sexta-feira, 29 de abril de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 30.04.11

A respeito da coluna de ontem:

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“Zé: Lamentavelmente há (e cada vez muito mais!) jornalistas que limitam-se a escrever e tomar dores sem beber na fonte. Poucos ainda praticam a velha busca de "beber na fonte", e a cultivam e buscam multiplicá-la. Grande abraço e parabéns deste antediluviano aprendiz de repórter de província”. Lúcio Albuquerque

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“Silvio estou aqui em João Pessoa vindo de Natal e domingo sigo para Recife, mas já comprei 50 rolos de papel higiênico pra limpar o coro desse “jornalista”, gostei . Meus parabéns. Abçs. Lucio Guzmán.

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Voltando ao normal e lembrando que, “Quem vive de cartaz é porta de cinema”.

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Vamos lembrar aos amigos da Federação de Grupos Folclóricos – Federon, que algumas decisões que foram tomadas quanto à mudança nos quesitos em julgamento de uma “Quadrilha”.

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Podem não ser acatados pela coordenação do Flor do Maracujá.

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Quero lembrar aos colegas folcloristas, que durante a reunião que aconteceu na Secel da qual fiz parte.

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Não foi autorizado eliminar nenhum quesito do atual quadro de julgamento das Quadrilhas.

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A conversa rolou no sentido de alguns personagens serem avaliados por uma Comissão Especial e não ser julgados pelos jurados.

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Ninguém falou em eliminar Casal de Velho e Velha.

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Falou-se pelo que me lembro, sobre colocar para apreciação dos jurados como quesito de julgamento “As Rainhas”, quer dizer, acrescentar quesitos e não retirar personagens tradicionais.

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Alô turma boa, Vamos devagar com o andor que o santo é de barro.

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Por falar em Flor do Maracujá, estivemos conversando com o presidente da Fundação Iaripuna entidade responsável pelo complexo da Madeira Mamoré, nosso amigo Altair Lopes dos Santos popularmente conhecido como Tatá e ele nos disse que pela parte da Fundação, o Flor do Maracujá pode ser montado no terreno atrás do galpão das oficinas da Madeira Mamoré.

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Naquele trecho, disse Tatá não tem nada que possa ser depedrado, pois é um descampado, basta a gente tomar cuidado com os trilhos.

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Pronto, agora falta só o Beto Bertagna do IPHAN dar seu aval e o Chicão da Secel providenciar a licitação para contratar a empresa que vai montar o Arraial.

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Por falar em cultura: Sem que possa ser considerada uma notícia confiável, até porque, a fonte não é confiável de maneira nenhuma. O site O Observador publica a seguinte nota.

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Gurgacz quer cargo de secretário da SECEL, mas colunista de seu jornal trabalha contra.

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Ligado a Chicão, Zekatraca vive um dilema: seu patrão no Diário da Amazônia , por meio do vice-governador Airton Gurgacz, do PDT, quer defenestrar o atual secretário para colocar alguém de confiança da família Gurgacz no cargo. Funcionário subalterno ao secretário de Esporte, Cultura e Lazer, Chicão Leilson, o funcionário público Zekatraca, que assina uma coluna no jornal do senador Acir Gurgacz, está dividido sobre quem deve apoiar na Secel.

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O drama de Zekatraca tem lhe tirado o sono: se continuar usando sua coluna no jornal dos Gurgacz para fazer lobbye pela permanência de Chicão na Secel, corre o risco de perder o emprego no Diário da Amazônia; se deixar de bajular Chicão, pode ser mandado embora da Secretaria.

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Por falar nisso, estou saindo em férias pelo jornal Diário da Amazônia para esfriar a cabeça.

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Pra semana, com a equipe do Festcine Amazônia vou me embrenhar no itinerância que vai ser levada a várias cidades bolivianas.

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Quem sabe na volta, já esteja fora, ou do Jornal ou da Secel. Diz aí Fogaça!

SHOW - Pirarublue - Um Canto Beradeiro

O Duo Pirarublue integrado pelos cantores Maria Gioconda e Sandro Bacelar, volta ao palco montado na Praça Getulio Vargas em frente ao Mercado Cultural, as 20h00 deste sábado, para a apresentação do espetáculo musical “Um Canto Beradeiro”. De acordo com declarações do cantor Sandro Bacelar o título do espetáculo ou o espetáculo em si, tem como objetivo desmistificar a palavra “Beradeiro”. “Nós que nascemos à beira dos rios da Amazônia, em especial dos rios que fazem parte da bacia do Estado de Rondônia como o Madeira, Mamoré, Guaporé, Jamari, Machado e tantos outros, precisamos assumir nossa beradeirice. A palavra beradeiro não tem que ser interpretada como pejorativa. Eu sou beradeiro com muito orgulho” bate no peito Sandro Bacelar.
Desde quando retornou a Porto Velho depois de longa temporada pelo sudeste brasileiro, Sandro abriu campanha em defesa da palavra “Beradeiro”. “É preciso valorizar a cultura beradeira”. Assim sendo, junto com a Gioconda sua parceira no Duo Pirarublue e na vida conjugal, montou o espetáculo “Um Canto Beradeiro” que começou a ser apresentado sábado passado dia 23, continua na noite de hoje (30) e vai até o dia 7 de maio.
O cronista Antônio Serpa do Amaral Filho - Basinho assim se reportou a respeito do espetáculo do Duo Pirarublue apresentado sábado passado: “A dupla Pirarublue, composta por Gioconda e Sandro Bacelar, está cada vez mais em alta no circuito cultural de Porto Velho. Sem o necessário tom de nostalgia ou saudade, o casal de artistas desfolhou uma ciranda de interpretações embasadas na música popular rondoniense de qualidade, cantando novos e velhos sucessos de músicos e compositores locais como Rubens Vaz Cavalcante, o Binho, Bado, Romano Santos (Grupo Radar) e vários outros compositores rondonianos. Para quem acha que as agências culturais nada fazem em prol da cultura, registre-se que o patrocínio foi da Secel e da Fundação Cultural Iaripuna”.

Figurino especial

Pela primeira vez em Porto Velho, os protagonistas de um show musical se preocupam em agregar ao repertório musical, o figurino das roupas usadas durante o espetáculo, Sandro Bacelar e Gioconda colocam em seus currículos mais esse pioneirismo. Para a realização do Espetáculo Musical “Um Canto Beradeiro”, firmaram parceria com a arquiteta, artista plástica, atriz e estilista de moda Maria Luiza Silva a Lu Silva que criou um figurino especial para o Duo. “A roupa de cada artista contem 15 folhas de árvores amazônicas que serão distribuídas ou jogadas para o público a cada música”, informa Lu Silva. As folhas são verdadeiras obras de artes, inclusive são assinadas pela artista.
Outra preocupação dos artistas foi quanto à maquiagem, tanto que convidaram a produtora Leninha para atuar como maquiadora. “Aplico nos dois uma maquiagem beradeira estilizada”, disse Leninha.
O cenário é de autoria do artista plástico Geraldo Cruz com a coleção premiadíssima “Olhos da Mata”.
A direção musical fica por conta do renomado músico Bado, e a banda composta por Junior Lopes na bateria, Erique no teclado e flauta transversal, Cleiton Esquerdinha no contra-baixo e percussão com Cleiton Lira.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 29.04.11

Por falar em política partidária e interesseira, jamais poderia imaginar que uma simples nota, que pode ser considerada como furo de reportagem, fosse causar tanto rebuliço, como a que publicamos semana passada, sobre os bastidores de uma reunião que aconteceu no PC do B.

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Jamais passou pela minha cabeça, que o Zekatraca seria capaz de mexer com o ego de tantas pessoas, por publicar a verdade dos fatos. Fatos que foram comprovados e estão sendo divulgados por praticamente toda a impensa de Rondônia.

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Jamais poderia imaginar que um colega jornalista fosse capaz de nos acusar de privilegiado quanto a publicação em primeira mão do fato.

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Para esse colega, que chegou a escrever em seu site, que por sermos funcionáio da Secel soubemos antes de todos os reporteres, dos problemas que estavam acontecendo nos bastidores do Partido Comunista do Brasil.

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Queremos apenas dizer que não fomos pivilegiados coisa nenhuma.

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A noticia nos foi passada pelas nossas fontes. Jamais o secretário Chicão comentou sobre a reunião que aonteceu no Partido, com nós fucionários da Secel.

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Inclusive, fomos qustionados pelo mesmo, sobre como haviamos sabido do que ocorreu na referida reunião. Reunião que tentaram dizer que não havia acontecido e foram desmentidos pelo presidente do partido, segundo a coluna do jornalista Robson Oliveira.

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A noticia nos foi passada pelas nossas fontes. Fontes fidedignas, coisa que o caro jornalista do site, com cereza não tem, pois se tivesse não escreveria o que escreveu a nossa respeito.

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Talves não tenha, porque seu site só publica matéria requentada. É só na base do Ctrl C e Crtl V.

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Se o amigo não sabe, talvez por não ter frequentado um curso de comunicã social - Jornalismo é que:

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Em Jornalismo, as fontes são portadores de informação. Podem ser pessoas, falando por si ou coletivamente, ou documentos escritos ou audiovisuais, por meio dos quais os jornalistas tomam conhecimento de informações, opiniões ou dados, e, também, verificam o rigor dos dados obtidos ou aferem a veracidade dos juizos de valor que lhes foram apresentados anteriormente.

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Os jornalistas raramente estão em condições de assistir a um acontecimento em primeira-mão, por isso necessitam de fontes. Mesmo quando estão presentes a um acontecimento necessitam recorrer a uma fonte para se certificarem do que está a ser dito.


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Existem diferentes patamares pelos quais a informação chega até um jornalista: através de rotinas, rondas telefônicas com fontes oficiais, processo informal, releases enviados por assessorias de comunicação,

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Fontes oficiais: políticos, empresários, líderes religiosos, porta-voz de grandes empresas.

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Fontes não oficiais: ONG’se, sindicatos, anónimos.

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Deu pra entender amigo velho de guerra.

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O mais interesante, é que o colega que postou as críticas a esse escriba, faz parte do PC do B

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E como jornalista, não soube captar o que estava acontecendo no seu próprio “terreiro”.

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Isto quer dizer: Como jornalista, ele é um péssimo Bel. em Direito.

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A sorte de muita gente, é que a turma não leva muito a sério o Zekatraca.

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Voltamos a aletar. Reporter que é reporter, tem que beber na fonte!


quarta-feira, 27 de abril de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 28.04.11

Depois que da reunião entre os folcloristas filiados a Federon e a equipe técnica da Secel, inclusive com a presença do secretário Chicão, as coisas começaram a andar.

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Na reunião, os folcloristas solicitaram do Secretario por sugestão nossa, que o Regulamento da Parte Artística da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás fosse elaborado e discutido pelos representantes dos grupos.

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Sugestão aceita pelo secretário Chicão e pela Gerente de Cultura Bebel.

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Numa primeira reunião ficou acordado que a ordem de apresentação será decidida através de sorteio que se ainda não foi realizado (estava marcado para acontecer ontem), deve acontecer no mais tardar na próxima semana.
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Até o Flor do Maracujá passado a ordem das apresentações seguia a classificação do resultado da Mostra anterior. Quer dizer, o primeiro lugar se apresentaria no último dia do arraial do ano seguinte.

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Agora, a decisão (até agora), que vai causar maior polêmica entre os “Quadrilheiros”, é a não obrigação da apresentação do CASAL DE VELHO E VELHA. Isso vai dar o maior rebuliço.

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Enquanto isso o presidente da Fundação Iaripuna, foi informado do seguinte:

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Tomei conhecimento de um ocorrido que me chamou a atenção. No aeroporto de Porto Velho, no domingo de páscoa, o artor Omedino Pantoja tentou embarcar para Rio Branco, levando como bagagem de mão uma coroa de espinhos que usaria em sua apresentação na capital acreana, junto aos seus irmãos de igreja.

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Ao apresentar-se ao agente, o Jesus de casa exibiu o cartão de embarque mas, o que chamou a atenção mesmo, tanto do atendente quanto dos demais passageiros, foi a coroa de espinhos na outra mão.


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De certo a cabeça do funcionário da Infraero ficou repleta de interrogações. E agora o que fazer? Como proceder diante da situação?

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Passados mais de dois mil anos, nenhum agente alfandegário, nenhum senhor da lei, conseguiu deter o Nazareno em suas idas e vindas por toda a região da Judéia e da Galiléia e agora estava ele ali, um importante porém humilde funcionário inerte, boquiaberto, pálido e confuso naquele domingo de chocolates pascais, sem ter como agir, afinal, após o atentado de 11 de setembro nos EUA, o mundo inteiro asseverou a fiscalização nos aeroportos, onde nem mesmo um alfinete de fralda de bebê, escapa aos detectores de metal.

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A ele (funcionário) restava naquele instante ser Pilatos e condenar a retenção da cora ou flexibilizar - como bom samaritano - e deixar o Omedino seguir com seus galhos de laranjeira, artesanalmente trabalhos em formato de coroa.

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O moço deve ter recebido uma luz que o fez refletir sobre os grandes aeroportos do Brasil: Eduardo Gomes em Manaus, Tom Jobim, no Rio de Janeiro ou Cumbica (Guarulhos) em São Paulo.

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Ele não parou aí, seguiu viajando em seu pensamento enquanto o Omedino aguardava em pé na fila. Pensou o moço, do Cai N"água ao Ver-o-Peso, do Charlles De Gaulle (em Paris) ao aeroporto John Kennedy nos EUA, ninguém, ninguém na história da humanidade, tivera feito uma apreensão tão curiosa.

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Resultado ele não pestanejou e deu voz de prisão para a cora de espinhos, afinal o Jesus de casa poderia em pleno vôo ter náuseas e surtar e, em meio os delírios, espinhar a todos com as pontiagudas setas de laranjeira.


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Jesus de casa seguiu viagem, mas o objeto que também simboliza o sofrimento do Jesus de Nazaré ficou retido pela autoridade aeroportuária.

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Epílogo: No Acre o sofrimento de Jesus foi amenizado, graças ao Simão Cirineu da Infraero de PVH.




















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VIII MOSTRA SESC DE MÚSICA

O Serviço Social do Comércio - Sesc vai realizar entre os dias 3 e 14 de maio, a VIII Mostra de Música “Todos os Sons da Gente” que este ano tem como tema; “Timbres e Batuques”. Entre as atrações nacionais, destacamos o percursionista pernambucano Naná Vasconcelos que vai ministrar a oficina Workshop Orgânico no dia 11 e no dia 12 no Teatro 1 do Sesc Esplanada apresenta o espetáculo musical “O Bater do Coração”. Acompanhe a programação completa:




PROGRAMAÇÃO

03/05 – (terça)
As 9h – Lançamento virtual dos CDs mostra SESC de música da VII edição. No blog do SESC.
20h30 – Teatro 1 do SESC Esplanada: apresentação musical “Ianubá” com o baixista Adelbert Carneiro e o Trio Manari – PA
04/05 – (quarta)
Das 9h as 11h30 e 15h as 17h30 – Escola de Música Sol Maior: oficina de contrabaixo com o baxista Adelbert Carneiro / PA
Das 9h as 11h30 e 15h as 17h30 – no Audicine do SESC Esplanada: Oficina de Percussão com o Trio Manari/PA
As 20h00 – No teatro 1 SESC Esplanada: Recital da Escola de Música Sol Maior

05/05 – (quinta)
As 20h30 – Teatro 1 do SESC Esplanada apresentação musical com: Ernesto Melo e a Fina Flor do Samba – PVH ; Trio do Norte –PVH; Wilka Sol Sol – PVH; Madrigal – PVH.
06/05 – (sexta)
As 20h30 – Teatro 1 do SESC Esplanada apresentação musical com: Cristiano Souza – PVH; Quarteto Pianistico – PVH/JI-Paraná; Duo Márcia Lima e Gustavo Pereira – PVH; Silvia Freire e Rosemary – PVH.
07/05 – (sábado)
As 17h00 Porto Velho Shopping: Apresentação musical especial
“Show O Sassarico Delas”
10/05 – (terça)
14h as 17h – Escola de Música Jorge Andrade - Palestra “Aperfeiçoamento Vocal Direcionado ao Canto” ministrante prof. Raquel Lyrio – PVH
19h30 Área de Convivência do SESC Esplanada: Lançamento do CD Mostra 2010
11/05 – (quarta)
15h as 17h Teatro 1 do SESC Esplanada: Oficina de Percussão Workshop Orgânico com NANÁ VASCONCELOS – PE
12/05 – (quinta)
20h30 Teatro Banzeiros - Apresentação musical especial “O Bater do Coração” com NANÁ VASCONCELOS ” – PE
13/05 (sexta)
14h30 as 17h30 – Escola de Música Jorge Andrade Oficina de Acordeon – ministrante – Marcos Farias – DF
20h30 – Teatro 1 SESC Esplanada apresentação musical: TJ – PVH; Júnior Fonseca – PVH; Silvio José – PVH; Rud Os Cabras -PVH
14/05 – (sábado)
19h30 Mercado Cultural - Apresentação musical especial de encerramento: com cantor Nilson Lima – DF e o Acordeonista Marcos Farias/DF

terça-feira, 26 de abril de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 27.04.11

Na próxima sexta feira o Mercado Cultural vai abrigar uma programação diferente da que vinha acontecendo.

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A Fundação Iaripuna vai festejar o Dia da Dança com a apresentação da Academia de Dança Cristina Pontes.

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De acordo com programação distribuída pela coordenação do evento, o espetáculo vai começar as 19h30.

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Dança de salão, dança cigana, dança do ventre, jazz e tantos outros estilos que serão apresentados pela Cia Cristina Pontes de Dança

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Essa programação deve durar até as 22h00.

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Só depois disso, é que a turma do Ernesto Melo a Fina Flor do Samba começa a tocar.

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Na realidade, A Fina Flor do Samba estava marcada para acontecer na Biblioteca do Colégio João Bento na Zona Sul.

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Porém, a programação da Zona Sul foi suspensa e a Iaripuna trouxe de volta o samba ao Mercado Cultural.

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Como sexta feira também está marcada o show beneficente em prol da família do saudoso músico Genésio da Guitarra o Papai

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A Fina Flor só vai ficar no ar no Mercado Cultural no mais tardar, até Uma Hora da Madrugada.

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Bom, a festa do Genésio vai acontecer no Ferroviário a partir das 21h00 com o convite individual ao preço de R$ 15,00

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Vários músicos e cantores já confirmaram presença na Festa do Genésio entre eles Bubu, Priscila, João Carteiro, Silvio Santos, Arthur Quintela e a Fina Flor do Samba.

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Enquanto isso, os ensaios das quadrilhas juninas estão à pleno vapor.

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Rádio Farol, Juabp, A Roça é Nossa, Triangulo Lascando o Cano, Girassol das Três Marias, Rosa Divina, Arrasta Pé de Matutos, enfim, todos estão ensaiando.

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Vale salientar que a maioria dos ensaios, só começa após as 23h00 em virtude das aulas.

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Em reunião da Federon os grupos folclóricos aprovaram, que a ordem das apresentações no Flor do Maracujá deve ser definida na base do sorteio e não mais como vinha acontecendo, ou seja, pela classificação no Flor do Maracujá do ano anterior.

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Sendo assim, a campeã Rádio Farol pode se apresentar no primeiro dia do Arraial assim como pode ser no último dia.

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Agora, é preciso que esse sorteio seja realizado o mais breve possível.

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O professor Severino deve ter chiado um bocado quando tomou conhecimento da decisão da Assembléia.

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O pessoal inclusive estranhou a ausência do representante da Rádio Farol na reunião que definiu sobre se haveria sorteio ou não

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Dos chamados grupos da elite só faltou a Rádio Farol. Agora meu irmão, Inês é mota.

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Não quero me meter nessa confusão, mas, a volta ao mundo da quadrilha do Severino pode terminar na decolagem do Flor do Maracujá.

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E o Jakson Antunes Vem ou não vem?

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Responde aí Omedino!

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Feijoada e Pagode na Quadrilha Rosa Divina – No próximo domingo, no barracão da igreja Divino Espírito Santo acontece a feijoada da Quadrilha Rosa Divina. O convite custa apenas R$ 10,00

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O grupo Nosso Samba vai animar a festa e os que quiserem continuar no ambiente, a diretoria da Rosa Divina vai colocar um telão com a transmissão do jogo Vasco X Flamengo.

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O santuário do Divino Espírito Santos fica a rua Princesa Isabel com a Salgado Filho no bairro Mato Grosso.

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Hoje é dia de Vasco da Gama.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 26.04.11

Por incrível que possa parecer, a semana santa foi das melhores culturalmente falando.

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Na realidade, a semana santa nos proporciona uma série de eventos religiosos culturais.

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Se em Porto Velho a semana santa foi santa de verdade em se tratando de eventos culturais.

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Em Guajará Mirim o bicho pegou pro lado do prefeito, os vereadores querem por querem assumir a prefeitura (já assumiram?).

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Não sei como o prefeito Atalíbio está administrando a situação.

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É como diz o museólogo Antonio Ocampo Fernandes guajaramirense da gema:

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“Parece que enterraram uma cabeça de burro em Guajará”.

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Isso porque, quando alguma coisa começa a acontecer positivamente, os próprios guajaramirenses atrapalham.

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Agora mesmo o governador Confúcio Moura autorizou uma série de ações a serem desenvolvidas em parceria com a prefeitura e então os vereadores, vão lá e tiram o poder do prefeito eleito pelo povo.

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Não estou aqui querendo me intrometer na decisão dos vereadores, que podem até estar com a razão, porém, por amar a Pérola do Mamoré fico preocupado com a atitude dos edis.

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Será que uma CPI não resolveria o impasse?

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Suspender o mandato de imediato ficou parecendo revanchismo.

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O que nossa cidade precisa é de união, que seja feita uma corrente envolvendo todos os segmentos da sociedade em prol do soerguimento comercial e turístico de Guajará Mirim.

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Por que tanta desavença. Vamos trabalhar em prol do desenvolvimento da Pérola do Mamoré.

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Guajará Mirim precisa mostrar que não se resume no Festival de Boi Bumbá.

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Saindo de lá para cá.

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O Grupo Êxodo está de parabéns pela belíssima apresentação de alguns quadros da peça, O Homem de Nazaré durante a procissão do Senhor Morto sexta feira santa.

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Uma das melhores cenas foi a do enforcamento do Judas (Alexandre Ronald).

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O responsável pela parte técnica da cena foi o Ismael Barreto, muito bem feita por sinal.

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O mesmo não podemos dizer da cena da ascensão do Senhor.

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Ali foi problema de contra regra. A iluminação fixa dos postes da catedral, principalmente de um que ficou exatamente em cima do cenário da ascensão.

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O diretor do quadro deveria ter providenciado pelo menos, uma lona para tirar a luz direta em cima do cenário.

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Por falar nisso, tudo indica que o Grupo Êxodo vai trazer o ator global Jakson Antunes para participar da peça completa, que será encenada no mês de junho. Precisamente nos dias 23, 24 e 25 de junho na cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia.

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Bom mesmo foi a Seresta Cultural da última quinta feira no Mercado Cultural.

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Vi a Dara cantar. A menina tem futuro!

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Vi a Chiquinha do Forró que veio lá de Cacoal e deu um show.

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O Quintela me conduziu aos tempos da Jovem Guarda.

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Tomei conhecimento de que o Manoelzinho filho do Manelão que veio de Belém (PA) passar o feriadão com seus familiares, é bom demais de cavaquinho.

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Fiquei sabendo também que a Fina Flor da Próxima sexta feira não vai acontecer no Mercado Cultural

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Ernesto e sua turma vai tocar samba lá na Zona Sul.

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E assim, vamos ficar aguardando mais uma apresentação do espetáculo “Um Canto Beradeiro” com o Duo Pirarublue sábado que vem, no Mercado Cultural.

ENTREVISTA- Alkbal assume Ordem dos Músicos

A Ordem dos Músicos do Brasil Seccional de Rondônia, desde quando o maestro Alberto Ribeiro faleceu, praticamente ficou parada ou sem atuar condignamente no estado. Várias foram as investidas do Conselho Nacional da Ordem em ativar a Seccional de Rondônia e todas esbarraram em administrações desastrosas, cujos membros chegaram a receber a taxa de anuidade dos músicos (e foram muitos músicos) e não entregaram o documento regularizado, ou seja, a carteira de músico. Isso vem acontecendo há mais de cinco anos. As polêmicas foram muitas, existem denuncias até na Policia Federal inclusive, tem gente respondendo ou sendo investigado sobre o desvios de recursos da OMB/RO. Recentemente o músico Augusto Cezar foi nomeado presidente da Comissão Eleitoral e de repente, recebeu um comunicado do Rio de Janeiro de que outra pessoa deveria ser nomeada. Beto estranhou a decisão e foi atrás dos motivos e ao descobrir resolveU entregar o cargo, porém tudo dentro da Lei. Foi autorizado pela direção nacional da Ordem a escolher um músico de sua confiança para assumir o cargo. A escolha recaiu no nome do músico José Alkbal Sodré. Alkbal com certeza, é unanimidade entre a categoria, inclusive, há muito tempo vinha lutando para que a Ordem funcionasse a contento em Rondônia. Agora na presidência provisória, tem a missão de até em 120 dias, realizar a eleição para a diretoria definitiva “Pretendo realizar a eleição até o final de maior”.
Sábado passado dia 23, numa solenidade que contou com a presença inúmeros músicos, Alkbal foi empossado pelo Beto Cezar como Presidente da Ordem dos Músicos do Brasil Seccional de Rondônia. A posse aconteceu em plena Praça Getúlio Vargas no intervalo da apresentação do Projeto Música na Praça. Após a posse os presentes participaram de um café da manhã oferecido pela nova diretoria.


ENTREVISTA






Zk – Da para você fazer um relato da trajetória da sua vida?
Alkbal Sodré – Meu nome é José Alkbal Sodré, nasci em Porto Velho/RO. Entrei para a Ordem dos Músicos em outubro de 1978 quando tirei minha carteira de músico prático e em 1984 me tornei músico profissional.
Zk – Além de músico você tem outra profissão?
Alkbal Sodré – Nesse meio tempo fui funcionário público federal, trabalhei vários anos no Hospital de Base como técnico em radiologia médica, mas em 1990 com aqueles planos do governo federal me senti prejudicado e decidi optar pela música.

Zk – Você passou algum tempo morando em outros estados. Por que a mudança para outras terras?
Alkbal Sodré – Saí daqui primeiro transferido como funcionário público para Brasília e lá justamente me achei prejudicado pelos planos impostos pelo governo federal, pedi as contas e fui pro Rio de Janeiro onde passei a trabalhar no famoso Estúdio Havaí do meu amigo Bira Havaí que até hoje é um dos melhores estúdios de gravação de discos do Brasil. Com a convivência no Estúdio Havaí conheci muitos artistas e então passei a trabalhar como musico de grupos de pagode e foi quando fundei meu primeiro Estúdio de Gravação.

Zk – Quer dizer que você foi dono de Estúdio de Gravação no Rio de Janeiro. Gravou quem?
Alkbal Sodré – Pois é, meu primeiro Estúdio ficava na Francisco Serrador na Cinelândia. De lá minha esposa foi transferida para Porto Velho e eu a acompanhei afinal de contas estava de volta a minha terra natal e aqui chegando fui trabalhar na Banda Os Cobras do Forró tocando carnaval no clube Botafogo.

Zk – E o Estúdio Verde em Porto Velho começou quando?
Alkbal Sodré – Justamente nessa época dos Cobras. Foram eles que me deram a oportunidade de montar um Estúdio de Gravação d Disco aqui, inclusive compraram material pra mim e juntei com o material que havia trazido do Ri de Janeiro e então montei o Estúdio Verde.

Zk – Lá no Rio de Janeiro você chegou a gravar artistas conhecidos?
Alkbal Sodré – Gravei com Milton Manhãs grande produtor, Almirguineto, Jovelina Pérola Negra, Reinaldo chamado de O Príncipe do Pagode, Só Preto Pra Contrariar, Genival Lacerda, Sandro Beck e tantos outros que não me recordo agora.
Zk – Como músico você se especializou em qual instrumento?
Alkbal Sodré – Comecei com instrumentos de corda, cavaquinho, banjo, violão, viola, violoncelo e contra baixo. Porém, o pessoal gosta que eu toque teclado.

Zk – Você estudou música aonde?
Alkbal Sodré – Estudei música em Brasília por dois anos. Depois fiz o curso técnico aqui em Porto Velho na Escola de Música Jorge Andrade por três anos em percepção musical. O interessante que sou graduado em Administração.

Zk – E o curso de Regente que você começou em Brasília?
Alkbal Sodré – Exatamente comecei a fazer o curso na escola de Brasília, mas, não tive como continuar porque é um curso superior muito longo e não tinha como conciliar o sustento da minha família com o curso em Brasília.

Zk – Como funciona o curso de maestro?
Alkbal Sodré – Você faz a primeira parte que dura quatro anos. Depois mais quatro anos de especialização e finalmente 4 anos de regência. Quer dizer são 12 anos estudando. Consegui ficar lá por dois anos apenas.
Zk – Por falar em regência, você não acha que Porto Velho precisa de um Orquestra Filarmônica?
Alkbal Sodré – È claro! Porto Velho precisa de uma Orquestra de Câmera, uma Filarmônica. Só que nossos diretores municipais estaduais ainda não olharam para essa carência.

Zk – Qual a diferença de uma Orquestra de Câmera para a Filarmônica?
Alkbal Sodré – A de Câmera comporta entre quatro até 20 músicos. Já a Filarmônica passa de 50 músicos e é sustentada pelo governo municipal, estadual ou federal. Já a Orquestra de Câmera geralmente é patrocinada pela iniciativa privada.

Zk – Depois que você retornou a Porto Velho vindo do Rio de Janeiro, trabalhou em quais bandas?
Alkbal Sodré – Trabalhei praticamente com todas as bandas que surgiram em Porto Velho a partir da década de 1990. Cobras do Forró, Banda Skala, Status, MPB Show, Fla Som e muitas outras.

Zk – E agora?
Alkbal Sodré – Agora trabalho mais na área de produção . A banda que mais trabalhei, inclusive toca até hoje é a Banda Os Cobras do Forró. Acontece que gosto de trabalhar com a música nordestina e mesmo “Os Cobras” é como se fosse a nossa família.
Zk – Os Cobras do Forró é conhecida inclusive fora do estado de Rondônia. Vocês já tocaram em quais cidades?
Alkbal Sodré – Tocamos em Tabatinga e em várias outras cidades do estado do amazonas, inclusive Manaus, a gente vai constantemente a Humaitá, Tocamos em várias cidades do estado do Acre. E em Rondônia tocamos praticamente em todos os municípios.

Zk – E Banda de Rock?
Alkbal Sodré – Toquei na Banda Ossos do Oficio que hoje é a Banda Nitro. Era eu, Gustavo, Rodrigo, a Cristina Filha do Miguel Arcanjo. Já toquei em Banda Reggae de samba de carnaval. Aliás a banda que puxa a Banda do Vai Quem Quer somos nós que dirigimos.

Zk – No Rio de Janeiro você chegou a tocar em alguma banda ou orquestra?
Alkbal Sodré – Trabalhei na Banda do Raul de Barros fazendo jazz contemporâneo. A gente tocava na Ilha do Governador toda quinta feira, na Banda do Raul de Barros eu tocava contra baixo.

Zk – Agora vamos falar sobre o motivo dessa entrevista. Há algum tempo você vem lutando pela reativação da Ordem dos Músicos em Rondônia e agora você foi empossado como Presidente da Ordem fala sobre essa conquista?
Alkbal Sodré – Como disse no meu discurso de posse, qualquer profissional quer ter um documento que o identifique como profissional de sua especialidade: Sou motorista, sou médico e assim deve ser com o músico. Nós músicos precisamos de um documento que comprove que somos músicos a nossa carteirinha de músico para onde chegar poder pleitear um trabalho dentro da legalidade.
Zk – E o que estava acontecendo com a OMB/RO que não funcionava?
Alkbal Sodré – Há algum tempo e lá se vão alguns anos, a Ordem dos Músicos Seccional de Rondônia praticamente ficou sem funcionar em virtude de algumas pendengas que faziam com que sempre as diretorias que era provisórias fossem trocadas e com isso nada funcionava a contento. A gente está assumindo com a vontade de eleger uma Diretoria Definitiva cujo mandato é de 5 anos.

Zk – Isso quer dizer que o seu mandato também é provisório?
Alkbal Sodré – Exatamente, fomos empossados como Presidente da Comissão que vai Coordenar as eleições definitiva, porém com autonomia para regularizarmos os músicos que estão com pendência para com a Ordem.

Zk – O que a Ordem dos Músicos pode fazer pelos associados?
Alkbal Sodré – Se você deixar o empresário explora bastante o músico. Pela Lei o músico tem que trabalhar apenas 4 horas e muitas vezes eles são obrigados a ficar tocando por seis/sete hora sem que seja remunerado nesse horário extra. Hoje são raros os empresários que pagam décimo terceiro salário e férias. É preciso conscientizar que somos trabalhadores como qualquer outra pessoa, temos direito a vale transporte, auxilio alimentação. Isso tudo é direito, tá na Lei.

Zk – Você está assumindo a Ordem no estado de Rondônia. Sua diretoria vai ser rígida na cobrança do cumprimento da Lei pelos empresários?
Alkbal Sodré – Por enquanto, não tem como se exigir, a Ordem dos Músicos em Rondônia está com uns quatro/cinco anos praticamente parada, vamos dizer, estava inativa. Nossa meta é conscientizar tanto os músicos como os empresários de que é preciso se cumprir o que está escrito na Lei. Primeiramente temos que habilitar os delegados das regiões estaduais.

Zk – Esses delegados vão atuar em quais regiões?
Alkbal Sodré – Em Guajará Mirim, já tem um em Cacoal e um em Vilhena, vamos nomear o de Ariquemes e o de Ji Paraná.
Zk – Quanto à fiscalização?
Alkbal Sodré – O artigo 55 da Ordem dos Músicos atrapalhou a Lei 3257 que é a Lei da Fiscalização. Essa Lei diz que só quem pode fazer fiscalização é o Ministério do Trabalho e o Artigo 55 da OMB dava esse poder aos seus fiscais e isso vinha causando muita polêmica, pois alguns fiscais da Ordem se dizendo dono da verdade, fecharam casas e até seqüestraram instrumentos dos músicos. Como é que uma entidade que foi criada para defender os Músicos, atuava contra seus associados, isso era totalmente fora da lógica.

Zk – Acontece que o Artigo 55 não foi modificado e com isso os Delegados podem atuar como fiscais?
Alkbal Sodré – Graças a Deus que alguém no Congresso Nacional já apresentou emenda retirando esse artigo da Lei que criou a Ordem dos Músicos do Brasil. Acho que colocaram esse artigo 55 porque a Ordem foi criada no auge da Ditadura Militar. Isso atrapalha muito e muita gente se aproveita disso.

Zk – Enquanto isso?
Alkbal Sodré - Muita gente quer tirar o músico de cima do palco, isso é uma aberração; Nosso objetivo é trabalhar conscientizando que a Ordem é para defender o músico e não oprimi-lo.

Zk – E a fiscalização?
Alkbal Sodré – A fiscalização é com o Ministério do Trabalho em nossa caso com a SRT.

Zk – O que provocou tanta demora na reativação da Ordem em Rondônia?
Alkbal Sodré – Não estou bem a par da situação, porém sei que houve problemas com prestações d contas junto ao TCU, aconteceram desvios de recursos e com isso sempre as diretorias estavam sendo mudadas o que atrapalhou o bom andamento da Ordem em Rondônia. Muitos músicos pagaram suas anuidades e não receberam suas carteiras isso fez com que a entidade ficasse desacreditada. Nossa missão é transformar a OMB/RO em uma entidade forte e respeitada em todos os seguimentos da sociedade.

Zk – Como está composta sua diretoria?
Alkbal Sodré – Sou o presidente da diretoria provisória, o secretário é o Edglay e o tesoureiro o Clovis Avanço.

Zk – Vocês tem quanto dias para realizar a eleição definitiva?
Alkbal Sodré - Temos 120 dias para realizar as eleições. Esperamos fazer isso muito antes. Estamos trabalhando para realizar a eleição até o final do mês de maio.

Zk – Nesse caso você pode concorrer à presidência definitiva?
Alkbal Sodré – Alguém tem que apresentar uma chapa na qual eu seja apresentado como candidato à presidência. Estou conclamando os colegas músicos a apoiarem nossa candidatura à presidência definitiva da Ordem dos Músico do Brasil Seccional de Rondônia.

Zk – Para encerrar! Quem está autorizado a falar em nome da Ordem dos Músicos no estado de Rondônia?
Alkbal Sodré – Apena os membros da nossa diretoria e mais ninguém. Enquanto eu tiver na diretoria jamais alguém vai tirar músico do palco e nem tão pouco prender seus instrumentos. É preciso respeitar o Músico.




























quinta-feira, 21 de abril de 2011

MENINO BARRIGUDO

O galinheiro do Colégio Dom Bosco

Corria o ano de 1961, a Rádio Caiari havia sido inaugurada oficialmente no 21 de fevereiro, então, o então Padre Vitor Hugo, convocou os técnicos Artur Marques, Fernando Barbosa e o sonoplasta faz tudo, Francisco Abemor para instalarem o equipamento para a transmissão da missa de Aleluia. Naquele tempo a missa começava a meia noite.
O Senai - Serviço de Aprendizagem Industrial também tinha sido inaugurado e além dos alunos de Porto Velho recebeu alunos oriundos da Bolívia, Guajará Mirim e do estado do Acre, todos ficaram internados no Colégio Dom Bosco.
No feriado da Semana Santa, o diretor do Senai professor Chico Otero, decidiu liberar os alunos internos no colégio Dom Bosco para passarem o feriado fora do internato.
Antes, é preciso lembrar que os padres salesianos que residiam no Dom Bosco tinham uma criação de galinha. Eram galinha branca, acho que as primeiras que apareceram em Porto Velho criadas à base de ração e em conseqüência, poedeiras fora de série.
Os alunos do Senai marcaram encontro no pátio da catedral antes da missa começar. Não sei de quem foi a “brilhante” idéia: “Vamos roubar as galinhas dos padres!”. Foi mesmo que jogar gasolina em brasa, todo mundo concordou de imediato. Fomos todos, mais de 100 jovens, estudantes dos cursos de carpintaria, mecânica de manutenção, eletricidade e construção civil no rumo do campo de futebol do colégio Dom Bosco.
Os galinheiros ficavam pelo lado da Carlos Gomes e para o leitor fazer idéia da quantidade de alunos que participaram da “empreitada”, fizemos uma cobrinha que ia da porta do galinheiro até o final do muro do colégio pelo lado da D. Pedro II. As galinhas eram passadas de mão em mão até chegar ao último que a colocava num saco de sarrapilha de 60 quilos.
Tudo estava correndo bem, até o padre Vitor Hugo chegar correndo para buscar qualquer coisa que estava faltando para a transmissão da missa do galo pela Rádio Caiari. Aí um dos nossos, pensando que o padre havia descoberto o “roubo”, largou a galinha no meio do campo de futebol do colégio e em vez de pular o muro pelo lado da Julio de Castilho, correu para a porta de entrada do colégio e foi visto pelo padre. Resultado, com o alarme a turma largou as galinhas e pulou o muro e se espalhou. Vitor Hugo escolheu um de nós para seguir e o pegou na Sete de Setembro em frente ao Cine Lacerda. Levou o jovem que era um estudante boliviano até a Central de Polícia que ficava na Farquar com a Carlos Gomes.
O Boliviano apesar da pressão, não entregou ninguém.
O diretor do Colégio Dom Bosco expulsou os internos que estudavam no Senai, mas, o diretor do Senai não puniu ninguém.
Epilogo – Só quem saiu perdendo foram os padres, que ficaram sem as galinhas.
NA – Não aconselhamos essa prática!

LENHA NA FOGUEIRA - 22.04.11

Sexta feira Santa. Talvez seja o dia mais respeitado religiosamente falando.

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Hoje, praticamente todos voltam seus pensamentos para a Paixão de Cristo.

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Os bares fecham quase que em sua totalidade.

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E apesar de não ser feriado ou dia santo, ninguém encontra uma “birosca” aberta.

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Isso mostra o quanto ainda temos a Deus. Parece mentira, mas, é a pura verdade.

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Na Sexta Feira Santa até os traficantes dão uma trégua. Os ladrões fazem promessa para não cumprir, mas, fazem, dizendo que vão se regenerar.

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Sexta Feira Santa até político jura de pés juntos, que trabalha pelo povo

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Nesse dia as casas de prostituição não abrem porque as mulheres estão na procissão do Senhor Morto.

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No tempo que os pais corrigiam seus filhos com aquela surra, nesse dia deixavam de lado as famosas “peias”.

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As peraltices eram cobradas e corrigidas no Sábado de Aleluia. Tinha até a máxima “Fulano vai romper o Aleluia no cinturão do papai”.

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Hoje, apesar da irreverência da juventude, a Sexta Feira Santa continua sendo respeitada. Ainda bem!

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Então! Nada de aprontar no dia de hoje, vamos nos concentrar e refletir sobre o que podemos fazer para melhorar nosso relacionamento com o próximo.

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Por falar em reflexão, recebemos um telefonema da assessoria do Davi Chiquilito solicitando que fizéssemos um reparo no que escrevemos na coluna de quarta feira.

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Segundo a assessoria do candidato a candidato a prefeito de Porto Velho nas eleições de 2012. Aliás, o melhor candidato.

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Jamais ele (Davi Chiquilito) pleiteou assumir a Secel e nem tão pouco foi ao palácio Presidente Vargas em busca de cargo com o governador.

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Como a fonte é nossa maior aliada, jamais vamos divulgar quem nos passou as informações sobre a reunião no PC do B.

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Por outro lado, como a pessoa da assessoria do Davi Chiquilito que ligou é super confiável.

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Acreditamos que realmente nosso candidato a prefeito não tenha solicitado a Secel.

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Aqui fica nosso pedido de desculpa ao político Davi Chiquilito.

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Enquanto isso, amanhã é dia de se “Malhar o Juda”.

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Ano passado a turma da rua Bolívia achou de fazer um Juda com o meu nome e o resultado foi que, contrariando o pensamento dos que bolaram a confecção do boneco, o tiro saiu pela culatra.

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Consegui mais alguns minutos na mídia dando entrevista e falando a respeito da brincadeira, enquanto os idealizadores da “gozação” ficaram chupando o dedo.

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A brincadeira da malhação do Judas é muito bacana, desde que se respeite a dignidade dos “Malhados”. No meu caso respeitaram!

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Que tal malharmos a inflação que está ameaçando voltar.

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Malhar o preço da gasolina e de muitos produtos de primeira necessidade que estão pelos olhos da cara.

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Vamos malhar os que não respeitam o meio ambiente.

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Vamos malhar a falta de segurança, principalmente na Zona Leste da nossa cidade.

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Vamos malhar quem não tem respeito para com nosso estado.

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Que tal encher a cidade de “Rafinhas”, porém respeitando o profissional.
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O testamento do “Judas Rafinha”, deve ser todo de pedido de desculpa ao povo de Rondônia, não pela feiúra, mas, pelo inferno que ele causou.

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FELIZ PÁSCOA!























quarta-feira, 20 de abril de 2011

LENHA 21.04.11

Por falar em greve da PM.

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Hoje começa a vigília nas igrejas cristãs, principalmente na igreja católica.

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Significa que mesmo com a Polícia Militar em greve, Jesus (povo) será preso, julgado e flagelado.

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No nosso caso, saqueado de todas as maneiras.

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Hoje é o verdadeiro dia de Judas, pois foi nesse dia, há mais de 2 Mil Anos, que o Escariotes entregou por Trinta Moedas o Filho do Homem.

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Aqui em conseqüência da greve da policia militar, as moedas (dinheiro) voaram para o sutiã, cueca, sacolas e até capacete de motociclistas.

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Aliás, achei muito estranho os “assaltantes”, dinamitarem o caixa eletrônico do banco e não levar nenhum tostão.

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Ou será que assim como o Judas, os “meliantes” de Porto Velho se arrependeram e deixaram o dinheiro jogado nos escombros.

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Mais estranho, foi o que aconteceu na Caixa Econômica da Zona Leste.

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Lá deram vários tiros na fachada e foram embora. Será que esses “assaltantes” só querem implantar o terror, se aproveitando da falta de policiamento nas ruas?

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Esse negócio tá mais para vandalismo que para assalto.

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Espero que o governador saiba administrar com sabedoria de Salomão esse problema.

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O momento é de paciência e reflexão.


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Alguém tem que ceder, aliás, as partes precisam ceder alguma coisa, para a negociação fluir democraticamente. Radicalizar é o fim da picada.

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Estamos em plena quinta feira santa, isso quer dizer, que é o dia da humildade, pois Jesus para mostrar aos seus discípulos que ninguém é melhor que ninguém, humildemente lavou-lhes os pés.

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É necessário que tanto o governo, como o comando de greve, saibam lavar os pés uns dos outros, com humildade e compreensão.

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Espero que quando você amigo leitor estiver lendo essa coluna, a greve já tenha acabado e a cidade esteja em segurança.

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Por falar em tranquilidade.

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Hoje tem Seresta Cultural no Mercado.

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Heitor, Quintela e Cia estarão comandando o encontro dos seresteiros que começa as 19h30 no Mercado Cultural que a dona Vera do Zizi insiste em denominar de “Mercado Funeral”.

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Por falar em funeral! Amanhã durante a procissão do Senhor Morto o Grupo Êxodo encena a partir da esquina da rua D. Pedro II com a José de Alencar o Julgamento e a Paixão de Cristo.

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Pilatos vai lavar as mãos e entregar Jesus aos Fariseus, na rampa do Banco do Brasil da D. Pedro II.

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Dali os Soldados (PMs) Romanos seguem maltratando Jesus (povo), até a Catedral onde acontece a crucificação e a ressurreição de Cristo.

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Tudo dentro da programação da Sexta Feira Santa.

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Antes que o galo cante, você vai me negar três vezes. Disse Jesus a Pedro durante a Ceia.

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E assim aconteceu!

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Para provar que na hora do sapeca-ia-ia, não tem amizade que possa ser confiável!

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Por falar em manifestação:

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Tudo indica que o Arraial Flor do Maracujá vai ser montado nas proximidades do Cai N’água.

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Ontem pela manhã, acompanhei a equipe mista Secel/Federon na visita para ver se o local comporta, curral de dança, parque de diversão e praça de alimentação.

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Cabe tudo isso e muito mais.

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Agora o negócio vai para a instância do IPHAN (a pronuncia correta é IPAN e não Ifan).

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É mais salutar e politicamente correto, dançar Quadrilha que fazer parte da “quadrilha”.

terça-feira, 19 de abril de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 20.04.11

O secretário da Secel Chicão Leilson saiu vitorioso de um embate que aconteceu dentro do seu partido, PC do B.

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A disputa era pelo cargo de secretário da Secel.
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Negócio seguinte: Segundo nossas fontes, o Davi Chiquilito ao perder o cargo de deputado estadual, reivindicou para si o cargo de Secretário da Secel.

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A solicitação foi encaminhada ao presidente do PC do B que convocou uma reunião extraordinária para decidir se os “Camaradas”, concordavam ou não com o pleito do ex deputado estadual.

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Chicão que não dorme no ponto desde quando seu pai promovia os concursos de miss ecologia.

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Montou sua Clark e se mandou para a reunião do PC do B.

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Lembrou o tempo que promovia os famosos “arrastões” em prol da candidatura de Confúcio Moura.

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Bandeirona Vermelha desfraldada, e a massa atrás do secretário.

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Resultado, ganhou de lavada do ex deputado.

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Não satisfeito com a derrota, a genitora insistiu e o futuro candidato a prefeito de Porto Velho foi choramingar nas escadarias do Presidente Vargas.

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Após ouvir as ponderações do pleiteante ao cargo de secretário da Secel.

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O governador com aquele seu jeito manso, perguntou: “Você não leu a entrevista que dei ao Zekatraca? Lá eu digo que se depender da minha vontade, o Chicão fica como secretário da Secel”.

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Diante desse argumento, Davi se conformou com uma simples assessoria governamental.

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Davi, nossa campanha, é para prefeito da capital. Cultura não elege e nunca elegeu ninguém, agradeça ao governador por não lhe nomear secretário de Cultura.

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Deixa o Chicão lá. É bem melhor!

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O Show-Baile TRIBUTO A GENÉSIO está confirmadíssimo.

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Dia 29 de abril, sexta-feira, com hora para começar (20,00h).
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A aparelhagem de som é um apoio da Fundação Iaripuna, sob o comando do amigo Altair dos Santos (nosso querido Tatá), que não nega fogo quando a gente precisa dele.

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Vários artistas já confirmaram presença. Dentre eles, os irmãos (e grandes amigos de Genésio) Bubu e Norman Johnson Jr, Abdon, Abilio, Almir, Nicodemos, Rose (flautista), Carlos Guery, Tonhão, Priscila, Nazareno, Anjos da Madrugada...

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O comando do palco estará em nossas mãos, dividindo com o amigo de fé e companheiro Heitor Almeida.

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A ordem das apresentações será divulgada na próxima quinta-feira no Mercado Cultural.

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O encerramento não tem hora prevista, mas será com Ernesto Melo e A Fina Flor do Samba.

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Os músicos encerram o "expediente no Mercado Cultural 1,00h e seguem para o Ferroviário, com a promessa de alegrar o ambiente enquanto houver público. Talvez, lá pelas 4 da madrugada.
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Nossos telefones para informações são:
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(69) 9254-5855 (Quintela) e 9258-3140 (Kinha). Quem mandou foi o Artur Quintela Gomes.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 19.04.11

Hoje entre outras coisas, é o dia do Índio. ******** Semana passada esteve participando, juntamente com o secretário da Secel Chicão Leilson, Alexandre, José Monteiro e o Gino Serrati da Semana dos Povos Indígenas promovida pela Fundação Cultural de Cacoal – Funccal que tem como presidenta a Mestra Maria Lindomar dos Santos. ********* Os índios Paeter Suruí mostraram que preservar os costumes e a cultura é fundamental para a sobrevivência do seu povo. ******** Na aldeia 7 de Setembro apreciamos campeonatos de arco e flecha com os índios mostrando suas habilidades tendo como alvo o desenho de um peixe. ******** Quem acertasse o olho do peixe ganhava maior número de pontos, depois vinha às partes próximas a cabeça, a barriga e o rabo do peixe. ********* O alvo ficava há mais de dez metros da linha de disparo e quase todos os índios acertaram suas flechas numa área da cabeça, agora o olho do peixe apenas dois. ********* No futebol a turma do Almir perdeu de goleada para o time das autoridades integrado por não índios, entre eles o secretário da Secel Chicão e o secretariado da prefeitura de Cacoal mais o diretor de cultura do município de São Miguel do Guaporé Elizeu Gazin. E o Perin do jornal a Tribuna Popular o jornal mais antigo da BR. ********* O jovem Elizeu Gazin que não é parente dos Gazim da loja, é craque de bola, o cara fez quatro dos eis gols do time dos não índios. ********* Na balada da Semana dos Povos Indígenas a Autarquia Municipal de Esportes de Cacoal – AMEC que tem a frente o Romeu Moreira, realizou a 1ª Virada Esportiva de Cacoal sábado e domingo. ********* Não podemos deixar de destacar o trabalho desenvolvido pela Fundação Cultural de Cacoal – Funccal e em especial de sua presidenta Lindomar que proporcionou a população da capital do café e de municípios vizinhos uma grande festa cultural. ********* De nossa parte agradecemos a Lindomar pela hospitalidade. Valeu amiga! ********* Por falar em futebol, Chicão secretário até que engana no jogo de bola. ******** Foi melhor que o Gino que se diz ex craque de futebol e não agüentou cinco minutos em campo, tá mais bichado que goiaba caída. ******** O Zé Monteiro deu corda em todo mundo mas, não teve coragem de entrar em campo, alegando que preferia ficar ajudando a Lindomar na coordenação do evento. ******** Enquanto eu e o Alexandre preferimos atuar na assessoria. O Alexandre atendendo o secretário, com água e massagens e eu fotografando o evento. ******** Aí o Monteiro descobriu que os índios estavam moqueando peixe e me disse. ********* Fui ver o preparo e descobrir que os índios estavam utilizando PALHA DA PALMEIRA PATOÁ que envolviam no peixe e colocavam no “jirau” para moquear. ********* Estranhei a altura do “jirau’ para as brasas e perguntei ao responsável pela moquiagem. Ele me explicou que estava utilizando o sistema de defumação, daí o peixe ter que ficar um pouco distante da brasa. ******** Compramos dois peixes. Já tinha comido peixe preparado na folha da bananeira, mas, na palha do patoá foi a primeira vez. ******** Pense num negócio gostoso! ******** Agora tô procurando pé de patoá em Porto Velho para moquear Jatuarana para comer na sexta feira santa. ******** Tem patoá aí?

domingo, 17 de abril de 2011

EXPECTATIVA

100 dias do Governo Confúcio Moura

Nos últimos dias, o assunto que dominou as rodas políticas, de Calama a Cabixi e de Surpresa a Tabajara, foi a avaliação dos 100 dias do governo Confúcio Moura. Pelos corredores das secretarias, o zum zum era: Será que o secretário cumpriu as metas impostas pelo Confúcio? Para completar a ansiedade entre o secretariado e o primeiro escalão governamental, o governador praticamente todos os dias, falava sobre o assunto em entrevistas levadas ao público pelos canais de televisão, programas de rádio e sites de notícias. As especulações eram as mais variadas. Teve quem publicasse que o PMDB estava exigindo a nomeação de um dos seus, para a secretaria de Saúde. “Saúde, Educação nós não negociamos com nenhum partido”. Acontece que, apesar da modernidade na arte de informar, o povo permanece botando fé naquela máxima utilizada entre os “bicheiros”. “Vale o que está escrito no papel”. Como nenhum jornal impresso publicou entrevista sobre os 100 dias do governo Confúcio Moura (entrevista exclusiva), pedi autorização da nossa editora Marcela Ximenes para conversar com o governador. Nosso bate papo aconteceu quinta feira passada no escritório da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH), que fica no bairro Novo Estado ou Balsa a beira do Rio Madeira, assim que ele chegou da visita que fez aos distritos de São Carlos, Nazaré e Calama. Sem muitas delongas, vamos a entrevista.


ENTREVISTA


Zk – Vamos fazer uma análise desses famosos 100 dias?


Confúcio Moura – Katraca, os cem dias é um número criado na imaginação da população. É como se fosse assim um exame de consciência do próprio governo, de saber o que falar para a população, das impressões dos 100 dias iniciais.


Zk – E no seu entender, as impressões são boas?


Confúcio Moura – Nossos 100 dias transcorreram tranqüilos. A relação com a Assembléia Legislativa em termos de processo foi excelente, apenas dois processos foram retirados. O relacionamento com o Tribunal de Contas aconteceu com várias visitas de alto nível. Com o Ministério Público não tivemos nenhum problema. O Poder Judiciário também foi extremamente cordial. Com os prefeitos fizemos vários contatos, todos num regime de cooperação. Já soltamos os recursos para as estradas e para o transporte escolar. Nosso relacionamento está bom com os novos deputados, estamos construindo um ambiente de futuro e promissor com todos. Quero dizer que estou muito satisfeito com esses 100 dias. Tem uma grande perspectiva da entrada de um dinheiro pra nós em médio prazo muito importante. Em suma, estamos satisfeitos. Zk – A gente tem acompanhado em alguns meios de comunicação, que está existindo uma disputa entre partidos da sua base aliada pelo cargo de secretário da Secretaria de Saúde. Essa noticia têm fundamento, o senhor está sendo pressionado a nomear alguém para a Sesau? Confúcio Moura – Não existe isso. Olha, quatro secretarias são de minha livre indicação: Saúde, Educação nós não negociamos com nenhum partido assim como a Casa Civil e a Secretaria da Fazenda mais a Controladoria, são cargos de confiança absoluta do governador. Então não existe essa disputa porque é um cargo que não existe negociação, nem com o meu partido PMDB. Estou plenamente livre para nomear pessoas filiadas ao PMDB ou a qualquer outro partido ou até sem partido. Zk – Em suma, vai ou não vai acontecer a substituição do secretário da Sesau? Confúcio Moura – Na secretaria de saúde tem uma conversação iniciada para substituição do secretário, mas, não formalizamos, não tem decreto formal, apenas existem conversas e como a imprensa capta com muita capacidade e divulga. De fato existe essa conversa, mas, não foi ainda consumada.


Zk – No julgamento dos quesitos de uma escola de samba a nota sete é a menor nota. O senhor deu nota sete para o seu governo. O senhor realmente acha que seu governo só merece a menor nota?


Confúcio Moura – Acho que para o inicio do governo a nota sete é boa. A gente não merece mais do que isso. É uma fase de iniciação, nosso governo não chegou ao povo, estamos trabalhando com a convicção, ainda num clima de eleição e entusiasmo, nossa credibilidade ainda vem da campanha. Não merecemos mais do que isso. Não melhorei os serviços ao ponto de ser percebido pelo povo.


Zk – Outro fato que está causando polêmica é o aumento dos funcionários. Os professores já estão ameaçando greve, o negócio ta começando a ferver. O que senhor tem a dizer a esse respeito?


Confúcio Moura – Levantei a história dos últimos oito anos e descobri que esse foi o maior aumento concebido pelo governo. E foi um aumento espontâneo, não teve nenhuma negociação, saiu de nós mesmo, baseado no estudo das possibilidades do estado e apostando no aumento de receita. Consentimos esse valor cujo impacto será de R$ 80 Milhões no final do ano. No orçamento do estado deixado pelo governo anterior não tem esse dinheiro. Estou dando o extra do extra, que corresponde à correção da inflação e um ganho real que não é grande, mas, é um ganho. Estou torcendo, rezando, orando para essa transposição sair ligeiro para que gente possa fazer ainda este ano, um novo reajuste.


Zk – O choque que o senhor provocou na saúde, principalmente no Hospital João Paulo II funcionou em parte. Qual e quando será a próxima investida na saúde?


Confúcio Moura – O choque na saúde, ainda está muito longe de acontecer. Por alguns momentos a gente tirou o pessoal do chão, mas, se descuidarmos eles vão pro chão de novo. Enquanto tiver um doente no chão, o governo tem uma dívida. Vamos trabalhar para fluir as cirurgias de traumas cranianos, de coluna, equilibrar o quadro de profissionais especializados em Porto Velho, Ariquemes, Ji Paraná, Cacoal e Vilhena. Já passamos dinheiro pra todos esses municípios, um esforço imenso nesses primeiros dias de governo, para que eles pudessem comprar material para operar os pacientes. Já, já estaremos contratando médicos especialistas e colocando a disposição desse quatro municípios para que façam uma barreira assistencial nos municípios para evitar a chegada de tanta ambulância em Porto Velho.


Zk – E na área de segurança?


Confùcio Moura – A área de segurança é uma área que exige um planejamento logístico muito bem feito. Além dos dados sociológicos, econômicos e sociais, tem o assunto da criminalidade. Temos que levantar a tipificação dos crimes, quais são os maiores, se é o homicídio, se é o furto, se é o estupro e mapear os locais do estado de maior violência. Centrar fogo onde há crime. Vou runir a cada 15 dias com todo o comando da segurança pública para discutirmos números e as estatísticas do crime em nosso estado, para mobilizarmos nosso pessoal para onde está a violência. Existe município em Rondônia que o pessoal dorme da janela aberta. De Vilhena pra baixo há uma certa calma. Agora, quando você vai subindo na direção de Porto Velho ela é crescente, quando chega de Ji Paraná pra cá, aumenta muito. Ariquemes, Buritis e Machadinho são municípios criminogênicos, temos que trabalhar muito ali e aqui na capital.


Zk – Semana passada o senhor esteve visitando comunidades no Baixo Madeira. Como está o trabalho do seu governo na área social?


Confúcio Moura – Nós temos assim, uma carência imensa de atendimento a essas populações ribeirinhas. Semana passada estive em Calama, Nazaré e São Carlos, inclusive São Carlos está com o Centro de Saúde reformado, muito bonito, bem arrumadinho. Estamos agora com o Barco Hospital fazendo uma operação cívico/social em parceria com o município. Essa atenção aos ribeirinhos nós queremos que seja mensal. Acredito que com isso a gente resgata os velhos tempos dos Barcos Seringueiro I e II do tempo de Jerônimo Santana. Eram barcos hospitais muito bacanas que funcionavam de verdade.


Zk – Por falar em Guajará Mirim, durante a festa de aniversário de 82 anos de instalação do município e em virtude da ótima votação alcançada, o senhor anunciou uma séria de ações. Vamos falar sobre essa cooperação?


Confúcio Moura – Nosso trabalho prioritário, não é nem pela enorme votação que tivemos, mas, é porque o município está precisando mesmo, o município está deprimido economicamente, o pessoal está muito desanimado.


Zk – E o que o senhor acha necessário fazer para reanimar a população de Guajará?


Confúcio Moura – Precisamos resgatar o entusiasmo que Guajará sempre teve, ainda mais agora que completou 82 anos de idade. Um município tradicional, só perde pra Porto Velho que tem mais de 100 anos. Guajará precisa se reerguer sobre um novo prisma econômico, mantendo uma nova matriz de debate da economia, principalmente voltada para suas possibilidades reais, como pesca e turismo; na área da educação a implantação do curso de direito; treinamento de pessoal; relacionamento comercial com a fronteira com o lado boliviano e também na área de exploração de recursos naturais, entre eles, madeira, castanha e seringa.


Zk – Além de Guajará e Porto Velho, quais os municípios que merecem atenção especial no seu governo?


Confúcio Moura – Não vou dizer que Guajará seja problemático, ele tá precisando de um grande apoio. Os municípios de Rondônia cada qual tem suas particularidades. Os que precisam de grande apoio são: Machadinho; em especial o município de Buritis porque fica muito perto de Porto Velho e tem um problema sério com a Floresta de Bom Futuro que é chamada Rio Pardo, tem também a divisa com Nova Mamoré e divisa com Campo Novo. Então, Buritis fica encostado em 4 ouros municípios e recebe a carga de todos eles. É um município que hoje tem uma população de 45/50 mil habitantes, cresceu demais, é do tamanho de Rolim de Moura e não tem estrutura para suportar tanta demanda. Buritis é o município mais novo de Rondônia por isso precisa de muita ajuda.


Zk – E Machadinho?


Confúcio Moura – Machadinho fica em outra posição geográfica do estado, na divisa com o estado do Amazonas e com o estado do Mato Grosso. É também um município isolado e que tem 13 ou 15 assentamentos grandes e também muita área ocupada, Eles tem quase três mil quilômetros de estradas vicinais, o município não aguenta fazer manutenção dessas estradas, Ariquemes onde fui prefeito, tem mil quilômetros, olha a diferença. Então o estado tem que ajudar muito o município de Machadinho Do Oeste.


Zk – Outros municípios que precisam de ajuda?


Confúcio Moura – Tem um município que precisa de socorro urgente que é Alto Alegre dos Parecis.


Zk – Agora vamos para nossa área. O governo do estado já encaminhou à Assembléia Legislativa a mensagem solicitando o desmembramento da Secel?


Confúcio Moura – Ainda não, estamos discutindo toda reforma do estado pra ver se a gente consegue fechar entre julho e agosto. Essa proposta de separação é minha, na época da campanha e agora estamos olhando se temos condição de criar novas secretarias, estamos vendo os impactos econômicos que podem surgir com a separação. Que ha necessidade há e eu assumi esse compromisso com a população, pra eu não criá-la agora, só se for por impedimento financeiro.



Zk – Pelos corredores da Secel existe uma conversa de que, o Davi Chiquilito perdendo o mandato de deputado o senhor o nomearia secretário de cultura. Isso tem fundamento?


Confúcio Moura – Essa é uma proposta do PC do B. A Secel e outros cargos fazem parte de uma composição de aliança pra ganhar a eleição e a Secel ficou com o PC do B ela e outros cargos importantes. Então, isso é um assunto interno deles.


Zk – Como o senhor ver a atuação do secretário Francisco Leilson o Chicão frente a Secel?


Confúcio Moura – O Chicão pra mim é uma revelação. Conheci o Chicão na campanha, aquela alegria na rua com a bandeira vermelha, ele agitado fazendo loucuras pra mim aqui em Porto Velho. Eu não tinha noção de que ele era um homem tão capaz. É um grande secretário, dos melhores que nós temos no governo. Falar sobre o Chicão é um orgulho pra mim porque ele é um figuraço.


Zk – Como está a situação da construção do nosso teatro?


Confúcio Moura – Vamos precisar de dinheiro novo para concluí-lo. O Tribunal de Contas é bom que se esclareça, não está embargando obra nenhuma. A empresa ganhadora da obra solicitou um realinhamento de preço em virtude do preço da mão de obra que aumentou muito em Porto Velho e então o Doutor Crispim que é o Conselheiro responsável, está aguardando que a empresa justifique o pedido. Eu, leigamente de fora, acho que a empresa tem razão, mas, não vou dar opinião.


Zk - Para encerrar. Além do secretário de saúde, outros secretários serão substituídos por não terem cumprido a meta exigida para os 100 dias de governo?


Confúcio Moura – Não! Essas mudanças vão saindo sutilmente à medida que a gente perceber. Ela pode vir da parte do próprio secretário. De repente ele recebe outra proposta boa e pede pra sair. Da parte do governo vamos sentindo, o secretário que não tiver criatividade, não tiver iniciativa e não atingir metas, ele não pode ficar comigo.


Zk – E o poeta do Blog?


Confúcio Moura – Ah (sorrindo muito), isso não posso falar, Sempre vai saindo algumas palavrinhas pelas madrugadas. Quando passamos uma boa noite sai um texto melhor, se estamos preocupados, sai um texto mais picante. Quanto aos 100 dias de governo, fico com minha nota Sete.

sábado, 16 de abril de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 16.04.11

Direto da capital da Café *********** Aliás, direto da III Semana dos Povos Indígenas, quando tivemos a oportunidade de apreciar palestras e lançamentos de livros escritos e muito bem escritos pelos índios Suruí. ********* Contando com a hospitalidade da presidente da Fundação Cultural de Cacoal – Funcal, Mestra Maria Lindomar dos Santos e toda equipe das secretarias e autarquias envolvidas no evento. *********** O Secretário Chicão da Secel não se fez de rogado e entrou no clima passando a usar um cocá que ganhou de presentes dos índios Paeter. ********* Vereadores e a prefeita em exercício Raquel Duarte, além de convidados especiais participaram da solenidade oficial que aconteceu no Teatro Municipal. ********** Pois é, Cacoal tem um teatro muito bacana. ********** Depois foi visitar a exposição com artesanato Paeter Surui e entrar na fila de autografo do livro. ************ “Ganpgir ey Xagah: Amõ Gapgir ey Iwai Amõ Anar Segah ayap mi Materet ey mame – Ikõr Nih – História do Clã Gapgir wy e o Mito do Gavão Real”. *********** Ontem pela manhã aconteceu uma partida de futebol entre as autoridades X índios. O centro avante das autoridades foi o Chicão e o zagueirão o Zé Monteiro enquanto Alexandre e o Gino Serrati atuaram no meio campo. ********** Era escrevendo a coluna da beira do campo e a turma brigando com a bola. ********** O vereador Katatal também fez parte do time das autoridades. ********* Até fechamento dessa coluna o jogo estava 0X0. Mas os índios tinham maior posse de bola. ******** Em virtude do Seminário que vai acontecer hoje entre o Governador e todo o secretariado, tivemos que embarcar para Porto Velho após o meio dia de ontem. ********** Mas, neste domingo a programa encerra com a realização da corrida de canoa ********* Não sei se em outro município de Rondônia acontece festejo em comemoração a Semana do Índio, mas em Cacoal o negócio é levado a sério e conta com todo o apoio da prefeitura municipal através da Funccal. ********* Uma outra turma da Secel marcou presença em Guajará Mirim com o objetivo de colaborar na formação do Conselho Municipal de Cultura. ********** Por falar nisso, o governador Confúcio Moura não está medindo esforços para fazer valer a promessa feita no dia de sua posse, de que Guajará seriam uma das prioridades do seu governo. ********** Parece que dessa vez vai. *********** Tem um comentário rolando nas catraias que atravessam turistas de Guajará Mirim para Gayaramerim e vice versa. ********** De que entre as apresentações dos bois bumbas da Pérola do Mamoré especialmente para o governador, no dia do aniversário da cidade, a melhor foi a do boi vermelho. Tão falando na beira do rio Mamoré! ‘ ********* Dizem que não tem Lebrão que dê jeito no boi azul. ********* Com a palavra o presidente Peta! ********** Por falar nisso, na edição de segunda feira, vou publicar a entrevista que nos foi concedida pelo governador Confúcio Moura sobre os “famigerados” 100 dias de governo. *********** A conversa foi muito franca e não teve rodeios. Foi pá e pá! *********** Na semana do índio o negócio é prestigiar os eventos que dizem respeito ao assunto, ou então: ********* Ler o livro Diarui do Antônio Cândido! ********* Tô na estrada cambada!

CACOAL - III SEMANA DOS POVOS INDIGENAS

História do Clã Gapgir ey – Suruí


Na noite da última quinta feira a Fundação Cultural de Cacoal – Funccal, promoveu dento da III Semana dos Povos Indigenas, o lançamento do livro “Ganpgir ey Xagah: Amõ Gapgir ey Iwai Amõ Anar Segah ayap mi Materet ey mame – Ikõr Nih – História do Clã Gapgir wy e o Mito do Gavão Real”. A solenidade de abertura e lançamento do livro, aconteceu no Teato Municpal de Cacoal com a presença da presidente da Funccal Maria Lindomar, Secretário da Secel Francisco Leilson Chicão, Coordenador dos Pontos de Cultura de Rondônia José Monteiro, do Coordenador do Projeto do Livro Joaton Suruí e da Consultora Linguistica Ana Suelly Aruda Camara Cabral. O livro é fruto da pesquisa que começou em 1980 com gravações feitas pela antropóloga Betty Mindin, e mais recentemente pelos próprios índios Suruí. “É um vasto acervo oral, composto de narrativas, músicas relatos, explicações de costumes, relações de parentesco e uso da linguagem cotidiana, o que constitui o registro de uma importante fase da nossa vida social”, disse Joaton Surí. Publicado com o apoio do governo federal através do MinC/IPHAN e da prefeitura de Cacoal na língua Paeter Suruí e em Português. A obra chama a atenção pelo rico conteúdo sobre um dos Clãs que Fomam o povo Sutuí. “Nos denominados Paiter que significa Gente de Verdade; O não índio nos denominou Suruí”, explica Joaton. Encontramos também no livro, o Mito do Ikõr (Gavião Real), que faz parte do acervo Paiter Suruí e que conta a história de dois irmãos que saíram em busca de um ninho de gavião, ocasião do inicio de conflito entre eles.

A programação continua até amanhã (domingo) com o encerramento dos Jogos dos Povos Indigenas. .

LENHA NA FOGUEIRA - 15.04.11

Hoje dia 15, o jornal Alto Madeira está completando 94 anos em atividade, levando informação a população de Rondônia. ********** O Jornal Alto Madeira, sediado em Porto Velho, faz parte da história da imprensa brasileira, com merecido destaque, por sua trajetória quase centenária. ******** O rotativo está entre os 10 mais antigos do país no dias de hoje. Fez parte da cadeia de comunicações de Assis Chateaubriand até os anos 70, antes de o seu controle acionário ser adquirido pelos empresários e jornalistas Luis e Euro Tourinho. ******** Foi testemunha ocular do nascimento do território de Rondônia e finalmente do estado de Rondônia em meados dos anos 80. ********* Na América Latina, o jornal mais antigo é o Diário de Pernambuco, nascido em 22 de outubro de 1825. Dois anos depois, seria fundado o Diário de Porto Alegre, na capital do Rio Grande do Sul. No mesmo ano São Paulo ganharia seu primeiro jornal, o Paro Paulistano, que abriria o caminho para o nascimento de periódicos como o Estado de São Paulo e outros. Na Amazônia, a província do Pará (Belém), o Jornal do Comércio (Manaus) e o Alto Madeira (Porto Velho) estão entre os mais antigos do Brasil. ******** O material acima foi copiado da Revista Momento e na matéria não consta o nome do seu autor. ******* Foi no jornal Alto Madeira nosso primeiro contato com um jornal impresso. Em 1958 quando ainda ia completar 12 anos de idade fomos admitido como entregador de jornal e varredor da redação. ******** Enquanto não estava entregando jornal e nem varrendo o jornal, ia para a oficina aprender tipografia com o meu irmão Antonio Santos, Paulo Machado, Boizinho, José Guedes, João Tavares, Petrônio Gonçalves. Todos eram craques no oficio da tipografia. ******** No quesito imprimir jornal, meu professor foi o famoso e saudoso VELHO BOI. ******** Naquele tampo o jovem Euro Tourinho atuava como revisor e depois passou a escrever a coluna social “Eurly”. ******** Quem lembra muito bem a história do Alto Madeira é o jornalista escritor Lúcio Albuquerque. ******** A equipe do atual Jornal Alto Madeira nossos votos de muito sucesso. Parabéns! ******** Bom, hoje tem samba no Mercado Cultural com a turma do Ernesto Melo. ******** Aliás, o Ernesto Melo e todos da Fina Flor estão pávulos com aprovação do Projeto pelo Edital do Sesc. ******** Dentro em breve os amantes do samba de verdade que moram no interior de Rondônia vão poder curtir o samba da Fina Flor do Samba. Valeu gente boa. ******** Hoje o samba e o chorinho homenageiam o Genésio na Fina Flor do Samba. ******** Por falar em Mercado Cultural. ******** Amanhã vai acontece o Sarau Inter Cultural. ******** O evento será realizado pela Associação dos Professores de Espanhol, a partir das 18 horas no Mercado Cultural. Além de shows musicais, poesias e apresentações teatrais, haverá uma variedade de comidas típicas, dentre outras atrações programadas pelos organizadores. O evento é uma parceria da Universidade Federal de Rondônia (Unir) com a prefeitura de Porto Velho, através da Fundação Cultural Iaripuna. ******** A Agenda Cultural da semana também destaca as comemorações alusivas ao Dia do Exército, com duas apresentações da banda de música da 17ª Brigada de Infantaria de Selva. Uma delas será hoje sexta feira (15), na Praça Getúlio Vargas e outra domingo (17), na Praça Aluizio Ferreira. ******** Estou em Cacoal participando da Semana dos Povos Indígenas.

terça-feira, 12 de abril de 2011

FLOR DO MARACUJA

Federon e Secel em reunião

O secretário da Secel Francisco Leilson Chicão recebeu na manhã de ontem 12 em seu gabinete, a diretoria executiva da Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia – Federon. O encontro foi solicitado pela direção da Federon através do presidente Fernando Rocha com o objetivo de discutir sete pontos relativos a produção e coordenação da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás, vai acontecer no Arraial Flor do Maracujá. O primeiro item da pauta foi quanto ao subsídio que será repassado aos grupos folclóricos este ano. Chicão informou aos dirigentes folclóricos, que vai defender junto ao governador Confúcio Moura liberação de um valor acima do solicitado pela Federon que é de R$ 600 Mil. “Vamos conversar com o governador no sentido de aumentarmos esse valor”. O 2º ponto sobre o local onde o Arraial será montado. “Temos três sugestões: no terreno onde foi realizado no ano passado; outro que ainda estamos vendo a viabilidade e o espaço da Expovel”. 3º Ponto da pauta – Os dirigentes folclóricos solicitaram o que Regulamento do Flor do Maracujá seja desmembrado em dois. O 1º vai cuidar especificamente da parte artística, ou seja, das apresentações dos grupos e o segundo, da estrutura como venda e coordenação das barracas, parque, sonorização, iluminação, arquibancadas e camarotes. A sugestão volta a ser discutida em outra reunião. Entre as questões em discussão estava a transmissão por parte dos canais de televisão. Os grupos querem fazer parte do bolo e não servir apenas de moeda para as emissoras. Chicão garantiu que o repasse será dividido em três parcelas e que a primeira no valor de R$ 600 Mil estará na conta da Federon até o dia 2 de maio próximo. A segunda no final, do mês de maio e a terceira na primeira quinzena de do mês de junho.


Festival Nacional de Quadrilhas


O presidente da Federon Fernando Rocha sugeriu ao Secretário Chicão a parceria Federon Governo de Rondônia e Confederação Brasileira de Grupos de Quadrilha - COFEBRAQ na realização do Festival Nacional de Quadrilhas que vai acontecer nos dias 16 e 17 de julho. “Preciso conversar com o governador para dar uma reposta a vocês. Creio que ele vai acatar a sugestão”, disse Chicão. Caso o governador bata o martelo em relação ao Festival Nacional de Quadrilhas o Arraial Flor do Maracujá vai acontecer entre os dias 1º e 10 de julho e as eliminatórias entre os Grupos de Quadrilha que irão ganhar o direito de se apresentar do Flor do Maracujá de 2012 nos dias 13, 14 e 15 de julho. A mudança na abertura do Flor do Maracujá é para se aproveitar a mesma estrutura na realização do Festival Nacional. Na próxima terça feira dia 19 vai acontecer nova reunião quando será formado o Grupo de Trabalho específico para trabalhar o Arraial Flor do Maracujá versão 2011.

LENHA NA FOGUEIRA - 13.04.11

Amanhã 14, o romancista, poeta e historiador Antônio Cândido vai apresentar na Casa da Cultura Ivan Marrocos sua mais recente obra literária. ********* Diaruí a história ou a saga do povo Karipuna. ******** Infelizmente, não podemos nos alongar nos comentários sobre a obra daquele que consideramos um dos melhores escritores de Rondônia, porque só vimos o convite, o exemplar para analise não nos foi enviado. De qualquer maneira, muito obrigado pelo convite para participar do coquetel de lançamento do livro. ********* Pelo que li no artigo do Montezuma Cruz publicado no site Gente de Opinião, Antônio Cândido explora a verdadeira história daquele índio Karipuna que apareceu na minissérie Mad Maria exibida pela Rede Globo. ******** Justamente o índio que aparece mutilado de uma das mãos. ******** Na pesquisa do Antônio Cândido a mutilação é na perna e não no pulso. ******** Só não irei ao lançamento do livro do Antônio Cândido porque estarei em Cacoal, precisamente, na aldeia Suruí participando do lançamento do livro GABGIR EI XAGAH sobre a língua dos Suruí ******** A viagem é a trabalho, já que faço parte da Coordenação dos Pontos de Cultura e a tribo que vai promover o lançamento do livro, é Ponto de Cultura. ******** A reunião realizada ontem no gabinete do Secretário da Secel Chicão Leilson foi bastante proveitosa. ******** O pessoal do grupos folclóricos saiu satisfeito com a conversa do secretário, principalmente na questão do repasse do subsídio financeiro aos grupos. ******* Pelo que ficou entendido (não confirmado), o governo estadual vai entrar com o patrocínio de R$ 600 Mil, no mínimo. Chicão disse que vai reivindicar mais um pouco. ******** A primeira parcela vai estar na conta da Federon até o dia 2 de maio. ********* O interessante era que para garantir as promessas, Chicão sempre dava uma olhada para a Gerente Bebel se ela fizesse o sinal de positivo a promessa era feita. ******** Isso é que é trabalhar em equipe! ******** Outra boa noticia que saiu da reunião, foi praticamente a confirmação da realização em Porto Velho, do Festival Nacional de Quadrilhas. ******** Ano passado esse festival aconteceu em Rio Branco Acre e tivemos dois grupos participando. Rádio Farol e Juabp. ******** O que considero como grande vitória dos folcloristas, foi o secretário acatar a idéia do desmembramento do Regulamento. ******** Será formado um grupo de trabalho para elaborar a minuta no novo regulamento e assim, tenho certeza, que as apresentações dos grupos folclóricos vão se adequar melhor. ******** Já era hora. O secretário Chicão sabe das coisas. Entende do riscado e por isso conversa com a turma olhando nos olhos. ******** É por isso que digo: “É bom conversar com sabe e beber com quem paga” ******** Caso o governador Confúcio bata o martelo para a realização do Festival Nacional de Quadrilhas, o Flor do Maracujá vai acontecer entre os dias 1º e 10 de julho. ******** A mudança do mês do arraial será por uma causa justa! ******** Já pensou a gente apreciando apresentações de quadrilhas de Campina Grande, Caruaru, Fortaleza e outros estados aqui em Porto Velho? Vai ser o bicho! ******** Por falar em folclore, tudo indica que durante o Carnaval Fora de Época de Porto Velho, que este ano vai voltar a ser realizado na rua Jorge Teixeira, vamos ter a apresentação pela primeira vez, do BOI ELÉTRICO, Corre Campo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 12.04.11

Desta vez foram as cordas do violão e do cavaquinho que emudeceram. O chorinho transformou-se em choro de lágrimas de saudades. A harmonia melodiosa transportou os acordes da imaginação, para uma sinfonia imaginária, que passou a ecoar pelo universo espiritual. Emudeceu nosso mais completo instrumentista das cordas. Morreu o “Papai” Genésio. ******** Aos 61 anos de idade, pois nasceu no dia 11 de dezembro de 1949, Genésio da Guitarra cujo nome de batismo era Rogério da Silva nos deixou, aliás, passou a fazer parte do nosso calendário de saudades. ******** Quantas e quantas vezes tocamos juntos. Quando eu estava cantando toada pelo bumbá Corre Campo fosse em qualquer apresentação, que olhava para o palco e via o Papai, ficava traquilo, pois, sabia que o espetáculo seria perfeito, mesmo se eu desse alguma ratada, pois o Genésio estava lá para segurar o tranco. ******** Nas rodas de samba ou de seresta, sempre estávamos juntos. Tocando forró ou trabalhando algum arranjo para minhas músicas. ******** Lá estávamos os dois, por muitos anos tomando café e fumando (ambos não bebíamos bebida alcoólica). ******** Foi o Papai quem ensinou ao meu filho Silvinho os primeiros acordes ao violão e depois passamos a tocar (os três) em shows musicais por esse estado afora. ******** A Banda da Banda do Vai Quem Quer por muitos anos foi dirigida pelo Genésio e numa dessas, ele criou aquele que considero o melhor arranjo de uma música de minha autoria para a Banda, que é o da marchinha “Menina Mulher”. No CD Genésio é um show a parte na Guitarra. ******** No meio dos músicos que fazem parte de grupos de pagode e samba, Genésio é o violonista mais imitado. Todo violonista (novo) quer tocar como o Papai Genésio. ******** Tem até a expressão. “Aí cara, deu uma de Genésio, valeu!” ******** Do forró a bossa nova, da lambada ao chorinho, de Dilermando Reis a Paulinho Nogueira ele dominava tudo no violão. ******** De Waldir Azevedo a Nonato do Cavaquinho Genésio era craque. ********* Tenho plena convicção que vamos demorar muito tempo para ver tocando em Porto Velho, um músico tão bom como foi Genésio da Guitarra Papai. ********* Descansa em paz meu amigo velho! ******** A Academia de Letras de Rondônia, da qual foi parceiro em vários saraus o músico Ganésio Papai, une-se à dor dos que sofrem pelo seu falecimento, rogando a Deus que o receba Consigo. Tenho a certeza que para a cultura e o mundo musical porto-velhense será uma perda difícil de repor. Solicito faça chegar à família do Genésio Papai o sentimento sincero de dor pela perda. Lúcio Albuquerque Presidente/ACLER. ******** E agora! ******** Para calar a boca das “matildes” (inclusive a minha), veja o convite abaixo: ******** A Comissão Executiva Organizadora da Expovel tem a honra de convidá-lo (a) a participar do coquetel de lançamento da Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Porto Velho, onde serão apresentados projeto e calendário do evento 2011. Dia: 13 de abril de 2011. Local: Buffet do Braz- av. Travessa da Beira 45- Arigolândia - Horário: 19h30. João do Vale Neto - Presidente- Expovel. ********** Vamos lá! ********* Voltando ao Genésio. Dia 29 vai acontecer uma festa “Tributo ao Genésio” no Clube Ferroviário o convite pode ser adquirido no Mercado Cultural ao preço de R$ 15 individual.

domingo, 10 de abril de 2011

SAUDADE - Morre Genésio Papai

Genésio da guitarra, do violão, do cavaquinho ou apenas “Papai”, faleceu na madrugada deste domingo 10, por volta das 5h30. Genésio veio a Porto Velho no ano de 1986 a convite do sanfoneiro Evandro que a época tinha uma banda de forró e terminou tocando no conjunto “Os Cobras do Forró”. Em novembro de 2007 publicamos uma entrevista que fizemos com o “Papai” onde ele nos contou o seguinte: “Nasci e me criei em Fortaleza no bairro de Montese. Participei de várias bandas. Talvez uma 110 bandas, toquei no conjunto do 5º Batalhão da polícia por onze anos com Clementino Moura, todo ano a gente gravava um LP (vinil), que naquele tempo era chamado de "bolachão". Passei uma temporada tocando em circo e no ano de 1986 vim aqui pra ficar numa banda e terminei ficando nos Cobras do Forró por uma temporada e estou por aqui até hoje”. Muitos dos músicos que tocam na noite de Porto Velho nos dias de hoje, iniciaram sob a orientação do Genésio. Professor de violão ajudou muita gente a bater nas cordas e fez muitos felizes, através dos solos dos seu violão e cavaquinho. Ultimamente era freqüente no grupo “Choro do Porto” com os parceiros Nicodemo, Rose e Paulo Humberto ou então no Casa de Bamba com o Júnior, Bubu e Paulo Humberto. No meio sambista era o preferido pelos interpretes de samba enredo, fosse na gravação do CD ou nos desfiles da passarela do samba. No Boi Bumbá era figura obrigatória na Banda Nação Corre Campo, mas, tocou também no Az de Ouro e no Diamante Negro. Recentemente foi o arranjador, diretor selecionou o repertório gravado pelo saxofonista Dr. Samuel Castiel. Genésio antes de se radicar em Porto Velho, tocou com muita gente famosa: “Toquei com Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Três do Nordeste. Com Luiz Gonzaga ceguei a tocar aqui em Porto Velho. Com o Trio Nordestino fiz uma temporada; fizemos um São João na Bahia, fizemos show em Campinha Grande”. Além desses tocou com Reginaldo Rossi, Waldik Soriano Alípio Martins, Maurício Reis, Fernando Lélis. “Todos esses cantores e mais um bocado, passaram pela minha mão, só não passou ainda o Roberto Carlos e também não vai passar porque está muito longe”. Tinha uma coisa que ele não gostava de lembrar, era do seu nome de batismo, na entrevista citada, graças à intervenção do já também saudoso Manelão, conseguimos descobrir seu nome de batismo. Rogério. “Sou mesmo é o Genésio da Guitarra”, lembrou Papai. O corpo do Genésio está sendo velado no Mercado Cultural de onde sairá para o cemitério de Santo Antônio as 10h00 desta segunda feira.