sábado, 30 de janeiro de 2016

Francisco Joaquim Calixto

Bar do Calixto - Reduto de sambistas carnavalesco


De uns tempos para cá, os sambistas passaram a se reunir praticamente todos os finais de semana no “Bar do Calixto” que fica a rua Jacy Paraná com a rua Brasília no bairro N.S. Das Graças. “Tudo começou quando o Antonio Carlos e outros amigos vieram comigo e pediram autorização para colocar o meu nome num bloco que estava nascendo o Calixto & Cia”. Calixto que este ano vai completar 82 anos de vida, gosta mesmo é de lembrar o tempo que chegou por aqui e foi trabalhar na construção da galeria da avenida Sete de Setembro. “É uma obra com três metros de fundura por dois de largura que deságua no igarapé Guapindaia”.
Faz questão de exibir num sorriso largo, seus dentes de ouro. “Naquele tempo as casas que compravam ouro não abriam e os garimpeiros vinham aqui e eu comprava baratinho”. Casado com dona Maria Rosália desde 29 de dezembro de 1962 Calixto diz que só sai do local onde mora, para o “Tonhão”. Do tempo que trabalhou no seringal lembra a história da mulher que o patrão obrigou a deixar o marido que não produzia bem e a fez se juntar com um seringueiro bom de corte. Os frequentadores do Bar do Calixto gostam de ouvir as histórias que ele conta. Espero que os leitores também gostem.

ENTREVISTA


Zk – Qual seu nome completo e quando nasceu?
Calixto - Francisco Joaquim Calixto sou do dia 5 de agosto de 1934. Nasci no estado do Pará, porém, fui criado no Rio Grande do Norte. Cheguei a Rondônia no dia 1º de maio de 1954.
Zk – Veio como soldado da borracha?
Calixto – Não! Desembarquei em Porto Velho e aqui fiz um bocado de coisa, inclusive fui ajudante de cozinha, trabalhei na abertura da avenida Sete de Setembro no trecho entre a praça Jonathas Pedrosa e a Gonçalves Dias. Aquilo ali foi feito em 1954 e nunca afundou. Ali onde fica o Bradesco da Sete era um igarapé e construímos uma galeria com Três Metros de Fundura por Dois Metros de Largura cortando a Sete para despejar no Igarapé Guapindaia que atravessava a Prudente de Moraes feita com pedra ciclópica.
Zk – Quem morava naquela área?
Calixto – Ali encostado onde é o Bradesco morava um velho Barbeiro que era conhecido como Chico do Buraco onde tinha uma cacimba que chamavam de olho d’água. Só que a água não era muito boa não. Água boa era a da bica que existia num casarão de madeira na esquina da Sete com a General Osório (hoje é o Iara Hotel). O chefe da obra era o seu Miranda. Um dia a gente trabalhando na construção da galeria, quem chega pra visitar a obra, o governador Major Enio dos Santos Pinheiro. Ele chegou olhou assim e disse: “Miranda essa parede está torta” – Como torta governador contestou Miranda. “Trás a trena”. Resultado, a parede não estava torta. Conto isso porque o responsável por aquela parede era eu e nunca fiz uma parede torta.
Zk – Na realidade qual o motivo que fez o senhor vir para Porto Velho?
Calixto – Estava no Rio Grande do Norte e deu uma seca muito grande e resolvi vir pra Amazônia, eu estava com 19 anos de idade, naquele tempo, só existia fazendo viagem pra cá o navio Sapucaia a Chata Cuiabá e um navio particular chamado Lobão que era do Zeno Ferreira irmão de Aluizio Ferreira, aliás, o Zeno foi o dono do edifício Sônia Maria aquele que fica no canto da praça Rondon com a Sete. De Belém pra cá vim no Sapucaia e passei 28 dias embarcado. Comprei passagem de terceira, era dormindo na rede mesmo, lembro até hoje que paguei pela passagem de Belém pra cá Trezentos Cruzeiros e uma fração.

Zk – Quando desembarcou em Porto Velho qual o primeiro emprego?
Calixto – Fui trabalhar de ajudante de pedreiro na construção da Usina de Energia Elétrica que ficava na Sete de Setembro em frente desse prédio do Relógio o chefe da obra era o Austerclínio um Mestre de Obra feito nas coxas.
Zk – Já veio casado?
Calixto – Não! Casei aqui em 1961. Antes andei trabalhando pelos seringais. Cortei seringa durante 4 anos no seringais do rio Jamari em especial o Cajazeira que ficava acima de Ariquemes 23 quilômetros. Quando sai trouxe um saldo de 27 Mil Cruzeiros. Com esse dinheiro comprei um ponto na Feira Livre que ficava onde hoje é o Mercado Central. Vou lembrar algumas coisas do tempo que aqui desembarquei. O Banco do Brasil era numa casa de madeira de dois andares que ficava na rua Farquar, pro outro lado, já na José do Patrocínio ficava a casa do governador e a casa do diretor da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e descendo pela Major Guapindaia hoje Rogério Weber tinha o Hotel Brasil. Quase ninguém tinha carro em Porto Velho naquele tempo, era todo mundo a pé ou naquelas bicicletas inglesas Halley e Hercules que vinham da Bolívia.
Zk – Um história pitoresca do tempo de seringueiro! Tem?

Calixto – Conheci uma mulher na colocação onde eu cortava seringa e ela me contou que veio do Ceará pra cá fugida com um primo ela com 14 anos, chegou aqui e foram trabalhar num seringal. No fim do primeiro mês o Noteiro do Barracão foi conferir a produção e só tinha Um Quilo de Borracha, passaram o tempo só fazendo amor. Então o Noteiro falou pro marido dela: tenho pena, mas, o senhor vai ficar sem a mulher e deu a mulher prum seringueiro que era mais feio virado no diabo. Apesar do cabra ser bom marido ela não gostava dele de jeito nenhum e com a artimanha de mulher, no final da safra disse que gostaria de visitar uns parentes em Manaus e ele bancou a passagem. No meio da viagem conheceu outro seringueiro e foi com a cara dele e então pegaram outro barco e foi parar no seringal onde eu trabalhava. O pobre do bom seringueiro ficou sem o dinheiro e sem a mulher. Por isso que digo, não adianta interferência numa relação, quem manda é o coração é o amor..
Zk – Onde morava?
Calixto – No Areal na rua Esron de Menezes perto da igreja do Padre Mário (N.S. de Fátima). Para esse local onde moro hoje na rua Jacy Paraná com a Brasília vim em 1972 e daqui só saio pro Tonhão (cemitério de Santo Antônio). Sou casado com a Rosália Amaral Calixto estou com 81 e ela com 69 anos de idade. Casei com 27 anos e ela ia completar 15.
Zk – Esse ponto aqui da Jacy sempre foi bar?
Calixto – Comecei aqui vendendo galinha. A casa era de madeira e ficava mais pra trás, tinha um galinheiro com 12 metros de comprimento e quatro repartição de botar galinha, cansei de comprar de uma vez mais de MIL galinhas. Fui juntando dinheiro e fiz esse comércio de alvenaria. Nunca fui funcionário do governo e nem tenho inveja de quem é.
Zk – E como foi que de repente seu nome virou bloco de carnaval?
Calixto – O Antônio Carlos Tavernard e outros amigos vieram comigo falar pra criar um bloco com o meu nome e eu aceitei. O bloco fez sucesso e de repente eles pararam, acontece que cada um puxava a brasa pro seu lado e o negócio teve que parar. Graças ao bloco o Bar do Calixto se transformou no reduto dos sambistas, principalmente da turma do Asfaltão. Durante praticamente todo ano, aos finais de semana, isso aqui fica repleto de sambistas e eles colocam aparelhagem de som e o samba come no centro.
Zk – Vamos voltar no tempo de novo?
Calixto – Quando aqui cheguei à cachoeira de Samuel era uma vila pequena. Fui seringueiro e passava alguns dias em Samuel esperando a lancha pra subir para Ariquemes, eram quatro dias de lancha, chegava em Ariquemes a gente ia em tropa a pé para o seringal, pra cá de Ariquemes tem uma cachoeira por nome Monte Cristo e mais pra cá dessa cachoeira a gente entrava pra boca do Rio Branco. Pro outro lado tinha a cachoeira Fortaleza. De Porto Velho a gente ia de carro até a Cachoeira de Samuel era pela BR 29 - estrada de chão.
Zk – Você é do tempo da Usina de Beneficiamento de Borracha que a gente chamava de fábrica de borracha?
Calixto – Cheguei a trabalhar lá, naquele tempo era muita borracha que chegava pra ser lavada, vinha borracha inclusive da Bolívia olha que estou falando dos anos 50 e 60. Muita gente trabalhava lá, o bom era que o pagamento era todo sábado. Só do seringal Guarani do velho Benevides lavava 110 toneladas de borracha, o seringal Cajazeiras era dos Cantanhede, Nova Vida do Marçal que vendeu pro Emanuel Pontes Pinto. Bom mesmo foi no tempo do garimpo de Cassiterita manual, quando o Flodoaldo Pontes Pinto dominava a produção. Flodoaldo era muito gente boa eu vendia farinha pra ele.  Naquele tempo, Porto Velho não tinha bandido ladrão o Flodoaldo ia buscar dinheiro no escritório da Stanífera do Brasil com a dona Jaqueline que era francesa e o dinheiro era colocado num saco de 60 quilos e ele ia apenas com o motorista e nunca foi assaltado. O problema era conseguir um quilo de carne de boi, pois o gado vinha de trem da Bolívia e eram poucos, os mandões eram o Adalberto Barros e o Mário Monteiro.
Zk – Quantos filhos?
Calixto – Tivemos quatro filhos: Roberto, Roberval, Anatécia e Ronaldo (falecido)
Zk – Deixe sua mensagem aos foliões!
Calixto – O que tenho a dizer é que todos brinquem numa boa, com harmonia, sem bagunça, seja social, não agrave e nem desagrave. 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Lenha na Fogueira - 30.01.16

O carnaval de rua de Porto Velho começa oficialmente, na noite deste sábado 30, com os desfiles dos blocos Até Que a Noite Vire Dia e do Vai e Volta. Ambos fazem o circuito Centro/Areal
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o Até que a Noite Vire Dia é considerado o terceiro maior bloco de Porto Velho, ficando atrás apenas da Banda do Vai Quem Quer e do Galo da Meia Noite em quantidade foliões, tanto dentro da corda de isolamento como na pipoca. A concentração começa as 20 horas, na praça São José.
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O desfile propriamente dito começa Meia Noite fazendo o seguinte percurso: Rua Esron Menezes, Alexandre Guimarães, Rogério Weber, Sete de Setembro, Prudente de Moraes até o cemitério dos Inocentes.
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Enquanto isso, o bloco Vai e Volta é mais familiar, pois começou da reunião das famílias do advogado Jorge de Paula e do segurança Jean na rua Presidente Dutra com a Raimundo Ferreira na Baixa da União.
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Eles se reuniam justamente para esperar o Até Que a Noite Vire Dia passar no sábado magro, e para curtir o desfile do bloco Canto da Coruja na sexta feira de carnaval. A freqüência da parentada e amigos foi aumentando que passaram a contratar carro de som.
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De dois anos para cá resolveram transformar a reunião em bloco de verdade e passaram a comercializar abada, no estilo open bar e já não ficaram apenas na rua Presidente Dutra, passaram a dar a volta no quarteirão utilizando Trio Elétrico com Banda e DJ.
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A intenção da diretoria do Vai e Volta era desfilar na noite de ontem sexta feira 29, porém com a mudança do calendário dos desfiles tiveram que aceitar desfilar no dia de hoje.
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Segundo o Jean o folião que comprar a camiseta, terá direito a bebida de graça durante duas horas. O negócio é chegar na concentração comprar a camiseta e brincar carnaval bebendo por conta do atôa!
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Continuamos lamentando a falta de sensibilidade das autoridades municipais por não apoiarem a realização do CarnaLeste este ano. Lembramos que o CarnaLeste foi criado pela prefeitura na primeira gestão de Roberto Sobrinho e por isso, sua realização é de responsabilidade da prefeitura.
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Lembro que no começo desfilavam no CarnaLeste blocos de diversas estilos musicais, Bloco Jamaica que só tocava reggae, escola de samba Unidos do Guaporé comandada pelo Valdir, bloco Caroço de Açaí que hoje chama-se Carnaleste, entre outros.
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Como o nome já diz, o CarnaLeste é o carnaval da população da Zona Leste promovido pela prefeitura de Porto Velho. Então quem tem que colocar grade de segurança, banheiro químico, ambulância com equipe do Samu, assim como assumir as taxas obrigatórias é a prefeitura e não os foliões que brincam carnaval no CarnaLeste.
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Não custa nada assumir a coordenação do CarnaLeste a Funcultural e sua equipe existe para isso. Já não estão colocando a Corte do Rei Momo e nem realizando o Baile Municipal, que pelo menos coordenem o CarnaLeste.
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Aliás, recebemos denuncia de que a Funcultural esta solicitando da Federação das Escolas de Samba de Rondônia – FESEC a administração do estacionamento do Parque dos Tanques, assim como a locação de espaços para montagem de barracas de ambulantes nos dias dos desfiles das escolas de samba, ou seja, 26, 27 e 28 de fevereiro. E mais, já estão negociando a exclusividade com uma distribuidora de cerveja. EPA!!!!!
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A questão é: O dinheiro arrecadado com o estacionamento e a venda dos espaços vai para quem? Para os cofres da prefeitura? A Funcultural pode comercializar espaços?
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Vamos ficar de olho no Olho Grande! 

Ensaio técnico das escolas Asfaltão e Diplomatas

Dando prosseguimento à cobertura dos ensaios das escolas de samba de Porto Velho a equipe do Diário esteve na noite da última quinta feira 28 nas quadras das escolas Asfaltão e Os Diplomatas.
Asfaltão
A escola presidida pelo Danilo Cardoso vai apresentar na passarela Edson Fróes o enredo “Não sei se é sonho, utopia ou ilusão, vou cumprir minha missão” uma pesquisa da carnavalesca Silvia Pinheiro e o samba da parceria Mávilo Melo e Waldison Pinheiro que tem como interprete Marcelo Luna. A bateria Pura Raça é comandada pelo mestre Admilson Knightz que tem como rainha a sambista Isabela Marinho; mestre sala Adilson Knightz e porta bandeira Kátia Dias o coreografo da comissão de frente é o André Oliveira e o carnavalesco Élcio Marinho. O Asfaltão será a primeira escola a entrar na passarela do samba do Parque dos Tanques no dia 27 de fevereiro.

Os Diplomatas

O Centro Esportivo Jorge Sarrafe dos Santos no Cedel da Cohab é a atual casa de ensaios da escola de samba Os Diplomatas a mais antiga escola de samba de Rondônia.
Marcel Fabiano presidente da vermelho e branco está confiante no desenvolvimento do enredo “1, 2, 3 e Já... A História dos Números a Diplomatas Vai Contar” uma pesquisa do João Carlos Alves com o samba da parceria Jair Monteiro e Carlinhos Maracanã. O mestre bateria é o William Maturim; mestre sala Christian e porta bandeira Luciana; rainha da bateria Andressa; intérpretes do samba Walfredo da Esquina e Marcio; cavaquinho Audizio; coreógrafa da comissão de frente Luciana, figurinista João Big e artistas das alegorias Ednart.

A Diplomatas será a segunda escola de samba a entrar na passarela Edson Fróes no Parque dos Tanques na noite do dia 27 de fevereiro. O diretor de carnaval é o Eufrásio Barbosa.

Até que a noite vire dia abre o carnaval de rua hoje

Um dos maiores blocos em número de foliões e o  maior bloco carnavalesco do Circuito Areal “Até Que a Noite Vire Dia” realiza neste dia 30 o seu desfile, e convida toda a população para participar.
A novidade é que o bloco completa 10 anos de folia e a banda Lua vai animar a noite em cima do trio no desfile 2016. O aquecimento inicia as 20 horas, lá no tradicional e centenário bairro do Mocambo, região central da Capital.
O Até Que à Noite Vire Dia sempre leva para as ruas mais de 15 mil pessoas, sendo a menor parte dentro da corda de segurança, e uma multidão na pipoca. O bloco tem como característica, os ritmos tradicionais de carnaval, com marchinhas e carnadrilha. Esse ano o tema estampado na camiseta vai homenagear os 10 anos de alegria que esse, que é considerado o terceiro maior bloco da Capital, vem proporcionando a comunidade do bairro, e também aos foliões, carnavalescos, amigos e simpatizantes de todas as partes da cidade.
Como é de praxe, o carnaval se inicia com apresentação de bandas na Praça do bairro até a meia noite, quando o trio elétrico sai puxando a multidão pelas principais ruas e avenidas dos bairros Areal, baixa da União e Centro.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Lenha na Fogueira - 29.01.16

O CarnaLeste do Sidney ficou fora da programação

Até que enfim acabou a novela da Programação dos Desfiles dos Blocos de Trio Elétrico. A Funcultural distribui na tarde da última quarta feira 27, matéria com a tabela dos desfiles.

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É claro que permaneceu a sugestão do Comando da Polícia Militar de realizar os desfiles no período do carnaval oficial. Abriram exceção para os desfiles dos blocos do dia 30 de janeiro, no caso o Até Que a Noite Vire Dia e Vai e Volta este último de inicio, programado para o dia 29 de janeiro juntamente com o Areal Folia. Aliás, o Areal Folia vai desfilar no dia 5 de fevereiro, mesmo dia do Bloco Us Dy Phora.
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Lamentamos apenas, a não inclusão na programação do CarnaLeste que de inicio, estava previsto para acontecer na terça feira dia 9 de fevereiro.
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O vice presidente da Funcultural Rafael Altomar declarou a nossa reportagem, que a prefeitura disponibilizou aos produtores do CarnaLeste um Trio Elétrico para puxar o bloco. “Para nossa surpresa o Sidney nos informou que em virtude de problemas familiares, não terá condição de colocar o bloco na rua”.

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Procuramos o fundador do CarnaLeste Sidney Mendonça da Silva e a atual presidente do cordão Michele Souza Santos e os mesmos, justificaram a ausência do bloco nos desfile do dia 9 de fevereiro, em virtude das taxas, cujos recolhimentos antecipados são obrigatórios. “Agradecemos a prefeitura de Porto Velho que através da Funcultural colocou a nossa disposição o Trio Elétrico, porém, para colocar o bloco na rua teremos que contratar Banda, DJs o que não fica por menos de R$ 3 Mil” disse Sidney.

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A presidente Michele também pontuou algumas despesas que não tem como ficar de fora. “Temos que locar Banheiros Químicos, Grades de Proteção, Segurança e até Ambulância, isso não é barato” lembra Michele completando.

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“Não vendemos abada ou camiseta, o CarnaLeste é aberto a todo folião, não interessa qual fantasia está usando, somos uma entidade democrática que não cobra nada do folião, mas, tem que pagar as taxas da prefeitura, bombeiros e outras entidades para poder obter a licença para desfilar”.

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Sidney lembrou que o CarnaLeste é Lei Municipal aprovada e sancionada pelo prefeito e mesmo assim, não consegue a liberação das taxas. “Proporcionamos a população que reside na Zona Leste um carnaval dos mais organizados e mais animados e nem assim, conseguimos a isenção das taxas”.
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Sidney e a presidente Michele afirmam que não desistirão de ainda este ano colocar o bloco na rua: “Estamos na busca de apoio do empresariado local para colocarmos o bloco, nem que seja como Carnaval Fora de Época”.
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Lamentamos a suspensão do CarnaLeste. A Zona Leste é um dos setores da cidade de Porto Velho que concentra grande parte da população da cidade e por isso merecia ser olhada com mais carinho por nossas autoridades municipais.

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Vale lembrar que a prefeitura de Porto Velho apoiou este ano a Marcha da Diversidade Sexual que muitos chamam de “Parada Gay da Zona Leste” e não se registrou nenhum ato de violência com grandes conseqüências. Lembramos que nos últimos desfiles do CarnaLeste também aconteceu tudo na paz e a população prestigiou em grande número.

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O CarnaLeste não é apenas Lazer e Cultura é acima de tudo uma questão de Ação Social. Todos sabemos da vulnerabilidade da população jovem daquela área, por isso, a prefeitura através da Secretaria de Ação Social deveria incentivar a realização do carnaval na Zona Leste. Por uma questão de respeito àquela gente!

Funcultural divulga programação do Carnaval 2016

Após algumas rodadas de negociações com os blocos de rua e com a Polícia Militar, a Funcultural divulgou nesta quarta-feira (27) a agenda do Carnaval de Porto Velho para 2016. As grandes manifestações de ruas se iniciam no circuito Centro/Areal, com a saída dos blocos Vai e Volta e Até Que a Noite Vire Dia, no próximo sábado, dia 30. Entre 04 a 09 de fevereiro saem blocos que arrastam milhares de foliões por ruas e avenidas da região do Centro e da zona Sul.

O Galo da Meia Noite iniciará sua concentração a partir das 22 horas da quinta-feira, dia 04, na Rua Rogério Weber entre Pinheiro Machado e Duque de Caxias, depois seguirá pelas ruas Pinheiro Machado, Joaquim Nabuco, Carlos Gomes e Presidente Dutra. Na sexta-feira (05) saem os blocos Us Dy Fora e Areal Folia, ambos a partir das 23 horas.

A Banda Vai Quem Quer sairá no sábado, dia 06. A concentração está prevista para às 14 horas, na Praça das Caixas d'Água, e o percurso, que figura entre as atividades mais tradicionais do carnaval portovelhense, passa pela vias Carlos Gomes, Rua Joaquim Nabuco e Avenida Sete de Setembro, voltando pela Rogério Weber, onde ocorre a dispersão. No domingo sai o Bloco Murupi, na segunda-feira o Jatuarana Sul e na terça-feira os blocos Furacão da Zona Sul, Tô a Toa, Leva Eu e Porto Maria. No dia 13 se encerra o circuito dos blocos de rua com a saída dos blocos Axé Folia Mix, Tô de Folga e Bonde Axé Folia.

Rafael Altomar, vice-presidente da Funcultural, explicou que o Carnaval 2016 vai acontecer de acordo com as normas municipais e de acordo com a organização esperada pela Polícia Militar. “A PM é um dos principais elementos para a realização dessa festa popular. Esperamos um grande carnaval e ao mesmo tempo um carnaval muito tranquilo, como têm sido os carnavais de Porto Velho nos últimos anos” destacou.

Para este ano são esperadas algumas novidades. No Mercado Cultural, aconteceu ontem quinta-feira, 28, pela primeira vez o Carnaval do Forrozeiro, que contou com a participação das bandas Carijó e Cobras do Forró. Outra novidade será o primeiro concurso de fantasias, a ser realizado pela Banda Vai Quem Quer no dia de seu desfile.


Carnaval Alternativo

Na terça-feira de carnaval, dia 09, também no Mercado Cultural, acontecerá o que se tem divulgado como um carnaval alternativo, com muito rock and roll, reggae, hip hop e outros estilos musicais. “É a Terça de Brasas. Segundo os organizadores, se há a Quarta-feira de Cinzas deve haver a Terça de Brasas. Serão somente ritmos alternativos aos sambas do carnaval. Não se trata de uma iniciativa da Funcultural, mas estamos dando apoio ao evento. Vai haver filmes, oficinas e diversas atrações além das bandas que irão tocar. Porto Velho é uma cidade muita rica culturalmente. Temos aqui grande diversidade cultural. Assim como temos um carnaval bem ao estilo tradicional, temos também outras vertentes que introduzem novidades ao panorama cultural momesco”, disse o vice-presidente.

Tradição

Como incentivo às manifestações mais tradicionais a Funcultural tem encorajado a Banda do Vai Quem Quer e o Bloco Galo da Meia Noite a divulgarem mais suas marchinhas de carnaval e tem também procurado divulgar os desfiles de “blocos de sujos”. “Temos o Mistura Fina, que sai tradicionalmente no dia 31 de dezembro. Nós demos apoio por meio de banheiros químicos e carro de som, agora, com o Pirarucu do Madeira, queremos também dar o mesmo apoio. Esses são os dois blocos de sujos mais tradicionais da cidade e é importante torná-los conhecidos. Nós incentivamos as duas vertentes, por um lado apoiamos as manifestações tradicionais e por outro as inovações. A Funcultural quer dar todo o apoio para que o carnaval portovelhense seja cada mais vistoso e muito bem acolhido pela população”, finalizou Altomar. (Por Renato Menghi | Fotos: Rosival Guzo)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Lenha na Fogueira - 28.01.16



Esta acontecendo alguns desencontros nos informativos dos órgãos responsáveis pela coordenação dos desfiles dos blocos de trio elétrico em Porto Velho.
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Ontem 27, em entrevista a uma rede de Televisão o Comandante da PM declarou que não conta com efetivo para atender os desfiles da maneira que os blocos estão querendo que seja.
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Enquanto isso, o vice presidente da Funcultural de Porto Velho Rafael Altomar não foi bem claro em seu pronunciamento em entrevista ao mesmo canal de Televisão, quando declarou que “Sem a garantia do policiamento da PM fica impossível liberar os desfiles de alguns blocos de trio”. Enfim, ninguém esclareceu se realmente os dias solicitados pelos blocos para seus desfiles serão mantidos.
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Tudo isso, ou as entrevistas, nem precisariam ser concedidas uma vez, que na segunda feira dia 25, aconteceu reunião entre todos os órgãos envolvidas no carnaval quando ficou decidido como será procedido à segurança da população de Porto Velho nos dias dos desfiles dos blocos. Veja matéria escrita pelo jornalista Valdir Alves (assessor da Secom na PM) postada no site da Policia Militar de Rondônia no dia 26 com o título: “PM garantirá segurança aos foliões sem prejuízo da segurança nos bairros”
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A coordenadoria Regional de Policiamento da capital (CRP-I), juntamente com outros órgãos de segurança, traça a estratégia que visa garantir o policiamento de foliões e seguidores da maior festa folclórica do Brasil, que em porto Velho, começa no próximo sábado, dia 30 e janeiro, com encerramento no dia 13 de fevereiro.
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De acordo com o Coordenador da CRP-I.  Coronel PM Bonfim, será aumentado o efetivo durante o carnaval para que seja garantida a segurança em todos os segmentos da festa, sem que haja prejuízo do policiamento normal da cidade.
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A Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar deixou acertado que o aumento do efetivo será apenas nesses dias, por considerar que nas lacunas entre 30 de janeiro e 04 de fevereiro, bem como do dia 09 ao dia 13, é desnecessário aumentar o efetivo nas ruas.
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A estratégia foi discutida durante reunião na Sesdec que contou com todos os órgãos subordinados à secretaria de segurança: Polícia Militar, Polícia Civil; Corpo de Bombeiros Participaram também o Conselho Tutelar e órgãos do município como: Semtram, a Semfaz e a Funcultural, responsável pela organização do evento.
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Policiais do administrativo vão para as ruas no período de acordo com o calendário apresentado pela Funcultural, resultado de um acordo feito um acordo conjunto com a Sesdec, o Ministério Público e todos os órgãos envolvidos com a realização do carnaval.
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O calendário do carnaval é o seguinte: dia 30 de janeiro, será a abertura oficial com blocos. Do dia 4 a 9 de fevereiro, o chamado período “momesco” e depois no sábado dia 13 com o encerramento.  “De tal forma que atuaremos no sábado de abertura até o sábado de encerramento, conforme as datas apresentadas. Não haverá prejuízo do policiamento ostensivo convencional”, destacou o coronel Bonfim.
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Diante dessa matéria, não temos mais o que discutir o carnaval dos blocos de trio elétrico está garantido. É só se adequar às condições sugeridas pelos órgãos de segurança e desfilar.
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Os desfiles das escolas de samba estão mais que garantidos e confirmados para os dias 26 e 27 de fevereiro no Parque do Tanques com a apuração no dia 28 no mesmo local.
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A data do desfile da Banda, Galo, Até que a Noite Vire Dia e Us Dy Phora está mantida

Escolas de samba esquentam os tamborins

A partir desta edição o Diário da Amazônia através da editoria de cultura, passa a cobrir o movimento carnavalesco em Porto Velho, em especial no âmbito das escolas de samba.
Abrindo e série a reportagem visitou as quadras de ensaios das escolas do grupo especial da Fesec Acadêmicos do Armário Grande e Acadêmicos do São João Batista.

Armário Grande


A escola que tem como presidente Inácio Campos Neto reúne seus integrantes de terça à sexta feira na praça que fica no inicio da rua Tancredo Neves no bairro Caladinho, ao lado da escola do mesmo nome e ao lado do antigo Posto Policial a partir das 20h00. A bateria é comandada pelos mestres Hudson Guedes e Carlinhos Pinheiro e tem como rainha a jovem Vitória, no ensaio da última terça feira a porta bandeira Ingrid Guedes desfraldava o pavilhão verde e branco enquanto o interprete Sabá do Armário sob os acordes do cavaquinho do Louro entoava o samba enredo “Os Astros Brilham no Céu” de autoria da parceria David e Durãns. A escola será a terceira a desfilar no dia 27 de fevereiro na passarela do samba Edson Fróes que este ano será montada no Parque dos Tanques.

GRES São João Batista


Nas noites de terça, quinta e sábado a partir das 20h00, a escola de samba Acadêmicos do São João Batista ensaia suas alas e bateria na rua Marginal à BR 364 sentido Porto Velho Guajará Mirim bem ao lado da passarela que liga os bairros São João Batista e Tucumanzal.
O presidente Alberto Rodrigues – Pai Beto conta com o mestre de bateria Silfarney Silva e a rainha Jak Dalia, interprete Claudio Rocca (Banana Split), acompanhado ao cavaquinho pelo Walci Nonato, o casal de porta bandeira Terezinha e mestre sala Entoni e coreografo da comissão de frente Bené da Girassol.


A escola azul e branca vai apresentar na passarela do samba Edson Fróes o enredo “Da Jardineira ao Ecoturismo – Assis e Nair o sonho que Virou Realidade e Foi Além” cujo autor do samba é Silvio M. Santos. A escola será a última a desfilar no dia 27 de fevereiro e segundo o presidente Pai Beto, vai colocar na avenida mais de 800 brincantes em 12 alas. 

Carnaval Forrozeiro no Mercado Cultural

A Fundação Cultural de Porto Velho promove na noite desta quinta feira 28, o “1º Carnaval Forrozeiro da Cidade”. A idéia surgiu em função da Banda Os Cobras do Forró por problemas estruturais, ter ficado impossibilitada de cumprir o contrato para tocar na “Festa da Virada” promovida pela prefeitura no réveillon passado.
Assim sendo, para justificar o recebimento do cachê a equipe da Funcultural idealizou a realização do “Carnaval Forrozeiro” que vai acontecer na noite de hoje no Calçadão Manelão em frente ao Mercado Cultural. Além da Banda Os Cobras do Forró a equipe comandada pelo Jorjão e pelo Rafael Altomar convidou a Banda Carijó do Galo da Meia Noite para fazer o esquenta, preparando os foliões para receber a Banda comandada pelo maestro Zezinho dos Cobras.

A festa está marcada para começar as 20h00 com término a Meia Noite desta quinta feira.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Chip contra clonagem na camiseta da Banda


Não foi à toa que a presidente da Banda do Vai Quem Quer Siça Andrade, autorizou a comercialização e entrega das camisetas quase um mês antes do desfile do Bloco. “Acontece que para evitar clonagem, solicitamos à fábrica onde contratamos a confecção das camisetas, que colocassem CHIP de identificação em cada uma, justamente para evitar a clonagem das mesmas” informa Siça.
Até o carnaval passado, as camisetas só eram entregue aos seus compradores a partir da quinta feira que antecedia o desfile da Banda, justamente para evitar que as mesmas fossem copiadas, pois os falsificadores não teriam tempo suficiente para promover a clonagem em quantidade que justificasse o investimento. “As camisetas passaram a ser entregue três dias antes do desfile quando o Papai descobriu que estavam fazendo cópia das mesmas e vendendo como se fosse a verdadeira” explica a presidente recomendando aos foliões que para evitar constrangimento no dia do desfile, comprem camisetas apenas nas lojas autorizadas, ou seja: Lojas Capri (inclusive no Shopping), Maria Louca (Carlos Gomes com Tenreiro Aranha), Loja Real (Sete de Setembro ao lado da Casa do Camarão) e no quiosque da dona Meire na rua Jatuarana (Zona Sul). A camiseta custa R$ 50.
Segundo Siça Andrade os seguranças da Banda no dia do desfile 06 de fevereiro, estarão portando equipamentos programados para identificar os CHIPs das camisetas, “por isso recomendamos aos foliões, que não comprem nossas camisetas de pessoas não autorizadas”.


Horário do inicio do desfile


Outra novidade na Banda do Vai Quem Quer este ano é o horário do inicio do desfile que será as 16h00 (QUATRO DA TARDE). “Começamos este ano a resgatar algumas coisas que marcaram os primeiros anos da Banda como a camiseta com manga e também o horário do desfile”, informa Siça. “Nos primeiros anos, o desfile da Banda começava as TRÊS HORAS DA TARDE”, lembra o fundador Silvio Santos
Concurso de Fantasia
Entre tantas inovações na Banda 2016, a que vem chamando a atenção dos foliões é o concurso de fantasias que vai acontecer entre as 12h00 (Meio Dia) e 15h00 do dia 6 de fevereiro, dia do desfile.
Os interessados em participar, devem se apresentar fantasiados na praça das Três Caixas D’água no horário acima, onde vai desfilar no palco que estará montado especialmente para receber os fantasiados. A coordenação do concurso sob o comando das jornalistas Daiana Costa, Ana Célia e do jornalista Felipe Corona vai fotografar as fantasias e colocar imediatamente nas redes sociais onde o público vai curtir. “A foto da fantasia mais curtida será a vencedora do concurso”, informa Daiana.
O resultado será divulgado terça feira de carnaval e a premiação será entregue na quarta feira de cinzas.

Bloco Pirarucu do Madeira anuncia carnaval tradição

O bloco mais democrático e tradicional de Porto Velho reforçou a orquestra Puraqué com instrumentos de sopro e desfila com três vocais esse ano: Nilson, Priscila e Waldison. 
O repertório inclui marchinhas próprias, de outros blocos tradicionais, as que compõem o acervo cultural brasileiro e também muito frevo. 
“O tempo não passa para o que é bom. Muito sucesso de carnaval já caiu no esquecimento, mas os clássicos de Chiquinha Gonzaga, Mário Lago, Braguinha, Lamartine Babo e os frevos de Capiba a Alceu continuam arrastando foliões”, disse Ernande Segismundo, presidente do bloco.
Os bonecos gigantes de carnavalescos históricos da Capital, Dona Marise Castiel, Bola Sete e Manelão também foram embelezados. Junto com pierrôs eles atraem o público infantil e tornam o bloco acessível a todos, promovendo um desfile de paz e alegria. Não há trio elétrico, nem cordas ou abadás, mas apenas um carro de som pequeno a seguir a orquestra que desfila no chão.
É uma característica marcante do bloco exaltar a cultura popular com marchinhas e frevos e também com elementos de folguedos tradicionais de várias partes do país. O frevo e o maracatu estão presentes desde o primeiro desfile, assim como os bonecos gigantes de figuras ilustres do carnaval de Porto Velho, como Bola Sete, Dona Marise Castiel e Manelão. Em 2015, o bloco desfilou com adereços do Arraial do Pavulagem, de Belém do Pará.
Agora os foliões vão conhecer a dança do Cavalo Marinho, executada com arcos. É um folguedo da Zona da Mata pernambucana que é considerado patrimônio imaterial da cultura brasileira.
“Nossa intenção é usar esses elementos pra dar cor e movimento ao desfile, mas principalmente, fazer com que o folião conheça esses folguedos que integram nosso acervo cultural”, disse o presidente Ernande Segismundo.
O bloco desfila no dia 31, a partir das 16 horas, com saída ao lado do ginásio Cláudio Coutinho. Não tem cordas, nem trio e também não comercializa abadás. O Pirarucu desfila com a orquestra Puraqué que arrasta o público em coro pelas ruas do centro da cidade.

Luciana Oliveira
Empresária e jornalista 


Lenha na Fogueira - 27.01.16


 Comemorando dez anos de folia, o bloco “Até Que a Noite Vire Dia” vai desfilar no próximo sábado dia 30 pelo circuito do Areal.
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O bloco que tem como base a comunidade do bairro Mocambo o bairro mais tradicional de Porto Velho uma vez, que foi criado pela Mãe Esperança do Terreiro de Santa Bárbara há mais de Cem Anos.
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Em dez anos de carnaval o Até Que a Noite Vire Dia conquistou o folião de Porto Velho e passou a ser considerado o terceiro maior bloco da cidade em quantidade de foliões, ficando atrás da Banda e do Galo. Seu desfile tem como característica um repertório recheado de marchinhas tradicionais e marchinhas de autores que compõe para o bloco como Ernesto Melo, Bainha, Silvio Santos, Mourão e Toninho Tavernard além de muito samba enredo.
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O bloco este ano, será puxado pela Banda Lua. A concentração está marcada para começar as 19h00 na praça São José. Ainda tem camiseta.
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Seguindo norma estatutária a Academia de Letras de Rondônia, ACLER, realiza nesta quinta-feira, 28, a partir das 18h30 na biblioteca Francisco Meirelles, a Sessão da Saudade, para lembrar a memória do acadêmico Raymundo Nonnato Castro, falecido no final do ano passado.
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O acadêmico Raymundo Nonnato Castro foi um dos 15 fundadores da Academia, fato ocorrido a 10 de junho de 1986, passando a ocupar a cadeira de número 11, cujo patrono é o Marechal Candido Mariano da Silva Rondon.

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À época da criação da ACLER o acdêmico Raymundo Nonnato Castro era o secretário de Estado da Educação (Governo Angelo Angelin), depois de já ter exercido várias funções importantes em Rondônia, como a secretaria-adjunta de Interior e Justiça e, na instalação da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, ter sido seu primeiro vice-reitor.
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A Sessão da Saudade é uma determinação estatutária, devendo usar da palavra o primeiro reitor da UNIR, professor Euro Tourinho Filho, que dissertará sobre o trabalho e a defesa da constituição da Universidade, feito pelo professor Raymundo Nonnato Castro e, a seguir, sobre o perfil acadêmico e a participação do homenageado na criação da ACLER falará o acadêmico e, também fundador da Academia, Gesson Magalhães.
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Logo a seguir o presidente da ACLER, acadêmico Lúcio Albuquerque fará a comunicação oficial da abertura de vaga, no caso da cadeira número 11, até então ocupada pelo acadêmico Raymundo Nonnato Castro.
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Enquanto a PM não divulga a programação com os dias e horários dos desfiles dos blocos de trio elétrico, vamos diuvulgando outros assuntos de interesse da comunidade cultural.
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O Banco da Amazônia divulgou o resultado dos editais Públicos 2016 para patrocínio de projetos nas áreas cultural, social, esportiva, ambiental, artes visuais e feiras e eventos. São mais de R$ 2,6 milhões que serão distribuídos a pessoas físicas e jurídicas que se inscreveram e tiveram seus projetos aprovados em três editais: o de Patrocínios, com R$1,92 milhão disponível, o da Lei Rouanet, com R$ 600 mil, e o de Pautas do Espaço Cultural Banco da Amazônia, com R$ 100 mil.
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Para o edital de Patrocínios foram inscritos 879 projetos de todos os Estados da Amazônia Legal, sendo que 116 foram aprovados. Do total de aprovados, 36 propostas foram para realização de feiras e congressos, 30 culturais, 23 sociais, 16 ambientais e 11 para a área esportiva.
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Foram aprovados 32 projetos do Pará, 25 do Tocantins, 22 de Rondônia, 12 do Amazonas, 8 do Acre, 7 do Maranhão, 6 do Mato Grosso, 3 de Roraima e um do Amapá.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

LENHA NA FOGUEIRA - 26.01.16

Perdemos um dos grandes da nossa educação e movimentos religiosos. Padre Zenildo o padre mais considerado pelos jovens nas décadas de 1970/80 e porque não dizer, até os dias de hoje.
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Padre Zenildo foi vigário em várias paróquias e foi um dos incentivadores do famosos ECCs – Encontro de Casais com Cristo. Na educação podemos dizr que foi baluarte, pois foi dos primeiros professores da UNIR. Aliás, no setor educacional, sua atuação compreenderia ao trabalho magnífico iniciado na então Escola Territorial Carmela Dutra. Por volta dos anos de 1975 e 1976, o então jovem Padre Zenildo inicia seu trabalho e mesmo como diretor do mais importante  estabelecimento de ensino, ainda, arranjava tempo para ser também professor. Rigoroso, cobrador, mas amável com todos. Neste período pode-se efetivamente dizer, ele foi um divisor de águas. A Educação rondoniense pode ser classificada de antes e depois de Zenildo Gomes da Silva.
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Chegando no reinado de Momo, domingo mais de 40 blocos desfilaram pelas ruas do Rio de Janeiro. Outros tantos blocos desfilaram pelas ruas de Manaus capital do estado do Amazonas.
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Em Recife (PE) os blocos tradicionais se aprsenram em grande número para milhares de foliões. Assim está acontecendo praticamente em todas as cidades brasileiras sem falar em Salvador (BA) onde os trios elétricos dominaram a orla da Bahia de Todos os Santos e em São Paulo onde a baiana Daniela Mercury levou a multuidão por várias avenidas ontem 25, festejando os 462 anos de São Paulo.
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Enquanto isso em Porto Velho, o Comando da Policia Militar que deveria estar tentando dar um jeito na onda de crimes que vem acontecendo ha algum tempo no Vale do Jamari cuja principal cidade é Ariquemes.
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Está preocupada com a ordem de apresentação dos blocos de trio elétrico. Tentando impedir que alguns blocos desfilem fora de seus redutos e dos dias que o povo está acostumado a assisti-los. Qual o contigente de policiais militares marca plantão permanente no complexo da Madeira Mamoré, onde os assaltos são frequentes durante o dia?
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Enquanto nas cidades citadas acima, o carnaval é usado como agente arrecador ou fomentador de impostos, aqui em Porto Velho, é tratado como se fosse um evento de marginais ou para marginais. Ninguém pode soprar uma corneta que a Plolicia chega junto com outros órgãos cobrando taxas absurdas.
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Sexta feira passada, a Policia Ambiental se deslocou de sua sede no município de Candeias do Jamari para vir interromper o ensaio da escola de samba Asfaltãosó porque uma visinha reclamou do “barulho”, na realidade, foi uma espécie de “vingança” pois foram dizer pra ela que no desfile do bloco Mistura Fina em 31 de dezembro passado, um dirigente do Asfaltão o havia entregue seu filho policia, quando a situação foi totalmente ao contrário, o dirigente do Asfaltão naquela ocasião, não deixou os policiais levarem o filha dela preso. O pagamentop ou o agredecimento foi a denuncia.
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Se alguém denunciou, a Policia Ambiental tem que atendender, porém, é preciso saber que o local é a sede da escola de samba e que por isso, ali a escola pode realizar seus ensaios. Não chegar ameaçando levar a aparelhagem de som da entidade.
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Assim é Porto Velho, quem faz cultura e lazer está prestes a passar por constrangimento os mais diversos e os mais absurdos. No caso dos blocos de trio elétricos seus dirigentes não sabem pra onde correr, ou a quem recorrer. É como diz o didato: “Se corre o bicho pega, se ficar o bicho come”.