quarta-feira, 30 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 31.03.11

A turma da Federon começa a se movimentar visando às apresentações na 30ª Mostra de Quadrilha e Bois Bumbás do Arraial Flor do Maracujá. ******** Amanhã vai acontecer reunião na sede da entidade que fica numa das salas do Estádio Aluizio Ferreira, para tratar entre outros assuntos, do Regulamento das apresentações dos grupos folclóricos. ******** A discussão, passa pelo não repasse de subsídios no ano passado, que deixou todos os grupos folclóricos com dívidas no comercio local. ******** Aliás, ano passado o governo estadual deu o cano nos grupos folclóricos ao não viabilizar recursos. ******** O interessante é que existem pessoas, mesmo no governo atual, que acham que os grupos folclóricos devem favor ao governo e por isso, têm a obrigação de se apresentar no Flor do Maracujá. ******** Os que assim pensam, estão redondamente enganados. ******** Os grupos folclóricos são a principal atração da festa e por isso devem ser bem pago, caso o governo queira usufruir de suas apresentações. ******** Só quem ganha em publicidade com a apresentação dos grupos de quadrilhas e bois bumbas no Flor do Maracujá é o governo estadual e as empresas de televisão. ********* Então, o governo não está prestando nenhum favor ao firmar convênio com a Federon para apresentação dos grupos no Arraial. ******** O ideal seria que cada grupo fosse contratado por no mínimo R$ 25 MIL. Esse cachê serviria para sanar apenas um terço das despesas de um grupo como a quadrilha JUABP, Rádio Farol, A Roça é Nossa ou Boi Bumbá Diamante Negro, Corre Campo, Az de Ouro etc. ******** Aliás, um grupo do naipe de qualquer dos citados, não gasta menos de R$ 50 Mil para se apresentar no Flor do Maracujá. Ano passado eles não receberam nada do governo estadual. Foi só CAÔ! ******* Já que entramos no assunto. Tudo indica que o Arraial Flor do Maracujá este ano, vai ser montado no Parque de Exposições local onde até o ano passado aconteceu a Expovel. ******** Digo isso, porque a Justiça deu ganho de causa ao governo estadual na ação de reintegração de posse daquela área. ******** E como os moradores dos condomínios que ficam nas proximidades daquela área onde o Arraial foi montado ano passado, entraram com ação junto ao MP solicitando o embargo da realização do evento ali. ******** Com certeza, sendo dono da área onde foi a Expovel, o governo do estado não vai querer desembolsar dinheiro para pagar aluguel de outra área quando já tem a sua. ********* Para os grupos folclóricos o espaço do Parque de Exposições é bom, ********* Agora, para os barraqueiros é uma lástima! ******** A festa tá só começando, muita água ainda vai rolar por debaixo da ponte. ******** Depois do famigerado “Cem Dias”, é que o governo começa pra valer. ******** Por falar em preservar nossas tradições: ********* O Tucupi agora é da Sadia ********* Pois é! A Sadia Registrou a Marca TUCUPI. ******** Quando os japoneses registraram a marca Cupuaçu foi feito um escarcéu e, pelo que se divulgou a época, eles recuaram. ******** Agora é uma multinacional brasileira que faz a mesma coisa com o TUCUPI nosso de cada dia (para os paraenses, tucupi é tão sagrado quanto o pão do Pai-Nosso). ******** Mas isso tudo só acontece porque nós não valorizamos nosso patrimônio imaterial e nossos produtores não ligam muito para essas coisas (e não são nem um pouco organizados, diferentemente dos produtores europeus). Como nós não ligamos, tem quem ligue. No caso a Sadia ligou. ********* Vai um Pato no “Sadia” aí?

FLOR DO MARACUJA - Federon reúne grupos folclóricos

A direção da Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia - Federon, reúne amanhã sexta feira, em sua sede a rua Rui Barbosa estádio Aluizio Ferreira, a partir das 18h00, membros da diretoria para discutir a seguinte pauta: Formação da Comissão que vai elaborar a minuta do Regulamento das apresentações dos grupos na Mostra de Quadrilha e Boi Bumbá do Arraial Flor do Maracujá e das eliminatórias dos grupos de Quadrilha. Segundo o presidente Fernando Rocha o Fernandão, “É necessário que os dirigentes dos grupos folclóricos, tenham consciência de que o Flor do Maracujá só existe se os grupos se apresentarem por isso, somos nós que temos que discutir o Regulamento das nossas apresentações”. Os dirigentes de grupos folclóricos ainda estão descontentes com o ocorrido no Flor do Maracujá do ano passado quando o governo estadual se comprometeu a levantar recursos para os grupos junto a empresas que atuam de Rondônia e até fora do estado, como contrapartida das apresentações dos grupos no Arraial e não conseguiu mais que R$ 80 Mil quando o Projeto aprovado pela Lei Rouanet era de aproximadamente R$ 1 Milhão. “Até hoje os grupos e a Federon não conseguiram sanar dívidas contraídas em conseqüência da promessa da esposa do então governador do estado”, disse o presidente. Outro assunto que deve fazer parte da pauta na reunião de amanhã é, onde o governo estadual vai montar o Arraial. “Precisamos saber qual a estrutura que vai ser disponibilizada aos grupos para podermos trabalhar nossas apresentações”, disse Fernando.

terça-feira, 29 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 30.03.11

Estamos chegando ao final do mês de março, considerado o mês das águas. Aliás, das famosas águas de março. ******** E até agora, a Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia Federon, não se manifestou a respeito da programação artística do Arraial Flor do Maracujá. ******** A direção da Federon deve estar esperando pela Secel. ******** Quando na realidade, deveria estar reunindo os representantes de grupos com o objetivo de discutir e elaborar a minuta do Regulamento que vai regulamentar as apresentações dos grupos folclóricos na Mostra de Quadrilha e Boi Bumbá do Flor do Maracujá. ******** O Regulamento que foi utilizado até o ano passado, está super defasado. ******** Existem quesitos que precisam ser retirados ou adaptados e quesitos que precisam ser inseridos. ******** Por exemplo: Os grupos de Quadrilhas investem uma grana na produção das indumentárias das rainhas, do Fogo, do Milho, das Flores, da Quadrilha e essas personagens não contam ponto. ******** No Boi Bumbá um quesito que tem que passar pelo crivo dos jurados, é o de Levantador de Toada. ******** A falta desse quesito deixa os jurados na maior enroscada, pois a maioria dos bois apresentam apenas o Levantador de Toada e o inscreve como Amo e o resultado é desastroso. ******** Por exemplo: no Az de Ouro o Jair Monteiro é o levantador de toada. No Corre Campo temos o Silvio José, no Diamante Negro que canta é o Walcir do Cavaco. Nenhum desses, atua como AMO de Boi mas, por não existir o quesito LEVANTADOR DE TOADA concorrem com os verdadeiros Amos. ******** Amo de Boi Bumbá é aquele que faz versos de improviso na hora da sua apresentação e não o que interpreta uma toada que já vem sendo cantada nos ensaios. ******** São muitas as alterações que devem ser processadas no Regulamento do Flor do Maracujá. ******** Essas modificações precisam ser discutidas insistentemente. ******** Alertamos mais uma vez os integrantes da diretoria da Federon e dos grupos folclóricos de Porto Velho. ******* Tomem conta do que é de vocês para não serem lesados como foram no ano passado! ******** Nosso amigo e colega jornalista Gilson Campeão nos enviou um e-mail cujo conteúdo achamos que é de muita importância para todos nós. ******** São informações úteis que dificilmente são divulgadas para o grande público. ******** Por tomamos a liberdade de reprcurtir o que o colega nos enviou. ******** Quatro informações úteis e importantíssimas, não divulgadas! ******** 1º- Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila. ******** O cartório eletrônico, já está no ar! www.cartorio24horas.com.br ********* Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitadas pela internet. ******** Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex. ********* 2º- Auxílio à Lista - Telefone 102... não! Agora é: 08002800102 ********* 3º- Importante: Documentos roubados - BO (boletim de ccorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA? ******** Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98, que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como: ********* Habilitação; Identidade (R$ 32,65); Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11). ******** Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP. ********* São realmente informações importantes. Obrigado Gilson.

segunda-feira, 28 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 29.03.11

Ontem 28, fez um mês que perdi meu melhor amigo. ********* Estou falando do Manelão o General da Banda do Vai Quem Quer. ******** Tô falando do meu irmão Manoel Costa Mendonça o Manelão. 30 dias de saudade e vontade de ver seu nome em destaque num dos logradouros da nossa cidade. ******* Aliás, abro nesse momento a campanha em prol do nome Manelão para o Mercado Cultural. ******** Vamos ver se algum vereador tem coragem e cacife para apresentar um Projeto dando o nome do Manelão ao nosso Mercado Cultural. ******** Como o ambiente hoje é considerado o maior ponto cultural de Porto Velho, nada melhor do que homenagear o Manelão colocando seu nome no Mercado. ******** Manelão que muito fez pela cultura carnavalesca de Porto Velho e até levou nossa cidade a ser destaque nacional, como uma das cidades brasileiras possuidora de um dos maiores blocos carnavalescos do Brasil. ******** A Banda do Vai Quem Quer que muitos chamam de Banda do Manelão fez com que Porto Velho entrasse para o calendário carnavalescos de muitas agencias de viagens. Principalmente as que atuam no eixo Acre/Amazonas/PVH. ******** Então, vamos aderir à campanha em prol do MERCADO CULTURAL MANELÃO. ******** Precisamos valorizar os benfeitores da nossa cidade. ******** Por falar em show. ******** O Sassarico Delas que aconteceu sexta feira passada no Sesc Esplanada em comemoração ao Dia da Mulher. ******** Foi o “Bicho” como diz o Silvinho José. ********* O repertório foi à base de samba e chorinho e as meninas deram um show cantando músicas de Lupicínio Rodrigues e Paulinho da Viola, mas também cantaram canções de jovens compositores como Roberta Sá e ainda uma homenagem ao sambista porto-velhense Silvio Santos através do samba de breque “Seu Engraxate”. E as cantoras? ********** Elisa Cristina, Neia Moreno, Jessiane Luiza, Laís Fernandes e Raquel Lyrio. ******** E mais a Cia de Dança da coreógrafa Nara que foi um espetáculo a parte. ********* A Gioconda estava na seleção, mas, o Sandro Bacelar não a liberou para cantar fora do Duo Pirarublue. ******** A banda que foi elogiada pelos presentes, contou com os seguintes músicos: ********* Catatau (bateria), Walber do Bandolim (bandolim e cavaquinho), Alcivan Karatê (percussão), Walber do Pandeiro (pandeiro), Júnior Lima (violão) e Alex Batata (piano) e diretor musical do espetáculo. ********* Outro espetáculo musical que foi ótimo foi A Fina Flor do Samba de sexta feira. ******** Ernesto Melo chamou a turma na catraca e o samba varo9u a madrugada com muita gente em frente ao Mercado Cultural Manelão. ******** Para encerrar! ******** O Levy avisa: ********* A organização do 2º Festival de Cinema Curta Amazônia informa que foram prorrogadas as inscrições dos filmes até o dia 31 de maio de 2011. ******** Os motivos que levaram os organizadores a prorrogarem as inscrições, são devido às inúmeras solicitações feitas por cineastas e realizadores desse imenso país para que possam finalizar seus trabalhos e poder participar dessa edição. Acreditamos no potencial dos cineastas que participam diretamente dos Festivais, por isso, a organização do Festival informa que a realização do evento será no segundo semestre de 2011 em Porto Velho, a cidade mais charmosa da Amazônia. ******** Zé, depois do meu humilde comentário a respeito do resultado do carnaval, outros sambistas (Carnavalescos) de renome resolveram colocar a boca no trombone. Os envolvidos no carnaval presidente de escolas de samba principalmente deveriam olhar com maior critério os jurados, eles aceitam tudo. Macedo.

domingo, 27 de março de 2011

EZEQUIEL SILVA - ENTREVISTA

CRUZADA RESGATANDO VIDAS ATRAVÉS DA FÉ E DA CULTURA


Um dos grandes problemas sofridos pelos apenados ou os que cumprem pena no sistema prisional, seja de Rondônia ou do Brasil, é a falta de oportunidade e principalmente o preconceito. Como toda regra tem sua exceção, aqui em Porto Velho temos como exemplo de que com a força da fé e a boa vontade e principalmente a perseverança, é possível sair do mundo da criminalidade e das drogas, esse é o caso do nosso entrevistado de hoje, Ezequiel Silva um jovem porto-velhense que enveredou pelo mundo do crime e das drogas quando tinha apenas 12 anos de idade. Hoje ele está com 32 anos e está em liberdade condicional “Sofri bastante na vida do crime, sem oportunidade”. Essa oportunidade chegou a vida do Ezequiel num momento cruciante vivido pelos presidiário do Urso Branco quando cabeças rolaram de cima da caixa d’água numa das rebeliões mais violentas já acontecidas em um presídio brasileiro. “Foi aí que abrir meus olhos, através da luz Divina de Deus e então cheguei a conclusão que a vida do crime não vale a pena, que droga é uma ilusão”. Ezequiel hoje, apesar de sempre estar pregando nos presídios de Porto Velho não pertence a nenhuma igreja. ”Infelizmente, é duro eu falar isso aqui, mas, são pouco os que se prontificam a ir evangelizar dentro do presídio” No dia 30 de abril vai acontecer um grande evento no campo Princesão lá na Zona Leste quando estarão no palco, talentos da música, do teatro e da dança de Porto Velho é a “Cruzada Resgatando Vidas Através da Fé e da Cultura”


ENTREVISTA

Zk – Fala um pouco sobre você?

Ezequiel – Quero primeiramente honrar a Deus de estar aqui com você e as pessoas que vão ler esses relatos verídicos. Sou nascido e criado em Porto Velho (RO), com uma estrutura familiar um pouco perturbada, meus pais se separaram quando eu ainda era criança.

Zk – Quais as conseqüências sofridas por você com a separação dos seus pais?

Ezequiel – Isso fez com que entrasse para a vida do crime das drogas com 12 anos de idade.

Zk – Fala sobre esse período?

Ezequiel - Na verdade é uma vida louca. Quando fiquei de maior fui chamado pelo Juiz e ele me disse que a partir daquele momento se eu fizesse algo de errado iria responder juridicamente. Naquele momento tive oportunidade de caminhar como um cidadão normal perante a sociedade.


Zk – Acatou as orientações do magistrado?

Ezequiel – Que nada, aquilo entrou por um ouvido e saiu pelo outro, não dei valor aos conselhos do Juiz o resultado disso foi que no ano de 2002 fui preso por infringir o Artigo 157 que é assalto a mão armada e então peguei 18 anos e 8 meses de reclusão. Desses passei quase 8 anos no sistema prisional. Só no presídio Urso Branco foram 4 anos e 4 meses.


Zk – O que o levou a renunciar a vida do crime?

Ezequiel – Durante o tempo que fiquei preso no Urso Branco sobrevivi a 4 rebeliões, foi aí que abrir meus olhos, através da luz Divina de Deus e então cheguei a conclusão que a vida do crime não vale a pena, que droga é uma ilusão. Durante uma dessas rebeliões, aquela que foi a mais violenta, onde muitos foram executados, fiz um pacto com Deus: Falei que se eu saísse com vida daquele lugar ia chegar aqui fora contar minha história para os jovens e adolescentes, tomarem conhecimento que a vida do crime não vale a pena.


Zk – Você falou que aos 12 anos entrou para a vida do crime. Quem te levou para esse mundo tenebroso?

Ezequiel – É muito importante, porque a gente faz palestras nas escolas e sempre falamos aos adolescentes que eles têm que se prevenir porque o que me levou para a vida sofrida do crime foi a curiosidade nas coisas erradas. A gente ver as pessoas nas esquinas e que ir também. Assim fui querendo saber das coisas, só que procurei as pessoas erradas e então quando dei por mim estava dentro, praticando crime.

Zk – De quem é a culpa?

Ezequiel – Em parte, no meu caso, foi a falta de estrutura familiar, a outra parte atribuo a falta de opção oferecida pelo governo. Aliás, acredito que como nosso estado é um estado que está crescendo culturalmente, acredito que vai ter mudança. Antigamente a gente não via nada de lazer, de cultura. Só tinha esquina. Até hoje estamos querendo ver esse quadro mudar, esse é o meu sonho.


Zk – Qual droga você usava?

Ezequiel – Mela, pó, maconha, todo tipo de droga eu usei.


Zk – Antes de chegar a maior idade, você chegou a ser preso?

Ezequiel – Várias vezes fui para o Centro de Recuperação e não consegui sair do mundo do crime. Passei em todas as cadeias do sistema prisional de Porto Velho. Hoje ainda cumpro pena em regime condicional, Vou ficar assinando o regime condicional até 2015. Sou um preso de justiça nas mãos do estado. Quero cumprir tudo e quem, sabe servir de exemplo para os que estão lá dentro.

Zk – Depois que a Casa Caiu seus amigos lhe deram apoio. To falando dos amigos do mundo do crime?

Ezequiel – Quando cai preso nenhum dos meus “amigos’ aqueles, que conheci na esquina quando tinha 12 anos de idade. Nos anos e anos que conheci muitas pessoas do mundo do crime, nenhum foi me visitar. Hoje estou com 32 anos de idade.


Zk – Quantos anos você tinha quando seus pais se separaram?

Ezequiel – Acredito que não tinha nenhum ano ainda. Fui criado até certo tempo por minha mãe e depois fiquei com meu pai de criação o Francisco mais conhecido como Chiquinho motorista da Secretaria de Saúde que me deu bons exemplos. Ele faleceu numa pescaria.


Zk – Hoje você desenvolve um trabalho muito importante para a ressocialização dos presidiários e leva essa mensagem para a sociedade através de um trabalho musical. Quando e onde você descobriu essa veia poética?

Ezequiel – Foi la dentro do Urso Branco. Justamente nos momentos mais difíceis que passei na minha vida durante as rebeliões, quando cortavam a água, alimento e energia e as pessoas perdiam suas vidas. A gente ficava totalmente nu (pelado), naquela quadra, dividindo espaço com os tapurus. Foi justamente ali que descobri esse dom que Deus já tinha me dado, mas, aqui fora não procurei seguir, porque preferi a vida errada. Hoje tenho plena convicção que foi la dentro nos momentos mais difíceis. Tem uma passagem numa das músicas da Arpa Cristã que fala: “As melhores canções foram feitas em tribulações”, então senti esse momento passar na minha vida porque nos momentos difíceis, escrevi de todo meu coração, com desejo de alertar a juventude.


Zk – Qual foi a primeira canção?

Ezequiel – Consegui ter um violão dentro do presídio e eu fui rimando. No dia de visita os apenados pediam pra mim cantar e eu ia rimando na hora. Pra ser repper a pessoa tem que ter esse estilo ou a facilidade de rimar na hora. Tem uma rima que fiz pra tocar a idéia mesmo, pensando na cadeia e pensando aqui fora. Então fiz: Sempre na união/Se ligando na responsa/Cadeia é cadeia/Não é creche de criança/Sempre na união/Então se ligar irmão/Ta chegando a liberdade/Vai sair da detenção”. Esse é o refrão da música “Liberdade” que está no nosso CD.

Zk – Além da tua vontade de sair dessa vida, você teve ajuda de alguém, algum pastor, padre, psicólogo, assistente social, dentro da cadeia?

Ezequiel – Infelizmente, dentro do presídio são poucas pessoas, uma grande realidade, é duro eu falar isso aqui, mas, são pouco os evangélicos que se prontificam a ir evangelizar dentro do presídio como também nos hospitais que é uma obrigação bíblica. A Palavra diz: “Estive preso de fostes me visitar”. A maior visita que tive la foi a visita de Deus. No momento de solidão que a gente está naquelas grades, a saudade visita a gente direto, ela entra naquelas grades e a gente não sabe como conter e é aí que a gente vai conhecendo realmente as pessoas. Foi onde eu vi que não temos amigo na vida do crime, nas drogas, é só uma ilusão. Ninguém vai lá, ninguém olha pra gente, ninguém manda um bilhete, uma bolacha um lençol, não manda nada, apenas a minha mãe, minhas irmães, meu pai de criação que sempre mandavam alguma coisa. Minha mãe não faltava uma visita. que aqui você precisa fazer um alerta?


Ezequiel – É isso mesmo! Antes eu não dava valor pra minha mãe. Só vim observar o valor dela quando estava na cadeia. Quando todos meus “amigos” da rua me abandonaram ela não me abandonou. Então vai uma palavra aí pras mães, aos familiares que dê apoio. É muito importante o apoio da família. Querem ver como o apoio da família é importante?


Zk – Vamos ver?

Ezequiel – Quando sai da cadeia na condicional, os caras foram la na minha casa, os “amigos” anteriores da vida sofrida do crime. Foram la me oferecer OXIDADO. “Faz aí um pouco de pó pra tu vender que aí tu vai se levantar”. Respondi: Não cara, não tenho dinheiro não. Quis tirar eles assim. E responderam “depois tu me paga”. Foi então que olhei pra eles e falei: O negócio é o seguinte, quando eu estava preso, nenhum de vocês foi lá me visitar, só minha mãe. Nesse momento eu quero que vocês dê licença, porque vou dar valor pra quem me deu valor, vou ficar com a minha família, não vou deixar de conversar com vocês, mas, só que vou dar valor pra minha família. Isso graças a Deus me sustentou pra deixar verdadeiramente o crime e as drogas.

Zk – A gente sabe que dentro do presídio rola muita droga. Como você fazia para se livrar do assédio dos traficantes e usuários dentro do presídio?

Ezequiel – Dentro do presídio a gente tinha a própria opinião. As pessoas que não querem se envolver ela não vê nada. Dentro do presídio a realidade é o seguinte, na rua na periferia, a pessoa que não quer se envolver tem que ser cego, surdo e mudo é o que faço esse caso assim de droga eu nunca vi, nunca ouvi. Com isso entro la toda hora para pregar. Na realidade represento o Sistema Prisional junto a sociedade, diante do Direito Humanos dos Estados Unidos. Esse CD gravamos la de dentro representando o Sistema. Antes só tinha coisa ruim dentro do presídio e agora está saindo coisa boa, assim como eu tem muitos talentos da cultura dentro do presídio que precisas ser resgatados. Tem muita gente que está na sarjeta, presa porque não teve oportunidade.

Zk – E o CD como foi produzido. Tem outro trabalho musical além do disco?

Ezequiel – Com as músicas do CD estamos concluindo o DVD cujo lançamento deve acontecer na “Cruzada Resgatando Vidas Através da Fé e da Cultura”. Essa Cruzada vai acontecer no dia 30 de abril na Zona Leste no campo Princesão no bairro socialista.

Zk – A realização desse evento vai ser uma parceria com quem?

Ezequiel - Já temos o apoio da Secel que vai colocar o Palco.

Zk – Como vai ser a programação?

Ezequiel - Vamos contar com muitas apresentações culturais; Teatro, grupo de dança, cantores regionais, bandas. Nós da coordenação desse evento poderíamos trazer uma pessoa de fora, mas, resolvemos mostrar os nossos talentos regionais.


Zk – Para encerrar. Quem está na coordenação da Cruzada Resgatando Vidas Através da Fé e da Cultura?

Ezequiel - Ele é realizado por ex presidiários, pessoas que sofreram na droga, no crime e hoje estão bem familiarmente, estão trabalhando. Inclusive o grande momento do evento vai ser o Testemunho Vivo dessas pessoas. Antes não tinha nenhuma expectativa de vida, mas, hoje conseguiram mudar o quadro, pagaram sua cadeia direitinho e hoje estão trabalhando cuidando da família direitinho. Vamos entrevistar ao vivo no palco, uma mãe que sofreu muito com seu filho que foi viciado. Ela vai contar para as pessoas o que ela passou e mesmo assim nunca desistiu do seu filho.


Zk – O que você tem a dizer as autoridades?

Ezequiel - Não é bem um recado. É um pedido de socorro pela voz da periferia, pela voz do sistema prisional. Tô aqui pedindo apoio das nossas autoridades, que realmente façam acontecer. Uma pessoa que é recuperada torna-se um multiplicador.

sexta-feira, 25 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 26.03.11

Quem está de volta à terrinha, após alguns anos tocando pelo mundo, é nosso amigo DJ Luciano Júnior.

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Alias agora ele está no rol dos Tops DJ já que está entre os 100 DJ mais solicitados do Brasil.

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Quer saber mesmo sobre a trajetória do Luciano Junior, acessa o site WWW.djlucianojunior.com.br

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Ou então aguarda a publicação da entrevista que fizemos.

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Bom! Hoje tem mais uma apresentação do espetáculo musical “Maria de Chico” com a cantora Ceiça Farias.

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Ceiça começa a cantar no palco do Mercado Cultural a partir das 20h00 e a entrada é franca.

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O show da Ceiça Farias faz parte da programação alusiva ao Dia da Mulher.
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Se eu fosse você não perderia esse show. É muito bom!

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Já que entramos no assunto, a seresta cultural de quinta feira foi das melhores.

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Os artistas de Guajará Mirim nos presentearam com ótimas apresentações.

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O destaque maior vai para a Cia Los Dinos com um repertório baseado em músicas dos anos sessenta, setenta e oitenta.

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O espetáculo musical com o pessoal de Guajará Mirim vai ser reprisado na semana de aniversário da Pérola do Mamoré cujo ápice é o dia 10 de abril.

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Aliás, o aniversário de Guajará Mirim este ano vai contar com vasta programação cultural, inclusive com a participação da Academia Rondoniense de Letras.

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Que leva o grupo A Fina Flor do Samba para fazer parte do evento.
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Ernesto Melo e sua trupe de sambistas vai mostrar aos guajaramirenses e guayaramirenses o samba de Porto Velho.

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Aliás, na semana do aniversário da Pérola do Mamoré também acontece o Carnaval Fora de época de Guajará Mirim.

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A coordenação do Carnaval Fora de Época de Guajará é do meu amigo Ricardo Tô na Night.

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Quem vai animar os foliões do bloco do Ricardo é a Banda Groove Boom.

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Estarei lá prestigiando os festejos natalinos da Pérola do Mamoré.

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Amanhã tem a festa do Dia da Mulher coordenada pela primeira dama do município Lucilene Peixoto.

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Tudo vai acontecer no complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré

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Dentre tantas atrações a que mais tá sendo comentada entre a mulherada "Antenada", é a corrida do BATON.

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No Mercado Cultural na noite de ontem, o comentário era que a disputa entre a Caricia, Ana Célia, Lu Silva e Almira mais a Vera do Zizi vai bastante acirrada.

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A mulherada da Iaripuna comandada pela professor Berenice Simão também garante que o troféu pode ir para a rua Tenreiro Aranha.

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Até a gerente de cultura da Secel convocou a Emili e a Andréa para montarem um equipe e entrar na disputa.

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Por aí o amigo leitor pode tirar que a Corrida do Batom vai ser a grande atração da festa.

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Tem mais, a chefe de gabinete Mirian Saldaña se juntou com a equipe comanda pela Nara Vargas e diz que o troféu vai ficar no Palácio Tancredo Neves.

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Então meus amigos, independente de Navio Enterrado, vamos para a praça da Madeira Mamoré participar das comemorações alusivas ao Dia da Mulher neste domingo 27.

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Aliás, domingo é o aniversário da Dr. Silvana advogada atuante em Porto Velho.

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Seu marido Luiz Cavalcante oferece feijoada para comemorar mais um ano de vida da sua amada no dia de hoje.

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Parabéns doutora Silvana!
























quinta-feira, 24 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 25.03.11

Se eu fosse coordenador dos Pontos de Cultura Rondônia.

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Prestaria atenção detalhada, na tira K-1 que o chargista Zoghbi publica na página 2 deste Caderno de Cultura. Ta bem aí ao lado!

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O ratinho K-1, alerta o coordenador dos Pontos de Cultura sobre a utilização do carro que lhes foi repassado na última quarta feira.

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Lembra o K-1 do caminhão que a Secel recebeu há algum tempo, doado pelo Ministério da Cultural para dar suporte ao Programa do Artesanato Brasileiro – PAB.

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Ainda no governo passado, o caminha furgão ¾ era utilizado para fazer os mais diversos serviços, não só da Secel, mas, de outras secretarias também, como a de Ação Social e Setur de vez enquanto transportava as peças dos nossos artesãos para as feiras estaduais e nacionais.

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Para encurtar a conversa e chegar imediatamente no alerta.

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O K-1 denuncia que o caminhão encontra-se quebrado numa oficina mecânica de Porto Velho a espera da compra de peças.

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Isso faz quase um ano. Na época o secretário Jucélis alegou que a reposição das peças ficava muito cara.

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Acontece que o caminhão foi quebrando quando fazia serviço para o governo estadual e não para o PAB.

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Diz o ratinho do Zoghbi – “Não Durma no Ponto”, fazendo trocadilho com o veículo entregue quarta feira e os Pontos de Cultura.

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E nós aqui reforçamos “Tô de Olho”.

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Acontece e é bom que se diga, que o carro ou a NF saiu em nome da Secel, então o carro é da Secretaria e não dos Pontos de Cultural. Pronto! O Antônio acaba de provocar mais um “qüiproquó”!

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Já pelo lado da Iaripuna parece que as coisas estão navegando em águas traquilas.

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O presidente está curtindo férias pelo sudeste do país.

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E tudo vai indo de acordo com o vento!

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Por falar em teatro:

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O Grupo Evolução realiza amanhã 26, o espetáculo É Crime Não Saber Ler, no Teatro 1 do Sesc, Esta apresentação deveria ter acontecido no dia 19 sendo adiada para dia 26. Agora está confirmada. Informações pelos fones: 4135-465 ou 3227-0125 com o Eules Lycaon.

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Amanhã também tem o show “Marias de Chico” com a Ceiça Farias no Mercado Cultural a partir das 19h00.

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Antes da Ceiça e a partir do meio dia (12h00), o sambista Beto Cezar volta com força total.

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É isso aí, samba de verdade, samba de raiz, partido alto dos bons, você pode curtir amanhã com o Beto Cezar no Mercado Cultural.

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Hoje tem espetáculo musical no Sesc Esplanada.

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Às 20h30, o show "Entre Elas" no Teatro 1 SESC - entrada: R$10,00 (R$5,00 meia)

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Logo depois começa o show Canta Mulher "O SASSARICO DELAS" na área de convivência às 21h30 com Gioconda, Elisa Cristina, Jessiane Luiza, Lais Fernandes, Néia Moreno e Raquel Lyrio, entrada gratuita.

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Depois é curtir a Fina Flor do Samba no Mercado Cultural com Ernesto Melo o Poeta da Cidade e os mais autênticos sambistas de Porto Velho.

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Não deixa o samba morrer, não deixa o samba acabar!



quarta-feira, 23 de março de 2011

LENA NA FOGUEIRA - 24.03.11

O coordenador do Projeto “Seresta Cultural”, que acontece toda quinta feira no Mercado Cultural Heitor Almeida, assimilou numa boa os comentários postados nessa coluna.

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Tanto que está nos convidando e a você amigo leitor, a participar da Seresta de hoje que terá uma programação toda especial.

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Segundo Almeida o espaço do Mercado Cultural durante a Seresta desta quinta feira, será enriquecido com o evento que recebeu o título de “Elo Cultural Porto Velho & Guajará Mirim”.
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Como já deu para entender, o “Elo Cultural”, vai reunir artistas de Porto Velho & Guajará Mirim numa noite que com certeza, ficará na memória dos que prestigiarem o vento, por muito tempo.

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Dentre os artistas que confirmaram presença, contamos com o tecladista Carlos Guery, Caté Cassara, Grupo Uru-Eu-Au-Au, Tonhão todos de Guajará Mirim.

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Representando Porto Velho temos o “chorão” Arthur Quintela, Alkbal Sodré, Rose, Priscila o próprio Heitor Almeida e muitos outros.

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A coordenação aguarda a confirmação da Banda Cia Los Dinos.

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Então meu amigo vai ser realmente uma noite memorável a de hoje, no Mercado Cultural.

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Enquanto isso no Sesc

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Vai acontecer amanhã dia 25 às 20h30, o show "Entre Elas" no Teatro 1 SESC - entrada: R$10,00 (R$5,00 meia) - seguido do show Canta Mulher "O SASSARICO DELAS" na área de convivência às 21h30 com Gioconda, Elisa Cristina, Jessiane Luiza, Lais Fernandes, Néia Moreno e Raquel Lyrio, entrada gratuita.

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Amanhã também, segundo o Ernesto Melo tem muito samba no Mercado Cultural com a apresentação do Projeto “A Fina Flor do Samba”

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O caboclo mais feliz na manhã de ontem na sede da Secel era o José Monteiro.

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Acontece que depois de quase seis meses batalhando, ele conseguiu a liberação do veículo dos Pontos de Cultura.

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A negociação para aquisição do carro dos Pontos de Cultura começou durante o Seminário sobre Pontos de Cultura no Brasil que aconteceu no meio do ano passado em Fortaleza-CE.

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Lá, Monteiro de posse de várias fotos do carro que ficou conhecido como “Lata Velha” que era utilizado nas fiscalizações dos Pontos de Cultura existentes no estado de Rondônia que vão de Guajará Mirim até Vilhena.

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O pessoa do MInC ao ver as fotos do “Lata Velha” ficou admirado de como a equipe de Rondônia conseguiu trafegar num carro como aquele!

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Então autorizou a coordenação em Rondônia a utilizar o saldo da aplicação do convênio na compra de um veículo de “vergonha”.

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Ontem com o sorriso da largura da “cara”, José Monteiro recebeu das mãos do secretário Chicão a chave do veículo, que vai ser dirigido pelo Gino Serrati quando a equipe sair para fiscalizar os Pontos de Cultura do estado de Rondônia.




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Ao final da cerimônia o secretário agradeceu a presença de todos e se mostrou satisfeito com o trabalho da equipe. “Aproveitar essas oportunidades de forma sábia, transformando essas ações em ações de sustentabilidade que terão continuidade mesmo após o encerramento do convênio, mostra o quanto esta equipe está comprometida em deixar um legado para a história cultural de Rondônia” finalizou Chicão.

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É um carrão pra ninguém botar defeito. Pena que está envelopado!

terça-feira, 22 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 23.03.11

Inconformado com os comentários sobre o Projeto A Fina Flor do Samba publicados na coluna de ontem, nosso querido amigo e parceiro Ernesto Melo nos enviou e-mail, solicitando direito de resposta.

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Devo apenas esclarecer ao Poeta da Cidade, que esta coluna, é aberta a todos que tem alguma coisa a dizer, seja elogiando ou criticando os acontecimentos culturais do nosso estado e em especial os que são levados a efeito em Porto Velho.

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Isto posto, vamos ao que o Ernesto Melo “exige’ que publiquemos:

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Caro ZéKatraca,

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Realmente, já faz algum tempo que você não aparece para acompanhar A Fina Flor do Samba, o que, certamente, o levou a tecer comentários dando crédito aos que ladram enquanto a caravana passa, sem, ao mínimo, se dar ao trabalho de ver ou ouvir o contraditório. Parece, também, que esqueceu rápido demais a própria natureza dos componentes do Grupo que não são afetos a pagodes, muito menos a “pagode paulista”, seja lá o que isso for;


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Para evitar delongas, friso novamente, não para você, mas para aqueles que ladraram a natureza de nossos intérpretes: temos o Ênio Melo, fazendo o que há de melhor de Cartola e Paulinho de Viola; Oscar Nightz nos traz clássicos de Martinho da Vila; Neguinho e Willian Coimbra enviesam relendo o trabalho de Agepê e Chico da Silva; Walber do Cavaco e Assis trazendo o partido alto, e, por fim, Hudson Mamedes apresentando o Chico Buarque sambista, Zeca Pagodinho e sambas atuais.

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Este seu amigo se prende aos sambas regionais, cantando inclusive peças de sua composição, e à obra de um Elton Medeiros, Wilson das Neves, João Nogueira, Luiz Carlos da Vila, Ney Lopes e Wilson Moreira, Adoniram Barbosa, Noel Rosa, Mário Lago, Ataulfo Alves e Nelson Cavaquinho, no ano de seu centenário. Não temos tempo e nem jeito, para pagode paulista;

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Por fim, Torrado, Kabeça, João Carteiro, Mestre Bainha, Silvio Santos, quando aparecem, são muito bem vindos, até porque fazem parte dessa história toda.

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OBS: Os ensaios são às quartas. (Ernesto Melo coordenado do Projeto A Fina Flor do Samba)

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Isso é pra eu não ficar dando trela a qualquer comentáriozinho!
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Agora, tem um ditado que diz: “Se tem fumaça existe fogo”.

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Sendo assim, fico na espera da “paulada” do Heitor Almeida coordenador da Seresta Cultural.

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Ta vendo aí Chicão! Nós também apanhamos e não reclamamos, afinal de contas não existe uma coluna mais democrática que a nossa!

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Com não tenho vergonha na cara, estarei participando do ensaio da Fina Flor do Samba na noite de hoje no Mercado Cultural. Vou apenas conferir pra ver se a turma tá cantando samba mesmo ou se os que denunciaram os pagodes “paulistas” estão com a razão.

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Continuamos recebendo notas de repúdio contra o “médico”:

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Amigos leitores da coluna do ZéKatraca concordo e assino em baixo a todas as manifestações contrárias a esta pessoa (Doutor nada), infeliz ao extremo suas declarações, denegrindo a imagem de pessoas de bem, que nascidos em Rondônia ou não, labutam no dia-a-dia a fim de crescer e fazer este estado crescer, e em especial a nossa cultura.
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Rechacemos tais parasitas, sem violência é claro. Mas pessoas como esta em nada contribuem para uma sociedade mais justa e harmoniosa.

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Demonstremos todos, em uníssono, nosso repúdio ao miserável. Que à miséria retorne, antes de voltar ao pó. Que de miséria se cubra, porquanto tal cobertor é o que mais lhe serve. (Artur Quintela Gomes)

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É como diz o Ernesto. Enquanto isso a “caravana passa”.

LENHA NA FOGUEIRA 22.03.11

Em tempo de outono a temporada cultural fica restrita aos ambientes fechados.

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Como é o caso da programação que reúne as tribos que curtem Rock que estão se reunindo no Pioneiro Pub.

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No final da semana passada o negócio foi dos melhores, com várias bandas se apresentando e os grafiteiros atuando.

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O negócio foi tão bom de sábado para domingo que um colega aqui da redação, saiu direto do Pioneiro para a sede do jornal. “Se fosse em casa não viria cumprir o plantão”

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A festa vai continuar neste final de semana, a partir de quinta feira.

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Enquanto isso tudo indica que o Projeto Cinco e Meia coordenado pelo Bubu, vai voltar a ser apresentado com força total.

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A turma está se movimentando no sentindo da reativação do Projeto que deve ser apresentado na Praça da Madeira Mamoré, precisamente na área do Plano Inclinado.

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Quer dizer, a turma vai curtir além de boa música o maravilhoso por do sol do Rio Madeira.

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Depois que o Cinco e Meia entrar no ar fica faltando apenas colocar alguma atividade cultural no anfiteatro que também fica no complexo da Madeira Mamoré mais pro lado da avenida Farquar.

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Ali em cima tem uma pracinha muito bacana. Se eu fosse produtor de eventos culturais, utilizaria o local com um Projeto, ou musical ou teatral.

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A respeito da coluna do final de semana, recebemos alguns comentários.

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Prezado colega, quero fazer côro a esta manifestação. Sou rondoniense, meus pais são daqui e tenho muitos amigos que mesmo não sendo daqui amam esta terra. Não podemos tolerar estes tipos de pessoas que vem sugar o que há de bom em nossa cidade e simplesmente se desfazem do que é nosso. Atenciosamente, Lidiane Bandeira Coordenadora de Cultura - SESI Porto Velho – RO (Sobre o caso Wendell).

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Silvio Santos bom dia. Vamos botar moral no mercado cultural. Um abração do Recife. Vamos puxar a orelha do Ernesto. Cadê o Bubu, Torrado etc. Só falta tocar Axé no Mercado... É o fim da picada. Acompanho toda a programação aqui no Recife. Não vamos deixar a peteca cair. Cadê o Chicão? - Leonildo Bezerra/Recife/PE


Amigo Zé Katraca é por isso que aparecem pessoas fazendo criticas de nossa cultura em Porto Velho como é o caso desse rapaz que estão descendo a lenha nele (e com razão). Os nossos amigos devem fazer um trabalho para essas criticas, você como um ativista cultural de nossa cidade deve convocar esses amigos e conversar para que eles façam programações na segunda feira para que na quinta, sexta e sábado realizem trabalhos excelentes. Me desculpa eu estar envolvendo você nisso mas, você sabe que é uma pessoa interessada nesta área quando tinha que ser eram os órgãos municipais ou estaduais na área de cultura. Silvio sabes como é aqui tudo sempre foi difícil para cultura. Um Abraço do amigo e irmão Lucio Guzman.

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A Secretaria de Estado da Cultura, dos Esportes e do Lazer - SECEL, através da Coordenação Estadual dos Pontos de Cultura de Rondônia CONVIDA esse colunista para participar da entrega do Veículo adquirido pela coordenação supracitada. O referido veículo tem a finalidade de conduzir os membros da Coordenação em todo o Estado, para acompanhar as atividades desenvolvidas pelos Pontos de Cultura conveniados.
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LOCAL: Pátio da SECEL - DATA: 23.03.2011 (Quarta-Feira) - HORÁRIO: 10h00

domingo, 20 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA 21.03.11

Bem, vamos alertar nossos colegas promotores dos eventos, Seresta Cultural que acontece às quintas feiras e A Fina Flor do Samba que acontece às sextas feiras no Mercado Cultural.

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Devo dizer, que há algum tempo não freqüento nenhum dos dois Projetos, por isso mesmo, fiquei preocupado com a posição de várias pessoas sobre os dois Projetos.

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Sábado durante o show da Ceiça Farias várias pessoas (Não foi uma e nem duas), vieram até a mesa onde eu estava, solicitando que eu registrasse nessa coluna, o protesto das mesmas junto aos coordenadores dos dois Projetos, Heitor Almeida (Seresta Cultural) e (Ernesto Melo (A Fina Flor do Samba).

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Segundo os solicitantes, os dois Projetos estão a cada dia, abandonando seus objetivos.

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Por exemplo: A Seresta Cultural tem como principio, divulgar um repertório voltado para a musica boemia seresteira, que foi sucesso na voz de cantores como Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Agnaldo Timóteo, Altemar Dutra, Waldik Soriano, Adilson Ramos, Núbia Lafayete, Silvinho e os mais recentes, José Augusto, Giliarde, Fagner, Djavan, Luiz Melodia, Elis Regina e Roberto Carlos e é claro a Jovem Guarda.

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Coisa que até bem pouco tempo vinha sendo cumprida à risca.

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Os que nos procuraram na noite de sábado durante o show da Ceiça Farias.

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Denunciam que nas ultimas quintas feiras, a coordenação vem colocando no palco cantores que só interpretam a chamada música SERTANEJA. “Ora, venho ao Mercado Cultural às quintas, para ouvir seresta, música sertaneja toca toda hora em todo canto”, denunciam os reclamantes.

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Já o pessoal que freqüenta o Mercado Cultural às sextas feiras, reclama que o Ernesto Melo abriu a guarda e com isso, está fugindo do objetivo do Projeto A Fina Flor do Samba que prestigia o repertório de grandes sambistas locais e nacionais.

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Nunca mais vimos um Bainha, Torrado, Silvio, João Carteiro, Kabeça e outros sambistas autênticos se apresentando.

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De uns tempos para cá, o que se vê durante A Fina Flor do Samba são “pagodeiros”, cantando os mais “pobres” pagodes ou os chamados pagodes paulista.

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O samba anda passando ao largo da Praça Getulio Vargas.

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Grupo de pagode que só sabe cantar os “Parangolés” da vida deve voltar para seus locais de apresentação e não ficar perturbando os que gostam do bom samba no Mercado Cultural.

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Que tal o Ernesto voltar a promover os shows especiais durante A Fina Flor do Samba, quando os realmente sambistas, tinham uma hora para mostrar seus trabalhos!

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Vamos voltar às raízes “velho”, a turma que freqüenta o ambiente não está gostando da atual fase.

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Outra reclamação foi quanto a suspensão da apresentação da Roda de Samba do Beto Cezar que vinha sendo apresentada toda tarde de sábado e que foi suspensa, em virtude da apresentação dos shows da Semana da Mulher.

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Não tem nada a ver uma coisa com a outra.

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A Roda de Samba começa as 12h00 e termina as 17h00 enquanto os show do Canta Mulher começam as 20h00.

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Falta apenas coordenação para que os dois eventos aconteçam sem atropelos.

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Viram aí! A coluna de hoje foi só de reivindicação coerente.






















FESEC - Alegorias continuam no meio da rua

A Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas de Rondônia – Fesec, até a data de ontem (20), não havia tomado providencias junto a uma agremiação sua afiliada, que abandonou as alegorias utilizadas em seu desfile de carnaval, em uma rua nas proximidades da “Passarela do Samba”, que foi armada na avenida dos Imigrantes, para receber os desfiles das escolas: Império do Samba, Armário Grande, Unidos da Rádio Farol, Acadêmicos do São João Batista e Os Diplomatas. As escolas desfilaram nos dias 6 e 7 e de acordo com o Regulamento dos Desfiles, têm a obrigação de retirar da área de dispersão, as alegorias até 12 horas após sua apresentação. Ainda de acordo com o Regulamento da Fesec, uma Comissão de “Dispersão”, tem a obrigação de fiscalizar o cumprimento do Regulamento, inclusive, com poderes para punir a agremiação que deixar de cumprir o que está escrito.
Não foi isso que nossa reportagem registrou. Passados 13 dias dos desfiles, vários carros alegóricos continuam na rua destinada a dispersão, atrapalhando o trânsito de veículo e quem sabe, servindo de abrigo para marginais e até causando pânico às pessoas que necessitam passar pelo local à noite.
É urgente que a direção da Fesec convoque os dirigentes da agremiação, cujos carros alegóricos permanecem na avenida e exija sua retirada e mais, que cumpra o Regulamento dos desfiles das escolas de samba aplicando a devida punição.

SHOW - Ceiça e as Marias de Chico

O espetáculo musical “Maria de Chico”, apresentado no último sábado, pela cantora Ceiça Farias no Mercado Cultural em Porto Velho, surpreendeu não apenas pela qualidade do repertório, mas, pela presença do público que lotou as dependências do palco cultural de maior sucesso na capital de Rondônia. Acompanhada por um time formado por músicos de primeira grandeza como é o caso do percussionista Bira Lourenço, do violonista Edgar Melo, do Alex Batata (piano e violão) e Bia Melo a revelação no meio musical da percussão. Sem nada falar Ceiça dá inicio ao espetáculo musical dizendo que “Vai fazer um samba em homenagem a nata da malandragem” é a “ópera da malandragem” onde Chico Buarque também deu inicio há alguns anos, a sua viagem musical que a cada estação parava para “cantar” uma mulher, fosse prostituta como a Geny ou atrevida como A Rita. Ceiça Farias aproveita a obra de Chico para lembrara do seu nordeste, onde para a pessoa para ser lembrada é preciso ter uma referencia familiar, do tipo: "É a Maria do Fulana de Tal”, daí o nome do espetáculo “Maria de Chico” que bem pode ser as mulheres cantadas nas canções de Chico Buarque como a Maria da Conceição do seu Farias que vem ser a Ceiça Farias.
Assim nossa cantora segue apresentando o que há de melhor no repertório “buarqueano” que apesar de exaltar várias mulheres, não tem nenhuma canção com o título Maria. Foi aí que a Ceiça Farias aproveitou a deixa e colocou no palco ao seu lado a cantora radicada em Rondônia Raquel Lyrio e depois homenageou algumas Marias cantoras, como Bethania e Maria Gadu a mais esplendorosa das Marias cantoras atualmente.
A parada repentina é para explicar: “Este é um projeto antigo e que agora resolvi colocar nos palcos. Depois de ‘Mulheres de Holanda’, muita gente cobrava um repertório só com a obra de Chico Buarque. Neste mês de março finalmente o público terá a oportunidade de conferir este novo desafio”, comenta a cantora.
E o samba continuou porque o público não aceitava o fim do espetáculo. Acontece que tudo tem seu tempo e o tempo do show “Maria de Chico” só vai acabar depois que Ceiça Farias voltar ao palco do Mercado Cultural por mais duas vezes, ou seja, no próximo dia 26 de março e no dia 2 de abril. “A ideia é dá uma nova roupagem aos muitos sucessos de Chico e mais uma vez mostrar ao público de Porto Velho a obra deste grande compositor em novos arranjos, com uma linguagem bem nossa”, completa a cantora. Não percam!

sábado, 19 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA 19.03.11

Pela primeira vez na história de Porto Velho, seus filhos e amigos, realmente estão revoltados contra a atitude de um “maluco”, que escreveu um bocado de besteiras, contra os costumes do seu povo.

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Estava marcado para acontecer ontem (e deve ter acontecido), durante a apresentação do Projeto A Fina Flor do Samba no Mercado Cultural, um ato de repúdio contra o “doutorzinho” que assina o texto, que coloca a mulher portovelhenses mais baixo que camada de brita que recebe asfalto.

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Até tínhamos dito pra gente mesmo, que não daríamos destaque para o texto publicado pelo “profissional” da saúde num blog que para ser acessado é necessário que o internauta tenha o cadastro previamente aprovado por um grupo de médicos.

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O certo é que o negócio vazou, e o que era para ficar entre quatro paredes, ou apenas “rolando’ entre os anti-cultura local. Tornou-se do conhecimento de muitos dos vários segmentos culturais de Porto Velho.

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Desde o inicio desta semana estamos publicando artigos assinados pelos mais renomados defensores da cultura portovelhenses, criticando e descendo o “cacete” no intensivista que com certeza é mal amado.
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Assim publicamos artigo do Paulinho Rodrigues, Basinho, Beto Ramos, Altair Santos-Tatá e hoje começamos a publicar o artigo do museólogo Antônio Ocampo Fernandes.

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Ao tomar conhecimento do texto, Ocampo foi à busca de informações sobre a vida pregressa do Dr. Wendell e descobriu horrores.
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Descobriu que o cara é considerado “persona non grata”, por onde quer que tenha passado e trabalhado. Isso quer dizer, que é o que pensamos, ou seja, Asqueroso mesmo!

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Descobriu que pertence a um grupo de neonazistas que está atuando em Porto Velho cujo objetivo, é denegrir a imagem e a moral dos que aqui nasceram ou apenas vivem, cultuando nossa cultura.
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O material pesquisado e conseguido pelo Ocampo sobre o dito cujo é muito vasto e devastador.

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Diante de tanta aberração e não podendo mais suportar esse tipo de gente no meio da nossa sociedade, durante o Ato de Repúdio que estava marcado para acontecer ontem no Mercado Cultural iria correr um abaixo assinado que será entregue as autoridades competentes solicitando a expulsão de Porto Velho, do “meliante” como escreve Ocampo e toda sua família. Que vá para o raio que o parta.

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Segunda feira os filhos e amigos de Rondônia devem se reunir com o Presidente do Conselho Regional de Medicina - CMR para solicitar providencia punitiva para seu membro “nazista”.

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Tudo indica que dessa vez será criada a Associação dos Filhos e Amigos de Rondônia - que terá entre outras determinações repudiar pessoas que falam mal da cultura do nosso estado.

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Enquanto isso a cidade vive em polvorosa com a situação da Hidrelétrica de Jirau.
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A Força Nacional está na área, ou seja, no Canteiro de Obras.

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E quem vai atuar na segurança de Porto Velho, apesar de que os trabalhadores de Jirau não são bandidos e nem podem ser tratados como se fossem.

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É necessário muita cautela por parte das autoridades da segurança, no que diz respeito ao respeito para com os trabalhadores. É conversando que a gente se entende!

EXPOSIÇÃO - Zoghbi e J Messias na Afonso Ligório

A temporada 2011 de exposição da Galeria Afonso Ligório, será aberta no próximo dia 1º de abril, com obras dos artistas, João Zoghbi e J Messias. “O Encanto das Artes” nome escolhido pelos artistas para a exposição, marca o encontro da cultura pernambucana, constante nas obras do J Messias e da cultura rondoniense retratada nas obras do Zoghbi.
A temporada de exposições na Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos vai até novembro culminando com a realização do XIII Salão de Artes de Rondônia o evento de artes plásticas, mais esperados pelos nossos artistas plásticos.
A exposição “O Encanto das Artes” reúne obras de dois artistas plásticos de Rondônia do mais alto gabarito que disputam espaço entre os melhores da Amazônia e do Brasil. João Zoghbi um “caboco” nascido e criado nas barrancas do Madeira sempre preservou a identidade cultural do povo da Amazônia em especial os que fazem parte da história de Porto Velho. Entre tantas obras do Zoghbi a que vem alcançando grande destaque nacional é a famosa “Guernica Beradeira” na qual o artista retrata com traços modernos, a saga da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. J Messias especializou-se no estilo naif e nos seus “pontos” costuma mostrar as festas populares do seu nordeste querido, como o frevo pernambucano e o bumba-meu-boi do Maranhão.
Serão mais de 40 obras que estarão à disposição da visitação pública do dia 1º ao dia 30 de abril.

DR. MARCOS WENDELL – UM ANTI-CULTURA

Nos últimos dias o que mais se falou no meio cultural foi uma matéria publicada por um profissional da saúde não adaptado, até agora, a cidade de Porto Velho, mas que se meteu a falar de nossa gente e dos costumes dos porto-velhenses. O que o dito médico escreveu foi de uma profunda infelicidade que, depois de ter lido diversas vezes, eu defino como: PRECONCEITO E RACISMO.
Analisando o texto do dito cujo, ele expôs o sentimento de ALGUNS recém chegados brasileiros, principalmente do Sul e Suldeste do país, que ainda pensam que Rondônia é terra de índio. Esses poucos que estão em nossa terra, antropologicamente se acham seres superiores aos nortistas. Por isso são arrogantes e discriminam a cultura local a ponto de se isolarem dos nativos, procurando pares de origem sulista com as mesmas características físicas e culturais: peles branquinhas, cabelos lisos, olhos claros e de preferência com o mesmo poder aquisitivo.
Pois bem, depois dessa pequena explanação acima, vou apresentar a ficha técnica do meliante:
Nome: Marcos Wendell Belarmino da Silva
Profissão: Médico
CRM – 1502/RO
Função: Médico Intensivista (UTI)
Locais de Trabalho: Pronto Socorro “João Paulo II” e
Um grande hospital de Porto Velho (me recuso a citar
o nome da instituição)
Domicilio: Mesmo tendo o endereço e telefone não vou dizer ainda
Bairro: Jardim América
Natural: São Lourenço, Minas Gerais.
Ano de Nascimento: 1974.
Casado: (me recuso a falar o nome da esposa e seu local de trabalho)

A matéria do dito médico foi publicada em pleno carnaval e de seu cérebro tosco saíram todas as asneiras que um ser humano sem respeito para com a cultura alheia poderia dizer. Vou usar uma metodologia (se é que existe para isso) reproduzindo na íntegra alguns trechos do texto (em vermelho) que ele escreveu e logo abaixo dou minha opinião.
“Em Porto Velho também há carnaval. E dos piores. A festa daqui é uma imitação tosca, ridícula e mal feita dos carnavais de outras praças. É uma espécie de excrescência do nada, uma apologia ao ridículo, ao absurdo.”
Quando o meliante fala: “A festa daqui...” Mostra toda a sua distancia para com o costume local, como se fosse um turista, passageiro, e que não se coloca como um morador acostumado com a cultura local e nem quer dar sua contribuição para melhorar.
Será que na terra desse “passageiro” tem carnaval? Será que, quando jovem, participou das festas populares de sua terra? Sabe onde nasceu: São Lourenço. Só sei que fica no Estado de Minas Gerais. Porto Velho tem uma história rica construída por gente de todas as partes do mundo.
O meliante parece que não é terrestre. Saiba doutorzinho de meia tigela que, o nosso carnaval de rua, tem tradição. E só não é melhor ou de qualidade, porque algumas pessoas parecidas com sua espécie que passaram a dirigir os destinos do estado, não deram a atenção que merece a nossa cultura regional.
“O Hospital de Pronto Socorro João Paulo Segundo, por exemplo, em apenas três dias de comemorações e festejos realizou nada menos do que 640 atendimentos...”
Seu doutorzinho, saiba que Porto Velho recebeu (assim como você), nos últimos anos, mais de 100 mil pessoas e essa grande massa esta trabalhando nas construções das hidrelétricas do Madeira e foram inclusive liberados justamente nos dias de carnaval. E violência existe em todas as grandes cidades do país. Inclusive a capital do estado onde você foi ‘abortado’ tem índices de violência absurda.
E mais. Ao saber que você é “intensivista” no João Paulo II, me preocupei, por você ter um perfil preconceituoso. Será que trata bem os pacientes, que em sua maioria são pessoas humildes e caboclos nortistas? A direção tem que observar sua atuação na Instituição.
“E a maioria dos rondonienses e porto-velhenses não se acanha em sair por aí se drogando e pulando feito macacos no meio da rua.”
Essa frase define bem o seu perfil: um nazi-fascista. Como um preconceituoso assumido, você se enquadra bem no movimento que vem crescendo mundo afora, que são os neo-nazistas.
“São homens vestidos de mulheres e mulheres quase nuas, a maioria bêbados e drogados.”
Como disse anteriormente, você dá a entender que não é um terrestre. Parece que nunca viu o carnaval país afora. Bem, para quem nasceu em São Lourenço. Será que lá tem televisão e internet? Pois carnaval, caro tosco, é uma festa da fantasia. E drogas e bebidas têm em todo lugar do mundo.
Acho que em São Lourenço (me desculpem os habitantes de lá que tem um conterrâneo desse) também deve ter um pessoal que gosta de um baseado. Como diz um amigo, gosta de umas “borboletinhas”. E para você ter tido a coragem de escrever tamanhas asneiras, devia ter ingerido água que passarinho não bebe ou se drogado.
“Os babacas se esquecem de que moramos numa cidade suja e imunda, sem saneamento básico, sem água tratada, sem escolas públicas de qualidade, sem hospitais públicos decentes e quase também sem homens públicos honestos.”
Esse tópico é profundo e mexe com todos de uma forma geral.
1) “Cérebro tosco”, você é um daqueles poucos que contribuem para deixar a cidade suja e imunda só pelo fato de estar morando aqui. Pois se considere um lixo humano. Para limpar a cidade temos que mandá-lo para o nosso Lixão Público e queimá-lo como os outros resíduos sólidos lá depositados.
2) “Cérebro tosco”, você é um profissional da saúde (será que é profissional?) e porque não está atuando em seu estado de origem – Minas Gerais? Acho que sua incompetência ou medo da concorrência o trouxeram pra cá. Será que em Minas a saúde pública é toda de primeira qualidade?
3) “Cérebro tosco”, você diz “quase também sem homens públicos honestos”, você foi injustos com alguns políticos do seu estado que são desonestos. Pois políticos desonestos têm em todos os lugares do país. Assim, como também têm bons políticos em todos os lugares. A classe médica de Rondônia também deve está envergonhada com sua presença entre eles. Mas a nossa classe política tem que se manifestar contra esse declarado anti-Rondônia.
“Quase todas as escolas (de samba, destaque meu) estavam atrasadas, sem brincantes, com fantasias feias e derretendo na chuva fina que caia...” “Em Suma: o carnaval de Porto Velho é um espetáculo horrendo, maçante, ridículo e sem sentido. Algo que nem devia existir...” Espetáculo de idiotas para idiotas. É isso.”
Bem sabe o “Cérebro tosco” que atrasos fazem parte de qualquer festa. No carnaval das Escolas do Rio de Janeiro também houve atraso. E lá milhões são gastos no carnaval. E mais. Você não tem conhecimento de causa para julgar o nosso carnaval. A sua mediocridade não compete tal proeza. Além do mais, o único idiota na Avenida era você, que de tão insensível saiu de lá decepcionado pensando que ia conseguir alguma linda mulher para satisfazer seu sadismo doentio.
Em relação as mulheres ele diz:
“Nunca entendi porque nossas gordas passistas têm as pernas tortas e cheias de manchas de ferradas de insetos. Nenhuma delas sabe sambar, se vestem mal e estão sempre às voltas com enxames de mosquitos voando por perto. Deve ser por causa do fedor que exala de seus corpos mal feitos e suados.”
“Cérebro tosco”, você jamais pode dizer “nossas gordas passistas”, por não ser um rondoniense. Você, doutorzinho, é UM mineiro dá pior espécie que aquele estado gerou. E quando tenta ridicularizar as mulheres rondonienses você mais uma vez mostra a sua péssima educação e qualificação quanto a ser um homem no sentido masculino. Será que a sua esposa recebe esse mesmo tratamento? Temo por ela.
“Se esta porcaria (carnaval, destaque meu) é cultura, dá para entender por que em Porto Velho não existe nenhuma cultura de futuro. Eu até que poderia ter ido a um retiro, mas tenho a certeza de que o diabo, ao sair da Avenida dos Imigrantes, vai dormir nestes retiros que também são freqüentados, em sua maioria, por imbecis e feitos sob medida para otários.”
Ah, meu caro “tosco meliante” você não tem o mínimo de conhecimento para dizer o que é cultura. E nossa cidade dispensa sua presença (assim como outros sulistas que comungam com o seu pensamento e atitude), pois nunca farão falta para o desenvolvimento de Rondônia.
Você demonstrou que boa “bisca” você não é. O diabo é seu parceiro. Tanto que não deixou que fosse para um retiro fazer uma reflexão. Tenho certeza que nunca irá a um retiro porque sua inquietação mental o faz perturbar o recinto que tem que ser de harmonia e paz espiritual. Uma mente diabólica como a sua, nunca dará lugar ao que tanto você precisa: PAZ.
Boa viagem. São Lourenço lhe aguarda...











quinta-feira, 17 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 18.03.11

O que vem acontecendo em Porto Velho referente à desordem e violência, bem poderia ser evitado.

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Caso existisse políticas públicas voltadas para a formação cultural dos nossos jovens.

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Não queremos entrar no mérito da ação de vandalismo, provocada por uns poucos trabalhadores da Usina de Jirau.

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Ali a questão é sindical e por isso as autoridades devem convocar os líderes sindicais que atuam na área.

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Quero me referir, é a violência pela violência, que há muito tempo domina a periferia de nossa cidade.

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O pior, é que nenhuma autoridade se preocupa em desenvolver políticas públicas que dê oportunidade aos jovens de aprender uma profissão digna.
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Enquanto o governo dá as costas para o problema, os marginais traficantes atuam livrevemente aliciando nossos jovens para entrarem para o mundo do crime.

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Porto Velho não conta com nenhuma escola técnica, seja do governo estadual ou do governo municipal.

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Enquanto isso, nossas autoridades policiais também não se preocupam em realizar um trabalho preventivo.

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Do tipo operação DESARME, essa operação tem que ser colocada em prática urgentemente.

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É preciso se fazer arrastões na Zona Leste e Zona Sul pelo menos durante um mês sem parar e recolher todas as armas de fogo encontradas, não interessa quem é o portador ou o dono.
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Hoje o mais importante para o policial, é prender o Bandido após o fato consumado, pois assim, ele (o policial) tem a oportunidade de ver seu nome divulgado na televisão.

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Se os amigos prestarem atenção nos vários programas policias levados ao ar pelos nossos canais de televisão.

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O repórter é quase obrigado a registrar, citando o nome de todos os policiais que participaram da prisão daquele bandido.

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Se assim não agir, fica fora do esquema, ou seja, não será avisado quando uma operação ou prisão estiver para ser realizada.

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Tem repórter que se veste igual aos policiais com o objetivo de divulgar em primeira mão o CRIME.
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Por outro lado, ao chegar ao presídio Urso Branco, ou seja la o qual for. O preso é jogado no meio dos que ali já “moram” há algum tempo.
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Aí pela lei da “prisão”, o novato é preparado numa espécie de pós graduação criminosa e de lá, sai PHD em Bandidagem.

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O cara que foi preso por roubar uma galinha se torna expert em assalto a Banco em especial em bombardear caixa eletrônico.

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Aquele que foi preso traficando cinco, dez parangas de mela, sai prontinho para transportar Toneladas de Cocaína.

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Não existe assassino preso em nossos presídios, o que existe, são matadores profissionais que ganham uma “merreca” dos traficantes, para apagar os maus pagadores.

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Aí a polícia se apressa em divulgar que o “Crime foi acerto de contas”.

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Há muito tempo, não acontece em Porto Velho o chamado crime passional, aquele que na maioria das vezes é praticado pelo marido traído. Nem mesmo um legítima defesa, quando alguém é assassinado durante uma briga banal.

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Os crimes por assassinato que acontecem em nossa cidade, são 99% os chamados acerto de contas entre traficantes e consumidores de droga

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O que estão oferecendo aos detentos! Tem programa de resocialização nos presídios de Porto Velho?

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Mas, tem uteístas como o Marco Wendell Silva.




















CALDO DE MANDI COM MURUPI – E O CORTE DO BISTURI

Por: Altair Santos - Tatá (*)

Amigo Sílvio passado o carnaval aproveito uns dias pra checar a saúde com os médicos que há anos me acompanham no Rio e em São Paulo. Ainda zonzo com a perda do amigo Manelão, recebi um dia pós a minha chegada aqui no Rio de janeiro, a notícia trágica da morte dos nossos companheiros Eduardo Valverde e Ely Bezerra. Foi tudo muito rápido, não pude desfazer as coisas e voltar. Chorei os amigos aqui mesmo, longe de vocês, nossos companheiros e companheiras de luta. Em visita à sua coluna, vi a injúria com que te reportaste ao texto do Dr. Marcos Wendell. Confesso que fiquei pra lá das duzentas (duzentas milhas) com a forma preconceituosa com que o cara se referiu à nossa cultura, ao nosso povo e nossa cidade. Se assim ele quis, então lá vai: o anjo torpe se assina Marcos Wendell. Não o conheço e nem quero. Segundo dizem é médico e atua no Hospital João Paulo II. Pelo visto trata-se de um típico broxado de idéias, analfabeto de alegria, desprovido cultural, nu de princípios de educação, zerado de ânimo pelo bem viver, órfão de conhecimento mínimo em se tratando de povo e cultura. Não tendo o que fazer, o leso preferiu vomitar a sua arrogância, a sua ignorância e desqualificação, justo em cima da nossa cidade porto e, pra azar dele, mexendo naquilo que sempre trazemos como pano de frente ou estandarte, o amor pela nossa terra mãe. Se ele não gosta daqui e do carnaval que fazemos isso é problema dele. Se quisesse se manifestar em crítica, que o fizesse, porém dentro dos padrões do respeito e da humanidade, ou então, que morra ensurdecido pelos ecos de mamãe eu quero, ou empunhe o seu bisturi e corte o próprio pescoço porque aqui, meu irmão, sempre teve, tem e sempre terá carnaval para a alegria de milhares e para o infortúnio de babacas do seu quilate. De certo, pensava o tal Dr. Wendell que as fuleragens que ele escreveu, não encontraria aqui entrincheirados, destemidos pioneiros e linguarudos defensores da terrinha. Se deu mal porque Zé katraca, Paulinho Rodrigues (o amo de tracoá), Basinho e outros mais, seguram com galhardia as touceiras de cipó de fogo e juntos sapecamos lambadas literárias, pra nego saber que aqui não se dá bom dia a cavalo. Saiba, pois, o tendencioso médico, que amamos Porto Velho com suas coisas boas e ruins. Claro que brigamos e trabalhamos pelo seu bem e pelo bem do seu povo sem, contudo, descermos a ladeira do baixo nível. Neste particular o ruim da hora é o escroto desse Wendell. Esse cara deve ter vindo dum paraíso de afrescalhados, fora do planeta. Lá as sambistas não tem gordurinhas, lá não chove durante carnaval (a passarela deve ter teto), as pessoas brincam em blocos saboreando suco de morango. Mais: pras ruas não ficarem cheias e interditadas os foliões dançam voando por sobre os tetos. Deu pra ver que o maldoso do bisturi exprime notável ódio pelo carnaval. O comentário dele é prá lá de nazista. Fala com nojo e desprezo pelas pessoas. Ofendeu as mulheres quando disse o infeliz, serem fétidas as nossas humildes e alegres brincantes e por tal são hospedeiras de mosquitos. Ainda pejorativamente as chamou de feias e teceu negativamente sobre os seus contornos e sinuosidades como se fosse critério elementar para a vida, todas serem dotadas e agraciadas com formas e biótipos angelicais ou sabe-se lá o que, segundo o critério de beleza e aprouver do desavisado Wendell. Tipo os que dizimaram humanos ao longo da história da humanidade, ele sugere uma espécie de fogueira da inquisição ao carnaval, sem saber o coitado que ele perdeu uma boa oportunidade de calar-se ou então conter o povo a não ir às ruas. Veja como era fácil ele se fazer ouvir: bastava o tonto do Wendell ir na abertura do desfile da Banda do Vai Quem Quer ou do Galo da Meia Noite, do Jatuarana Sul ou do Carnanaleste, pedir o microfone e, lá de cima, do trio elétrico, em público, expor seu pensamento e desejo, bradando de acordo com a sua flatulente idéia. Depois era só descer e, tranquilamente, cair nos braços do então convencido povo. Missão cumprida era só caminhar pra casa, ou ir cortar bifes no “açougue”, ou melhor, no Hospital João Paulo II, citação sua em relação ao nosocômio onde trabalha. Sobre isso, achamos que os esforços iniciais do Governo do Estado em dotar de melhor estrutura e condições, o Hospital João Paulo II (açougue para o médico Marcos Wendell), divergem em atos e pensamentos das pregações desse ridículo indivíduo. Aqui tem muito cara bom, mas não conhecemos ainda, nessas paragens do poente, os donos da verdade ou da razão, muito menos a quintessência do analítico cultural e político. Então, não nos venha o Dr. Marcos Wendell querer cunhar em nossos murais as suas lambanças verborrágicas, se achando o tal. Resultado, não se atinou que aqui tem Viriato Moura, Victor Sadeck, Anibal Cavalcante, Otino de Freitas e tantos mais, que além de médicos e referências profissionais são fontes onde o moço deveria antes, ter ido beber. Porque aqui nego veio, fulerou o negócio é peia. Ei Paulinho (Amo do Tracoá), Ei Zé katraca, Basinho, Bado, Bainha, Misteira e Mávilo, preparem o caldo de mandi com pimenta murupi. Essa rima é boa!
(*) O autor é músico e cidadão portovelhense, folião, amante da cultura popular e admirador das caboclas dessas barrancas.
tatadeportovelho@gmail.com

quarta-feira, 16 de março de 2011

O ANAFALBETO SOCIOLÓGICO

Por Antonio Serpa do Amaral - Basinho


Marcos Wendell Silva é um analfabeto sociológico de pai, mãe e vizinhança. Ele, olhando para o país, é como um burro olhando pra frente de um palácio. É um pequeno-burguês pudico, retrógrado e elitista. O sem-caratismo da folia momesca parece mexer com sua libido atravessada na auto-repressão. Vocifera como um elefante e pensa que pensa como um gafanhoto. Dos migrantes abestados que vieram pra cá, Wendell não é o primeiro a vomitar no prato que come. Dos idiotas que nestas barrancas vieram se estabelecer, para sobreviver, para ter um salariozinho mais ou menos, não é o primeiro, nem será o último, a chamar os rondonienses e rondonianas de feios, depois da ganhar o pão da vida na terra onde chegou puxando uma macérrima e pirenta cachorrinha. Sua fala é medieval e subserviente ao conservadorismo fascista.
Luciana Oliveira, com muita lucidez jornalística e cultural, tocou no âmago da questão: a necessidade de se criar um movimento de resistência à ameaça de engessamento da quizomba mameluca guaporé. Cretinos da laia de Marcos Wendell não têm sangue nas veias, são víboras moralizadoras destilando fel na ponta da língua, são toupeiras grávidas de concepções esdrúxulas e agressivas. Não lançam um olhar para o homem de Rondônia e sua realidade, lançam jatos de verborréia azeda, à guisa de interpretação do todo circundante. E por serem burros e toscos, deságuam de forma patética no lamaçal do senso comum. São asnos querendo voar, lesmas escrevendo tratado sobre a questão cultural do homem. Marcos Wendell é um nazista de carteirinha criado sem cueca no quintal no neo-conservadorismo puritano. Não tem a coragem nos grandes navegantes nem conhece a poesia de Cervantes.
Nós, rondonienses, já estávamos meio à deriva com seguidos fluxos migratórios a bagunçar nosso coreto cultural. Agora, com a construção dessas usinas e o conseqüente novo fluxo migratório, estamos meio que bosta nágua, boiando à deriva dos modelos impostos pelos prepostos do Poder, e ainda temos que ler arrazoados escritos por patetas como Marcos Wendell. Ele não passa de um inocente útil, um puritano de quinta categoria a pagar o mico de ser boneco de ventrículo de contradições complexas que ele mesmo, xucro que é, nem suspeita que existam. Ele é um pau mandado dos poderosos. Em regra, os novos poderosos agora são paulistas e sulistas. Essas figuras, junto com outras da polícia militar e do ministério público (salvo raríssimas e honrosas exceções) são apenas reprodutores funcionais da ideologia de dominação articulada, imposta e praticada pelo agronegócio e pela alta burguesia do sul e sudeste nestas terras. Os diversos aparelhos do Estado tendem a reproduzir essa ideologia em suas atitudes práticas, impregnadas de praticismo mecânico, obtuso, míope e moralismo barato. Os Guaporés e os Karipunas, os Beradeiros e Caboclos devem formar um grande bloco, o Bloco da Resistência, para fazer valer o nosso bioritmo, a nossa maneira de ser, os nossos valores lúdicos, e anárquicos, para não sucumbir ante ao ataque indiscriminado das agências estatais, precisamos juntar os nossos cacos de identidade, precisamos colar esses cacos um a um, para nos reconhermos, para nos autoafirmarmos, para propormos a construção de uma sociedade heterogênea, sem dúvida, mas com a nossa marca, os nossos princípios culturais como matrizes oritentadoras das edificações civilizatórias que hoje tentam nos impor a qualquer custo. Essa gente pensa que nós somos tapados de tudo, porque não temos o mesmo grau de ambição desmedida que conjugam; pensam que não temos hombridade, porque não agimos com tamanha ferocidade e crueldade com os outros, na disputa pelo domínio dos bens da vida; pensam, ainda, que não temos valores, porque nos vêem assim brincando, curtindo a vida e vivendo à moda cabocla. Estão redondamente enganados. Vamos dar de pau na moleira deles, para que na dor da lambada aprendam a nos respeitar como amazônidas politizados, guerreiros, pensantes e criativos que somos.
Basinho

LENHA NA FOGUEIRA 17.03.11

E depois os envolvidos nos movimentos culturais em Rondônia e em especial os de Porto Velho, ficam reclamando que não conseguem colocar em prática seus projetos por falta de apoio.

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Acontece que não é bem assim não!

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Recentemente o Serviço Social do Comercio – Sesc publicou Edital abrindo inscrição para apresentação de Projetos Culturais em todos os segmentos.

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E o resultado não correspondeu. Digo o resultado em relação à apresentação de projetos por parte daqueles que criticam a falta de apoio cultural.

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A respeito desse assunto a coordenadora de cultua do Sesc Ceiça Farias está indignada com a falta de participação dos nossos produtores culturais.

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Confira o e-mail da coordenação do Sesc.

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Bom dia Silvio, desde já agradecemos o apoio em divulgar as ações do Sesc.

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Ficamos decepcionados com a quantidade de projetos culturais enviados com base no edital do Sesc, por isso queremos compartilhar com todos do nosso sentimento.

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O edital foi aberto no dia 25 de janeiro com prazo até 04 de março, o qual ainda foi prorrogado considerando o período de carnaval ficando aberto até o dia 11 de março.
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Quantidade de projetos culturais enviados ao Sesc:
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Artes Cênicas: 06 propostas.

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Artes Plásticas: 05 propostas.

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Literatura: 03 propostas.

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Música: 13 propostas.

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Coordenação de Cultura do Sesc Rondônia.

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Para um estado que tem 52 municípios e outras tantas quantidades de cidades de porte médio.

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Realmente a quantidade de propostas apresentadas foi ínfima.

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O resultado com a lista dos contemplados, será divulgada na próxima semana.

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Aliás, hoje o Sesc através do Diretor Regional Cláudio Ramalhas Feitosa, está convidando para o Lançamento da Campanha “Ação Solidária SESC” que acontece hoje 17, as 19h00 no espaço de conveniência do Sesc Esplanada.

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Hoje também temos a Seresta Cultural coordenada pelo Heitor Almeida no Mercado Cultural.

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A Seresta Cultural começa as 20h00 e lá você vai curtir músicas do tempo da Jovem Guarda e muita seresta do tempo de Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, Núbia Lafayete, Ângela Maria e tantos outros seresteiros famosos.

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A turma também canta músicas de compositores como Djavan, Caetano Veloso, Chico Buarque, Cartola e Nelson Cavaquinho.

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Enquanto os Marcos Wendell da Silva e os Nazarenos da Vida não se meterem a “besta”, vamos continuar cantando nossa terra.

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Aliás, essa dupla de “asquerosos”, que segundo fomos informados não se conformam com o anonimato e por isso vivem escrevendo coisas contra os filhos de Rondônia e em especial contra os que nasceram e vivem em Porto Velho.

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Precisa aparecer e se identificar em eventos como a Seresta Cultural, A Fina Flor do Samba e quem sabe até num debate cultural sobre Porto Velho e Rondônia.

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O Antônio Serpa do Amaral popularmente conhecido como Bazinho, nos enviou e estamos publicando nesta página um artigo que diz muito bem o que nós rondonienses de Porto Velho achamos dessa dupla de mal amados.

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Tenho a impressão que o L-Y utilizado pelo dois está vencido e o negócio taã entrando ardendo muito.

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Para não me alongar “chutando cachorro morto”.

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Vou tomar meu “None” na tentativa de melhorar da “rouquidão” e cantar minhas composições na Seresta Cultural de hoje no Mercado Cultural. Os senhores são meus convidados especiais.

segunda-feira, 14 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA 15.03.11

Os desfiles das escolas de samba de Porto Velho, vêem a cada ano, recuperando a preferência do público carnavalesco de Porto Velho. Este ano, apesar da chuva, que caiu nos dois dias de desfiles das nossas escola de samba, domingo e segunda feira, o público nas arquibancadas surpreendeu os organizadores. Segunda feira quando a chuva foi mais forte, a coordenação liberou os camarotes para o público em geral e mesmo assim, muitos preferiram ficar nas arquibancadas, de onde a visão é bem melhor que dos camarotes, para aplaudir as escolas de samba Unidos da Rádio Farol, Acadêmicos do São João Batista e Diplomatas do Samba.
Dentre os tantos camarotes reservados as autoridades, o destaque vai para o camarote da Secretaria de Esportes Cultura e Lazer – Secel que tem a frente o secretário Chicão Leilson. O secretário reuniu seu stafe e montou realmente um camarote com tudo que se tinha direito. É com se diz no popular: “O Camarote da Secel tava o Bicho”.
Ainda falta muito para termos uma avenida de desfile a alturacarnavalesca, falta iluminação, sonorização adequada e segurança na concentração e dispersão, mesmo assim, a cada ano, o público aumenta nas arquibancadas e camarotes.
E ainda queriam levar os desfiles para outro local. Vamos deixar a política partidária de lado e trabalhar melhor o nosso carnaval!




Ela foi a revalção como Porta Bandeira no Carnaval 2011. Ana Célia Santos











Mais uma tragédia no meio cultural!

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Desta feita, o registro vem por conta de um “picareta” que se diz médico (vai ver que foi ele que atendeu o Manelão), que não tendo o que fazer, postou na internet um bocado de “baboseiras” contra o carnaval e as pessoas que fazem carnaval em Porto Velho.

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Não vou divulgar o endereço da postagem para não despertar a curiosidade dos leitores, que com certeza iriam procurar ler o que o “carniceiro” escreveu contra os que fazem cultura em Porto Velho e no estado de Rondônia.
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Artistas de vários segmentos me procuraram revoltados com o que leram. Ainda bem que foram poucos os que tiveram acesso as aberrações escritas pelo “carniceiro” que diz que foi registrado como Marco Wendell da Silva e é médico uteista.

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Porque estou me referindo ao dito cujo como “carniceiro”? Porque ele diz em seus escritos, que trabalha no maior “açougue de Rondônia o Hospital João Paulo II”, e, se ele utiliza o termo açougue pejorativamente, não pode ser chamado de açougueiro e sim de carniceiro sem qualidade!

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Pois os açougueiros são profissionais competentes que contribuem com o nosso refinado paladar, quando cortam picanhas e outros deliciosos pecados da carne bovina!

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O Advogado, Artista Plástico, Músico, Produtor Cultural, “Amo do Tracoá” e que sabe a diferença entre cachara, surubim, caparari e peixe lenha;

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Publica nesta página, artigo a respeito do assunto, com o título, “Delírios de um primata tolo” – Leia e comente.

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Já pelo lado político, a pergunta que não quer calar, de Maici a Cabixi é:

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Como ficará o Partido dos Trabalhadores (PT), em Rondônia depois da morte do Eduardo Valverde.

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Todos sabemos que, quem segurava a peteca da “desavença”, entre os petistas era a Moral do Valverde.

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Sabemos do racha entre a turma do Sobrinho e a turma da Fátima e do Valverde;.
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O negócio só não veio à tona, graças à liderança "apasiguativa" do ex deputado e presidente Eduardo Valverde.

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Com seu falecimento, com certeza, as coisas não serão as mesmas nas hostes petistas.

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Se vivo fosse, o articulista político Paulo Queiroz escreveria algumas “Política em Três Tempo” sobre o episódio.
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Agora a responsabilidade de nos manter bem informado, cai nos ombros de outro grande articulista político, nosso amigo e colega Carlos Sperança – Te vira Carlão.

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Mas, que o bicho vai pegar, se é que já não está pegando entre a cúpula do PT, não temos dúvida.

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Voltando ao “carniceiro” Marcos Wendell Silva

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O cara é tão asqueroso, que critica até os religiosos que aproveitam o carnaval para fazer retiro.

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Vejam o que ele escreve sobre isso:

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“Eu até que poderia ter ido a um retiro, mas tenho a certeza de que o diabo, ao sair da Avenida dos Imigrantes, vai dormir nestes RETIROS que também são freqüentados, em sua maioria, por imbecis e feitos sob medida para otários.”, escreve o “carniceiro”

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É muita indignação para uma pessoa só!

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Será que ele flagrou a namorada com outro na cama, ou foi o “bofe”?

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Isso é conversa de apaixonado traído.

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É estar desgostoso com a vida!

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Atenção colegas que militam nos movimentos culturais de Rondônia.
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Vamos fazer uma campanha para que esse Troglodita que se veste de verde (na UTI o jaleco é verde), seja defenestrado de Rondônia.

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Vai procurar emprego na tua miserável cidade, “carniceiro de uma figa”!

LENHA NA FOGUEIRA 14.03.11

Relutei muito para escrever a coluna de hoje, na realidade, a intenção era não escrever nada, até porque neste domingo é o meu dia de folga no jornal, então seria mais um motivo para não escrever.

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A noite de sábado recebi o telefonema de um leitor, preocupado com a minha saúde e até pediu que eu não escrevesse mais nada sobre os amigos que estavam partindo, ou que partiram para outro plano nos últimos dias.

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Disse o leitor amigo, “ultimamente a coluna está muito triste, não é do seu feitio escrever ou publicar coisas tristes, estamos acostumados a ler em sua coluna, noticias sobre festas, eventos alegres e ultimamente é só chororo”.

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Antes de desligar, o leitor ainda rebateu, volta ao normal, temos que lamentar as perdas de tantas pessoas importantes para a nossa cultura, mas, você não precisa passar o resto da vida escrevendo sobre tristeza. Siga ao pé da letra o dito popular: “Tristezas não pagam dívidas”

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Tudo bem, porém, como posso deixar de lamentar o falecimento de uma pessoa como o Eduardo Valverde.

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Um cara que como deputado federal sempre defendeu e trouxe recursos para os projetos culturais, era nossa voz no congresso nacional.

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Onde estivesse acontecendo um evento cultural, la estava o Eduardo Valverde.

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Até brincávamos dizendo que ele onipresente, pois no momento que participava de um evento cultural em Porto Velho era visto em Vilhena, Costa Marques e Guajará Mirim.

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Ele fazia questão de acompanhar todo e qualquer evento cultural.

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Como deixar de lamentar o falecimento de uma pessoa que sempre defendeu os menos favorecidos.

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O cara que conseguiu regulamentar a situação dos quilombolas do Vale do Guaporé.
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O cidadão que conseguiu muitos benefícios para os povos indígenas.

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O político que trouxe muitos recursos para vários municípios de Rondônia em especial Porto Velho.

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O Folião da Banda do Vai Quem Quer, do Galo da Meia Noite, do Carnaleste, da Escola de Samba Asfaltão do Pirarucu do Madeira e todos os blocos.

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O Valverde que quando liberava uma emenda não pedia nada do beneficiado pela emenda, isso é respeito para com a coisa pública.

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Não sei se vou ferir alguém com o que vou escrever. Mas, entre os políticos brasileiros e do Brasil poucos, pouquíssimos respeitavam tanto o erário público como o Eduardo Valverde.

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Se fosse outro, em três mandatos como deputados federal, o mínimo que teria era uma fazenda, Valverde mal tinha uma casa na Vila Eletronorte.

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A moralidade política perde muito com o passamento de Eduardo Valverde.
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Valverde o último probo - Um cidadão de integridade de caráter; honestidade; e honradez.

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No mesmo barco encontramos o radialista Eli Bezerra.

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Quer dizer, como posso ficar publicando apenas coisas alegres, depois da perda do Manelão, Paulo Queiroz, Eduardo Valverde e Eli Bezerra.

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É muita coisa em breve tempo.

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E ainda tem as coincidências:

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Eli Bezerra e Valverde dois Petistas juramentados.

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Morreram num acidente que aconteceu a 13 KM de Ji-Paraná.

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E foram enterrados no dia 13 de março. Só para aguçar a mente de alguns, 13 é o número do PT.

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Valverde esteve na missa de sétimo dia da morte do Manelão na segunda feira de carnaval.

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Discursou no velório do Paulo Queiroz e foi vítima do acidente fatal no inicio da noite de sexta feira (11).

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A nossa amiga mulher guerreira Mara Regina as condolências da família Diário da Amazônia estendidas a família do Eli Bezerra.































sábado, 12 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA 12.03.11


Morre ex deptuda federal Eduardo Valverde.

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O ex-deputado federal Eduardo Valverde, presidente regional do Partido dos Trabalhadores em Rondônia, morreu no início da noite desta sexta-feira num acidente de trânsito em Ji-paraná.


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A Polícia Rodoviária Federal informou que por volta das 17h47, no Km 355 da BR 364, em Ji-Paraná/RO, ocorreu um acidente tipo colisão frontal envolvendo um veículo Prisma e uma carreta, causando a morte do ex-deputado Eduardo Valverde e o do militante petista Ely Bezerra, membro da administração municipal de Porto Velho .


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O acidente aconteceu próximo ao posto da Polícia Rodoviária, durante uma ultrapassagem em uma curva, segundo a polícia. Além do ex-deputado, também morreu Ely Bezerra.

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O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, lamentou a morte do ex-deputado.

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“Acabei de ser informado agora da morte do companheiro Eduardo Valverde, ex-deputado do PT-RO, em acidente automobilístico.Perda lamentável”, disse Dutra, por meio de seu twitter.


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Valverde participaria neste sábado de um encontro político na cidade de Costa Marques.


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O sepultamento dos corpos será na manhã de domingo. Às 10 horas, de Eduardo Valverde no Cemitério dos Inocentes; em seguida, de Ely Bezerra, no cemitério Parque Jardim da Saudade

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Voltando ao normal:

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De acordo com o leitor Chico Macedo:

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“Para a DIPLOMATAS ter ganhado com os transtornos apresentados, as outras escolas deveriam estar muito ruins, ou então os jurados não foram imparciais, bem como a comissão de carnaval, que não descontou os pontos que deveriam estar previstos no regulamento do carnaval de 2011. Não podemos deixar de esquecer que o Presidente da FESEC foi colocado (IMPOSTO) pelo presidente da DIPLOMATAS” escreve Macedo.

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É por aí. Todos que estavam na passarela do samba viram o problema com o carro da escola de samba Os Diplomatas.

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Só quem não viu foram os julgadores dos quesitos. Harmonia, Evolução e Alegorias.

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Voltando ao carnaval de trio elétrico.

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Hoje acontece o desfile do bloco “Tô de Folga” com os PMs que trabalharam durante o carnaval brincando carnaval pra valer.

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Concentração do bloco começa as 16h00 no Campo Florestão - Av Jatuarana.

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Percurso: Sai as 20h00 Avenida Jatuarana seguindo até o Poliesportivo da Rua Jatuarana com rua Sucupira bairro Cohab.
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Será que a equipe da Eletrobrás vai chegar na hora, para levantar os fios para o bloco da Policia Militar passar?

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Por falar em falta de consideração para com os blocos de trio elétrico, leia o que a Luciana Oliveira do bloco Pirarucu do Madeira escreveu:

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A resistência do carnaval popular

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A Eletrobrás bem que tentou, mas não conseguiu estragar o carnaval de rua de Porto Velho. A folia chegou ao fim e temos memoráveis desfiles para comemorar, apesar do desserviço prestado pela empresa. Em praticamente todos os blocos houve atraso na chegada da equipe responsável por afastar os cabos da rede elétrica dos trios. Os mais vexatórios ocorreram no Galo da Meia noite que saiu 45 minutos após o programado e no Pirarucu do Madeira que se estendeu por dramáticas duas horas.

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Nos tradicionais Termos de Ajustamento de Conduta que forçosamente são celebrados entre os que promovem o carnaval e os órgãos fiscalizadores esqueceram de impor a Eletrobrás a obrigação de fazer o que lhe competia. Na verdade, o que a Eletrobrás devia fazer todo carnaval é erguer a fiação antes dos desfiles, pelo menos no circuito Caiari.

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O Pirarucu bravamente cumpriu parte do desfile e o prejuízo com banda e segurança foi superado com a alegria e compreensão dos foliões. É doloroso ver um bloco impedido de desfilar após tanto trabalho.

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O problema é que em Porto Velho os interesses andam na contramão. De um lado, os que resistem pela manutenção do carnaval popular e de outro, os que querem acabar com a folia momesca.

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Alguns promotores já sugeriram alterações bizarras aos blocos que se multiplicam a cada ano, felizmente.

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O mau exemplo parte justamente do órgão que deveria zelar pela defesa da ordem jurídica, sobretudo dos mandamentos constitucionais.
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O artigo 215 da CF/88 que garante a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e que impõe ao Estado apoiar e incentivar a valorização e a difusão das manifestações culturais é flagrantemente ignorado.
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Digo isto porque já participei de indigestas reuniões com a promotoria da cidadania e ouvi propostas ridículas como mudar o trajeto de desfile dos blocos para facilitar o trabalho das polícias. A identidade cultural de blocos como a Coruja, o Galo da Meia Noite e o Pirarucu do Madeira pouco importou na avaliação da promotora naquela ocasião. A banda do Vai Quem Quer também teve seu desfile ameaçado porque tinha que assumir o bloqueio de vias com cones, grades e fitas, que sequer o comércio local é capaz de atender a demanda.

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Não fosse a resistência de alguns dirigentes de blocos e o clamor de mais de 100 mil foliões a BVQQ não tinha desfilado.

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No Rio de Janeiro mais de 450 blocos desfilaram e no Recife, só no sábado, dia do desfile do Galo da Madrugada que arrasta dois milhões de brincantes, saíram outros 70 blocos em Olinda.

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Sempre que podemos vamos ao carnaval do Recife. Não por falta de opção aqui, mas para constatar que é possível harmonizar a relação entre os órgãos fiscalizadores e os foliões em favor de um interesse maior que é o da preservação da cultura.

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Como dirigente do Pirarucu do Madeira, peço desculpas pelo desfile que como disse o presidente Segismundo “deu tudo errado, mas cumpriu sua finalidade de levar alegria ao povo”.

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Foi uma espécie de parto com fórceps, mas resta o sentimento de resistência que nos estimula a planejar o próximo desfile de graça, sem cordas e venda de camisetas. (*) A autora é jornalista