sábado, 30 de junho de 2012

FOTO HISTORIA - ABERTURA DA ROGÉRIO WEBER

FOTO HISTÓRICA





No final da década de 1960 o 5º BEC, retirou os moradores da Baixa da União e abriu a rua Norte Sul (hoje Rogério Werber), entre a Sete de Setembro e a REO como era conhecido o Quartel do BEC. (Foto: arquivo Carlos Lima)

LENHA NA FOGUEIRA 30.06.12


Lenha na Fogueira


Neste final de semana a agenda cultural está convidativa.

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Pra quem gosta de uma boa peça de teatro, no Teatro 1 do Sesc Esplanada está em cartaz a peça “O Julgamento de Branca Dias pela Santa Inquisição”. A partir das 19h30.

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No anfiteatro da praça Madeira Mamoré, domingo 1º tem o “Cabaret” - As aventuras e desventuras do amor são temas principais pras músicas bregas e pano de fundo para o espetáculo teatral “Cabaret: paródia do amor romântico”. A peça é um musical de rua apresentado pela Cia Anômade de Teatro e se passa no Cabaret, durante um show de covers de cantores bregas. O que era pra ser uma simples apresentação se transforma numa série de eventos inesperados e divertidos, com direito a lamentos amorosos dos cantores. Anfiteatro da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, sempre as 18h com entrada franca.
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No naipe humor, neste domingo o Move Ligth abre suas portas o espetáculo humoristico “Move in Comedy” com a presença do grupo sorocabano "Comédia Instantânea", formada pelos comediantes Fernando Strombeck, João Valio e Osvaldo Barros. O trio apronta com apresentação de personagens cômicos e Stand Up Comedy e já se tornou um referencial no segmento. O espetáculo tem início às 20h, com mestre de cerimônia do humorista local Magui Leonello. A Move Light fica localizada na Rua Padre Ângelo Cerri, bairro Liberdade, antigo Submarino´s.


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Na Casa da Cultura Ivan Marrocos o leitor amante das artes plásticas vai encontrar duas exposições: A do Alberto e a da Maria Regina. A casa da Cultura fica aberta entre as 8h00 e 21h00.

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Se o negócio é festa junina então vamos para o “Arriá do Coroné” que acontece no colégio Tiradentes aí as brincadeiras de época são ótimas e a comida também.

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Outro evento folclórico é o Arraial do Eldorado que está acontecendo por trás da empresa Saga no bairro Eldorado com entrada pela rua Pau Ferro. Hoje e amanhã com inicio as 19h00. Tem dança de quadrilha.

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O presidente da Uniblocos Benjamim Mourão manda e-mail lamentando a falta de público durante a programação do 3º Curta Amazônia realizado no bairro na última quinta feira.

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“Silvio, como você diz, que falta planejamento, ontem teve uma mostra de filmes da 3º Curta Amazônia, no bairro Mocambo, tinha 08 pessoas da comunidade assistindo, falta de planejamento e comunicação”.

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Enquanto isso, hoje é o último dia do Festival de Parintins. Na ilha Tupinambarana o que mais se encontra, são guajaramirense torcedores dos bois Flor do Campo e Malhadinho.

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As diretorias dos bumbas da Pérola do Mamoré patrocinam a ida de seus principais personagens à Parintins, para que os mesmos aprendam como se dança boi bumbá no estilo parintinense, que Guajará tenta imitar a vários anos e ainda não conseguiu.

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Hoje o entrevistado do Dada na Rondônia 93 FM é o Aluizio Guedes do boi Diamante Negro. O programa vai ao ar a partir do meio dia. Vamos ouvir o choro do Amo do Diamante Negro./

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Por falar nisso o Diamante Negro se apresentou no final da semana passada em Ariquemes na festa da UNIR campus daquela cidade. A apresentação, segundo nossas fontes na capital do Vale do Jamari, foi muito boa, porém, os brincantes sentiram a falta de pelo menos um lanchinho. A turma da UNIR não cumpriu com o acordado!


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Por falar em grupo folclórico, a Federon está de presidente novo.


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Agora o presidente da Federação dos Grupos Folclóricos é o Silfarney Silva presidente do boi bumbá Az de Ouro.

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O Fernando Rocha se licenciou para disputar uma cadeira de vereador nas próximas eleições.


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Silfarney usando das suas atribuições convoca reunião extraordinária para terça feira dia 3 na sede da Associação dos Árbitros de Rondônia que fica no estádio Aluizio Ferreira.

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Na pauta a aprovação da redução da contribuição anual dos grupos de 10 para 5 por cento.



Quer dizer, a formação da mesa de julgadores de quadrilhas e bois bumbas vai passar pelo crivo do Silfarney, assim como a “bufunfa” do Flor do Maracujá.

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Pela primeira vez desde sua criação, um dirigente de boi bumbá assume a presidência da Federon. Valeu Boi!

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Parece brincadeira, mas, uma boa pedida no dia de hoje é participar das várias convenções partidárias que vão acontecer ao longo do dia.

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Afinal de contas, precisamos ficar sabendo que está apto a governar nossa cidade no próximo quatro anos.

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Eu vou pra do PDT do Dalton Di Franco!

ENCONTRO DOS PONTOS DE CULTURA M.M

EVENTO

Encontro dos Pontos de Cultura

A coordenação dos Pontos de Cultura Rondônia começa visita de avaliação

A Coordenação dos Pontos de Cultura Rondônia que tem a frente Aldimar Reis, reúne na manhã deste sábado 30 as 8h00, na sede do Ponto de Cultura Rádio Farol a rua Jamari, 2449 no bairro Pedrinhas em Porto Velho, com dirigentes dos Pontos de Cultura que ficam no Território Madeira Mamoré integrado pelos municípios de Candeias do Jamari, Guajará Mirim e Porto Velho.
A programação sobre as atividades dos Pontos de Cultura Rondônia foi definida no evento, “Juntos Amazônia 2012”, quando foram deliberados os seguintes assuntos  com os Pontos representados: Criar Comissão para visita aos Pontos de Cultura e agenda de reuniões. A Comissão para mobilização ficou formada pelos seguintes nomes: Edjales (Canindé PVH); Joeser (ACME – PVH), Anne (Beija Flor – Vilhena), Ariana (ACME), Aldimar Dinho (Secel).
A primeira reunião está marcada para este sábado dia 30 de junho de 2012, as 8h00, na sede do Ponto de Cultura Rádio Farol.
A segunda reunião será em Cacoal no dia 14 de julho, as 8h00 com os Pontos de Cultura do Território Região do Café (Ji Paraná, Zona da Mata – Rolim de Moura e Cone Sul) na sede do Ponto de Cultura Mataralé no Distrito de Riozinho. No dia 10 de julho a equipe coordenada pelo Dinho visita o Ponto de Cultura Arte e Vida Rio Madeira na localidade de Santa Catarina no baixo Rio Madeira.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

LENHA NA FOGUEIRA - 29.06.12


Lenha na Fogueira

Hoje é dia da procissão fluvial em homenagem ao santo padroeiro dos pescadores, São Pedro.

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Caso não houvesse a drástica mudança de data, começaria a XXXI Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá.

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Como em Porto Velho, tudo acontece fora de época, o Flor só vai acontecer (se acontecer), no final do mês de agosto.

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Justamente quando o Zezinho anuncia o fim do Carnaval Fora de Época em PVH e passa a explorar o ritmo gospel, nossa maior festa folclórica resolve acontecer em data totalmente diferente da tradicional. Por isso, Paulinho Rodrigues enviou o seguinte e-mail:

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Meu Caro Escriba – Saudações

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Li por vezes, sua  "Lenha na Fogueira" de 27. Jun, próximo passado, e, além de lamentar, me fiz algumas perguntas, mormente àquelas relacionadas com o que você chamou de  "... falta de planejamento...", que desencadeia o “... efeito cascata...".   A tradição, está arraigada  em nosso imaginário, e partindo das sagradas manifestações populares, muito mais, nos obriga de forma estratégica a seguir os ditames das regras, que mesmo empíricas , mantém viva nossas tradições.

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Por vezes, vemos e ouvimos referências de que "... Rondônia não tem cultura...". 

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Ora se partimos da premissa de que o achatamento cultural se dá, em tese, por insensibilidade, ignorância, falta de planejamento ou descaso com a "coisa pública" (afinal as tradições são oriundas do povo), com certeza, chegará o tempo em que o aniquilamento será uma regra com o esquecimento do Pé de Moleque de Puba; Rabada com Jambú ao Tucupi, extraído no Tipití; Croquete de Macacheira; Jatuarana moqueada na folha da bananeira;  Aluá de Abacaxi; Tapioca com Côco na folha da bananeira; Bolo de Macacheira com pedaços de Castanha; Remo feito de Itaúba; Copaíba para cicatrizar; Tucunaré ao escabeche; Chá de Unha de Gato; Sarapatel; Quadrilha (Junina) Tradicional; Caldo da Caridade; Nação Corre Campo; Milho Alho de Vila Murtinho; Ladeira Comendador Ceteno; Tacacá da Da. Isaura; Sambas do Ernesto Melo, do Mocambo (Porto Velho Meu Dengo); Bloco Infantil (do Piriquito) O Triângulo Não Morreu; Toadas de Mariano, Ventania, Galêgo, Nonato; Cabo Fumaça, Sílvio Santos... Sambas de Enredo de Bainha, Fernando Chapéu,  Makumbinha, Maracanã...  

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Seguindo aquela  "toada", nos parece, que a nossa história, minguando aos poucos, será contada a partir de "invernadas mirins", com patronagem dos vindos Centros de Tradições de outras paragens...


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Ah! Só prá lembrar; somos parte integrante do maior bioma, concentrando a mais excessiva pluralidade cultural, onde apesar dos muros de concreto erguidos dentro d'água, o Rio ainda comanda, e continuará comandando a vida... (Ass. Paulinho Rodrigues).

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Começa hoje o Arraial do Eldorado, uma promoção da Associação dos Moradores do Bairro.

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A fogueira será acesa as 19h00 na rua que fica atrás da “Saga” da BR com entrada pela rua Pau Ferro. Por enquanto estão confirmadas as apresentações das Quadrilhas: JUAPB, Girassol da Três Marias e a Roça é Nossa Mirim.

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A festança começa hoje dia de São Pedro e só termina domingo dia 1º de julho.

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Hoje tem procissão fluvial em comemoração ao santo protetor dos pescadores, São Pedro.

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Aliás, to colocando isso aqui por intuição, pois nenhum panfleto, e-mail, face, twitter, ou outro recado me foi enviado dizendo se a procissão vai acontecer.

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Como sei que é tradição da Colônia de Pescadores Z-1 Tenente Santana sempre promover a procissão, que antigamente saia do Porto do Cai N’água e ia até a Cachoeira de Santo Antônio onde na capela, era rezada missa e depois os motores de popa, canoas, voadeiras, motor rabeta e barco motor (recreio), desfilavam novamente até o Porto do Cai N’água e então a pé, seguiam em procissão com a imagem de São Pedro até a igreja em sua homenagem que fica no bairro Novo Estado nas proximidades da Emater.

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Hoje também é um dia muito importante para mim, pois, no dia 29 de junho de 1981, tomei meu último porre de bebida alcoólica. Quer dizer, faz 31 anos que parei de beber cachaça. Graças a Deus!

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Hoje é dia de passar fogueira e de fazer adivinhação à beira da fogueira. Coisa rara de se ver nos dias atuais.

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Mesmo assim vamos lembrar o ritual de passar fogueira.

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Santo Antônio disse, São João confirmou, que serás minha namorada (comadre, madrinha etc.), porque São Pedro Mandou.

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Pra saber o nome de quem será seu marido ou esposa;

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Pega uma bacia com água, passa três vezes por cima da fogueira, depois acende uma vela e sai pingando dentro da água, presta atenção que a cera vai formar uma letra. É a letra do primeiro nome do seu futuro marido ou mulher!

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Hoje tem o festival de Parintins com os Bois Caprichoso e Garantido via Bandeirantes!

CURTA AMAZONIA - OSWALDO CRUZ

CURTA AMAZÔNIA

Bisneta de Oswaldo Cruz apresenta filme na EFMM

São dois filmes da  cineasta Stella Oswaldo Cruz e Eduardo Thielen,  produzido nos estados de Rondônia, Amazonas e Pará

A sessão de filmes históricos e científicos que será apresentada ao público rondoniense nesta sexta feira 29, na Praça Madeira Mamoré e terá a presença de Stella Oswaldo Cruz Penido que fará uma explanação sobre as pesquisas e produções feitas à respeito do trabalho de seu bisavô na Amazônia e na Alemanha. Exibições acontecem durante a realização do 3º Festival de Cinema Curta Amazônia no ano do Centenário de construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
O filme inédito em Rondônia, o “Cinematógrafo brasileiro em Dresden”,  reporta imagens da época e entrevistas com pesquisadores de história da saúde e do cinema, o documentário resgata dois filmes exibidos em 1911 no pavilhão brasileiro da Exposição Internacional de Higiene em Dresden, Alemanha. Tematizando o combate à febre amarela no Rio de Janeiro e a recém descoberta da doença de Chagas em Lassance, Minas Gerais, são os primeiros filmes científicos brasileiros conhecidos, marcando o pioneirismo do Brasil e do Instituto Oswaldo Cruz na utilização de imagens em movimento na comunicação e informação em saúde, 21 min, 2011.
O segundo filme convidado “Oswaldo Cruz na Amazônia - a saga das vacinas”, vídeo-documentário histórico que resgata a memória das viagens de Oswaldo Cruz à Amazônia, no início do século XX.  Após a implantação das campanhas sanitárias no Rio de Janeiro, Oswaldo Cruz realizou, em 1905, viagem de inspeção sanitária aos portos do Brasil, visitando, na Amazônia, as cidades de Belém, Santarém, Óbidos, Parintins e Manaus.  Em 1910, Cruz voltou à Belém para realizar campanha contra a febre amarela na cidade. No mesmo ano, Cruz visitou as obras de  construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, estabelecendo um plano de combate à malária na região.  O vídeo utiliza filmes, fotografias, caricaturas, cartas e relatórios de Oswaldo Cruz. Quase um século depois, uma equipe de pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz refaz as viagens de Cruz à Amazônia, documentando essa memória e atualizando as principais questões de saúde por ele levantadas, mostrando a continuidade dos problemas sanitários da Amazônia. Documentário de 55 minutos, finalizado em 2002, com produção, pesquisa, roteiro e direção Eduardo Vilela Thielen e Stella Oswaldo Cruz Penido, câmera Luiz Carlos Bonella, edição Joana Collier, consultoria Eduardo Coutinho, narração Paulo José, apoio FAPERJ e realização Casa de Oswaldo Cruz – FIOCRUZ.
Empresas privadas e órgãos públicos que acreditam e contribuem no potencial da cultura rondoniense como poder de transformação de uma sociedade: Eletrosul, Eletrobrás do Governo Federal, Sesc Rondônia do Sistema Fecomércio, Secel-Secretaria Estadual de Cultura do Governo da Cooperação, ABD Rondônia, Fórum dos Festivais, Fundação Iaripuna, Coordenadoria de Políticas Públicas para mulheres, Emater, Aqui Publicidade e Imprensa Rondoniense.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

LENHA NA FOGUEIRA - 28.06.12

Lenha na Fogueira

A não realização do Arraial Flor do Maracujá causa o chamado efeito cascata.

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Acontece que os arraiais que esperavam o final do Flor do Maracujá para começarem, agora estão a ver navios, pois não sabem o que fazer para atrair o público.

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Justamente porque os grupos folclóricos não usam as idumentárias novas, antes de suas apresentações no Flor do Maracujá.

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Como o Arraial Oficial só vai acontecer (se acontecer) no final do mês de agosto.

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Eventos como a Mostra de Cultura Popular da Associação São Tiago, Arraial de Candeias do Jamari e o Arraial do Esperança da Comunidade também conhecido como Arraial do Fernandão foram suspensos em virtude da mudança da data do Flor do Maracujá

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Isso sem contar o prejuízo que os grupos terão que amargar, pois muitos ou a maioria vinha ensaiando desde o começo do mês de março e com a mudança do Flor tiveram que rever suas programações, pois fica muito caro manter ensaio por quase seis meses.

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A não realização do Flor do Maracujá em sua data tradicional, também causa prejuízo para muitas pessoas que programaram sua s férias justamente para o mês de junho/julho em virtude da realização da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás.

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Ontem durante a programação do Festival de Cinema Curta Amazônia uma pessoa me procurou para dizer que estava chateada porque veio a Porto Velho assistir as danças folclóricas do Flor do Maracujá e vai embora sem ver nada. “Sem contar que o que seria uma viagem turística de lazer, transformou-se em prejuízo, pois, não vamos assistir nada”.

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Foi então que vi e senti como a falta de planejamento prejudica o desenvolvimento da cidade e do estado. Quantas pessoas, assim como a que conversou comigo na manhã de ontem no Sesc, também programaram suas férias para o mês de junho/julho, só para vir a Porto Velho assistir as apresentações folclóricas no Arraial Flor do Maracujá, e agora o mais que podem ver e curtir, é o por do sol das barrancas do rio Madeira.

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Ou os “Viadutos” do Roberto, a “nova” Rodoviária de Porto Velho, o “Porto” do Cai N’água e a mais nova invenção da prefeitura de PVH, “recapeamento de nossas vias com Lama Asfáltica”.

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Quer dizer: Porto Velho está cultural e folcloricamente “ATOLADO” até o pescoço.

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Não fora a realização do Festival de Cinema Curta Amazônia realizado pelo Carlos Levy e pela Golda, o mês de junho passaria totalmente em branco.

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Em suma: Nossas festas JUNINAS foram transformadas em CINZAS.

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É a nossa realidade. Já tivemos o maior e melhor Arraial da Região Norte no mês de junho o “Saudoso Flor do Maracujá”.

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Tomara que esse problema não afete também, o Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira ou FEFOPEM.

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Até enquanto o FEFOPEM foi realizado e coordenado pelos bois Malhadinho e Flor do Campo podíamos nos programar com antecedência para cobrir o festival, pois a sua realização era garantida.

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Agora sob a coordenação do governo estadual, quem garante se realmente os bois Flor do Campo e Malhadinho vão poder se enfrentar nos dias 10, 11 e 12 de agosto?

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Tem apenas um festejo que podemos divulgar com garantia de que vai acontecer.

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É a festa folclórica do Distrito de Nazaré que vai acontecer nos dias 6 e 7 de julho, com apresentação de danças de quadrilhas, seringando, Wak’umã e do boi bumbá “Curumim”.

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Inclusive se você quiser participar dos festejos de Nazaré é bom correr até o Porto do Cai N’água e reservar passagem num dos Barcos de Recreio.
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Já reservei minha passagem e até mandei lavar a rede, pois em Barco Motor bom mesmo é dormir na “baladeira”.

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Não podemos deixar que aconteça com o Flor do Maracujá o que está acontecendo com o Bloco Maria Fumaça, o único participante do nosso Carnaval Fora de Época – PortoAlegria, que está sendo anunciado como o último.

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Meu medo vem em virtude do povo de Porto Velho não se apegar a nada. “Se acontecer tudo bem, se não, tudo bem também”.

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É só lembrar a Expovel. Quem ouviu o povo lamentando a não realização da feira agropecuária de Porto Velho? NINGUÉM!

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Porto Velho cresce tão rápido, que esquecer de um evento é a coisa mais fácil que existe.

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Não nos esqueçamos que até o ano passado, tivemos o MAIOR ARRAIAL DA REGIÃO NORTE – O FLOR DO MARACUJÁ











CURTA AMAZONIA - CENTENÁRIO DA EFMM

CURTA AMAZÔNIA

Centenário da Madeira Mamoré em debate

A programação desta quinta feira conta com exibição de filmes no bairro Mocambo 

O centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré foi o tema colocado para apreciação do público que compareceu na manhã de ontem, ao Teatro 1 do Sesc Esplanada, e participou da programação matutina do Festival de Cinema Curta Amazônia, que acontece até o dia 30 deste mês, sob a coordenação do Carlos Levy e a da Golda.
O economista, apresentador de programa de televisão e historiador Anísio Gorayebe a convite da coordenação do festival, proferiu palestra sobre a história da Madeira Mamoré e da formação da cidade de Porto Velho. Munido de vasto material fotográfico, Anizinho discorreu durante aproximadamente uma hora, sobre a história da construção da lendária ferrovia, assim como lembrou episódios que culminaram com a implantação da cidade de Porto Velho e a criação dos municípios de Porto Velho e Guajará Mirim. Após a explanação, Anizinho respondeu alguns questionamentos levantados por estudantes e público de um modo geral presente e ainda contou com a assessoria da bisneta do sanitaristas Oswaldo Cruz documentarista Stela convidada especial do Festival, que amanhã sexta feira, exibe na praça da Madeira Mamoré documentário sobre a obra e a vida do seu bisavô.
Quanto a palestra sobre o Centenário da Madeira Mamoré é realmente uma aula de historia, não apenas sobre a construção da ferrovia, mas, especialmente sobre a cidade de Porto Velho, terra natal do palestrante, que inclusive lembra de quando ele e seus colegas do bairro Caiari iam “pegar” vento, no aeroporto Santos Dumont mais conhecido como Caiari. Em sua palestra Anizinho informa aos ouvintes, que graças aos navios Lobo D’almada, Leopoldo Peres e Augusto Montenegro a população de Porto Velho conheceu alguns produtos que só poderiam ser adquiridos em cidades mais avançadas. “Aqui bebemos o refrigerante Grapete antes de conhecermos a Coca Cola”.
A programação do Festival Curta Amazônia prossegue durante o dia de hoje 28, no Sesc Esplanada de manhã, a tarde e a noite. “Chamamos a atenção para exibição de filmes na praça São José no bairro Mocambo na noite de hoje”, convida Levy

terça-feira, 26 de junho de 2012

LENHA NA FOGUEIRA - 27.06.12

Lenha na Fogueira

Festival de Cinema Curta Amazônia continua no dia de hoje com programação pela manhã a partir das 8h00; À tarde a partir das 14h00 e a noite sempre começando as 19h00.

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Tudo no Cine Sesc Esplanada onde acontece também todas as noites, a partir das 19h00 a Mostra Competitiva.

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Hoje a abertura pela parte da manhã vai contar com a palestra sobre o Centenário da Madeira Mamoré que será ministrada pelo Anizinho Gorayabe

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A assessoria de comunicação do 3º Curta Amazônia enviou o seguinte texto:

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Você conhece sua própria historia?

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O cineasta Carlos Levy, que está realizando a 3º edição do Festival de Cinema CURTAMAZÔNIA desde o dia 23 e vai até o dia 30 de junho, inseriu na programação deste ano um seminário alusivo ao Centenário da EFMM, cujo tema é: “Centenário de construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré – Você conhece sua própria Historia”?

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O cineasta convidou o economista, jornalista e historiador Anísio Gorayeb, que já vem realizando dezenas de palestras sobre a centenária ferrovia, para ministrar uma palestra no dia de hoje quarta feira 27, no Teatro 1 do Sesc Esplanadas, às 08hs da manhã.

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Após a palestra, os presentes serão convidados a assinar o Livro Ata: “Compromisso pela reativação e conservação da Madeira Mamoré”. A entrada é franca e já confirmaram presença os alunos das escolas Olavo Pires e Murilo Braga.

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O evento contará também com exposições fotográficas e apresentações no Audi Cine do SESC Esplanadas, Teatro 1 do SESC, Praça Madeira Mamoré, Casa do Ancião e no Bairro Mocambo. Acesse o site www.curtamzonia.com e conheça a programação completa.

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Vamos lá prestigiar e participar do debate com o nosso amigo Anizinho.

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Enquanto isso p artista plástico Geraldo Cruz diretor da Casa da Cultura Ivan Marrocos o Rei dos Painés em MDF

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Informa a programação da Casa.


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Exposição ÁFRICA, ESSA SOU EU (Maria Regina) de 22 de junho a 13 de julho de 2012

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Exposição PONTUANDO (Ariel Fietz) de 24 de junho a 04 de julho de 2012.

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Projeto SALVE O CINEMA (GTA) 26 de junho de 2012 às 17h com exibição do filme

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Brincando Nos Campos do Senhor, com mediação de Elizabeth Cristofoletti e às 19h debate sobre o filme.

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Exposição do artista Roberto Marchiori – de 29/06 a 13/07.

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Seminário Antropológico do Instituto Gnóstico de Antropologia do Brasil – IGA – dia 30 de junho, das 15h30 às 19h30

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Lançamento dos livros LEADER COACH e MANUAL DO COACH – dia 30 de junho às 19h30

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Pois é, apesar da falta de compromisso para com as nossas tradições culturais, pois estamos atravessando o mês de junho sem que, pelo menos uma programaçãozinha junina aconteça.

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Em Porto Velho é assim, se o governo do estado não realiza a prefeitura não faz.

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A Fundação Iaripuna está perdendo a grande oportunidade de entrar como produtora, realizadora ou apenas fomentadora de festas juninas em nossa cidade.

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Bastava realizar, no Mercado Cultural nas datas do santos do mês de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro apresentações de grupos folclóricos.

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Podem até dizer, mas, no Mercado Cultural acontece o Jam Bera, a Seresta Cultural e a Fina Flor do Samba mais a Roda de Samba do Beto Cezar.

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Essa programação é toda particular e por isso poderia ser suspensa para liberar o local para apresentações de grupos folclóricos, no mês de junho.


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O que está faltando é pulso, dos dirigentes da Fundação Iaripuna.

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Aí com certeza, o Diretor de Cultura vai enviar um e-mail para este colunista, dizendo que a Fundação está promovendo esse encontro todo final de semana na Praça Aluizio Ferreira.

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E eu vou contestar; Que encontro é esse que apresenta apenas um grupo de dança por final de semana?

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Fica aqui a pergunta: Quem manda no Mercado Cultural?


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Enquanto isso, espero e sonho que tudo volte ao normal. será o dia em que:

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Cachoeira será um simples acidente geográfico.

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Arruda será uma simples plantinha pra espantar mal olhado;

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Genuíno será algo verdadeiro;
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Genro apenas o marido da filha;


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Severino apenas o porteiro do prédio; E

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Freud voltará a ser só criador da psicanálise;


KLAUSS VIANNA

Waku’mã realiza oficina de dança em Nazaré







Com sonoridade amazônica o título deste projeto nos remete as mais longínquas paragens destas rechans amazônidas

Ao quente arfar das virações, barrancos e correntezas do Baixo Madeira, foi concluída (no Distrito de Nazaré), a segunda etapa das Oficinas de capacitação em Dança, oriunda do Projeto “Caiari, Barrancas e Correntezas – Cotidiano”, realizada pela  Waku’mã Produções, com a administração do seu titular Paulinho Rodrigues, e da Oficineira Lívian Luíza.  Esta quarta Oficina é resultado do Prêmio Klauss Vianna 2011, do Minc/Funarte, sendo este, o segundo ciclo do Projeto que terá sua conclusão no mês de julho próximo, com dez apresentações do Grupo Waku’mã de Danças (Núcleo Nazaré), durantes os festejos daquela localidade.
Com sonoridade amazônica o título deste projeto nos remete as mais longínquas paragens destas rechans amazônidas.
O termo “CAIARI”, remota ao Século XVI, quando das primeiras Expedições da Coroa Portuguesa (Bandeiras) que por aqui passaram, e, ouviram dos nativos a expressão, quando se referiam ao atual Rio Madeira.  Por ações da Waku’mã Produções e patrocínio do Minc/Funarte, a partir dos Prêmios de Dança Klauss Vianna, as manifestações gestuais do Distrito de Nazaré, foram resgatadas, e já revitalizadas, apesar do “custo amazônico”, aos poucos começam a ser difundidas em Porto Velho e nos festejos das localidades ao longo das barrancas do Madeira.
Além de ensinar dança, resgatando e revitalizando valores, como manifestação cultural oriunda das barrancas do Rio Madeira, em relação à população ribeirinha, se constitui em atividade fim, de verdadeiro exercício de cidadania e inclusão social, direcionada principalmente, a jovens carentes de informações culturais, sem perspectivas de manter suas raízes ricas em manifestações populares, hoje, com sérias distorções de valores.  As oficinas formam estratégias motivacionais, para através do desenvolvimento de atividades artísticas de dança, capacitar jovens, fortalecendo e despertando neles o interesse e a dedicação, com vistas ao crescimento social, sem abandonar sua rica tradição, promovendo informações acertadas para que a nossa cultura seja conhecida e mantida,  e, não sofra tanto com as influências atuais, evitando o seu aniquilamento.   Dizer que na Amazônia o “Rio Comanda a Vida”, não é mera referência à obra do escritor Leandro Tocantins, e, face as curvas e meandros do Rio Madeira, no nosso dia-a-dia e imaginário, presentes estão seus barrancos, suas correntezas, que em seus     r e b o j o s,     traduzem a alegria e a força do povo  daqui. Por isso, a  força  do  nosso  gestual artístico  dançante.  Nas oficinas de capacitação com aulas teóricas e práticas, somadas, serão desenvolvidas habilidades específicas inspiradas no cotidiano ribeirinho.Estes conteúdos visam provocar uma reflexão da condição dos jovens, de protagonistas, frente às próprias vidas e a realidade em que vivem. 

Manifestações populares

Além da capacitação, está o resgate das manifestações populares e do imaginário, quase esquecidos, pelos incontroláveis fluxos migratórios, que trouxeram juntos sua cultura e hábitos, achatando a sabedoria local.  Neste particular o termo    r e s g a t e   retrata de maneira mais do que necessária à vontade de  soerguer as lendas, mitos, mistérios, costumes e tradições ofuscados pelo natural progresso.   Em dias de globalização, necessário é gerenciar com equilíbrio os processos evolutivos sem, no entanto, dizimar com a base do conhecimento empírico, celebrando entre o presente e o passado uma justa sintonia de valores éticos, étnicos, culturais e científicos. No repertório dançante estão; Povo Moreno, Chamada, Arapuê, Gigante Sagrado, Caiari a Dança dos Banzeiros, e, a adaptação de Xiou o Bôto (Timaia e Tullio Nunes), do Grupo Minhas Raízes de Nazaré, tudo inserido no contexto de “Caiarí, Barrancas e Correntezas – Cotidiano”, presente este ano, nos próximos Festejos de São Pedro em Nazaré.  No campo da Usina, a população local e vizinhança (São Carlos, Calama, Brasileira, Terra Caída, Cuniã, Pinga Fogo, Abelhas e Santa Catarina),  terão oportunidade de assistir o espetáculo resultado do Projeto, juntamente com as manifestações tradicionais da quadra junina. 
Despertar nos indivíduos com potencial latente, suas qualidades e habilidades, despertando seus talentos, utilizando o gestual do dia-a-dia em mescla com os rituais tribais e o ballet clássico, juntando diferentes linguagens de expressão musical e dançante, com técnicas de dinâmica muscular, sem perder, no entanto, a plasticidade de sua magia, e o lúdico cotidiano de cada lugar, é a proposta de “Caiari, Barrancas e Correntezas-Cotidiano”, que a Waku’mã Produções, este ano, tomou para si como desafio e exercício de cidadania, para  junto  aos jovens de Nazaré, lapidar  talentos. 
   

segunda-feira, 25 de junho de 2012

LENHA NA FOGUEIRA 26.06.12

Lenha na Fogueira


Começou no último sábado em Porto Velho, o 3º Festival de Cinema Curta Amazônia uma produção dos amigos Carlos Levy e sua esposa Golda.

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A abertura contou com a presença de várias autoridades, entre elas, o secretário da Secel Francisco Leilson e todo seu staf que após assisterem o vídeo de abertura, degustou vinhos e queijos e é claro, os quitutes preparados pela Golda


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No mesmo dia começou a Mostra Competitiva que este ano conta também com filmes em longa metragem.

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Infelizmente não pude comparecer a abertura do 3º Curta Amazônia porque estava na estrada retornando da Rio+20.


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Em conseqüência, não podemos entrar em maiores detalhes sobre o que aconteceu durante a feste de abertura, posso deduzir ao ver as fotos, que o negócio foi ótimo, pois em todas as fotografias o secretário Chicão está com o sorriso da largura do rosto.


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Assim como o Levy mostra seu contentamento por estar mais uma vez realizando o Festival. A Golda nem se fala, aliás, não podia nem falar de tanta guloseima por ela mesma preparada.


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Sendo assim vamos divulgar a programação da Mostra Competitiva do 3º Curta Amazônia.


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Terça - Noite -  Dia 26/6 - Horário: 19h00 - Vídeo de abertura do 3º Curta Amazônia

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Sessão Competitiva - Curta e Longa



“O relógio de Tomás”, Cláudio Sá, anim, curta, Portugal.

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2) “O Ogro”, Márcio Jr e Márcia Deretti, anim, curta, GO.

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3) “Eu, Zumbi: coisas de bar ou passa a régua e traz a conta”, Alexander S. Buck, exp, curta, ES.

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4) “Finais”, Rafael Jardim, exp, curta, BA.


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5) “Exilados”, Ana Paula Teixeira, doc, curta, CE.


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6) “Biliu, o maior carrego do Brasil”, Lau Barboza, doc, curta, PB.

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7) “Filmes bons são sobre o amor”, Roberto Oliveira, fic, curta, SP.

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8) “El Apocalipsis Cohibido em Forma de Bien Vestida”, Roberto de Brito, fic, curta, PE.

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9) “Ressaca”, de Mabel Lopes, SP;

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10) “Raízes e Asas”, de Luis Felipe Pimenta;


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11) “Velho Mundo”, de Armando Fonseca, SP;


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12) “Zero”, de Sacha Bali, RJ.


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13) “São Miguel do Gostoso”,  Eugênio Puppo, doc, longa, SP.

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14) “Na quadrada das águas perdidas”, Wagner Miranda e Marcos Carvalho, fic, longa, PE.


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Quarta - Noite -  Dia 27/6 - Horário: 19h00

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- Vídeo de abertura do 3º Curta Amazônia
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Sessão Competitiva - Curta e Longa


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1) “Vizinha suicídio”, de Rafael Jardim, clipe, BA.

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2) “Luz Câmera Animação”, de Giovanna Belico Guimarães, anim, curta, MG.

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3) “Conto do vento”, de Cláudio Jordão e Nelson Martins, anim, curta, Portugal.


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4) “Pequena alma terna flutuante”, de André Constantin, doc, curta, RS.

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5) “Pelos traços de Poty”, Karla Nascimento, doc, curta, PR.


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6) “Rezou à família e foi ao Cinema”, de Cacau Farias, doc, curta, SE.

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7) “Matzeiva Juliano Mer-Khamis”, de Silvio Tendler, doc, curta, RJ.


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8) “Pode Piorar”, João Tenório, fic, curta, SP.


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9) “Não deixe Joana só”, Cecília Engels, fic, curta, SP.


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10) “Um dia daqueles”, de José Rodolfo e Caio Pereira, fic, curta, RS.


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11) “Sorria, amor (você está sendo filmada)”, de Pedro Murad, fic, curta, RJ.


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12) “ECOhabitat - Sustentabilidade em ação”, de Paulo Perez, longa, doc, SP.


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13) “O rochedo e a estrela”, de Kátia Mesel, longa, doc, PE.


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Quinta - Noite -  Dia 28/6 - Horário: 19h00

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- Vídeo de abertura do 3º Curta Amazônia


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Sessão Competitiva - Curta e Longa

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1) “O guitarrista do telhado”, de Guto Bozzetti, anim, curta, RS.

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2) “Cães marinheiros”, de Joana Toste, anim, curta, Portugal.

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3) “Entre margens”, de Odivar Filho e Liliane Oliveira, doc, curta, AP.

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4) “Toda qualidade de bicho”, de Angela Gomes e Cezar Moraes, doc, curta, PA.

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5) “O Brasil de Pero Vaz Caminha”, de Bruno Laet, doc, curta, RJ.


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6) “O tesouro perdido de Mad”, de Marivaldo Souza do Lago, fic, curta, RO.


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7) “Raiz forte”, de Marcos Pasquim, fic, curta, RJ.

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8) “É uma vez”, Ludielma Laurentino, fic, curta, GO.

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9) “Os lados da rua”, Diego Zon, fic, curta, ES.

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10) “O homem mau dorme bem”, de Geraldo Moraes, fic, longa, BA.

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11) “TRUKS”, de João Inácio, doc, longa, DF.

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Tudo isso está acontecendo no Audicine Sesc da Esplanada das Secretarias com a entrada franca

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Parece até filme de terror.

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Estou me referindo às festas juninas deste ano.

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O Dia de São João em Porto Velho foi “sinistro”. Nenhum arraial aconteceu, nenhuma apresentação de grupo folclórico

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Pelo que vi nos sites, apenas o Arraial do Bode aconteceu e a foto mais explorada foi a do Chefe da Casa Civil todo faceiro vestido de caipira.

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Eita São João ruinzinho, esse de Porto Velho!



DESPEDIDA DE RONDÔNIA DA RIO+20


CONFERÊNCIA


Despedida de Rondônia da Rio+20

 Apesar de não estarem inscritos, nossos artistas cantaram na Cúpula dos Povos


A participação dos artistas enviados pela Secel para representar Rondônia na Conferencia das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável - Rio+20 terminou na noite da última quarta feira dia 20, no espaço “Cúpula dos Povos” no aterro do Flamengo.
Vale salientar que o Grupo Minhas Raízes e o cantor Caribé, foram credenciados como representantes do governo do estado, o que lhes daria direito apenas, de se apresentar oficialmente no espaço “Amazônia Brasileira” que estava montado no Parque dos Atletas ao lado do Rio Centro na Barra da Tijuca.
Assim sendo, na noite de quarta feira resolvemos aventurar uma apresentação na “Cúpula dos Povos” local onde só se apresentava quem estivesse feito inscrição antecipada (até o mês de janeiro), caso do grupo Manôa.
Mesmo não estando de posse da inscrição, fomos decididos a conseguir autorização para as apresentações dos nossos artistas, que agora contava também com o cantor Zezinho Maranhão. Tínhamos notado no dia da apresentação do Manôa a existência de alguns palcos alternativos que a coordenação denominou de mini palco cultural. Justamente no palco nº 1 estava se apresentando um grupo de forró do Rio de Janeiro e conversando com os músicos ficamos sabendo que eles também não tinham conseguido inscrição para o palco principal e ali estavam por conta própria, foi a gota d’água para tomarmos a decisão de levar nossos artistas para aquele espaço na noite de quarta feira. Chegamos com nossas tralhas por volta das 18h00 e fomos direto para o mini palco cultural nº 1 que estava desocupado, quando estávamos montando o equipamento do Minhas Raízes chegou uma pessoa da coordenação querendo saber de onde éramos e se estávamos inscritos, explicamos que éramos de Porto Velho Rondônia e que não estávamos inscritos, mas, gostaríamos de mostrar o trabalho dos nossos artistas naquele espaço, a jovem procurou em sua agenda e não tinha nenhuma apresentação para aquele horário, então liberou o espaço, foi então que o Katal colaborador do Minhas Raízes solicitou a colaboração da jovem no sentido de conseguir nem que fosse uma caixa de som amplificada, ela respondeu nos palcos alternativos os cantores e bandas se responsabilizavam pela aparelhagem, porém encontrou uma solução, nos apresentou ao grupo “Doze Tribos” que estava se apresentando no mini palco cultural nº 2 e eles nos cederam o espaço e a aparelhagem. Foi assim que parte do público que estava na Cúpula dos Povos tomou conhecimento do trabalho musical, desenvolvido pelo grupo Minhas Raízes e pelos cantores Caribé e Zezinho Maranhão.

domingo, 24 de junho de 2012

SACERDOTISA YAKOLECY - MARLENE MONTEIRO

MARLENE MONTEIRO


Sacerdotisa Yakolecy do Candomblé em Rondônia




Durante a Conferencia Rio + 20 encontrei a Marlene Monteiro pessoa que conheço desde os tempos de adolescente, justamente na Tenda destinada aos que cultuam as Religiões de Matrizes Africanas. Nosso primeiro encontro aconteceu domingo dia 17 que foi o dia dedicado as Religiões, no Espaço Cúpula dos Povos. Naquele dia tão logo acabaram as discussões, os babalorixas, sacerdotes, sacerdotisas, mães, filhas e filhos de santo, festejaram batendo tambor, cantando e baiando (dançado). Depois, já na terça feira voltamos a nos encontrar e depois de conversarmos por alguns minutos, resolvi gravar a história da Marlene Monteiro que agora é a  Sacerdotisa Yakolecy dentro da religião Candomblé e do Ifa. “Ifa tem maior facilidade de globalização. É mais fácil de ser adotado e tem iniciações mais simplificadas e esta lidando diariamente com a questão da vida e do destino”. No meio da entrevista ela fez questão de lembrar  que faz previsão. Foi então que tomei coragem e perguntei qual será o candidato que vai ganhar a eleição para prefeito de Porto Velho? Ela não teve dúvida e respondeu. Respondeu mas nos deixou mais em dúvida, pois não quis dizer o nome do futuro prefeito da capital rondoniense, apenas deu uma dica que com certeza, vai servir para os articulistas e os dirigentes partidários, ficarem de “orelha em pé” para com os nomes colocados pelos seus partidos a disposição dos eleitores.
Com vocês a Sacerdotisa Yakolecy


ENTREVISTA


Zk – Vamos falar sobre sua história de rondoniense nata?
Marlene – Sou rondoniense nascida na Ilha de Assunção à margem direita do rio Madeira, batizada como Marlene Monteiro. Minha infância foi na Praça Aluizio Ferreira, Escola Normal Carmela Dutra e Praça Rondon esperando a primeira seção do Cine Teatro Reski.

Zk – E o lado espiritual quando foi descoberto?
Marlene – No período de 1968 foi quando eu fui cuidar do meu lado espiritual. Foi quando fiz minhas obrigações na Umbanda e depois migrei pro Candomblé por que o problema que eu tinha era pra Vodu.

Zk – Dentro da hierarquia candomblediana a senhora se coloca em qual nível?
Marlene – Sou Sacerdotisa de Religião de Raízes de Matriz Africana e faço trabalho espiritual em Porto Velho - Rondônia em minha casa.

Zk – Qual a diferença da Umbanda pro Candomblé?
Marlene – Muito grande. A Umbanda cultua as encantarias, ou seja, os Caboclos. O Candomblé cultua os Orixás.

Zk – A senhora  chegou a freqüentar os batuques de Santa Bárbara e do São Benedito (Samburucu)?
Marlene – Não freqüentei! Sabia da existência, conhecia, mas, não freqüentava nem o Batuque de Santa Bárbara e nem o Batuque de São Benedito que era conhecido também como “Samburucu”, mas sei da história da existência deles porque tinha contato com as senhoras  mais velhas.

Zk – Qual sua missão como Sacerdotisa do Candomblé. Quais os trabalhos que a senhora dirige?
Marlene – Trabalho com cura. Na realidade meu trabalho é com oráculo.

Zk – Como é que funciona?
Marlene – Você me dar o seu nome, data de nascimento, endereço, nome de sua filiação (pai e mãe) e daí faço o trabalho. No oráculo vou saber todo o seu problema sem você me dizer o que está passando e vou transmitir pra você o     que estou vendo e você vai me confirmando as verdades que estou revelando pra você.

Zk – Qual o processo para uma mãe de santo chegar a sacerdotisa?
Marlene – O processo foi que paguei todo meu trabalho em Ubanda e depois tive que migrar pro Candomblé. Sou de Nação Gêje. Cheguei à condição de Sacerdotisa porque paguei todas minhas obrigações. Foram cobertas minhas obrigações de tempo no Candomblé na parte, de um ano, dois anos, três anos, sete anos, quatorze anos e vinte e um anos quando encerra todo o ciclo. de Mãe de Santo essas coisas. Migrei e sou uma iniciada em Ifá.


Zk – O que a levou a migrar para o Ifa?
Marlene – Ifa tem maior facilidade de globalização. É mais fácil de ser adotado e tem iniciações mais simplificadas e esta lidando diariamente com a questão da vida e do destino. Podemos dizer que ele é menos rígido, religioso e introspectivo do que o Candomblé que para se participar tem que se envolver de corpo e alma. Ifa assim tem tido facilidade para se globalizar e os seus sacerdotes estão espalhando no mundo, sejam abrindo casas como fazendo clientes. O Candomblé é o culto a orixá, mas acima de tudo representa toda uma religião. Em Ifa pertenço a casa  de um Babaifa Odamagué que é o Baba que cuida do Oráculo. Eu sou a Sacerdotisa filha de Odanadana.

Zk – O trabalho de cura desenvolvido por vocês, é através de concentração, oração ou banhos?
Marlene – Tem de várias espécies, depende de qual é o problema da doença. Na minha casa tenho feito cura que o médico não conseguiu e eu faço através da força do meu vodu de meu pai e de minha mãe; acontece cura através das folhas, dos banhos, das comidas que são oferecidas.

Zk – A senhora falou em oferendas. Agora com a construção das hidrelétricas não é mais possível fazer oferendas nas cachoeiras. Onde vocês estão fazendo?
Marlene – Banho de rio. O rio pertence a nós porque é do nosso sagrado. O rio pertence a Oxum. O que fizeram nas nossas cachoeira de Santo Antônio, Teotônio e Jirau  é um aborto da natureza e do nosso sagrado, nos prejudica porque tudo isso é energia profunda da natureza, energia que nunca deveria ter sido destruída. Nós os Sacerdotes ficamos tolhidos de fazermos nossas oferendas na cachoeira  por causa das hidrelétricas. É o progresso que vem, trás benefício, mas, também trás as suas seqüelas.

Zk – E como vocês estão fazendo para cumprir as obrigações que requerem oferendas?
Marlene – Nós estamos acostumados a suprir as necessidades. Nós nos viramos pra fazer nossas oferendas. O progresso chega e tira nossos direitos e ficamos sem condições de fazer nossas oferendas por causa do monopólio do dinheiro.

Zk – Em pleno século 2,1 as religiões de matrizes africanas ainda sofrem discriminação?
Marlene – Sofrem e muito. Eu pelo menos sofro diariamente, mas, pra mim não interessa mais porque tenho orgulho. Podem me chamar de macumbeira. Seria pior se me chamasse de bandida, traficante mas, sou uma Sacerdotisa, podem chamar que tomo com um elogio,

Zk – Como é que posso chamar sua casa?
Marlene – Minha casa é um Kweâ Ro Vodu Adê.

Zk – As pessoas lhe procuram mais para fazer trabalhos para o Bem ou para o Mau?
Marlene – A procura maior é para o equilíbrio, a saúde. Acontece que para fazer o Mau eu não trabalho. Acredito que se Oromila nos trouxe aqui para o benefício, nós não temos o direito de fazer Mal a ninguém.

Zk – Como sacerdotisa a senhora tem muitos filhos e filhas de santo?
Marlene – Por ser Sacerdotisa acho, por incrível que pareça, tenho poucos filhos em Rondônia. Tenho mais filhos que vêm de Santa Catarina, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Goiás, Brasília, São Paulo, mas, na minha terra Rondônia poucos procuram. O Gêge é uma nação muito fechada, não tem abertura, não moderniza por isso não tem como aglomerar muitos filhos,

Zk – Mas, existe a questão do canto, do batuque da dança que muitos chamam de baiar?
Marlene – Tem seu canto, batuque as oferendas, mas, tudo fechado. Temos o Runtó que é quem faz as oferendas e o toque que é o Alabê que canta.

Zk – Canta-se pra que. Chamar as entidades?
Marlene – Tem o canto de chegada, um canto de saída tem o canto de elevação. Por exemplo, pra saudar um Vodu. Minha voz não está muito boa, mas é assim: (cantando): Jarrorô herrê, me titila ejarum rê, arrolam arrolandiê. Que quer dizer: Ele começou criança, e foi crescendo, crescendo  e foi até a orum que é o  céu, ele começou no aiê,  que é a terra e cresceu, cresceu e foi a orum no céu.

Zk – Se pessoas quiserem fazer uma consulta com a senhora, vai lhe encontrar aonde?
Marlene – É só se dirigir a minha casa. O Centro foi saqueado por evangélicos, mas, a gente deixa isso pra lá, porque é muita coisa que teria que falar.

Zk – O endereço, por favor?
Marlene – Sacerdotisa Yakolecy – Solução para qualquer situação. Rua Vanice Barros, 2701 – Conjunto Rio Jamari – Bairro Três Marias. Telefones: 3226-4030 ou 9262-1732.

Zk – Me tire uma dúvida. Esse negócio de fazer a pessoa sofrer através de espetadas ou outra coisa parecida, em um boneco – Vodu acontece mesmo?
Marlene – Existe sim, mas, aquilo ali ninguém faz aqui em Rondônia e em canto nenhum mais. As pessoas dizem muita coisa para amedrontar o povo, mas, não é isso.

Zk – A senhora sabe que eu e meu amigo Bainha freqüentamos os terreiros do Albertino e do Celso batendo tambor e naquele tempo se via poucas pessoas influentes Baiado (dançando). Hoje a coisa mudou tem muita gente boa freqüentando os terreiros e participando ativamente dos cultos, não é verdade?
Marlene – Doutores da medicina, juízes, advogados, intelectuais e outros tipos de profissionais. Acontece que naquele tempo essas pessoas freqüentavam, mas era escondida agora não, teve uma abertura muito grande, houve grande expansão a nosso favor, isso é verdade.

Zk – Existe uma entidade que congrega essas religiões?
Marlene – Eu sou representante da Fenarabe que é uma entidade nacional que tem 22 anos de existência e a Conen que é a Coordenação Nacional de Entidades Negras.

Zk – Marlene hoje é casada?
Marlene – Sou casada tenho meu esposo, quatro filhos todos adultos e três netos o mais novo com sete anos.

Zk – A senhora também reza pra quebranto essas coisas?
Marlene – Eu tenho esse dom de fazer cura nas pessoas. Através do meu Pai Omolu faço curas e também rezo. Já curei uma americana de câncer do seio.

Zk – Estamos nos encontrando aqui no Rio de Janeiro na Conferencia Rio + 20. O que o Povo dos Terreiros estão reivindicando?
Marlene – Reivindicações pelos nossos sagrados, pelo respeito a natureza e o povo de terreiro  aos indígenas, às nossas origens. Também faço previsões viu, ainda não falhou nenhuma.

Zk – Sendo assim vou fazer a pergunta que está coçando desde o inicio dessa entrevista. Quem será o próximo prefeito de Porto Velho?
Marlene – O próximo prefeito do município de Porto Velho  vai ser uma caixinha de segredo. Não vai ser nenhuma das pessoas que estão dizendo, já ganhei que estão na mídia. O nome de quem será o prefeito ou prefeita de Porto Velho ainda não deslanchou!

terça-feira, 19 de junho de 2012

LENHA NA FOGUEIRA - 20.06.12

Lenha na Fogueira

Direto da Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20

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O texto proposto pela presidência brasileira da Rio+20 tem sido criticado como pouco ambicioso, já que não cria o fundo de desenvolvimento sustentável de US$ 30 bilhões para os países pobres, não transforma em agência o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, além de adiar a definição de metas de sustentabilidade.

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Isso foi Rio Cento onde as discussões, acontecem entre os representantes dos governantes dos países que aderiram a Conferencia.

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Justamente nesse clima, nos deslocamos da Tijuca onde estamos hospedados numa casa alugada pelo governo de Rondônia através da Secel e Sedam. Casa que podemos considerar muito bem localizada que atende perfeitamente a embaixada rondoniense. É grande a residência que fica nas proximidades do Estádio do Maracanã.

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Aliás, quero fazer uma rápida explicação sobre a coluna de ontem. Quando dissemos, estamos “endividados”, não quer dizer que estamos devendo dinheiro as pessoas do Rio de Janeiro nem que estamos passando necessidades, muito pelo contrário, o  secretário Francisco Leilson – Chicão providenciou todo o necessário para garantir a participação dos nossos artistas na Rio+20. Estamos fazendo refeição em restaurantes de bom conceito na Tijuca e a moradia é privilegiada. Aquilo que escrevi na coluna de ontem foi apenas uma brincadeira. Só depois que li o texto já postado em sites, foi que senti que poderia ser interpretado como se a Secel não estivesse nos dando o apoio necessário. Aqui antecipamos nosso pedido de desculpa caso alguém ache que estamos fazendo críticas indevidas. Temos mais é que agradecer o Secretário Chicão o Alexandre e toda a equipe da Secel que tem nos proporcionado apoio durante a estadia no Rio de Janeiro e durante a viagem via terrestre. Valeu!

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Se domingo o Manôa dominou a parada musical na “Cúpula dos Povos”.

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Segunda feira 18 foi à vez de o Grupo Minhas Raízes dominar o “Espaço Amazônia” onde está montado o estande de Rondônia.

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Naquele dia, a secretária da Sedam Nanci fez palestra e foi bastante    elogiada pelos presentes. Também estiveram visitando o estande, José Gadelha Secretário Municipal e o Superintende de Turismo de Rondônia. Fred Pirilo do Decom e equipe estão cobrindo os acontecimentos oficiais e extraoficiais, mais os paralelos que acontecem na Conferência. A jornalista Antônia Nascimento da assessoria da Sedam nos deu o maior apoio colocando a estrutura da Sedam para produzirmos nossa coluna e página, enquanto a Francinete é a responsável por desenrolar tudo que seja em benefício do povo de Rondônia no evento. Foi ela que conseguiu reagendar o show das Minhas Raízes, o Natan não cansa de explicar aos visitantes, sobre o que Rondônia está fazendo para preservar o Meio Ambiente, enfim, todos da Sedam estão empenhados em mostrar o que Rondônia tem de melhor. Apesar de não terem levado alguma coisa sobre o Flor do Maracujá. E o CD que não é dos cantores de Rondônia. No mais tudo bem!
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Uma das coisas que a gente tem de melhor na área musical é o Grupo Minhas Raízes lá do Distrito de Nazaré no Baixo Madeira.

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Tim Maia e seus filhos, sobrinhos e agregados, tocaram por mais de duas horas e só pararam porque tava quase na hora do encerramento das atividades daquele dia no Parque dos Atletas.

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Gente de tudo quanto era nação pedia informações sobre aqueles jovens que estavam cantando tão bem e o que queria dizer determinadas palavras, do linguajar ribeirinho.

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 Difícil era explicar em Portunhol para eles, acho que os gingos se satisfaziam com nossas explicações.  Só não teve como explicar aos coreanos, japoneses, chineses. Até  no inglês deu pra convencer, mas em madarim ficou difícil.
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Além do Minhas Raizes que foi super solicitado para bater fotos,  que os gringos  levaram, assim como muitos brasileiros, outra que fez  maio sucesso, sem querer, foi a Ana Célia minha companheira. Ela achou de ir para o Espaço Amazônia         com um cocá usado na brincadeira de Boi Bumbá por sinal muito bonito, foi o suficiente para a equipe de fotógrafos do Jornal O Globo pedir licença para fotografa-la. Ela é fotografa também e por isso eles acharam interessante fazer uma série de fotos com aquela “índia” dando uma de repórter fotográfica. Durante a apresentação do Minhas Raízes os gringos também a solicitavam para fazer fotos. Foi Bacana isso tudo!

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Só “não” gostei foi que    justamente naquele dia, as mulheres acharam de fazer uma passeata ou manifestação com os peitos de fora, lá na Cúpula dos Povos e eu  lá no Espaço Amazônia, mais ou menos 40 quilômetros distante.
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Na realidade como nossa participação é em nome do governo de Rondônia nosso espaço é no Parque dos Atletas, Na Cúpula dos Povos governo não “entra”, ou melhor, não da “pitaco”. Daí perdermos muita coisa boa, pois é na Cúpula onde acontece o melhor da Conferencia culturalmente falando.
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Amanhã será feriado aqui no Rio m virtude do encerramento da Rio+20 Estamos aguardando a chegada do governador Confúcio Moura