quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Lenha na Fogueira - 09.10.14


Umas das atividades que me fascina é a política partidária, apesar de não poder ser considerado militante de nenhum partido, gosto de participar observando atentamente os acontecimentos políticos em todos os níveis.

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Esse meu fascínio acho que vem do berço, pois meu pai era correligionário do Coronel Joaquim Vicente Rondon de carteirinha, era cabo eleitoral mesmo, e acho que até convencional do PSP partido dirigido nacionalmente por Ademar de Barros e aqui, na época do Território Federal do Guaporé pelos rondonistas.

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Quando viemos morar definitivamente em Porto Velho, já sem contar com nosso pai, minha mãe, talvez influenciada pela suas irmãs, todas aluizistas, passou a fazer parte da “Ala Feminina” do PTB, isso no inicio da década de 1950.

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Nos comícios que naquele tempo eram o “bicho da goiaba”, sempre a acompanhava e passei a gostar das discussões em torno dos candidatos, ainda mais que tínhamos um comércio na avenida Farquar justamente em frente onde hoje está o Mercado Central e muita gente freqüentava aquele botequim, no tempo de eleição a conversa era sempre sobres os candidatos e suas campanhas.

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Desde então observo que o eleitor de Porto Velho, não gosta de levar desaforo pra casa. Quero dizer, não concorda com os candidatos que de uma maneira ou de outra após eleitos, passam a praticar atos ilícitos, desviando ou se aproveitando do cargo para praticar corrupção.

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Assim sempre os eleitores de Porto Velho optaram pela alternância no poder, não elegendo consecutivamente os candidatos.

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Basta lembrar que o próprio Aluizio Ferriera só conseguiu se reeleger deputado federal em 1958. A trajetória de Aluizio foi: eleito em 1946, 1954 e 1958. Perdeu em 1950 pro Rondon e seu indicado Coronel Enio Pinheiro perdeu pro Renato em 1962. Naquele tempo só se elegia um deputado federal cujo maior poder, era ganhar o direito de indicar o governador do Território e o prefeito de Porto Velho e Guajará Mirim. A alternância acontecia principalmente em virtude da má administração dos prefeitos. Aqui sempre foi assim, pisou na bola, é derrotado!

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A gente tem a mania de dizer que os corruptos não são punidos e coisa e tal. Não é assim não. Todos os deputados que não honraram na visão popular, os seus mandatos foram defenestrados da política portovelhense, não falo da rondoniense porque ainda existem alguns remanascentes de falcatruas.

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Exemplo: Por onde andam aqueles deputados estaduais que o então governador K-Sol colocou no fantástico recebendo propina?

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Quem sabe dizer por aonde anda o Piana o único governador cuja origem era a capital Porto Velho? Até hoje ninguém provou nada a respeito do seu governo, ninguém nem ouviu falar se aconteceram coisas inaceitáveis, mas, ele desapareceu da cena política de Rondônia após deixar o palácio Presidente Vargas!

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Agora mesmo o portovelhense tirou de cena, todos os políticos que foram envolvidos em operações da Polícia Federal. De 2010 pra cá.

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O povo não elegeu um se quer, para contar a história. Inclusive alguns vereadores que também se envolveram em atos considerados ilícitos, não lograram êxito em suas investidas por uma vaga na ALE.
                                                                     
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Até mesmo o ex prefeito de Porto Velho, que nas rodas dos analistas políticos era dado como um dos Campões de voto não logrou êxito e ainda perdeu para sua maior rival dentro do partido.

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Que esses que não foram eleitos ou reeleitos por terem se envolvidos em coisas “feias”, sirvam de exemplo aos que conseguiram se eleger nas eleições deste 2014.
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O povo ta de OLHO! 

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