sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Retrospectiva Cultural 2016 – 2ª Parte

A cultura no segundo semestre deste ano, nos proporcionou encontros memoráveis, principalmente nos segmentos música e dança, com destaque para os programas: Musica na Estrada e EITA - Encontro Beradêro de Dança que reuniu no palco do Palácio das Artes os dois segmentos. A programação cultural do Sesc não pode deixar de ser elogiada. Outro Projeto que foi sucesso em 2016 foi o “A Escola Vai ao Teatro”.
Porém, o grande destaque na área musical, vai para o Projeto “Samba Autoral” realizado todo 1º sábado de cada mês, no Bar do Calixto em Porto Velho e que já está na 21ª edição.
O projeto que começou a ser apresentado em 2014, em 2016 conseguiu maior frequência, tanto de espectadores como de compositores e em consequência, maior número de composições, inclusive, a cada edição, a organização passou a editar um livreto com as letras de todas as composições apresentadas. A coordenação é da equipe da escola de samba Asfaltão.

RETROSPECTIVA (2)

JULHO - Flor do Maracujá – Após mais de seis meses ensaiando, os grupos folclóricos de quadrilhas e bois bumbas, finalmente começam a se apresentar na 35ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que começa nesta quarta feira dia 27.
São Carlos do Madeira é tema no Flor do Maracujá - A história do distrito de São Carlos do Madeira será contada na noite de hoje (30), durante a apresentação da quadrilha Matutos do Socialista. A Vila de São Carlos que fica à margem esquerda do rio adeira com a foz do rio Jamari, é a localidade mais antiga no espaço atual do estado de Rondônia.
Arraial Jerusalém na Roça - Pelo segundo ano consecutivo, o Grupo Teatral Êxodo realizou o Arraial “Jerusalém na Roça”.

AGOSTO - A Vitória da cultura Portovelhera. Cantando e contando a história “Minha Querida Porto Velho”, o boi bumbá Corre Campo ganhou o seu 18° título da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás do Arraial Flor do Maracujá.
Juabp – A vitória do quadrilheiro persistente - Se no ano passado a Juabp tentou conquistar os jurados contando a história do cinema, utilizando grandes cenários e efeitos espetaculares e viu a quadrilha quase descer para o grupo de acesso, este ano, eles voltaram com um tema, que desde quando foi anunciado deixou os quadrilheiros com o pé atrás porém, “A Eterna Batalha do Bem Contra o Mal” conquistou dos jurados 419,3 pontos ficando com o 1° lugar do Festival.
Casal de Noivos de Roraima o melhor do Brasil – A festa aconteceu numa parceria da Confebraq com a Federon e reuniu casais de 10 estados brasileiros na quadra do Sindecef em Porto Velho dia 13.
SETEMBRO – Sábado dia 03, a escola de samba Acadêmicos do Armário Grande, promoveu durante feijoada, servida no quintal da Casa da Cultura Ivan Marrocos, a escolha do hino (samba enredo) para o carnaval de 2017. Baseado no enredo “Armário Grande Viaja no Mundo Cultural de Crenças e Lendas da Região Norte”. A parceria Carlinhos Maracanã, Rafael Saideira, Paulinho Cachaça e Hudinho foi a vencedora.
Parada Militar/Estudantil - O desfile de 7 de Setembro em Porto Velho, reuniu mais de 10 mil pessoas na noite de quarta feira, na avenida dos Imigrantes e ruas em seu entorno.
OUTUBRO - Malhadinho e Flor do Campo – Duelo de emoções - Durante três Dias, (7, 8 e 9) o público que marcou presença no bumbódromo de Guajará Mirim, que domingo passado dia 09, recebeu a denominação (mais do que justa) de Márcio Menacho, apreciou momentos de muita emoção, com as homenagens prestadas pelos dois bumbás, ao tecladista do Flor do Campo.
Morre João Távora pioneiro de Alvorada D'Oeste - João Távora, um dos fundadores do município de Alvorada do Oeste (RO), faleceu aos 72 anos de idade, na madrugada de quarta feira dia 26, vítima de um Acidente Vascular Cerebral – AVC.
NOVEMBRO - Música na Estrada começa nesta quarta feira - A 6ª Edição do Festival Música na Estrada começa nesta quarta-feira dia 2, em Porto Velho capital do estado de Rondônia.
Homem de Nazaré – Impasse Êxodo X Funcultural - O Grupo Teatral Êxodo reuniu imprensa e convidados especiais na última quinta feira 17, no Teatro Banzeiros e promoveu o que seria o anúncio da volta após três anos, da encenação da peça “O Homem de Nazaré” na cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia, marcada para acontecer nos dias 1°, 2 e 3 de dezembro vindouro. Em virtude do impasse entre a direção do Êxodo e a Funcultural a peça não foi encenada.

DEZEMBRO - O Dia Nacional do Samba 02 de dezembro, foi comemorado em Porto Velho em alto estilo. Três shows marcaram as comemorações do dia consagrado ao ritmo genuinamente brasileiro “Samba Autoral”, Show com Diogo Nogueira e A Fina Flor do Samba.

Rita Queiroz doa acervo com sua história ao governo – No dia 2 o governo do estado de Rondônia através da Sejucel, abriu no Museu da Memória que funciona no Palácio Presidente Vargas em Porto Velho, a exposição da artista plástica Rita Queiroz “Escamação Celular”. Durante a solenidade Rita oficializou a doação de parte de sua obra ao estado de Rondônia.
Pode vir de Rei ou de mulher; de Sheik, de pirata, de freira ou de gata. A São João Batista é Vai Quem Quer... Com esse refrão, a parceria Carlinhos Maracanã e Jair Monteiro conquistou os jurados Flávio Daniel; Benjamin Mourão, Sergio Ramos, Luciana Oliveira e Altair Lopes - Tatá conseguindo que seu samba sobre o enredo: “Manelão o General da Folia o Rei da Alegria” fosse escolhido para ser o hino da escola de samba Acadêmicos do São João Batista nos desfiles das escolas de samba no carnaval de 2017.
Vespasiano Ramos cem anos de saudades - Com uma singela manifestação na última segunda feira 26, no cemitério dos Inocentes em Porto Velho, estudantes da Unir lembraram o centenário da morte do poeta Vespasiano Ramos (1884-1916).
O Bloco Mistura Fina desfila pelas ruas do centro histórico de Porto Velho na tarde deste sábado 31, dando adeus ao ano de 2016 e boas vindas ao ano de 2017.


FELIZ ANO NOVO!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Lenha na Fogueira 30.12.16


Prometemos na edição de ontem, que hoje, publicaríamos o restante da Retrospectiva Cultural 2016.
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 Em virtude do evento 1º Grito de Carnaval 2017 da Fina Flor do Samba, que vai acontecer na noite desta sexta feira 30, a partir das 21 horas, no Mercado Cultural. E do desfile do Bloco Mistura Fina que vai acontecer amanhã (sábado) dia 31.
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Resolvemos deixar a publicação da Retrospectiva Cultural 2016 referente ao período de Julho a Dezembro, para a edição de amanhã. Espero que os leitores compreendam e aprovem nossa decisão.
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Outra coisa que nos levou a transferir a publicação do restante da Retrospectiva tem a ver com uma publicação postada logo após a morte da deputada Lúcia Tereza.
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Devo esclarecer que não tenho nada contra a deputada Lúcia Tereza, muito pelo contrário, nos dávamos muito bem, inclusive, constava da nossa pauta, entrevista que foi agendada e apalavrada entre nos dois no começo do ano e que por falta de mais interesse da minha parte deixou de acontecer.
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Sempre que eu a encontrava nos corredores da Assembléia Legislativa lembrava a entrevista e ela respondia: “É só marcar o dia e a hora”. E eu nunca marquei.
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Conheci a deputada em seu primeiro mandato, justamente durante uma das edições da Festa do Divino Espírito Santo no Vale do Guaporé precisamente, na cidade de Costa Marques durante o jantar de confraternização e agradecimento oferecido pelo Imperador daquela edição que era um senhor Boliviano que residia em Costa Marques.
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No jantar entre outras autoridades estava presente o prefeito Helinho da Ceron, deputa federal Marinha Raupp entre outras autoridades. Sentei entre a deputada Marinha e a deputada Lucia Tereza quer dizer fiquei no meio do fogo.
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O jantar foi servido e não tinha talher, a gente tinha que comer de colher ou com a mão. Uma assessora da deputada Marinha Raupp toda nos panos, mais produzida que qualquer um dos presentes, inclusive que sua assessorada. Achou de reclamar com o “Imperador” e com a “Imperatriz” a falta de talhares. “Dar para providenciar talher para as deputadas Marinha e Lucia Tereza?”.
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O ambiente silenciou, parecia que havia acontecido uma tragédia das piores. O casal Imperador e Imperatriz se entre olharam sem saber onde meter a “cara”. Acho que não pensaram nisso não, pois a tradição do seu povo é comer com as mãos, mesmo assim, o ambiente ficou pesado.
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Foi quando a deputada Lucia Tereza virou-se para a “Aspone” da deputada Marinha Raupp e falou: “Deixa de frescura, pega essa porra com a mão e come caralho”.
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Todo mundo caiu na gargalhada e a assessora meteu a mão no prato e passou a comer. Pior foi que, como também não tinha guardanapo, depois que lambia os dedos ela limpava a mão na saia do vestido longo.
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Essim era a deputada Lucia Tereza. Na atual legislatura o deputado que mais sofria com suas “tiradas” era o Jesuino Boabard.
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Por essas e por muitas outras, era que a deputada Lucia Tereza era considerada pelos seus pares e eleitores.
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Agora o que não concordo, é com a sugestão que colocaram e estão querendo aprovar assim que os deputados voltarem do recesso que é...
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Dar o nome de Lúcia Tereza ao trecho da BR 364, entre Pimenta Bueno e Porto Velho. Menos queridos deputado, vamos deixar de corporativismo.
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Se fosse o trecho da RO que vai até Espigião D’Oeste tudo bem, mais o da BR 364 de Pimenta a PVH é demais.
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Já que querem homenagear alguém colocando nome em trechos da BR 364, lembramos o nome do deputado Eduardo Valverde que morreu vítima de acidente na 364.
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Basta o 4 de janeiro que foi desrespeitado pelo governador em Exercício. 

Fina Flor do Carnaval no Mercado Cultural


O compositor, cantor e produtor musical Ernesto Melo o Poeta da Cidade, realiza na noite desta sexta feira 30, dentro do Projeto “A Fina Flor do Samba” o 1º Grito do Carnaval 2017.
Desta forma Ernesto Melo diz que a Fina Flor do Samba se despede do ano “Velho” proporcionando a todos que de uma maneira ou de outro prestigiaram as noitadas das sexta feiras no Mercado Cultural durante o ano de 2016. “Esta e nossa maneira de agradecer a todos” disse Ernesto.
Para animar os foliões, Ernesto Melo firmou parceria com o maestro Sargento Neto que vai apresentar sua Banda, aos foliões de Porto Velho pela primeira vez. A Banda do Neto é integrada pelos seguintes músicos: Neto (sax), Viana Júnior (sax), Matias (trompete), Manoel (caixa), Marques (bombo) e Waldison (voz). Segundo Ernesto Melo serão apresentadas durante 3 horas, apenas frevos, marcha rancho e marchinhas do carnaval tradicional. “Os músicos são da melhor qualidade assim como o repertório”. Seria bom sugere Ernesto, se os foliões comparecessem fantasiados de alguma maneira, assim a festa estará completa.
O carnaval no Mercado começa as 21 horas e só termina a meia noite. “Provavelmente após a meia noite teremos a apresentação da bateria de uma escola de samba de Porto Velho, que vai continuar animando os foliões, agora no ritmo do samba enredo”, disse Ernesto Melo.
O evento recebeu o nome de “Um Carnaval Como Antigamente”. A entrada é franca. “Quem quiser colaborar com o cachê dos músicos e sonorização é só depositar sua contribuição na famosa “Caxinha” que fica em frente ao palco.
Serviço
1º Grito de Carnaval 2017 da Fina Flor do Samba
Local – Mercado Cultural
Inicio – 21 horas

Entrada – Franca.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Retrospectiva cultural 2016 1ª parte

Marcela Bonfim Destaque  cultural  do ano
Nesta edição publicamos a primeira parte da Retrospectiva dos acontecimentos culturais de 2016.
O que conquistamos e deixamos de conquistar durante o ano que está terminando, tanto no segmento cultural como no turístico e de lazer. Apesar da crise pela qual está passando o Brasil e em conseqüência o Estado de Rondônia e principalmente os segmentos que trabalham a cultura, não podemos classificar 2016 como um ano perdido para o movimento. Conquistamos apesar de ainda muito tímida, a publicação de Editais de fomento a eventos culturais. Ainda esbarramos na burocracia radical que fez com que eventos como o desfile das escolas de samba e o Arraial Flor do Maracujá fossem realizados fora de época, assim como o Festival Duelo na Fronteira. Mesmo assim festejamos a volta após três anos, dos desfiles das escolas de samba e a realização do Duelo na Fronteira.
O Festcine Amazônia mais uma vez foi sucesso, porém a Casa da Cultura Ivan Marrocos após a exoneração do Carlinhos Maracanã não realizou mais nada.
O destaque do ano vai para a “Agitadora” Cultural Marcela Bonfim que realizou a Exposição “(Re)Conhecendo a Amazônia Negra” entre outros eventos.
Nesta edição destacamos os acontecimentos culturais do ano de 2016 entre os meses de janeiro a junho.

RETROSPECTIVA



JANEIRO – A Banda da Banda do Vai Quem Quer animou os foliões na madrugada do dia 1° no encerramento do Show da Virada realizado pela Funcultural de Porto Velho.
O Galo da Meia Noite passou a realizar seus tradicionais ensaios na praça Getúlio Vargas em frente ao Mercado Cultural, apresentando shows com artistas locais como Beto Cezar e apresentações das escolas de samba.
ZENILDO - Perdemos o grande educador Padre Zenildo o responsável pela implantação dos ECCs – Encontro de Casais com Cristo nas paróquias de Porto Velho.
Janeiro termina com o desfile do Bloco “Até Que a Noite Vire Dia” no dia 30 e o “Pirarucu do Madeira” no dia 31.
FEVEREIRO - O início foi todo dedicado aos desfiles dos blocos carnavalescos entre eles a Banda do Vai Quem Quer. Não aconteceu o desfile das escolas de samba.
MARÇO - Com o enredo “Não Sei se é Sonho, Utopia ou Ilusão – Vou Cumprir Minha Missão” a escola de samba Asfaltão conquistou o título de campeã do carnaval, seguida da escola Acadêmicos da São João Batista que apresentou o tema: “Da Jardineira ao Ecoturismo – Assis e Nair – O Sonho que Virou Realidade e Foi Além”.
Pelo Grupo de Acesso a campeão foi a Império do Samba conquistando o título pela primeira vez.
Nos dias 10 e 11 aconteceu o show Mercedes Sosa “Gracias a La Vida” dentro do “Canta Mulher”.
ABRIL - Palácio da Memória – Museu começa digitalização de documentos da história rondoniense.
Depois de passar por quase todo o Brasil, parte da Europa e Nova York (EUA), chega a Porto Velho o espetáculo teatral “Identidade”, texto, direção e atuação de Vinícius Piedade, ator paulistano de 36 anos que tem se especializado em monólogos, ou solos como ele prefere falar.
O livro Mormaço, do poeta Eliseu Braga, foi lançado dia 22 na Casa de Leitura Arigoca, localizada no tradicional bairro da Arigolândia.
MAIO - A Sejucel promove no dia 3, lançamento do Edital “Zezinho Maranhão de Música” com show de jovens cantores e cantoras no Teatro Guaporé.
O casal Nielson e Nayara da quadrilha junina Girassol das Três Marias, venceu o concurso de “Melhor Casal de Noivos”, promovido pela junina Rádio Farol na noite do último sábado 07, na Cidade da Cultura (Parque dos Tanques),

O espetáculo “A Excelência do Balé Russo”, será apresentado na noite deste sábado 28, no Palácio das Artes Rondônia. Com momentos dos balés: A Morte do Cisne, Romeu e Julieta, A Bela Adormecida, Scherazade, Spartakus e Carmem.
JUNHO - O escritor, jornalista Júlio Olivar abre a exposição “Fotos de Celular” na tarde desta quarta feira 1° de junho na galeria de artes da biblioteca Francisco Meirelles em Porto Velho.
Preservar os patrimônios históricos e culturais faz parte do planejamento turístico da região. Partindo deste princípio, a Superintendência Estadual do Turismo (Setur), reformou os jazigos de Vespasiano Ramos e do Major Emmanuel Silvestre do Amarante. segunda-feira (7) no Cemitério dos Inocentes em Porto Velho.
FOLCLORE - Em reunião realizada na manhã desta quarta feira 15, no gabinete do secretário da Casa Civil Emerson Castro, com a participação do presidente e vice da Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia – Federon, Fernando Rocha e Aluízio Guedes respectivamente, do superintendente Ilmar Esteves e a diretora administrativa da Sejucel Cândrica Madalena – Bebel ficou acordado, que a XXXV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá acontecerá entre os dias 27 de julho e 7 de agosto. “Quando convocamos os senhores para esta reunião, foi com o objetivo de colocá-los a par do andamento do processo licitatório para a contratação da estrutura necessária para a realização da festa”, disse Emerson Castro.
MÚSICA - Silvinho apresenta CD “A Portovelhera” no teatro do Sesc - O cantor e compositor Sílvio José – Silvinho apresenta na noite deste sábado 25, às 20 horas, no teatro 1 do Sesc Esplanada em Porto Velho, o CD “A Portovelhera”. O show integra o Projeto “Sesc Apresenta”.
Amanhã publicaremos a Retrospectiva de Julho a Dezembro 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Lenha na Fogueira - 28.12.16




Graças ao professor Edinaldo de Freitas, o dia do centenário da morte do poeta Vespasiano Ramos não passou em branco.
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Edinaldo reuniu no cemitério dos Inocentes, alguns alunos da UNIR e outros estabelecimentos de ensino e pessoas ligadas à história do poeta maranhense falecido em Porto Velho, no que ele denominou de “Um dia de poesia”.
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Na oportunidade, os jovens declamaram poemas de Vespasiano Ramos como: POBRE AMOR.
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Quando de ti me afastaram, Que sentimento! Que dor! Sei que meus olhos choraram, Quando de ti me afastaram. Pobre amor!
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Tu surpreendeste, cantando, Meu coração, ao luar! Lembro-me bem que foi quando. Eu vinha desabrochando, Para amar!
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E é grande fatalidade, Sem lenitivos à dor, Não seres minha, é verdade, É grande fatalidade, Pobre amor!
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Tua lembrança, formosa, Mil desenganos me traz: Nunca mais, alma ditosa, Para os teus braços, formosa, Nunca mais!
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O sonho de minha vida, Pobre de mim, sonhador! Toda esperança é perdida, O sonho de minha vida. Pobre amor!
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Pudesse esta alma, pudesse, Esquecendo-te, viver, Se um outro amor lhe viesse, Talvez esta alma pudesse te esquecer!
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Esquecer! Desiludida, De te esquecer, linda flor, Eu tenho esta alma perdida, O sonho de minha vida, Pobre amor!
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No mês de junho passado , o governo do estado através da Setur leia-se iniciativa do superintendente Júlio Olivar, recuperou o túmulo de Vespasiano Ramos transformando num local próprio para ser visitado por pesquisadores, estudantes e curiosos.
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Júlio inclusive está finalizando um livro com a história de Vespasiano Ramos. Em 1984 por ocasião do centenário de nascimento do poeta, o governo do estado leia-se por iniciativa da professora Yedda Bozarcov reeditou o livro “Coisa Alguma” única obra de Vespasiano Ramos em livro.
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O que queremos dizer, é que o autor do poema “Cristo”, jamais foi desprezado pelas autoridades de Rondônia. O que está faltando são as escolas trabalharem juto aos alunos a obra de Vespasiano.
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A cultura, em especial a literatura rondoniense e em especial a de Porto Velho, agradecem ao professor Edinaldo Freitas pela iniciativa.
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Por falar em poeta. sexta feira 30 Ernesto Melo o Poeta da Cidade, vai promover no Mercado Cultural a partir das 21 horas o 1° Grito de Carnaval 2017.
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Segundo o cartaz ai embaixo, o repertório será apenas com marchinhas tradicionais.
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Vai ser “A Fina Flor das Marchinhas Carnavalescas”. Os foliões estão se organizando para comparecer fantasiado. Querendo dizer: “Com pandeiro ou sem pandeiro. Ô ô ô eu brinco. Com dinheiro ou sem dinheiro, Ô, ô, ô eu brinco”
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O melhor desse carnaval é justamente esse, a entrada é franca já que é carnaval de rua, apesar de ser parado. Colaboram com os músicos, quem quer e quiser, não é obrigado. Ernesto Melo como acontece toda sexta feira na Fina Flor do Samba com certeza vai correr a “caixinha”.
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O carnaval do Ernesto Melo no Mercado Cultural servirá de esquenta para o desfile do bloco Mistura Fina, que vai acontecer sábado dia 31, a partir das 17 horas saindo do Bar do Antônio Chulé.
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É o adeus ao ano velho!

Vespasiano Ramos cem anos de saudades


 Com uma singela manifestação na última segunda feira 26, no cemitério dos Inocentes em Porto Velho, estudantes da Unir lembraram o centenário da morte do poeta Vespasiano Ramos (1884-1916).
O jornal Diário de Caxias do Maranhão publicou a seguinte matéria na última segunda feira dia 26 sobre o centenário da morte do poeta.

100 de morte do poeta caxiense

Nascido em 13 de agosto de 1884 em Caxias, no Largo da Igreja São Benedito, onde hoje há uma praça com seu nome. Morreu em Porto Velho, Rondônia, em 26 de dezembro de 1916, com 32 anos. Está sepultado no Cemitério dos Inocentes, naquela cidade. Joaquim Vespasiano Ramos teve origem simples. Era filho de Antônio Lúcio Ramos e Leonília Caldas Ramos.
Segundo o escritor maranhense Walfredo Machado, Vespasiano Ramos “começou a trabalhar no comércio como caixeiro, aos 13 anos, interessado pelos estudos. Ele aprendia sozinho, sem professor, a um canto da loja, nos momentos de folga, escrevendo versos em papel de embrulho”.
Vespasiano, na busca constante do saber, viajou bastante. Levou seu conhecimento a outros locais do Brasil. Percorreu quase toda a Região Norte e também o Sul brasileiro propagando suas ideias e aumentando seu repertório. As pessoas da época tiveram acesso a seu material poético através de publicações em jornais e revistas. Em Rondônia ele foi o pioneiro, considerado o homem que implantou a literatura no Estado.
O caxiense parecia dedicar todo seu tempo à poesia. No começo do século fez parte de um grupo que reunia intelectuais. Entre eles estavam Joaquim Luz e Alfredo de Assis Castro. Nesse período surgiu o jornal chamado “A Mocidade”. Outros periódicos foram lançados em Caxias como “O Zéphiro”, “O Mensageiro”, “Jornal do Comércio”, “O Sabiá” e o “Correio do Sertão”. Em todos havia versos de um poeta chamado Djalma de Jesus. Era um dos mais famosos pseudônimos de Vespasiano Ramos.
A cidade de Belém do Pará foi o lugar em que viveu por longo período. Além dele, autores do porte de Humberto de Campos também se dirigiram para lá. Muitos poetas acreditam que Vespasiano era atormentado por um amor que não lhe dava retorno. Uma paixão sem esperança. A poesia era uma espécie de compensação para essa decepção.
Quando teve conhecimento das publicações de “Carvalho Guimarães” e “Sombra Pagã”, Vespasiano resolveu retornar para o Maranhão. Foi para São Luís onde morava seu irmão, o também poeta Heráclito Ramos. Ele contava com o irmão para custear as despesas no Rio de Janeiro e a publicação de “Cousa Alguma”. Ele conseguiu não só o apoio de Heráclito como também a sua presença nessa maratona. O livro “Cousa Alguma” tornou-se realidade em 1916 graças à ajuda do editor Jacintho Ribeiro dos Santos. Foram impressos mil exemplares.
O escritor deixou um registro que precisa ser mais buscado e divulgado. Alguns pesquisadores, intelectuais e professores fazem isso. Um trabalho fundamental para os estudantes caxienses e de outros estados. E todos que gostam e de poesia.
Em 100 anos pouco foi feito para prestigiar o poeta caxiense. A praça que recebe seu nome em Caxias é uma homenagem à sua memória. Mais pode ser feito. Ler sua obra, buscar entender seu pensar e seu tempo, é indispensável.


Ao Cristo

Ó Sombra!
Ó Essência!
Ó Espírito
Ó Bondade!

Soberano de todos os soberanos,
Esperança dos míseros humanos,
Jesus – Misericórdia e Caridade;

Cristo – Amor
Cristo – Luz
Cristo – Piedade!

Divino apagador dos desenganos
Tú que foste há quase dois mil anos,
Sacrificado pela Humanidade,

Prometeste voltar! Não voltes Cristo:
Serás preso, de novo, às horas mudas,
Depois de novos e divinos atos,

Porque, na terra, deu-se apenas, isto:
Multiplicou-se o número de Judas

...E vai crescendo a prole de Pilatos.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Lenha na Fogueira - 27.12.16



Segundo informações o governo do estado adiantou o feriado do dia 4 de janeiro em comemoração pelos 35 anos de instalação do Estado de Rondônia, para o dia 2 de janeiro.
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O motivo alegado pelo governador em exercício é de que a antecipação do feriado, premia a população do estado, já que entraria na cota dos feriados prolongados, pois emendaria a festa do réveillon que acontece na passagem do ano, no caso, de sábado (31) para domingo (1°).
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Até aí tudo! Proporcionar a população mais um dia de festa não é nada mal. Porém, nesse caso, o buraco é mais embaixo.
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Já pensou se o Natal caísse numa quarta feira e o governo resolvesse antecipá-lo para a segunda feira, ou seja, dois dias antes da data oficial, só porque proporcionaria ao povo, o chamado feriado prolongado conhecido também como FERIADÃO?
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Se o dia 7 de setembro cair numa quinta feira e do mesmo jeito o governo achar de programar a “Parada” Militar para segunda feira alegando o motivo do FERIADÃO.
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O Feriado de Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, assim como todos, cujas datas são cívicas, não devem ser antecipados ou adiados, tem que ser festejados no dia correto, ou na data correta.
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O 4 de janeiro para os rondonienses, é uma data da maior importância, por isso, deveria e deve ser respeitada. Se existe uma Lei que diz que o dia 4 de janeiro é feriado, essa Lei tem que ser cumprida.
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Não podemos pensar apenas no nosso umbigo. Mudar a data para beneficiar meia dúzia que trabalha na capital e mora no interior do estado, não é justo, é na realidade imoral.
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A nota oficial distribuída pela assessoria do Palácio Rio Madeira, diz que a medida foi adotada para prolongar o descanso das comemorações das festas de fim de ano.
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Decreto 21.506 foi assinado na última sexta-feira (23), em Porto Velho. O Governo do Estado, por meio de decreto, antecipou para o dia 2 de janeiro de 2017 o feriado em comemoração ao dia da instalação do Estado de Rondônia.
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Em nota, o Governo justificou a medida dizendo que ajustou a agenda e ampliou o descanso das comemorações de Ano Novo.
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Com a mudança no calendário, as comemorações de Ano Novo irão se estender por três dias (31 de dezembro, 1º e 2 de janeiro), com a retomada das atividades normais da Administração Pública a partir do dia 3 de janeiro, que é uma terça-feira.
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De acordo com o Governo, o decreto governamental faz menção aos órgãos públicos prioritários, como os hospitais, delegacias e outros que desempenham atividades essenciais à população, que ficam fora do alcance do dispositivo legal, ou seja, funcionarão normalmente. Essa é a Nota Oficial!
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Vamos descansar de que mesmo? Pelo menos na capital Porto Velho a programação para o réveillon é nenhuma. Não teremos nenhum show musical e nem queima de fogos.
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Não teremos nem mensagem de Feliz Ano Novo expedida pelos órgãos oficiais municipais.
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Então vamos descansar de que? A não ser que seja da fadiga de passar o réveillon assistindo o show da virada de um canal qualquer de televisão.
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Desculpa! Ia esquecendo que as principais personagens do governo do estado de Rondônia moram no interior e praticamente todas tem fazenda e vão curtir o réveillon se não em suas propriedades, com tudo que têm direito, inclusive queima de fogo (tem deles que festeja com bala de verdade), enquanto o povão, pelo menos o da capital, o mais que vai ouvir, é o choro dos filhos querendo pelo menos um pedacinho do churrasquinho de “Carne Morta”.
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Tem um boato de que vão transferir a Sexta Feira Santa para o dia de Corpus Christi! Será? 

Porto Velho ganha praça CEU no bairro JK


Serão inauguradas nesta quarta-feira (28) as Praças CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados) dos municípios de Vargem Grande Paulista, em São Paulo, e de Porto Velho, em Rondônia. Destinados a áreas desprovidas de equipamentos públicos, os CEUs agregam, em um só espaço, atividades de cultura, esporte e lazer.
De acordo com o coordenador-geral de monitoramento de obras da Secretaria de Infraestrutura Cultural do MinC, Cláudio Soares Corrêa, o CEU de Vargem Grande Paulista recebeu investimento de R$ 2.487.294,15, sendo R$ 2.020.000 repassados pelo Ministério da Cultura. Já o CEU de Porto Velho (RO) recebeu investimento de R$ 2.495.395,03, sendo R$ 2.020.000 do Ministério da Cultura.
O CEU de Vargem Grande Paulista conta com dois edifícios, que possuem Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), salas multiuso, biblioteca, telecentro, cineteatro/auditório com 60 lugares, quadra poliesportiva coberta, pista de skate, equipamentos de ginástica, playground e pista de caminhada.
"Construímos o CEU no bairro Jardim São Lucas, que era com nenhum equipamento de lazer, esporte e nada relacionado à cultura", destaca o secretário de Gabinete da Prefeitura de Várzea Grande Paulista, Marcelo Lopes. "Antes, as pessoas tinham que se deslocar para o centro da cidade pra ter acesso a isso, então, a construção da Praça CEU beneficiou muito o município e a população", destacou. O centro ganhou o nome de Praça José Clarin Pereira Neto, em homenagem ao professor de educação física que abriu a primeira escolinha de futebol da cidade.
Já a Praça CEU de Porto Velho está localizada no bairro JK, que também não contava com centros culturais ou espaço para esporte e lazer. "Por não existir espaços assim, a localidade necessita bastante da Praça. A cobrança da população é grande e a expectativa também", destaca a chefe de divisão da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo, Solimara Nunes. (Assessoria de Comunicação Ministério da Cultura)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Coluna Lenha na Fogueira em tese de mestrado

Danielle e seu orientador prof. Dr. Julio Cezar
A coluna “Lenha na Fogueira”, na página Zé Katraca, publicada no jornal Diário da Amazônia, foi abordada em tese de dissertação de mestrado da Universidade Federal de Rondônia (Unir), pela mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras, Danielle Constantino de Lima, recebendo a aprovação com nota 9,8. A tese de mestrado defendida na tarde da última quinta-feira (21), no auditório da biblioteca Francisco Meirelles, em Porto Velho, trouxe como título “Temas Culturais de Porto Velho na Coluna de Jornal Lenha na Fogueira, de Zé Katraca”. A orientação foi do professor doutor Júlio Cezar Barreto Rocha, com a banca formada pelos professores doutores Élcio Aloisio e Ricardo Gilson.
Em seus primeiros 30 minutos de apresentação a mestranda explicou que a tese trouxe como objetivo analisar de que forma a cultura é tratada no espaço da coluna Lenha na Fogueira, na conjuntura de avaliar seus sentidos, suas abordagens e ao mesmo tempo em que se busca entender a influência sobre os leitores e na sociedade em geral. Danielle Constantino entende que temas regionais precisam ser mais valorizados e acredita estar cumprindo seu papel no contexto ao tentar levar à sociedade a discussão para que os temas locais não morram no aspecto de divulgação e de entender como essa divulgação é abordada.
Constantino agradeceu ao jornal Diário da Amazônia, pela colaboração em sua pesquisa. Disse que organização dos arquivos com as datas cronológicas foram fundamentais para a localização dos arquivos. “O museu Palácio da Memória Rondoniensee a biblioteca Francisco Meireles também foram de fundamental importância para todo esse processo. Meus agradecimentos a todos”, destacou a mestranda.
Tanto a apresentação quanto às argumentações expostas foram elogiadas, a banca examinadora destacou a escolha da mestranda em analisar um tema de caráter local, por valorizar a cultura regional. Ao contextualizar o estudo, Julio Rocha fez menções na amplitude geral do jornalismo como força para construir ou desconstruir nações e governos. “O jornalismo tem essa força de formar opinião, de abordar temas em sua amplitude e repassar à sociedade a sua contextualização”, destacou.
Ao tomar conhecimento da presença de Zé Katraca entre os convidados, o presidente da banca, professor doutor Julio Rocha quebrou o protocolo e abriu a fala ao jornalista colunista. Zé Katraca que fez rápida explanação da história da coluna “Lenha na Fogueira” citou alguns casos curiosos e destacou os episódios de agentes públicos que já tentaram lhe oferecer benefícios (R$), para que a “coluna” não divulgasse informações inconvenientes.

Zé Katraca disse a análise da coluna “Lenha na Fogueira” em tese de mestrado é honra para sua carreira de colunista. Afirmou que é um presente para a coluna que completa 30 anos de história. “A cultura precisa ganhar notoriedade e trabalhos como este nos incentivam. Fico feliz e agradeço a mestranda pela escolha e a banca pelo apoio ao tema”.