terça-feira, 30 de junho de 2015

Lenha na Fogueira - 1º.07.15


Hoje começa o Arraial Flor do Maracujá e com ele a XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás.
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O interessante foi que abri o face da Secel e lá, alguém postou uma história que não tem nada a ver com o Flor do Maracujá. A pessoa que postou o texto até que tentou contar a origem da festa folclórica, mas, errou ao colocar que o Flor começou quando Rondônia ainda era Território. Isso ta lá no Face da Superintendência de Cultura do Estado de Rondônia.

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Por aí você tira o quanto eles (da Secel) estão preocupados com a nossa cultura. Os caras não tiveram a coragem de pesquisar, basta consultar o ‘seu’ Google que encontra toda a história nos seus mínimos detalhes. ‘putaqueosp’árius’ e olha que a gente faz parte da equipe de comunicação da pasta. Só que ninguém me consultou sobre o assunto e nem precisava, bastava consultar a professora Nazaré Silva que trabalha lá ou a Diretora Administrativa Bebel e pronto.

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Para que nossos leitores não fiquem sem a verdadeira história da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que acontece desde 1983 no Arraial Flor do Maracujá. Eis um breve relato:

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A 1ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás aconteceu em 1982 na quadra de esportes do colégio Rio Branco.
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Sob a coordenação da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo – Secet. Os coordenadores da festa viram que a quadra ficou pequena para abrigar o evento e no ano seguinte, 1983 procuraram outro espaço para montar a Mostra.

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Acontece que a professora Nazaré Silva à época era presidente da Associação dos Funcionários da Secet e iria realizar o Arraial da Associação ao Lado do Claudio Coutinho, vendo a dificuldade da equipe responsável pela realização da Mostra, fez a seguinte proposta.

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“Você conseguem a estrutura do meu Arraial e a gente realiza a Mostra de Quadrilha e Bois Bumbás juntos. Proposta aceita, só que faltava um nome para o evento que agora passaria a acontecer num Arraial.
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Saíram pesquisando um nome, os funcionários da Secet, José Monteiro, Flávio Carneiro e João Zoghbi. Mal tinham chegado ao Mercado Municipal (hoje Cultural), ficaram sabendo que há alguns anos havia uma Quadrilha cujo terreiro de apresentação ficava no Km 1 da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e que em virtude de um Pé de Maracujá que tinha como latada a cerca do quintal da casa onde a quadrilha dançava e que as “damas” usavam como enfeite no cabelo, a “Flor do Maracujá” e que por isso, a quadrilha ficou conhecida como “Quadrilha da Flor do Maracujá”, resolveram diante de tão pitoresca história, denominar o evento da Associação dos Funcionários da Secet de “Arraial Flor do Maracujá”. Isso foi no ano de 1983.

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Depois a Mostra foi para o quadrilátero formado pelas ruas José Camacho, Álvaro Mais, Farquar e Presidente Dutra local que por muito tempo, também ficou conhecido como Flor do Maracujá no bairro Pedrinhas.

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Em 2004 e 2005 foi no Parque dos Tanques (Expovel), em 2006 voltou para as Pedrinhas em 2012 foi no terreno da Sabenauto com entrada pela avenida dos Imigrantes (Costa e Silva); Voltou para a Expovel e em 2014 foi realizado no Bairro Esperança da Comunidade e este ano volta para o Parque dos Tanques.

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São 34 anos sem que o governo crie um espaço definitivo para a realização da maior festa folclórica da região Norte.

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Essa é a história!

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Por tudo isso e principalmente em respeito aos grupos folclóricos, convido todos a prestigiar a 34ª edição da Mostra de Quadrilha e Bois Bumbás que mais uma vez, vai acontecer no Arraial Flor do Maracujá! 

Começa nesta quarta o 34° Flor do Maracujá

Com o lançamento pelos Correios do Selo Nacional “Quadrilhas Juninas”, a Federação de Quadrilhas e Bois Bumbás de Rondônia – Federon com o apoio do governo do estado e da prefeitura de Porto Velho, abre na noite desta quarta feira 1°, a XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá.
Serão doze noites de apresentações folclóricas, comercialização de comidas típicas e muita diversão no Parque do Tanques (Expovel). De acordo com programação distribuída pela Coordenação da festa os portões do Parque serão abertos (entrada gratuita) a partir das 19h00 enquanto que as apresentações de grupos folclóricos começa às 20 horas e termina a meia noite. “Quando tiver apresentação de Boi Bumbá o encerramento será aos 00h15min” informa a secretária Mary Cyane.
Trinta e Um grupos folclóricos irão se apresentar durante os doze dias (1° a 12 de julho) da Mostra sendo: Quinze (15) quadrilhas adultas e Seis (6) mirim; Seis (6) bois adultos e Quatro (4) mirim. Além das apresentações folclóricas, todas as noites, inclusive na noite de hoje, estarão se apresentando na “Ilha do Forró” montada no meio da Praça de Alimentação Bandas de Forró como a Banda Lua, Anacondas, Gata Forrozeira, Encantus Cristalino. Fenix, Cobra Choca, 100% Muito Louco e Mais Zueira. Como convidada especial a Cia de Dança Yaporanga. 
O encerramento XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá será com o show do cantor levantador de toada do Boi Caprichoso de Parintins Davy Assayague no domingo dia 12.

Estrutura


Com o apoio do governo do estado de Rondônia a Federon montou arquibancada para aproximadamente 8 Mil expectadores sentados; 25 Tendas que abrigarão as barracas restaurantes, Policia Militar, Corpo de Bombeiros além de dar suporte aos integrantes dos grupos folclóricos. “Podemos garantir que o público terá total segurança no ambiente onde está montado o Arraial Flor do Maracujá, já que toda a área do Parque estará iluminada”, disse o presidente Fernando Rocha.
Além das arquibancadas, a Federon contratou e montou Camarotes especiais e criou a Ala Vip cujos expectadores, apreciarão as apresentações bem próximos dos dançarinos dos grupos.
O Arraial Flor do Maracujá começa na noite desta quarta feira 1° de julho no Parque dos Tanques (Expovel) com entrada pela rua Lauro Sodré com asfalto totalmente novo,  as 20h00. 

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Lenha na Fogueira - 30.06.15

Amanhã será aberta da XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá desta feita, nossa maior festa folclórica volta a acontecer no Parque dos Tanques local que ficou conhecido como Expovel.

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Por mais que a equipe da Federon se esforçasse para ver o Arraial acontecer no mês de junho, a burocracia mais uma vez impediu.

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Acontece que apesar da administração do Flor do Maracujá ser de responsabilidade da Federon, o governo participa, se responsabilizando pela contratação da estrutura de arquibancada, sonorização, iluminação e tendas.

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E como a Secel só se acordou para o acontecimento no mês de maio, não foi possível realizar em tempo hábil a contratação da empresa que montaria a estrutura.

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Não deu tempo de realizar a licitação, ou pregão como foi o caso do Flor do Maracujá.

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E mais, quando tudo estava dentro dos conformes, no dia do Pregão, descobriu-se que uma das empresas não estava legal, aí o Pregão foi cancelado.

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Aí meu irmão “Inez já era morta”, foi um tal de corre corre dentro da Secel, com o objetivo de sanar o problema o que aconteceu.

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Com toda essa confusão e vendo que não daria tempo da empresa montar a estrutura em tempo hábil, a direção da Federon optou por adiar a abertura do Flor do Maracujá que estava marcada para o dia 17 de junho, para o dia 1° de julho.

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Não é fácil colocar para funcionar um evento do porte do Arraial Flor do Maracujá. A direção da Federon e aqui quero enaltecer o trabalho da diretoria que tem a frente o presidente Fernando Rocha, na secretaria a incansável Mary Cyane, Severino Castro, Rodrigo, Joãozinho e alguns outros incansáveis colaboradores, como é o caso do Soró.
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E tem o Denis Carvalho que é o responsável pela produção, quer dizer, o cara que corre atrás de liberar toda a documentação perante os órgãos de segurança, vigilância sanitária e todos que de uma maneira ou de outro têm a ver com a realização de eventos de grande porte.

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É despesa que não acaba mais. A grana que a Funcultural vai repassar para os grupos folclóricos não chega nem perto do montante de impostos que a Federon tem que recolher aos diversos órgãos públicos federal, estadual e municipal. O governo dá com uma mão e tira com a outra.

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Se formos colocar na “balança” quem ganha mais em se falando de finanças, com a realização do Flor do Maracujá, sem sombra de dúvida é o governo. Principalmente a prefeitura.
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Basta lembrar que tudo tem que contar com a licença da prefeitura, cada barraca precisa pagar a taxa do alvará de funcionamento e a taxa da vigilância sanitária. Paga para a Cia de Energia instalar a rede na barraca.

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Além disso, a Federon também paga pelo alvará de funcionamento do Arraial como um todo, além de ter que fazer seguro para garantir a estrutura caso algum fenômeno da natureza venha acontecer.

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No Arraial do ano passado aconteceu aquele temporal que derrubou a cobertura dos camarotes, lembram!
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Tem a taxa do Corpo de Bombeiros Militar e a contratação de uma empresa de segurança particular para atuar dentro do Arraial.

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Isso sem falar na contratação de ônibus para transportar os integrantes dos grupos folclóricos e de forró que vão se apresentar na festa.

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A Funcultural vai repassar R$ 500 Mil para ser rateado entre mais de quarenta grupos e a Federon está proporcionando à prefeitura quase Hum Milhão de arrecadação.
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É assim que se faz cultura em Porto Velho!

Caprichoso é o campeão do Festival de Parintins

Parintins - O Boi-Bumbá Caprichoso é o campeão do 50° Festival Folclórico de Paritins. O Touro Negro venceu o Garantido por 1254,3 contra 1241,8, em uma apuração recheada de polêmicas.
O Caprichoso, na opinião dos jurados, foi o vencedor nas três noites de festa. Na primeira, do dia 26, quando teve sua evolução bastante prejudicada pela chuva, o Caprichoso totalizou uma pontuação de 418,3 contra 417,4 do Garantido. O Caprichoso venceu inclusive no item Ritual, que sequer foi apresentado na arena, no qual obteve duas notas 10. Os fiscais do Garantido, presentes à mesa no momento, acusaram os jurados de favorecimento, mas o presidente da comissão julgadora afirmou apenas que os critérios eram subjetivos e que não poderia se posicionar sobre eles.
Na segunda noite, a vantagem do Caprichoso foi ainda maior. O Azul e Branco venceu por 416,5 a 413, 9. Na terceira e última noite, o Caprichoso obteve 419,5, contra 410,5.

Antes da apuração, o Garantido apresentou um pedido de anulação de todas as notas do Festival de Parintins, alegando que a credibilidade da apuração estava prejudicada por conta de um áudio, divulgado no domingo, que mostrava uma conversa atribuída a duas pessoas ligadas ao Caprichoso na qual era discutido um posicionamento dos jurados favorável ao Caprichoso. O pedido, no entanto, negado pela comissão organizadora, o que gerou protestos do Garantido.
O presidente do Caprichoso, Joilto Azêdo, deixou por menos as polêmicas levantadas pelo bumbá adversário. "Se o Garantido quiser, que vá buscar na Justiça o título", afirmou o presidente, que ressaltou o espírito de superação do Caprichoso para buscar o título e citou a chuva da primeira noite como fundamental. "Esse título vai ficar marcado na história do Caprichoso. A chuva de sábado impulsionou nossos artistas a darem o máximo no sábado e domingo. Foi o título da superação", afirmou o presidente. 
Já o presidente do Garantido lamentou o resultado e atacou o dirigente do Caprichoso. "Se eu fosse presidente do contrário, teria vergonha de comemorar esse título", afirmou ele, dizendo que pretende, junto à Comissão Organizadora do Festival, propor uma revisão no regulamento do festival para o próximo ano. "O regulamento está muito defasado e as pessoas estão se aproveitando dele", destacou o presidente, que ao receber o troféu de vice-campeão, tampou a palavra vice com um esparadrapo, 'criando' um 'campeão alternativo' ao festival.

Villa Lobos apresenta Concerto Tema de Filmes II

A Orquestra Villa Lobos vai apresentar no próximo dia 4 de julho as 20h00, no Teatro Palácio das Artes Rondônia – o espetáculo “Concerto Temas de Filmes 2”.
De acordo com o Maestro Marcelo Yamazaki Carvalho os passaportes (ingressos) serão distribuídos gratuitamente uma hora antes do evento nas bilheterias do teatro. “O espetáculo está previsto para ser realizado em aproximadamente uma hora e meia, com várias surpresas” disse Marcelo.
A Orquestra Villa Lobos é uma orquestra de cunho social que apóia vários músicos da periferia de Porto Velho, ajudando a contribuir com a formação de público e que tem como parceiros a SICOOB e o governo do estado de Rondônia. A Orquestra é coordenada pela Bacharel em Música e empresária Marina Prestes proprietária da escola de música Villa Lobos. A Orquestra conta com 60 integrantes com idade que variam entre 6 e 60 anos. “O legal é que além da ação social a orquestra junta numa mesma formação pessoas de várias classes sociais” destaca Marcelo.

A orquestra tocou na abertura do Palácio das Artes, nos 40 anos da Rede Amazônica de Televisão e na inauguração da SIC TV que contou com a presença do presidente da Rede Record de Televisão.
Serviço
Show - Concerto Tema de Filmes II
Local – Teatro Palácio das Artes Rondônia
Data – Dia 4 de julho – Sábado
Hora – 20h00
Passaporte Gratuito – Uma hora antes do inicio da apresentação.

sábado, 27 de junho de 2015

Lenha na Fogueia - 28.06.15


Finalmente o Habite-se do Teatro Palácio das Artes Rondônia, foi aprovado e com isso o Alvará de funcionamento já pode ser expedido.


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Porém para que isso acontecesse o “Pau Comeu na casa de Mateus”.

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Segundo o apresentador do programa Papo de Redação da rádio Parecis FM e do jornal SIC News Everton Leone.

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O secretário da Semfaz Marcelo Siqueira e o Diretor do Departamento de Estradas de Rodagens e Transporte de Rondônia (DER – RO), quase chegam às vias de fato nos intervalos do programa na quinta feira dia 25.


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Dizem que o negócio “fedeu a chifre queimado” durante os intervalos. Quando o cara de “cascalho” fazia sinal que o programa ia voltar pro ar os dois se recompunham e amenizavam as provocações do tipo: “A culpa é do governo estadual” não senhor, a “culpa é de vocês da prefeitura” e a discussão recomeça.

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O coronel da Semtran só espiava sem dizer nada. Mas tudo começou com uma entrevista que deu justamente para o SIC News e foi comentado pelo próprio Everton Leone. Na oportunidade o Secretário Gutembergue da Semtran disse que o Habite-se só seria liberado, após o governo recolher Duzentos e não sei quantos mil ao Fundo Municipal de Trânsito.

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Depois disso, até o governador publicou sua indignação com a falta da compreensão pelos órgãos municipais quanto à expedição do Alvará do Teatro.

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Fato que agora, segundo matéria distribuída pela assessoria de comunicação da prefeitura foi resolvido. Diz a nota Municipal:

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A Prefeitura de Porto Velho libera na próxima semana o “Habite-se” do Teatro Palácio das Artes Teatro. A confirmação foi feita pelo secretário Marcelo Siqueira, da Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), na última quinta-feira, 25.

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A manifestação do secretário, veio após o diretor do Departamento de Estradas de Rodagens e Transporte de Rondônia (DER – RO), Lioberto Caetano, receber das mãos do secretário Carlos Gutenberg, da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito), o Termo de Recebimento e Aceitação Definitivo (TRD).


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O TRD é o documento que atesta o cumprimento integral das obras/serviços previstos no projeto da obra e é necessário para a obtenção do Certificado de Conclusão da Edificação, o Habite-se, que é emitido pela Semfaz. Após o Habite-se será liberado o Alvará de Funcionamento do teatro. No caso do Palácio das Artes, ainda foram verificadas algumas pendências mínimas que deve ser sanada em 150 dias sem a necessidade da assinatura de um Termo de Compromisso, conforme atestaram os dos secretários...

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Após a diretoria da Fundação Palácio das Artes Rondônia –Funpar que foi oficializada no meio da semana passada com a publicação no Diário Oficial do Estado da sua nomeação, receber o Alvará o teatro passará a funcionar em toda sua plenitude.

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Vamos ver qual o primeiro grupo ou companhia de teatro que vai se apresentar com ingresso pago no Teatro Palácio das Artes Rondônia.

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O presidente Severino Costa da Funpar já está se virando para atender tanta solicitação de ocupação do teatro.

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Tem uma taxa a ser recolhida por quem quiser utilizar o teatro, que deve ser depositada na conta da Funpar. “É para a manutenção” diz Costa.

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Se não fosse a vinda do Ballet Russo esse Alvará talvez ainda levasse uns dois anos para ser expedido. Isso quer dizer, que mesmo não podendo se apresentar no TEATRÃO a Russian State Ballet teve participação definitiva na liberação do Alvará.

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É como diz o dito popular “Deus escreve certo por linhas tortas”!

Arraial Flor do Maracujá começa quarta feira


Com shows de bandas locais e apresentação de grupos de dança, a Federação de Quadrilhas e Bois Bumbás de Rondônia – Federon vai abrir oficialmente a XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá, que volta a acontecer no Parque dos Tanques (Expovel) na próxima quarta feira dia 1° de julho.
O Flor do Maracujá deste ano vai acontecer durante 12 dias, ou seja, de 1° a 12 de julho, com apresentação de mais de 30 grupos folclóricos mais shows com banda de forró, toda noite. “Inserimos mais dois dias em virtude de levarmos para o Flor do Maracujá o concurso de eliminatória que vai selecionar dois grupos do chamado grupo de acesso para se apresentar no Flor do Maracujá de 2016”, disse o presidente da Federon Fernando Rocha.
A programação de abertura do 34° Arraial Flor do Maracujá no dia 1° de julho quarta feira, vai acontecer a partir das 20h00 com a abertura, com fala das autoridades municipais e estaduais e da direção da Federon. Logo depois se apresentarão grupos de dança convidados e para encerrar a festa de abertura, uma Banda de Forró ocupará o palco “Ilha do Forró”, montado no meio da Praça de Alimentação e toca até as 2h00 da madrugada.
Quinta dia 02 e sexta feira dia 03, os grupos inscritos para o concurso de Eliminatória vão se apresentar tentando garantir vaga para XXXV edição da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que vai acontecer em 2016.

Sábado dia 04 começa pra valer as disputas entre os grupos do chamado Grupo Especial, composto por 5 Quadrilhas mirins e 12 Quadrilhas adultas; 4 Boi Bumbá mirim e 6 Bumbás adultos. As disputas terminam no dia 11 com as apresentações dos grupos campeões do Flor do Maracujá 2014. Quadrilha Rádio Farol mirim e adulta; Boi Bumbá Brilhantinho (mirim) e Boi Bumbá Diamante Negro. Domingo dia 12, será a premiação dos campeões e provavelmente show de encerramento com o levantador de toada do Boi Caprichoso Davy Assayague (a confirmar).

Asfaltão entrega sinopse 2016 aos compositores

Ismael Barreto o artesão do Asfaltão
Nesta quinta-feira 02 de julho as 19h30, na Casa da Cultura Ivan Marrocos - Espaço dos Pioneiros, a Escola de Samba Asfaltão, o Tigre do Bairro Santa Bárbara, entregará oficialmente, em reunião, aos membros da sua ala de compositores e compositores da cidade especialmente convidados, a sinopse do seu enredo para o carnaval de 2016. O tema “Não sei se é utopia, sonho ou ilusão... Vou cumprir minha missão!” escolhido no concurso interno, que é realizado todo ano pela agremiação, é de autoria de Sílvia Ferreira de Oliveira Pinheiro, integrante do Grupo Pastoras do Asfaltão e que tem assento na ala de compositores da escola.
A obra retrata o Rei Tigre do Asfaltão a sonhar com o seu reino onde se vive os encantos e o doce de uma vida adornada pela paz, harmonia, amor, fraternidade e justiça. Lá na terra do Rei Tigre, o amor é a moda, a intolerância não habita, o carnaval é vivo, presente, zelosamente cuidado. A natureza e a diversidade são respeitadas, a partilha e a solidariedade são comuns entre as pessoas... Do outro lado, quando volta à realidade e cá não encontrando as coisas, o perfume e o estado de graça do seu sonhado reino, o Rei Tigre chama o seu efetivo (a Escola de Samba Asfaltão) e o povo da cidade para, juntos, cantarem e dançarem os brados de esperança pela transformação da vida e das coisas no seu entorno, sedimentando a paz e a alegria, sopradas pelos ventos sagrados da cultura popular e iluminados pelos reluzes da folia do carnaval.
Com essa atividade, a Escola de Samba Asfaltão cumpre com fidelidade até então, mais uma etapa do seu planejamento estratégico para este exercício de 2015 e começo o de 2016, fazendo ressaltar a sua compromissada e comprovada atuação e luta pelo fortalecimento da cultura em nossa cidade.
Concurso do samba de enredo

Já avançando com os preparativos de organização para o carnaval e seu desfile em 2016, a agremiação anuncia para o dia 29 de agosto – 16h00, a realização do Concurso de Samba de Enredo numa atividade que se prenuncia como super concorrida, marcada para acontecer na Tenda do Tigre a Rua Jaci Paraná entre Getúlio Vargas e Brasília. 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Anisio Gorayeb e as Doces Lembranças de Porto Velho

Você já assistiu uma palestra do Anizinho Gorayeb? Não! Então meu amigo procure assistir para se deleitar com as histórias sobre a cidade de Porto Velho e seus monumentos históricos. Anizinho apesar de não ser historiador formado, como ele mesmo diz, sabe contar a história da nossa cidade e do nosso estado, melhor que muitos historiadores detentores de diploma de Historiador. “O que chama a atenção dos alunos, é eu contar o que vivi, na nossa Porto Velho das décadas de 60/70”. De tanto ser cobrado durantes as palestras proferidas em conferencias, escolas municipais e estaduais de todo o estado e nas faculdades, Anísio Gorayeb Filho o Anizinho resolveu colocar no papel suas história.
Nesse dia 3 de julho sexta feira, no Memorial Anízio Gorayeb no prédio da antiga Câmara de Vereadores na rua José Bonifácio – Ladeira Comendador Centeno, as 20h00, apresenta à sociedade, seu primeiro livro: “Doces Lembranças”. Leia o que ele fala a respeito do assunto na entrevista que segue.

ENTREVISTA


Zk – Como surgiu a idéia de escrever o livro Doces Lembranças?
Anizinho – Sempre no final das palestras que faço nas escolas, faculdades, congressos etc., as pessoas cobram, põem tudo isso num livro! E sempre falo, olha: recuso-me a escrever livro de história, porque já existem muitos historiadores. O que faço nas minhas palestras, o que chama a atenção dos alunos, é eu contar o que vivi, na nossa Porto Velho das décadas de 60/70. Esse livro vem na hora que as pessoas precisam saber da nossa dificuldade.
Zk – Dar para citar algumas dessas dificuldades?
Anizinho – Do tempo que Porto Velho não tinha energia elétrica, no tempo que só tinham duas estações Poeira e Lama. São crônicas, relatos memorialistas que falam do cotidiano de Porto Velho na década de 60/70. É uma coletânea de alguns artigos que venho escrevendo a cerca de 8/9 anos.
Zk – Entre essas crônicas inseridas no livro uma que me emocionou. É a que você lembra quando ia pro mercado com seu pai?
Anizinho – Meu pai mandou fazer uma cesta pra mim igual à dele, é claro que a minha era pequenininha. Naquele tempo ainda não existiam as sacolas de plástico; as cestas eram de cipó. Uma boca larga e duas alças de cipó para a gente segurar e aos finais de semana, ele me levava junto para o mercado. Na minha cestinha ele colocava só as coisas maneiras como alface, cheiro verde e outras que não pesasse muito. No máximo uma latinha que a gente levava pra colocar mingau de banana, milho ou tapioca comprado na Banca da Dona Chiquinha. O que era bacana, é que eu gostava, aquilo pra mim era lazer. Hoje a criança se arruma pra ir ao shopping é o máximo, naquele tempo acompanhar nossos pais ao Mercado Municipal (hoje mercado cultural) era o máximo dos programas para qualquer criança.
Zk – Iam até o mercado municipal de carro?
Anizinho – Era a pé. Meu pai morreu e nunca dirigiu um carro. Meu pai não fazia três coisas na vida: Assobiar, andar de bicicleta e dirigir carro. Bom, achava o máximo ir pro mercado com meu pai porque ele falava com um, falava com outro e na banca de verdura ele dizia pro verdureiro, bota na sacola do Anizinho e eu ficava todo “cheio”. Essas coisas que a gente viveu, não se vive mais hoje. Era quando o filho tinha na figura do Pai aquele herói.
Zk – Você estudou em quais colégios?
Anizinho – Comecei no “Jardim Central” quando a diretora era a tia Odaléa Sadek em frente à Garagem do Governo do Território (hoje é a praça das Três Caixas D’água). Ali foi também um museu dirigido pelo Dr. Ary Pinheiro e foi a Procuradoria Geral do Estado e hoje é a Delegacia da Infância e Juventude. Em 1963 fui para o Colégio Dom Bosco que era ao lado da Catedral Metropolitana Sagrado Coração de Jesus.

Zk – Quem fazia parte da turma?
Anizinho – Devo esclarecer que o Colégio Dom Bosco só aceitava alunos da Segunda Série em diante. Nossa turma tinha Bob Otino, os Irmãos Metralha filhos do Cezar Queiroz Mário Jorge e Antônio Cezar; Paulo Pinto que era sobrinho do Flodoaldo Pontes Pinto, Odasilvio e outros. Sempre que acontece alguma festa nos dias de hoje, a direção do Dom Bosco me convida pra falar pelos ex alunos, afinal de contas sou “Dinossauro”. Naquele tempo era o máximo você estudar no Colégio Dom Bosco, época em que o uniforme era todo “Cáqui” e no ombro tinha a lapela, por exemplo, se você estivesse fazendo a segunda série, na lapela eram bordadas duas estrelinhas e assim sucessivamente e tinha o uniforme de gala que era todo branco com a gravata preta.
Zk – E a Parada de Sete de Setembro?
Anizinho – O desfile da independência era o máximo, primeiro que era obrigado a gente participar e mesmo se não fosse, todo mundo queria ir. Naquele tempo tinha a disciplina Educação Moral e Cívica onde a gente aprendia a respeitar as datas e os símbolos da nossa Pátria. Todos sabiam de cor e salteado o Hino Nacional, o Hino da Bandeira e o Hino da Independência e aguardava ansiosamente o desfile de 7 de Setembro. Os colégios marchavam também no dia 13 de Setembro dia da criação do Território Federal do Guaporé/Rondônia. Carregar a bandeira do Brasil era sinônimo de status, principalmente entre as meninas. Outra coisa que era muito legal na Semana da Pátria, era desfilar de bicicleta. Quem tinha bicicleta levava uma semana antes pro colégio para ser enfeitada, as rodas eram revestidas de papel crepom verde e amarelo, parecia um bolo confeitado e a gente desfilava garbosamente naquela bicicleta.
Zk – As festas aconteciam em quais ambientes, aliás as festinhas como eram chamadas as baladas naquele tempo?
Anizinho – O ponto mais importante daquela época em se falando de festinha, era o Porto Velho Hotel com sua Varanda Tropical e depois a boate Ambikatu (em 1977) que foi a primeira boate da cidade voltada para a juventude, ali só tocava Ye, Yê, Hally Gally, Twiste e Rock no momento romântico eram as músicas italianas. Depois que a dona Nilce Guimarães entregou o Porto Velho Hotel, comprou um imóvel do Zé Saleh Moreb e o transformou no Joá Pálace Hotel o menor hotel mundo, pois só tinha dois apartamentos para receber hospedes o restante do imóvel, era a residência de Nilce e Nélio Guimarães. O negócio mesmo era a Boate Joá o lugar mais importante da noite de Porto Velho. Era tão importante que foi lá que aconteceu o lançamento da Luz Negra em Rondônia, quando o colunista social Roberto Vieira promoveu a “Noite da Luz Negra” e recomendou que as pessoas fossem vestidas de branco. Foi um acontecimento! Assim como a gente vê a Pinheiro Machado engarrafada de carros hoje, naquele tempo era a José de Alencar engarrafada de Jeep, Rural, Lambreta e Bicicleta. A boate Joá funcionava de segunda a segunda.Tem um detalhe a pista de dança era na garagem do Hotel.

Zk – Qual sua formação acadêmica?
Anizinho – Me formei em Economia lá em Belém. O bom era quando a gente vinha de férias, a turma que morava aqui ficava um pouco com ciúmes porque as meninas, davam mais atenção para os estudantes que chegavam de fora. O encontro era na “Manhã de Sol” do Bancrévea Clube. E tinha o baile das debutantes, quando os pais apresentavam suas filhas à sociedade, a troca de sapato (sapato baixo por sapato alto) era muito chic.


Zk – E o conjunto Fórmula Quatro?
Anizinho – Foi a sensação, porém, foi tipo um meteoro, do jeito que surgiu, sumiu! Foi muito rápido. Era formado pelo Chiquilito na guitarra base, Oswaldo Piana na guitarra solo, Pituca no contra baixo e Hiran Brito na Bateria. Com o tempo o Chiquilito se elegeu prefeito de Porto Velho, o Piana governador de Rondônia. Apesar de serem ótimos músicos, não prosseguiram na profissão. Enquanto existiram como “Fórmula Quatro” fizeram muito sucesso.

Zk – Para encerrar. Quando será e onde será o lançamento do livro “Doces Lembranças”?
Anizinho – Dia Três (3) de julho no Memorial Anízio Gorayeb no prédio da antiga Câmara na José Bonifácio – Ladeira Comendador Centeno as 20h00.
Zk – E no Diário da Amazônia?
Anizinho – No dia 5 de julho, vamos lançar uma grande campanha! Quem fizer uma assinatura do Jornal Diário da Amazônia vai ganhar um livro meu, devidamente autografado. Essa promoção vale pro estado todo. Obrigado!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Lenha na Fogueira - 26.06.15


“Se vocês não conseguem fazer a reforma do estádio Aluizio Ferreira, como é que vão construir um novo estádio de futebol”, discurso do Valter Santos Barbosa durante a Sessão Solene em Homenagem aos Desportistas do Estado de Rondônia.
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Valter falou isso, olhando para o Superintendente da Secel que estava na Mesa diretora da Assembléia Legislativa na manhã de ontem.
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O deputado estadual Lazinho da Fetagro foi o proponente da sessão que reuniu vários atletas, entre eles. Neném que defendeu a seleção brasileira feminina de futebol na década de 1990. Valter Santos Barbosa craque de futebol e outros esportes como Vôlei e Futsal; Risomar popularmente conhecido como Remédio, Nininha a maior torcedora do Moto Clube e do futebol de Rondônia; Gervásio que ficou conhecido como “Caneleira de Telha”. Professo Samuel Jonshon do Basquete. Edu e Dílson do Moto Clube e tantos outros.
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A Comissão que indicou os nomes, pode até ter esquecido de algum atleta, porém, os que receberam a comenda sem dúvida alguma, foram grandes baluartes em seus devidos naipes desportivos.

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Miguel Silva recebeu a comenda pela sua luta pela Natação no estado de Rondônia e na platéia, seus filhos, todos campeão em suas modalidades, como é o caso do seu filho Guto que fez parte da equipe do Pinheiro de São Paulo juntamente com o Gustavo Borges.
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Foi gratificante para quem estava na platéia, ver a cara de felicidade dos homenageados. O interessante foi depois da solenidade. Muitas pessoas solicitando foto ao lado dos craques do passado. A Neném foi a mais solicitada, depois, o Valter Santos.

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Valter Santos não só criticou a vontade do governo em construir um novo estádio de futebol, falou também do descaso de outros espaços como o Ginásio Cláudio Coutinho que há oito anos está sem abrigar qualquer modalidade desportiva. “O governo não acaba a reforma daquele Ginásio e nem diz o porquê de tanta demora”.

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Lembrou que jamais, desde sua primeira legislatura, nenhum deputado colocou emenda beneficiando os desportos em Rondônia. Esperamos deputado Lazinho, que a partir de agora, seus pares se preocupem mais com a nossa juventude. Juventude que não tem um ginásio para treinar, não tem um campo de futebol para jogar, não tem uma quadra para praticar basquete, vôlei ou handebol. Desculpem pelo desabafo, mas, não agüento mais tanta falta de responsabilidade para os desportos no nosso estado. Finalizou.

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Quem marcou presença e até discursou foi o Mestre Professor Abnael Machado de Lima a história viva de Rondônia. Falou e falou muito bem!
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Que outras sessões solenes no mesmo estilo sejam realizadas. É como disse a Neném: “No Brasil tem-se como cultura, homenagear as pessoas após sua morte. Sou contra isso, as homenagens devem ser feitas em vida. Por isso agradeço ao deputado Lazinho pela lembrança”.

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Depois dessa vou pro Arraial da Amizade lá no Agenor!

Artesãos de Porto Velho na Feneart de Olinda

Seis artesãos de Porto Velho estarão participando da Feira Nacional de Negócios de Artesanato - Feneart no Centro de Convenções em Olinda – PE. É a maior feira de artesanato da America do Sul e tem como objetivo ampliar a oferta e a diversidade de comercialização de produtos artesanais, dentro e fora do País. São mais de 1.400 estandes com os mais diversos tipos de artesanato.
Entre os artesãos que estarão expondo seus produtos na Feira pernambucana encontramos o Evandro Pires um amazonense radicado em Porto Velho/RO ha mais de 15 anos. Sua especialidade é o entalhe em madeira. “Ele transforma a madeira bruta em verdadeira obra de arte” conta a representante do PAB em Rondônia Wélida Sodré. Seu trabalho além de ser belo e único é exclusivo e ambientalmente correto, pois ele trabalha apenas com madeiras nobres certificadas. Sendo que essas são descartadas por madeireiras da região onde mora.
Também estarão representando Rondônia e em especial o artesanato produzido em Porto Velho na Feneart, os consagrados artesãos Mirtes Rufino, Ronaldo Farias, Denis Corsil e José Maria Silva.
O PAB adquiriu o estande onde os artesãos de Rondônia estarão comercializado seus produtos, enquanto o governo do estado através da Superintendência dos Esportes, da Cultura e do Lazer - Secel liberou o caminhão Baú para o transporte das peças até Olinda (PE). 

Arraiá do Sesc comemora 37 anos de tradição


Já se passaram 37 anos de comemoração junina. Um evento que antes era realizado somente para as crianças da educação infantil do Sesc, é um dos mais tradicionais da capital rondoniense e hoje é sempre aguardado pela população. O “Arraiá do Sesc” será realizado nos dias 27 e 28 de junho no Sesc Esplanada, inicia às 18 horas, sem hora para acabar. Além de alegrar os presentes, também se trata de uma ação social, pois a entrada é só 1kg de alimento não perecível.
Durante o festejo, apresentações da quadrilha Rádio Cipó, A roça é Nossa, alunos do Sesc Escola, grupo Iaporanga, quadrilha Flor da Saudade, composta por integrantes do grupo da 3ª Idade do Sesc, carimbó e Boi Manhoso, além de brincadeiras populares, prendas, pau-de-sêbo, bingão recreativo e comida típica. A animação fica por conta do DJ Leandro que montou um repertório com muito forró e quadrilhas.
”O Arraial do Sesc é um evento tradicional voltado para o entretenimento do nosso público e que deixa viva a essência das festas juninas que acontece no Brasil. Nossa programação tem sempre um toque especial, que ao longo desses anos deixa um gostinho de quero mais. Isso só acontece porque o nosso público confia no Sesc, pois pensamos pela segurança e a qualidade em tudo que desenvolvemos. “Convido a todos a virem prestigiar o nosso arraial”. Fala o presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Raniery Coelho.

Arraial nos Distritos de São Carlos e Extrema


As festividades de São João continuam acontecendo na capital por meio do Circuito Junino, que recebe o apoio da Prefeitura de Porto Velho, através da Fundação Cultural. Já foram realizados 8 arraiais e outros 20 devem acontecer até agosto, 4 deles no próximo final de semana.
Em abril deste ano, a Funcultural lançou um edital para fomento dos arraiais. A proposta, considerada inédita pelo Presidente da Fundação, Marcos Nobre Junior, foi a de dar apoio logístico aos grupos realizadores, valorizando a cultura e dando mais qualidade ao evento, beneficiando diretamente a população. O processo aconteceu de forma democrática, bastava apenas estar inserido no contexto.
Conforme a programação, de quinta-feira dia 25 até o domingo 28, na Avenida Guaporé com Amazonas, no Bairro Agenor de Carvalho, será realizado o “Arraial da Amizade”. O Distrito de São Carlos é outro referencial, já que nos dias 26 e 27, a comunidade local participa do “Arraial Festejo”. Já no sábado 27, a localidade de Extrema é quem assume o clima de São João, com o “4º Festival de Quadrilha de Rua da Ponta do Abunã”, que segue até domingo, no Espaço Cultural.
O mês de julho concentra a maior parte dos arraiais comunitários que receberam apoio da prefeitura, serão 14. Julho também é marcado pela 34ª edição do Arraial Flôr do Maracujá, realizado pela Federação dos Grupos Folclóricos de Rondônia (Federon), previsto para o período de 1° a 12, no Parque dos Tanques. De acordo com o calendário, os arraiais encerram somente no dia 22 de agosto, com o Quadrileste.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Lenha na Fogueira - 25.06.15


O agitador cultural de Guajará Mirim Ariel Argobe, um dos que mais torce para que o Duelo na Fronteira volte a acontecer, publicou em seu blog, entrevista com o professor Dr. Dorosnil Alves Moreira, sobre a parceria estabelecida entre o Projeto de Extensão Gestão Social do Departamento de Gestão ambiental da UNIR e a Secretaria Executiva de Planejamento, Orçamento e Gestão em Guajará Mirim, que hoje coordena a reforma que está sendo realizada na arena de apresentação de espetáculos populares do município conhecida como Bumbodromo. Veja alguns trechos da entrevista:
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Ariel Argobe – Em que consiste o trabalho que está sendo realizado no Bumbódromo de Guajará-Mirim?
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Prof. Dr. Dorosnil – Trata-se de uma reforma, com base em princípios de mutirão, mesmo porque, se o Governador quisesse repassar qualquer quantidade em dinheiro, neste momento, este dinheiro não chegaria nem num boi, nem no outro, e nem na prefeitura, por conta de impedimento legal. De qualquer maneira, está havendo uma reforma, a partir da articulação de um grande mutirão. Por exemplo, o empresário Antônio Bento acabou de doar qualquer quantidade de piçarra, além da disponibilização de caminhões e equipamentos para fazer a frente do Bumbódromo: aterrar e compactar. A empresa Di Casa também esta colaborando, além de outros empresários.
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Ariel Argobe – O trabalho que está sendo realizado no Bumbódromo atende as exigências do Corpo de Bombeiros Militar?
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Prof. Dr. Dorosnil – Atende. Todos os obstáculos apontados pelos Bombeiros já foram superados. O SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas), por exemplo, já foi resolvido.
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Ariel Argobe – Este trabalho de reforma ora em curso permitirá a realização, no Bumbódromo, do Festival Folclórico de Guajará-Mirim?

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Prof. Dr. Dorosnil – No que depender do Governo do Estado e da Secretaria Executiva de Planejamento, Orçamento e Gestão em Guajará-Mirim, o festival acontecerá no Bumbódromo. Um dos grandes problemas está na dificuldade de participação interna de cada boi. Por exemplo, foi dado um prazo para que cada boi retirasse do espaço interno do Bumbódromo, as estruturas alegóricas e toda ferragem lá guardadas; e eles estão, até agora, com dificuldades de remoção deste material...

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Enquanto isso no Flor do Maracujá está tudo correndo dentro do programado. O produtor do evento Denis Carvalho está se virando para colocar a documentação exigida pelos órgãos de segurança em dia e a venda de barraca está dento dos conformes.

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Aliás, os interessados em adquirir as últimas barracas, têm até amanhã sexta feira, para fazer a inscrição e recolher a taxa em favor da Federon.

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O negócio ta tão adiantado, que a Federon concordou que a empresa responsável pela montagem da estrutura, desmontasse parte das arquibancadas e levasse para o estádio Aluizio Ferreira para abrigar o público que vai prestigiar o jogo do Gênus de Porto Velho contra o Vilhena no próximo domingo.

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É a primeira de duas partidas pela decisão do campeonato rondoniense de futebol.
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Segunda feira as arquibancadas voltam a ser montadas no Parque dos Tanques local onde vai acontecer a XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbá – Arraial For do Maracujá.

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Por falar nisso, se você quer atuar como jurado de Quadrilha e Boi Bumbá, deve comparecer ao Parque dos Tanques e providenciar a inscrição. É responder um questionário, se for aprovado, passará pelo crivo dos dirigentes de grupos e se passar, vai ser jurado no Flor do Maracujá. “Facim”!