr. Hildon Chaves. Após sua espetacular vitória no 1° turno, qualquer candidato que fosse disputar com ele o 2° turno perderia.

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É como diz o Carlão Esperança: “É o efeito manada”. O povo decide que vai eleger aquele candidato e cada um de livre espontânea vontade sai pedindo voto para o candidato que não quer nem saber quem é. Quer apenas elegê-lo.

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Na eleição passada foi a mesma coisa. Quem fosse para o 2° turno seria derrotado pelo Dr. Mauro e o resultado foi que quatro anos depois, estamos chorando o leite derramado. Naquela eleição deveríamos ter eleito a Mariana Carvalho, não a elegemos e sofremos o que ainda estamos sofrendo com tão desastrosa administração municipal, essa que está terminando agora.

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Culturalmente falando, a administração do Dr. Mauro através dos vários presidentes da Funcultural não deixará saudade nenhuma, pois não realizaram um evento cultural que possamos nos lembrar dizendo: Isso foi criado na administração do prefeito Mauro Nazif!

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Como disse no começo, nessa eleição não tivemos perdedores. Porto Velho além de eleger um novo prefeito, apresenta ao estado de Rondônia um novo líder: Dr. Hildon Chaves

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Assim como lança a nova liderança da capital Léo Moraes. Esses dois passam a representar a nove política de Rondônia.

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Solicitamos entrevista com o Dr. Hildon Chaves. Estamos esperando a confirmação. Enquanto a entrevista não vem. Desejamos ao novo prefeito muita sorte!

Festival de Arte Contemporânea Sesc _ Videobrasil

Estão abertas as inscrições para a seleção do 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil. Até o dia 17 de novembro de 2016, artistas do Sul Global e de países de língua portuguesa podem inscrever gratuitamente suas obras, inéditas ou não, realizadas em qualquer linguagem e temática. O 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil vai acontecer entre outubro de 2017 e janeiro de 2018 no Sesc 24 de Maio, unidade do Sesc São Paulo projetada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, e no Galpão VB, sede da Associação Cultural Videobrasil.
O termo Sul Global se refere a um campo de investigação utilizado pelas ciências humanas e pelas artes relacionado à condição cultural, econômica e política de países e territórios à margem da modernização hegemônica. Cientes do caráter transitório desta noção, a Associação Cultural Videobrasil e o Sesc São Paulo orientam suas ações para constante reavaliação do estatuto desse dispositivo.
Para efeitos dessa convocatória fazem parte dessa macrorregião países da África, América Latina e Caribe, Ásia (com exceção do Japão), Europa Oriental (incluindo os Balcãs), Oriente Médio, Oceania e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) – os últimos, uma das novidade da 20ª edição. Além do Brasil, fazem parte da CPLP: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A comissão selecionará até 50 artistas para participar das exposições de arte, mostras de vídeo, performances, encontros, atividades de programas públicos, ações educativas e lançamento de publicações que acontecerão durante o Festival, hoje consolidado como uma das principais plataformas de arte do Sul Global. As obras em vídeo selecionadas passarão a integrar o Acervo Histórico Videobrasil, composto pelos trabalhos exibidos neste formato ao longo de mais de três décadas do Festival.
Nessa 20ª edição, os artistas e grupos participantes do Brasil e exterior concorrerão a dois tipos de premiação. Um júri internacional, formado por profissionais ligados à arte contemporânea, concederá 3 (três) Prêmios de Aquisição no valor de R$ 25 mil reais cada, destinados exclusivamente a obras em vídeo, que passarão a integrar o Acervo Sesc de Arte Brasileira.

Um júri composto por representantes das instituições de residência parceiras do Festival, concederá 05 (cinco) Prêmios de Residência Artística, a serem desfrutados ao longo de 2017. Cada prêmio inclui passagem aérea, acomodação e per diem. Inscrições online gratuitas: www.videobrasil.org.br/festival

Filme - O Silêncio dos Inocentes em Ji Paraná


Nesta terça-feira 1° de novembro o Cine Clube de Ji Paraná vai exibir na biblioteca municipal as 19h00, o filme “O Silêncio dos Inocentes”.
Um psicopata negocia sua delação premiada para se livrar da cadeia xavecando a procuradora. O filme foi premiado pelo Oscar de1992 quando arrematou os prêmios para os dois atores – Jodie Foster e Anthony Hopkins, para o diretor, roteirista e co o melhor produção. Foram cinco estatuetas no total, para a história macabra de um serial-killer que costurava roupa com a pele de suas vítimas.
Sinopse
O Silêncio dos Inocentes (no original, The Silence of the Lambs), é um filme Estado-unidense lançado em 1991 Foi dirigido por Jonathan Demme e estrelado por Jodie Foster,Ted Levine e Scott Glenn. É baseado no romance homônimo de 1988 por Thomas Harris, o segundo a apresentar Hannibal Lecter, um psicopata assassino em série, que realizava canibalismo com suas vitimas. No filme, Clarice Starling, uma jovem estagiária do FBI, procura ajuda do prisioneiro Dr. Lecter para prender outro serial killer, conhecido apenas como "Buffalo Bill".
Após a exibição acontecerá a roda de dialogo sobre o filme. Para participar é só assinar a lista de presença. Entrada gratuita. O apoio é da Fundação Cultural de Ji Paraná.
Programação do Cine Clube para novembro
Terça-feira, 08 de novembro de 2016, 19h00
Loucura de verão
Terça-feira, 29 de novembro
Um Tira da Pesada


Serviço


O que: Exibição do filme Silêncio dos Inocentes
Local: Biblioteca Municipal de Ji Paraná
Dia: Terça feira dia 1° de novembro
Promoção: Cine Clube de Ji Paraná

Hora: 19h00

domingo, 30 de outubro de 2016

Sob o olhar do IBAMA, MPE e ECOVALE

O espetáculo da desova das tartarugas nas praias do Guaporé

Procurando o local adequado para desovar
À tardinha, milhares de tartarugas se reúnem numa formação denominada pelos praieiros da Ecovale de “Tamborete”, pois, elas colocam apenas a cabeça pra fora d’água e ficam observando as condições da praia escolhida para a desova. “Fiz as fotos do outro lado da praia para não assustá-las”, informa o fotografo Rosinaldo Machado lotado na Superintendência Estadual de Turismo – SETUR.
o fotografo Rosinaldo Machado 
A desova é acompanhada pelos técnicos da Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé – Ecovale cujo objetivo é a preservação da fauna aquática, garantindo a perpetuação das espécies de quelônios Tartaruga e Tracajás em números satisfatórios e capazes de equilibrar as cadeias biológicas do ecossistema local.
Zeca Lula da Ecovale 
Após alguns anos sem condições de participar in loco do trabalho da Ecovale o IBAMA este ano, com o superintendente Renê Luiz de Oliveira e o biólogo Ricardo Alexandre Mendonça voltou a acompanhar a desova das tartarugas que aconteceu no início de outubro. “Desta vez conseguimos chegar antes para dar uma acalmada e assim conseguimos acompanhar os primeiros dias da postura dos ovos pelas tartarugas”, disse Alexandre
Outro ponto positivo para o sucesso da missão deste ano, segundo José Soares o Zeca Lula funcionários público a disposição da Ecovale, foi a presença do Ministério Público Estadual através da Promotora de Costa Marques Clícia Pinto Martins que durante dois dias, tomou conhecimento dos problemas enfrentados pela Associação quanto a precariedade dos equipamentos de fiscalização. “Tenho certeza que a partir de agora com o engajamento do Ministério Público Estadual as coisas vão melhorar muito no que diz respeito a preservação das nossas tartarugas e tracajás”, aposta Zeca Lula.
Promotora Clícia Martins
O experiente Zeca Lula garante que mais de 40 Mil tartarugas depositaram seus ovos nas praias monitoradas pela Ecovale. “Isso nos leva a estimar, que mais de 3,5 Milhões de tartaruguinhas estarão eclodindo (nascendo) no próximo mês de dezembro”. Infelizmente prossegue Zeca Lula, desses, apenas cinco por cento (5%) chegarão a idade adulta. “Isso graças ao incansável trabalho da equipe comandada pelo presidente da Ecovale José Felix Calazans que apesar de muito reduzida, conseguiu elevar de Um Por Cento (1%) para Cinco Por Cento (5%) o índice de sobrevivência dos bichos”.
O Biólogo Alexandre ajudou  os praieiros 
O espetáculo da desova das tartarugas nas praias do rio Guaporé começa no início da noite e só termina por volta das 10 horas, da manhã do outro dia. “A cada noite, três levas de tartarugas sobem para desovar. A primeira na boca da noite a segunda por volta das 23 horas e a terceira já de madrugada e fica até as dez horas da manhã”. Um dos problemas enfrentados pela Ecovale em alguns casos, é a falta de força para a tartaruga voltar ao rio, é nessa hora que os “tartarugueiros” (os que peguem tartaruga para vender) atuam. Por isso os praieiros Manequinho e Gilberto que este ano contaram com a ajuda do Alexandre têm o trabalho redobrado, pois carregam as tartarugas no ombro até o rio. “A gente enfrenta os predadores que na verdade são usurpadores da natureza, tendo como colete a prova de bala, o peito. Lamentavelmente não contamos com o apoio da Polícia Ambiental informa Zeca. Uma tartaruga hoje é comercializada dependendo do tamanho, por até R$ 300.
ao alvorecer as tartarugas retornam ao rio Guaporé
Zeca Lula solicitou a nossa reportagem que transmitisse os agradecimentos da diretoria da Ecovale às empresas: Noma Motor’s; Distribuidora Coimbra; Grupo Rovema; Unicesomar e Governo de Rondônia. “Uma coisa é a gente falar e a outra coisa é a pessoa ver in loco. Com essa ida do Superintendente e do chefe da Fiscalização do IBAMA e da Promotora Clícia Martins. Creio que a partir de agora, nosso trabalho terá muito mais resultado positivo, enquanto os quelônios do Guaporé agradecem”, finaliza Zeca Lula.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Lenha na Fogueira - 29.10.16



Asfaltão realiza 20ª edição do Samba Autoral.


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Neste sábado dia 29, acontecerá a 20ª edição do Projeto Samba Autoral. É importante lembrar que se trata de um Projeto criado por sambistas da cidade, que impulsionados por suas belas criações, sentiram necessidade de expor suas obras poéticas e musicais, em conjunto com amigos e amigas, que também sentiam necessidade de um espaço como este.
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Apesar das dificuldades, a Escola de Samba Asfaltão, abraçou o Projeto. Puxou para si a responsabilidade da realização do mesmo, cumprindo religiosamente sua missão, em prol e sobre tudo, em defesa da bandeira do samba. Pois como bem disse Nelson Sargento: “ o Samba, agoniza, mas não morre...”. Pelo menos, aqui em Porto Velho, no que depender destes bambas, não morrerá mesmo!!!
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Como sempre, o tradicional encontro, acontecerá no Bar do Calixto a partir das 14h00.
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Será o encontro de vencedores e vencidos do concurso de samba de enredo da escola de samba Asfaltão. Com certeza muitas indiretas serão jogadas ao ar, durante as apresentações, principalmente daqueles que se acharam prejudicados na disputa do samba enredo da escola do tigre.
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Beto Cezar vai ter que se explicar ao Toninho sobre o porque ele espalhou pelos quatro cantos do bairro Santa Bárbara com eco no Nossa Senhora das Graças e Mato Grosso que o samba da parceria do Toninho era nível Marquês de Sapucaí, quando na realidade, todos os sambas apresentados foram de alto nível e caso fosse para uma escola do Rio de Janeiro não fariam feio de jeito nenhum.
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Enquanto isso, o Tatá será questionado sobre o critério aplicado para desempatar os sambas das parcerias Trio de Ouro (Bainha, Oscar e Ze Baixinho) e Toninho e Eduardo Tavernard & Júnior.
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Alguns andaram falando que o critério foi o da idade. Quer dizer, os jurados levaram em consideração a idade do Bainha, 78 anos. Será?
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Depois dizem que o Zekatraca é fofoqueiro! Uma coisa é certa, o Trio de Ouro com certeza vai cantar o samba vencedor durante o “Samba Autoral”. Quero ver a cara de um tal de Juninho que andou postando um bocado de besteira a meio respeito nas redes sociais, inclusive afirmando que eu havia interferido junto aos jurados em favor do samba do Bainha. Só pode ser leso um moque desses.
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Quero lembrar que sou da escola de samba Acadêmicos do São João Batista, portanto, não tenho nada a ver com a escolha do samba do Asfaltão. Gosto da organização da diretoria da escola Preto e Amarelo só isso e nada mais.


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Inclusive vou solicitar a coordenação do “Samba Autoral” autorização para divulgar o concurso de samba enredo da São João Batista hoje no Bar do Calixto. Como coordenador do concurso de samba de enredo da azul e branco, vamos entregar sinopse e ficha de inscrição aos compositores interessados em participar do concurso que vai acontecer no dia 10 de dezembro no pagode Salve Jorge da Vila Tupi.
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A premiação do concurso de samba de enredo da Escola de Samba Acadêmicos do São João Batista será: 1° lugar R$ 1.000,00 (Mil Reais). 2° lugar R$ 600,00 (Seiscentos Reais) e 3° lugar R$ 400,00 (quatrocentos Reais). Particularmente sou contra premiar segundo e terceiro lugar num concurso de samba de enredo, uma vez que apenas um samba ira para a avenida, os demais ninguém nem canta após a anunciado o resultado. Como quem manda é a presidência da escola e o presidente Pai Beto achou por bem premiar os três sambas, tudo bem!
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Assim sendo estamos acertados. Hoje a melhor pedida é participar da 20ª edição do Samba Autoral marcado para começar as 14 horas no Bar do Calixto na rua Jaci Paraná com a Brasília. Estarei lá distribuindo a sinopse da São João Batista.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Morre João Távora pioneiro de Alvorada D'Oeste

João Távora, um dos fundadores do município de Alvorada do Oeste (RO), faleceu aos 72 anos de idade, na madrugada de quarta feira dia 26, vítima de um Acidente Vascular Cerebral – AVC. João estava internado no hospital de Cacoal desde segunda feira. O pioneiro deixa dez filhos, 23 netos e sete bisnetos.
Em 2014 cumprindo pauta do Departamento de Comunicação do Governo Estadual - Decom, entrevistamos João Távora Filho. A entrevista também gravada em vídeo não foi publicada à época e hoje faz parte do acervo do “Museu da Pessoa” em fase de implantação na Superintendência de Turismo de Rondônia – Setur.
Em homenagem ao principal idealizador de Alvorada D'Oeste publicamos a entrevista que foi gravada no ano de 2014 e que pela primeira vez será do conhecimento público.


Alvora D'Oeste o sonho de um piá

Zk - É verdade que quando o senhor tinha apenas 11 anos de idade, sonhou em ter um sítio que depois seria transformado em cidade, com o nome de Alvorada?
João Távora – Meu nome é João Távora Filho, nascido no dia 15 de setembro de 1944. Aconteceu, que quando Juscelino Kubistchek decidiu criar Brasília, um de seus seguranças chegou e disse: “Tão dizendo que o senhor é louco”, no que ele respondeu: “Se eu não fosse louco não chegaria à presidência”. Então copiei dele essa atitude, de construir uma cidade no meio do nada, no nosso caso, no meio da floresta, essa decisão, tomei quando tinha apenas 11 anos de idade. O sonho também era colocar na cidade o nome Alvorada em homenagem ao palácio de Brasília.



Zk – Em que ano o senhor veio pra Rondônia?
João Távora - Vim de Cidade Gaúcha norte do Paraná perto de Umuarama, Cianorte e Paranavaí. Cheguei a Rondônia especificamente no distrito de Presidente Médice no dia 13 de agosto 1974.



Zk – E Alvorada?
João Távora – Ao chegar a Médice abri uma bicicletaria e também trabalhava como pintor. Certo dia chegou o Sebastião Alves Néri conhecido como Sebastião Preto e perguntou: “Você quer comprar uma marcação?” e eu: O que é marcação? “Marcação é terra!”. Fica a quantos quilômetros? “É bem aí” (fazendo o gesto com o beiço) “52 km e tem que ir a pé com o cacaio nas costas” - E o que é cacaio? Fui indagando sobre tudo, pois de mato não conhecia nada. Para encurtar a conversa, viemos pra cá (Alvorada), marquei esse lote onde estamos hoje e faz parte da cidade e fomos roçando sem experiência nenhuma, éramos o único “pó de arroz” da turma. Em 1979 já com as plantações, o rancho feito, trouxe a família para morar no sítio Alvorada. Quando a professora Zenaide (ex-esposa) começou a fazer as matrículas da primeira turma de alunos da escola que passou a funcionar no sítio ‘Santo Antônio’ de propriedade do senhor Antônio dos Santos e da dona Maria da Penha.



Zk - Para chegar até a primeira turma de alunos, muito água passou por debaixo da ponte. Certo?
João Távora – Farei um breve relato sobre essa história. Na data marcada, saímos de Médici rumo ao km 52: Satilião, Furtuoso, Nelson Preto, Antônio Santos, Zé Carlos Caetano, Zezinho, Chaguinha, Moises Amaral, Epaminondas, Zé Heleno, Pedrinho, Valdo, Arinaldo, Zé Balbino, Joaquim Barbeiro, Satilinho, Tião Preto, João Távora, Joventino, Dalmo, Sebastião, Aristides, Cachimbo de Ouro, Jorge Mariano e Zé Moraes. Quem tinha bicicleta pedalava pela picada aberta pelo INCRA até a 4ª Linha. Já com o cacaio nas costas e guiados pela topografia, percorremos até a 6ª Linha e pernoitamos no “Rancho das Pimentas”. Na madrugada do dia seguinte, após delicioso “Quebra Torto” (café com comida), continuamos e após descansarmos no topo da serra da 6ª Linha, caminhamos até o barraco próximo ao Rio Ricardo Franco (Muqui), jantamos e pernoitamos sobre folhas de coqueiros. Continuamos o trajeto até chegarmos ao barraco do senhor Satilião no km 50. Foram distribuídos os mutirões para cada Marcação e assim a gente ficava. Quando acabava a mercadoria voltávamos para Médice, rever a família, trabalhar para arrecadar mais dinheiro e comprar mercadoria
Utensílios de um CACAIO 
para voltar para a Marcação.




Zk – E o sítio Alvorada quando surgiu?
João Távora – Quando resolvi abrir realmente o sítio Alvorada o meu sonho, começamos a roçar e o povo chegava: João Távora você tem mercadoria pra vender? Não! Tenho pra trocar em dia de serviço. Quando o roçado chegou a 170 metros mais ou menos, admirei uma árvore com o tronco muito grosso e perguntei que árvore é essa? Isso é um Angelim! E eu disse, aqui temos a primeira serraria de Alvorada e os companheiros: Serraria de Alvorada, só porque o sítio dele é Alvorada vai ter uma serraria? Quase no final do lote, uns 540 metros, me deparei com outra árvore grossa e perguntei pro seu Epaminondas (falecido), que árvore é essa? É um Mogno! E disse, isso aqui vai ser para construir a igreja católica... Igreja católica no meio da mata, esse baixinho tá pirando, comentavam os cacaeiros. Nesse ínterim, consegui duas tábuas de madeira, coloquei justamente onde hoje é o semáforo no centro da cidade, e escrevi: “Breve neste local, Sítio Alvorada” pintei também o símbolo de Brasília.



Zk – E a cidade propriamente dita como começou?
João Távora – Ganhei a confiança dos companheiros e vendo a dificuldade de todos, no dia 5 de agosto de 1979, os convidei para uma reunião no sítio Alvorada isso consta em Ata, e durante a reunião falei: Gente, to vendo a dificuldade que passamos em ter que ir à Médici fazer compras, vamos abrir uma clareira nos quatro lotes iniciais da Linha 52, para iludir comerciantes a virem pra cá e acabar essa nossa dificuldade. Cada requerente pagava a importância de 200 Cruzeiros por cada documento.



Zk – Clareira aberta e os lotes negociados e depois?
João Távora – Quando fomos iniciar a cidade, convidamos o Padre Romano que veio de Ji Paraná a pé até a linha 52 e rezou no dia 21 de janeiro de 1980 a 1ª Missa Campal além de colocar a pedra fundamental da futura Matriz de Alvorada.



Zk – Como o INCRA entra na história de Alvorada?
João Távora – Quando fui pra Ji Paraná juntamente com o Toninho Geraldo que era o administrador de Médice visitar o prefeito Assis Canuto, pedi pra ele (Canuto), fazer a vistoria do INCRA em Alvorada e ele ligou pro Doutor Josemar e disseram que haviam feito marcação em Alvorada e eu disse que não. Então fomos conversar com o Josemar eu, Toninho Geraldo, seu Jovelino e o seu Otávio Dourado. Quem é João Távora perguntou o Dr. Josemar, sou eu! O senhor disse pro Dr. Canuto que não fizemos vistoria, você tem certeza? Tenho! Aí vieram os técnicos e após nossa afirmação, foram escaladas duas pessoas para fazer o trabalho. Isso foi em 1.977.



Zk – Qual o seu relacionamento com o governador Jorge Teixeira?
João Távora – O gabinete do Teixeirão era dentro do helicóptero, e o chão que ele gostava de pisar era em cima de tambor de combustível para ser ouvido pelo povo. Ele conhecia todos de Alvorada pelo nome. No dia 22 de abril, ele desceu do helicóptero numa clareira que a gente fez. Fomos lá e me identifiquei e ele então me disse: “Deus guia os pioneiros cacaeiros de caráter, na frente, depois de tudo pronto, o diabo tange os ratos atrás”.



Zk – E a emancipação política aconteceu quando?
João Távora – O Projeto de Lei de emancipação do Município de Alvorada D’Oeste foi de autoria do deputado estadual Gersi Badocha. O município foi criado através da Lei estadual 103, assinada pelo então governador Ângelo Angelim no dia 20 de maio de 1986.



Zk – Criado o município o prefeito eleito e empossado assim como os vereadores! João Távora o idealizador de tudo, foi contemplado pelo menos com uma placa de reconhecimento?
João Távora – Quando o Teixeirão disse que os ratos tomariam conta estava certo. No primeiro mandato veio um pessoal do Sul e tomou conta da cidade por 26 anos, enterraram a cidade, não deixaram Alvorada se desenvolver, só o bolso deles. Tem esse bairro onde moro que o povo colocou o nome de João Távora já tentaram trocar, mas como já existe CEP essas coisas todas, deixaram.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Lenha na Fogueira - 17.10.16



Cremero realiza Festival de Cultura no próximo dia 28

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O evento contará com uma programação diversificada. Além de várias apresentações musicais, exposições e declamações de poesias, o Cremero irá ainda expor obras do concurso de pintura. Esta é a primeira vez que o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia realiza um evento como este. O Festival de Cultura do Cremero acontece no dia 28 de outubro, às 19 horas na sede do Conselho em Porto Velho. 

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Poderão participar não somente médicos, mas toda a comunidade. A abertura do evento contará com a realização de um sarau, lançamento de livros e da declamação das poesias. Cada participante pode inscrever-se com até dois textos poéticos que serão declamados pelo próprio autor ou por uma pessoa por ele indicada. “A nossa ideia é resgatar e estimular o hábito da leitura, da produção de textos poéticos e ainda proporcionar essa interação entre médico e paciente” destaca Dr. Cleiton Bach, presidente do Cremero. 

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Todas as poesias inscritas e aceitas de acordo com o regulamento do Festival serão afixadas em forma de varal com a identificação do autor. Todos os participantes receberão ao final um certificado de participação. “As melhores obras serão publicadas em um livro” afirma o médico e coordenador literário do evento, Dr. Viriato Moura. 

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Concurso de Pintura. 

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Esta é a segunda vez que o Conselho realiza um concurso de pintura, com o tema “Relação Médico Paciente”.  Cada artista pode inscrever-se gratuitamente com apenas uma obra. A comissão organizadora avaliará critérios como qualidade estética, criatividade, originalidade e técnica. Os cinco primeiros colocados receberão cada um o valor de R$ 1.200,00. Os artistas classificados serão anunciados no dia 28 de outubro, durante o Festival. Confira o regulamento na página do Cremero.

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Por falar em cultura o show “Sons de Beira” com os percussionistas Bira Lourenço de Catatau foi selecionado pelos curadores do Sesc para participar do Sesc Amazônia das Artes como representante de Rondônia na próxima temporada.
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Parabéns especiais ao Bira Lourenço pela pesquisa e direção do espetáculo musical que utiliza elementos da nossa flora, fauna e rios de onde saem sons jamais ouvidos por aí. Sons de Beira é na realidade um espetáculo de percussão maravilhoso e cultural.
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Sons de Beira teve como concorrente o show “A Portovelhera” protagonizado pelo músico compositor e cantor Silvinho. Na realidade o show do Silvinho é um espetáculo mais comercial que cultural, apesar das letras de suas canções exaltarem os costumes da nossa gente beradera.
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Silvinho compreendeu e até concordou com a escolha dos curadores. “Se eu fosse curador escolheria o show do Bira”, disse Silvinho antes de saber o resultado. É isso aí garota!
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Por falar em Portovelhera, provavelmente Silvinho promova no mês de novembro o lançamento do seu primeiro DVD. Pelo que fiquei sabendo o espetáculo de lançamento do DVD do Silvinho vai acontecer no Teatro Palácio das Artes. Ousado o beraderozinho!
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Já que falei em Palácio das Artes, no próximo dia 5, dia da cultura a super Maria Gadu estará no palco do nosso “Teatrão” mostrando seu mais recente trabalho em CD. A Emilia Araujo assessora da empresa que está trazendo Maria Gadu informa que os ingressos estão terminando. “São apenas mil lugares”  lembra Emilia Araujo.
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Conforme prometi: A escolha do Samba da escola Acadêmicos do São João Batista vai acontecer no dia 10 de dezembro na Distribuidora Salve Jorge na Vila Tupi.
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A sinopse pode ser solicitada pelo e-mail silviomacedodossantos@gmail ou pelo telefone (69) 99302-1960.

Animando Amazônia - Cinema nas salas de aula


O projeto Animando Amazônia iniciou na última semana, em Porto Velho, oficinas de audiovisual para estudantes e palestras de sensibilização para professores, com o objetivo de levar o cinema para as salas de aula como ferramenta de aprendizado. O trabalho, voltado para proteção do meio ambiente, é desenvolvido gratuitamente em escolas públicas.  Foi iniciado no  distrito de Jaci-Paraná, a 100 quilômetros da região Central do município, e na vila de Rio Pardo, localizada no interior da Floresta Nacional do Bom Futuro. Também estão incluídas no projeto, escolas do Lago do Cuniã e Cujubim, no Baixo Madeira, e da cidade de Porto Velho. Em todas as localidades, haverá a projeção de animações, incluindo os trabalhos realizados pelos alunos que participam das oficinas.

A secretária executiva do CINEDUC, instituição que há 40 anos desenvolve projetos de integração do cinema com as escolas, Bete Bullara, participa do projeto, com palestras de sensibilização para os professores, sobre a importância do audiovisual como instrumento de aprendizado.

O Animando Amazônia é inspirado no Anima Mundi, considerado como o maior festival de cinema de animação das Américas, e foi criado por conta do êxito de oficinas de audiovisual realizadas pelo FestCineamazonia em 2015, com a participação de dezenas de alunos de escolas estaduais de Porto Velho. O projeto conta com apoio da prefeitura, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA).

A gente tem percebido esta conexão fantástica da animação com a educação, sem falar que esta nova geração tem acesso aos mecanismos de produção de audiovisual e, portanto, está habilitada, com as devidas orientações, a produzir filmes. O nosso desejo é encurtar este caminho, colocando a animação dentro das escolas, como instrumento pedagógico e aliado do professor”, explica o criador e coordenador do Animando Amazônia, Jurandir Costa.


A temática ambiental das oficinas é uma preocupação recorrente em Porto Velho. O município convive com as consequências da construção de duas hidrelétricas de grande porte, ainda em fase de conclusão, e da enchente do rio Madeira ocorrida em 2014, quando o rio invadiu as ruas da Capital e expulsou populações tradicionais na área ribeirinha. Atualmente,  o município é protagonista de um novo ciclo econômico, liderado pelo agronegócio, com a substituição da floresta pelo pasto e lavouras de milho e soja. (Assessoria de imprensa – Ana Aranda)

Lenha na Fogueira - 26.10.16

O III EITA apresenta nesta quarta feira a seguinte programação: Oficina Corpo como Instrumento Reflexivo e Político; Facilitador Sandro Borelli (SP); horário das 9 às 12h00 na Opus Ballet Studio da avenida Calama.
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Espetáculo “Estado Independente – Cia Agonizante de São Paulo. As 20 horas no Teatro Guaporé (Complexo Palácio das Artes). Duração 60 minutos. Entrada gratuita.
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Tava vendo as fotos do Rodnei Paz visitando a Jerusalém da Amazônia e fiquei pensando: Tá vendo, quando a pessoa tem compromisso com o que faz o negócio funciona.
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Tenho plena certeza que o Rodnei foi até o espaço do Grupo Êxodo de livre e espontânea vontade, quero dizer, sem que a direção do grupo o convidasse oficialmente. Ao contrário, ele foi quem ligou avisando que visitaria a cidade cenográfica na manhã de segunda feira.
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Devo esclarecer que não sou funcionário da Sejucel, portanto não preciso puxar o saco de ninguém. Apenas reconheço que o atual superintendente realmente tem como meta, incentivar os movimentos culturais.

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Tenho certeza de que se ele estivesse a frente da Sejucel os bois de Guajará Mirim teriam recebido o material que foi adquirido pelo governo em nome da Associação dos Filhos e Amigos de Guajará.
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Como o cidadão que estava assumindo a superintendência à época, não se manifestou quando da reunião realizada em Guajará. Muito pelo contrário, parecia mais “vaca de presépio” acenando positivamente com a cabeça às ponderações da autoridade do Ministério Público, os bumbás não puderam usufruir do material que foi adquirido para eles.
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Administrar é ter conhecimento de causa e não aceitar as causas do jeito que lhes são impostas. Rodnei Paz tem o dom de saber defender o que interessa para a cultura estadual. Assim aconteceu no Duelo da Fronteira do ano passado, quando a mesma autoridade tentou impedir a realização do evento e ele ponderou até que o convenceu da necessidade da realização do festival. Este ano por falta de um defensor oficial, os bois ficaram sem o material que agora o governo não sabe aonde colocar.
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O Grupo Êxodo após três anos sem encenar a peça “O Homem de Nazaré” vai voltar a fazê-lo ainda este ano. Segundo o presidente José Monteiro a peça será apresentada no mês de dezembro.
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E tem mais, o governo do estado está dando a maior força ao grupo Êxodo, pois uma equipe do DER mais alguns Reeducandos em parceria com a Sejucel estão limpando e construindo alguns cenários para que em dezembro, o público assista a encenação num ambiente com melhor visual. É assim que se trabalha ou que se defende a cultura, e não fazendo economia besta!
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Enquanto dezembro não chega, vamos prestigiar o EITA – Encontro Beradêro de Dança que está acontecendo em Porto Velho e vai até a próxima quinta feira dia 27, com espetáculos de dança no complexo do Palácio das Artes Rondônia.
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Desde ontem os espetáculos estão sendo apresentados por grupos de São Paulo; É a fase nacional do Encontro comandado pela Gilca Macedo Lobo.
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É bem melhor assistir a meninada e os adultos que frequentam as academias de dança de Porto Velho se apresentando com coreografias as mais variadas, do que ficar em casa assistindo as baboseiras dos programas eleitorais.

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Escrevi ontem, que publicaria hoje, a nova data da realização do concurso de samba de enredo da escola Acadêmicos do São João Batista, não me atentei que a reunião aconteceria como aconteceu ontem (terça feira) a noite, portanto, só poderei divulgar a nova data, na edição de amanhã. Ô velho burro!

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Com debate ou sem debate, ô ô ô ô eu voto: conhecedo a cidade, é bem melhor, meu voto!

Visita de Rodnei Paz a Jerusalém da Amazônia

O Superintendente da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer do Governo do Estado de Rondônia – SEJUCEL:Rodine Paes, visitou na manhã da última segunda feira dia 24, as instalações em obras da Cidade CenográficaJerusalém da Amazônia na coordenação e mão de obra concedida pelos técnicos do DENIT e reeducandos.Rodnei foi recebido pelos diretores e fundadores do Grupo Êxodo, Josè Monteiro e João Zoghbi responsáveis pela construção e projeto da cidade teatro, "Palco de todas as paixões", há mais de trinta anos de grandes emoções honradas pelos atores globais Carlos Vereza, Lucélia Santos, Suzana Gonçalves e um grande elenco pontuado pela grande interpretação de Herodes por Nazareno Ralha de Souza.

Gratos pela visita do superintendente da cultural na "Cidade Cenográfica" os dirigentes doaram uma obra de arte pintada pelo artista visual João Zoghbi com o tema sobre esporte, futebol, uma cena de um pênalti cobrado por um jogador argentino e defendido por um goleiro brasileiro no final da copa do mundo e o Brasil Campeão.

Segundo o presidente do Êxodo: "É um presente para um goleiro veterano". "Obrigado, é o meu retrato e vou colocar na parede de meu quarto.” Agradeceu Rodnei Paes.

Arthur Maia e seu baixo encerra Cineamazônia

Entre tantas peculiaridades que tornam o Cineamazônia um festival de cinema único no país, sua constante interação com outras formas de expressão artística é certamente uma das características que mais chamam a atenção. A música é uma constante no Cineamazônia, tanto em shows de abertura como de encerramento do festival. Na edição 2016 o festival abre as portas e estende um tapete vermelho para o que de melhor a música instrumental brasileira possui. O baixista Arthur Maia fará o show de encerramento do festival, no dia 26 de novembro, às 20h, no Teatro Banzeiros. E como já é tradição, a entrada é gratuita.

É uma atração a mais que encorpa a noite já por si só emocionante de entrega do troféu Mapinguari às melhores produções em competição no Cineamazônia. Ao longo dos anos, desfilaram nomes que são um verdadeiro ‘quem é quem’ da música de qualidade feita no Brasil, como Bado, Nilson Chaves, Eliakin Rufino, Jorge Mautner, Paulinho Moska, Sérgio Ricardo, DJ Man, Celso Viáfora, José Miguel Wisnik, Simone Guimarães, Flávio Venturini, Zezé Motta e Luiz Melodia, para ficar em alguns exemplos. Arthur Maia dará vez a algo, no entanto, pouco explorado no festival, a música instrumental.
Nascido no Rio de Janeiro, Arthur Maia tem a ascendência de uma família extremamente musical. Em casa, os pais eram intensos amantes da música. O compositor Álvaro Nunes, conhecido por J. Cascata e o baixista Luizão Maia, com quem aprendeu as primeiras técnicas no baixo, são seus tios. E se herdou deles a sensibilidade musical, o instrumentista foi além.
Ponte, captadores, corpo, braço, tarraxas e trastes de um contrabaixo não foram mais os mesmos, após Arthur Maia ter encontrado o instrumento e desenvolvido uma técnica especial, única. Antes conhecido por sua limitação, por meio de sua releitura, o contrabaixo mudou escalas e conquistou espaços. Um engenho que faz com que Arthur Maia seja considerado, pela crítica especializada, um dos melhores baixistas do mundo.
Aos poucos, o contrabaixista passou a se tornar músico constante em álbuns e shows ao lado de grandes nomes da música nacional como Jorge Ben Jor, Gal Costa, Lulu Santos, Caetano Veloso, Martinho da Vila, Djavan, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Milton Nascimento, Marisa Monte, Leila Pinheiro, Mart’nália, Seu Jorge e César Camargo Mariano, entre outros.

Cineamazonia, 14a EDIÇÃO, tem o patrocínio do BNDES, Governo Federal, Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual, Lei Rouanet. Apoio Cultural da Prefeitura de Porto Velho, através da SEMA.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Lenha na Fogueira - 25.10.16

O III Encontro Beradêro de Dança - EITA ta bombando no Teatro Palácio das Artes Rondônia. Desde a última sexta feira 21, o público tem comparecido em massa, lotando todas as poltronas da casa de espetáculo.
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Domingo a Cia Cristina Pontes recebeu o público com uma coreografia especial no hall superior do teatro, fazendo as honras da casa, enquanto o público esperava a abertura das portas da sala de espetáculo.
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A programação foi das melhores. Foram tão bacanas que a Gilca Macêdo Lobo atuando como Mestre de Cerimônia, em vários momentos se emocionou ao ponto de embargar a voz.
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Oppus Ballet Stúdio, Grupo Ariane Tonon, Escola de Dança Dom Bosco, Ballet Talita Brasil, Grupos de Ballet Taylor e Escola de Dança SESI apresentaram coreografias variadas, ganhando calorosos aplausos da platéia.
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O Encontro Beradêro de Dança - EITA prossegue na noite desta terça feira 25, com a apresentação do espetáculo “O Canto Preso” da Cia Carne Agonizante de São Paulo.
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O espetáculo da Cia Agonizante vai acontecer no Teatro Guaporé com entrada gratuita. É bom chegar uma hora antes das portas se abrirem. Lembrando que o inicio do espetáculo será às 20 horas. O teatro Guaporé tem capacidade para apenas 250 expectadores. Chega cedo pra não ficar de fora.
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O III Encontro Beradêro de Dança - EITA é uma realização do governo do estado em parceria com a Fundação Palácio das Artes – Funpar e apoio do MP.
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Temos que elogiar a idealizadora do Encontro dançarina Gilca Macedo Lobo, pois o EITA a cada ano vem se consolidando como a vitrine das nossas academias de dança. Parabéns Gilca!
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A disputa do Samba de Enredo da escola Acadêmicos do São João Batista deverá ter a data da apresentação modificada. Acontece que na data de 3 de dezembro, o bloco Galo da Meia Noite irá realizar o concurso de Frevo e Marchinhas com o tema 25 anos de vida e alegria.
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O festival do Galo da Meia Noite vai acontecer no Mercado Cultural durante a Roda de Samba do Nilson do Cavaco, assim sendo, a São João Batista optou por adiar o seu concurso de Samba de Enredo uma vez, que a maioria dos compositores que solicitaram sinopse, também irá participar do concurso do Galo e como a data de 3 de dezembro, foi divulgada primeiro pelo Galo, a direção da azul e branca concordou em mudar sua data.
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A diretoria da escola vai reunir na noite desta terça feira, para escolher uma nova data para a realização do concurso de samba de enredo para o carnaval de 2017. Amanhã divulgaremos a nova data.
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“Olha a Faca”! Alguém gritou durante uma briga entre dois cegos e cada um saiu correndo prum lado e o pior foi evitado, Graças a um simples dito popular. “Tá mais perdido que cego em tiroteio”. É outro dito popular bastante citado nas contações de causos.

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Os dois adágios populares, cai como uma pluma, na cabeça de um dos candidatos a prefeito na eleição do próximo domingo. Isso ficou patente durante o último debate entre os dois candidatos levado ao ar pela Sic TV.
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As propostas foram poucas, mas, a lavagem de roupa suja se fosse num igarapé, com certeza faltaria água e sabão pra tanta sujeira denunciada.
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Os candidatos não têm culpa de não saberem o suficiente sobre os assuntos colocados em discussão. A culpa é das assessorias. Essas sim são pagas para manter os candidatos bem informados em todos os assuntos e problemas da cidade e município.
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Esta semana teremos mais dois debates, vamos ver se o nível melhora. Uma coisa é certa, o certo é votar em quem conhece o município de “cabo a rabo”.