sábado, 31 de agosto de 2019

Lenha na Fogueira - 1º.09.19



Há muito tempo não víamos o Calçadão Manelão receber tanta gente, como na noite de sexta feira 30, durante as homenagens ao Ernesto Melo o Poeta da Cidade.
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O “Velho” merecia e mereceu as homenagens que aconteceram em dose tripla.
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De inicio, a Escola de Samba Acadêmicos da Zona Leste, queria apenas apoio para realizar mais um “Biografando o Samba”, Projeto criado pela escola que valoriza compositores locais, como já aconteceu com a obra do Toninho Tavernard.
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Ao buscar apoio junto a Funcultural de Porto Velho solicitando estrutura de palco, som e iluminação, ganhou a realização de mais um Programa “Tributo ao Menestrel” desta feita Ernesto Melo. E mais:
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O Projeto da Funcultural da direito ao homenageado, escolher um artista nacional para se apresentar durante a sua homenagem. Consultado, Ernesto Melo escolheu o sambistas compositor carioca (guanabarino) Moacyr Luz de quem é fã de carteirinha.
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Por outro lado, atendendo a propositura do vereador Allan Queiroz, a Câmara de Porto Velho aprovou em maioria absoluta a homenagem com a entrega do Título de Amigo da Cultura de Porto Velho ao poeta compositor e cantor Ernesto Melo.
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A solenidade aconteceu no palco montado no Calçadão Manelão. Não é todo dia que a Câmara de Vereadores sai de suas acomodações no prédio do Pedacinho de Chão e realiza uma seção extraordinária especial. Só o “Velho” Ernesto conseguiu esse privilégio. Valeu Allan Queiroz.
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A produção do evento ficou apreensiva, pois no final da tarde de sexta feira, a cidade foi tomada por uma chuva torrencial, a famosa chuva de verão, que vem acompanhada de ventania, relâmpagos e trovões.   Ainda bem que passou logo e deu tempo de preparar o Calçadão para receber o maravilhoso público que foi também homenagear o Ernesto Melo.
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Em vários momentos, flagramos o Poeta disfarçadamente, enxugando lágrimas. “Não é fácil”. Inclusive, no momento da entrega da comenda “Amigo da Cultura de Porto Velho” no palco, a fotografa Ana Célia clicou as lágrimas de emoção que rolavam pelo rosto do Ernesto.
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Apesar da presença de muitos sambistas, Ernesto lamentou a ausência de amigos e parceiros como o Bainha e o Mávilo Melo.  Principalmente do Mávilo que além de ser parceiro musical é seu primo. “Silvinho eles não vão se apresentar”? perguntou, realmente chateado com as ausências.
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Outra coisa. A Federação das Escolas de Samba – FESEC não se fez representar no evento de sua filiada Acadêmicos da Zona Leste, nenhum diretor da entidade marcou presença como seu representante.
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Nenhuma escola de samba se fez representar oficialmente na festa da coirmã. Foi falta de consideração e em especial, de união entre as entidades carnavalescas de Porto Velho.
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No segmento Cultura Popular – Folclore, os eventos promovidos pelas quadrilhas e bois bumbá são prestigiados pelas coirmãs. Vai num evento promovido por qualquer grupo de quadrilha junina ou boi bumbá pra ver se os demais grupos não estão lá.
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E olha que a disputa entre os grupos e Bois Bumbás é mais acirrada que a das escolas de samba e mesmo assim, os “Contrários” prestigiam as festas dos adversários.
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Na festa em homenagem ao Ernesto Melo promovida pela Escola de Samba Acadêmicos da Zona Leste nenhuma escola filiadas a FESEC se fez representar. La estavam alguns dirigentes da Asfaltão e da Fesec porém, to cobrando oficialmente falando.
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Mesmo com as escolas de samba não prestigiando a Acadêmicos da Zona Leste. A festa para o Ernesto Melo superlotou o Calçadão Manelão. Valeu Zona Leste.

Ernesto - Noite especial ao Menestrel do Samba


Com o Calçadão Manelão literalmente lotado, o compositor Ernesto Melo – O Poeta da Cidade, foi homenageado com os títulos; Amigos da Cultura de Porto Velho e Tributo ao Menestrel, dentro do Projeto da escola de samba Acadêmicos da Zona Leste “Biografando o Samba”.

A primeira homenagem foi prestada pela Câmara Municipal de Porto Velho que realizou seção especial, sob a presidência do vereador Allan Queiroz em pleno palco e promoveu a entrega ao Ernesto Melo do título “Amigo da Cultura de Porto Velho”.
Em seguida, a presidente da Verde Rosa da Zona Leste Anne Mamedes atuando como Mestre de Cerimonia, abriu a programação cultural, anunciando a participação do compositor Silvio Santos que cantou a composição (hino) do Ernesto “Porto Velho Meu Dengo”. À noite estava só começando, pois, a partir daí, subiram ao palco, para interpretar as canções do Ernesto Melo: Hudson Souza, João Carteiro, Erika Melo, Cabeça, Quintela, William Coimbra, Toninho Tavernard, Audízio e Hudson Mamedes. Na cozinha (banda), Sandro Andrade, Nicodemo, Ênio Melo, Paulinho Santana, e Ênio Ricardo.

Ernesto Melo de acordo com a programação, não cantaria, porém, ansioso, logo após receber o Título de Menestrel, das mãos do Eudes Claudino e do Tatá ambos representando a Funcultural, aproveitou o cochilo da produção e cantou algumas músicas de sua autoria e clássicos do samba. “Não poderia perder a oportunidade de me apresentar em forma de agradecimento, a esse maravilho público”, justificou Ernesto.
Anne anunciou a participação especial da cantora Alciréia Tabosa que proporcionou ao público, um espetáculo maravilhoso. 
Para encerrar a noite de homenagens ao Poeta da Cidade, subiu ao palco o compositor e cantor ‘Guanabarino’ Moacyr Luz que presentou a plateia, com grandes sucessos de sua lavra e clássicos da MPB. “Só tenho a agradecer a direção da escola de samba Acadêmicos da Zona Leste minha escola querida, a Funcultural, ao vereador Allan Queiroz e em especial a todos vocês que vieram me prestigiar. Muito Obrigado de coração”, Ernesto Bento de Melo.
 A fotografa Ana Célia Santos registrou os melhores momentos do espetáculo musical.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

MOACYR LUZ - A história do Samba do Trabalhador contada pelo seu criador

O compositor e cantor carioca Moacyr Luz participou sexta feira dia 30, da homenagem ao Ernesto Melo – O Poeta da Cidade, realizada no Calçadão Manelão pela escola de samba Acadêmicos da Zona Leste dentro do Projeto “Biografando o Samba”, que contou com a participação da Fulcultural de Porto Velho, com o Programa “Tributo ao Menestrel”.
Moacyr desembarcou no Aeroporto Governador Jorge Teixeira em Porto Velho, quinta feira dia 29 e foi direto para a Vila Candelária onde participou do almoço patrocinado pela diretoria da Verde e Rosa local e logo após o almoço, que contou com a presença do Ernesto Melo e sua esposa Erenir, Anne Mamede presidente da escola, Hudson Mamedes, Antônio Neto, fotógrafa Ana Célia e da produtora do sambista Jaqueline Martins e é claro, desse amigo de vocês, que não perdeu a oportunidade para saber sobre a história desse artista, que encanta os sambistas do mundo, com suas maravilhosas obras.

ENTREVISTA

Zk – Vamos direto ao que interessa! Como surgiu o Projeto Samba do Trabalhador?
Moacyr Luz – Eu tinha feito uma temporada pelo Projeto Pixinguinha e fiquei vinte e poucos dias fora do Rio. Aí eu brinquei com os amigos: Basta ei viajar que vocês fazem churrasco, promovem festa e eu trabalhando que nem um condenado. Vou fazer minha festa. A brincadeira foi essa.


Zk – Em qual ambiente o Samba do Trabalhador começou?
Moacyr Luz – Na época eu frequentava o Clube Renascença, fazia umas comidas lá durante a semana com o presidente – eu gosto dessas coisas, de reunir o pessoal. Na realidade, eu não sabia nem que o nome era Samba do Trabalhador o Toninho Gerais diz que foi ele que colocou esse nome, só que a gente começou a fazer o Samba às segundas feiras às duas horas da tarde (14 horas). A ideia era reunir os amigos, só que na primeira segunda eu senti que tinha uma coisa diferente acontecendo ali. Compareceram os sambistas Trambique, Paulinho da Aba, Bandeira Brasil, meu querido Tantinho da Mangueira. Na primeira segunda feira, deu mais de 200 pessoas, com um mês, deu Mil, chegou a dar 3 Mil pessoas, era de graças. Um dia convidei um parceiro pra cantar lá e quando ele chegou disse: “Como é que vou cantar aqui com essa multidão, sem microfone sem nada”? Passamos a colocar som, o outro falou de lá: “Tem que ter Segurança, com isso aqui cheio de garrafa, pode dar uma briga e vai sobrar pra você”. Para poder pagar essas despesas, passamos a cobrar DOIS REAIS pelo ingresso, só pagava homem, mulher era no 0800.

Zk – Outras providencias?
Moacyr Luz – Eu gravava pruma gravadora chamada Lua de São Paulo e eu tinha dado sorte porque fiz alguns discos pra eles que deram certo, um disco do Guilherme de Brito, um disco do Casquinha da Portela e um  outro e como estava com uma certa moral, pedi pra gravar o “Samba do Trabalhador” e aí a coisa começou a se espalhar – com toda modéstia, pelo mundo. Fui fazer um show na França num lugar lindo e eles me fizeram uma surpresa, fizeram uma exposição de fotos do Samba do Trabalhador, fotos gigantes com todos os artistas envolvidos ou que participam do Projeto. Segunda feira (dia 26) agora, aconteceu uma coisa muito interessante, um âncora americano o Andersom Cooper o cara que fez “60 Minutos”, fez “Guerra da Bósnia”, mediou todos os debates do Clinton; ele queria conhecer o Samba do Trabalhador e foi lá. Foi de Metrô, ele estava hospedado no Hotel Fasano um hotel só de milionário.

Zk – Você praticamente já morou em várias regiões do Rio de Janeiro. Em qual bairro nasceu o Moacyr Luz?
Moacyr Luz – Nasci em Jacarepaguá na Zona Oeste, onde tem a Renascer de Jacarepaguá a minha escola de samba querida. Há oito anos faço o samba enredo dela, no dia 5 de abril de 1958.

Zk – Aliás, você é o único compositor a colocar na avenida no mesmo ano, três sambas de enredo em escolas distintas. Por sinal, vale a pena participar do concurso de samba enredo das escolas de samba do Rio de Janeiro?
Moacyr Luz – Pois é, consegui esse feito. Grande Rio, Tuiuti e Renascer isso foi este ano de 2019. Você perguntou sobre participar de concurso de samba enredo. É muita despesa. Cheguei a pedir para ter meu samba desclassificado num concurso da Mangueira em 1997, porque não aguentava mais, não tinha mais tempo pra nada, cheguei a pedi ao presidente para deixar o meu samba CAIR. A gente fazia rifa para patrocinar a torcida, foram quatro meses.

Zk – Como é fazer samba enredo de encomenda?
Moacyr Luz – É uma grande responsabilidade, você tem que tomar banho de sal grosso todo dia, porque a inveja é muito grande “O filho da puta vai lá com samba escolhido”. Então, você tem que fazer uma música muito boa.

Zk – Fala mais sobre o Samba do Trabalhador?
Moacyr Luz – Essa coisa do Renascença mudou minha vida. Em 2005 eu já tinha gravado uns seis discos, já tinha umas cento e poucas músicas gravadas, já tinha feito “Saudade da Guanabara”, tinha parceria com Martinho da Vila, já tinha feito muito coisa. Em 2005 quando o Samba do Trabalhador começa a minha música foi se adaptando ao público que me assisti, ficou mais popular, conheço o Sereno (do Fundo de Quintal) e com ele fiz umas quarenta músicas. Agora gravei um disco com o Nego Álvaro lá do Grupo “Álvaro canta Sereno e Moa”. Na próxima semana se Deus quiser, termino o Disco que estou gravando e tem duas parcerias com o Sereno. Essa música “Toda Hora” que o Zeca Pagodinho gravou parceria com Toninho Gerais nasceu ali na mesa do Samba do Trabalhador e terminou no Zap. Agora fiz uma música com o Zeca que era o sonho da minha vida.


Zk – O que o Zeca representa pra você?
Moacyr Luz – Ele é de uma simplicidade fora de série. Tenho aprendido com ele todo dia. Outro dia ele levou as crianças de ônibus pro colégio. Fiz uma música com ele agora “Sonho Estranho” que está bem badalada na Internet.  música que cantei no “Quintal do Zeca” tem mais um Milhão de visualizações. Em comemoração aos meus 60 anos de idade completados ano passado, gravei o disco “Natureza e Fé”. Estava programado a gravação de um DVD, mais a gravadora está dando preferencia a Produção de Clipe.
Zk – Como está o ECAD em termo de pagamento dos direitos autorais.
Moacyr Luz – Ganho um pouco pelo volume da obra, tenho mais de 300 músicas gravadas e isso me dar Um Real aqui outro centavo ali e vai dando pra viver. Minha mulher é quem diz quando quero comer um negócio mais sofisticado: “Filho come esse negócio, você trabalhou tanto, por isso tem direito de comer o que quer”.

Zk – Você começou a compor em Jacarepaguá?
Moacyr Luz – Não, comecei a compor quando morava no Meier. Meu pai morreu e minha mãe se mudou, na época a gente morava em Bangu e fomos morar no Meier, foi quando conheci o violão e decidi que minha vida ia ser a música. Fiz faculdade sem entrar em sala de aula, ficava tocando violão e bebendo no boteco. Cheguei e fazer três anos de Literatura.

Zk – Por falar em literatura, você está com um livro na praça. Fala sobre sua obra literária?
Moacyr Luz – Trabalhei dois anos escrevendo crônicas para o Jornal O Dia, falando do Rio de Janeiro, coisas de botequim, ai meu amigo selecionou algumas por assunto e lançou o “Livro do Moa”.

Zk - Pensei que fosse sobre as namoradas?
Moacyr Luz – Sou um sujeito caseiro, casei duas vezes só e já é muito. Eu tinha um amigo que ficou namorando uma menina durante 15 anos, falei pra ele: Bicho 15 anos namorando essa menina! E ele falou assim: “E nunca entrei no banheiro pra não dar confiança”.

Zk – Para encerrar esse papo qual o seu relacionamento com a Amazônia, com o Norte brasileiro?
Moacyr Luz – Musicalmente tenho muita afinidade com o Maranhão, Belém do Para, to vindo a Porto Velho pela primeira vez e espero voltar. Manaus fui várias vezes, inclusive neste sábado participo da festa do meu amigo Paulo Onça. Fiquei impressionado na primeira vez que saltei no aeroporto e tinha um cara vendendo umas frutas, fui no Mercado Velho que tinha lá em Manaus e vi aqueles peixes e falei: não é possível que o Brasil tenha pessoas passando fome e que haja tanta discriminação social. Um rio como esse de vocês, o Madeira era pra ser cheio de risote, restaurante, pousada pra receber os turistas. Recentemente estive em Portugal e vi numa província um riozinho chamado Tâmega que não chega nem a metade desse rio Madeira e é todo cercado de castelos, bistrôs, centros culturais, galerias de arte etc.

Zk – Para encerrar. Como você está vendo o entrevero entre o prefeito do Rio e a Liesa?
Moacyr Luz –A cidade e ele têm divergências muito grande. Carnaval é uma delas, Centro Espírita também. O Rio de Janeiro tem muita macumba. Isso tem que ser respeitado! 

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Lenha na Fogueira 30.08.19


A grande pedida na noite desta sexta feira 30, é prestigiar o show em homenagem ao Ernesto Melo que a prefeitura via Funcultural vai realizar, em parceria com a Escola de Samba Acadêmicos da Zona Leste no Calçadão Manelão em frente ao Mercado Cultural.
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Além da participação de vários sambistas de Porto Velho interpretando canções compostas pelo Poeta da Cidade como Silvio Santos, Hudson Mamedes, Cristóvão Nascimento, João Carteiro; William Coimbra, João Carteiro, Kabeça entre outros.
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Teremos a participação especial do compositor carioca Moacyr Luz, mostrando os grandes sucessos da sua carreira como: “Toda Hora” – Toda hora alguém me chama pra beber. Toda hora alguém me chama pra zoar. Por que ninguém chama pra benzer? Por que ninguém me chama pra rezar?...
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Pra completar Moacyr Luz é o compositor carioca que conseguiu colocar três samba enredo na avenida num mesmo carnaval. Isso aconteceu no carnaval deste ano quando ele foi o autor dos sambas das escolas Grande Rio, Paraíso do Tuiuti e Renascer. Esse é o sambista que vai se apresentar na festa do Ernesto Melo na noite desta sexta feira. Tem um detalhe a entrada é franca.
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Por falar em evento. O Arraial Comunidade do Sertão vai apresentar na noite de hoje as juninas Girassol das |três Marias e Jucadiro.
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Amanhã quem dança na tentativa de amealhar a premiação de R$ 1,5 MIL é a Flor da Primavera dirigida pela dona Francisca, mais as quadrilhas mirins Rosas de Ouro, Rádio Farol e Rocinha.
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O responsável pelo Arraial Comunidade no Sertão Fernando Rocha postou o seguinte desabafo:
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Meus amigos quero aqui relatar em poucas palavras o que de fato aconteceu. A nossa premiação era pra ser bem melhor, além de dar mais condições aos grupos. Inclusive era nossa intenção trazer dois bois bumbás para se apresentar no arraial
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Fui obrigado a tirar porque nem tenho para custear despesas que não estavam no nosso cronograma, como arquibancadas tendas e outros, além do movimento fraco de vendas.
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O fato é que montei o arraial, com uma estrutura boa, iluminação impecável, acessibilidade de entrada e saída para os grupos e pessoas, ou seja o palco está todo bem montado essa parte é minha, agora o apoio que estava sendo programado por parte de gestores e legislativo, não deu certo, talvez por falta de vontade de quem é gestor da cultura nesse estado, ou seja, quem lê a cartilha dessas pessoas consegue algo, ou tem a mesma dificuldade, isso eu não sei, eu só sei que pra mim foi, e está sendo muito difícil.
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Graças a Deus que SEMDESTUR, FUNCULTURAL, SEMUSB, E EMDUR , não medem esforços para apoiar o Circuito Junino, agora o estado, entende que a cultura não é políticas públicas, ou seja, dar condições para todos.
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No meu caso ainda é mais complicado, porque estou pagando  um preço muito grande, por não ter me acovardado, como representante de uma Federação, para fazer os caprichos do governo.
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Mesmo os 200 mil não vindo pela Federon, mais foi através dela, e de nossa união, que conseguimos, e fomos mais além, buscamos 100 mil por conta própria, agora por conta de tudo isso pago um preço grande de não ter o apoio no nosso Arraial, por perseguição pessoal, como. se a comunidade, e o movimento junino tivesse culpa disso, posso pagar o preço que for, mais me orgulho de defender um seguimento coletivo, quero dizer com isso, que a ajuda que poderia vir para  estrutura do evento, e que em parte estamos pagando, poderia servir para melhorar tanto a premiação, quanto outros serviços.
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Mais estamos aqui firme e forte, porque 2020 vem aí, e tudo poderá ser diferente.

Homenagem a Ernesto Melo hoje no Mercado Cultiura


Porto Velho meu dengo, desde que eu me entendo, tu és o meu caso de amor… O verso da canção hoje é todo dedicado ao seu autor Ernesto Melo – O Poeta da Cidade e bem que poderia ser gravado da seguinte maneira: “Ernesto Melo o poeta dengo da cidade de Porto Velho”. Não existe na literatura musical da cidade, quem a descreva tão bem quanto o compositor Ernesto Belo de Melo.
Ernesto Melo na noite desta sexta feira 30 de agosto, será homenageado pela escola de samba Acadêmicos da Zona Leste o pela prefeitura de Porto Velho através do Programa da Funcultural “Tributo ao Menestrel”.
Ernesto Melo nasceu no dia 19 de agosto de 1951, como ele gosta de registrar, na rua Gonçalves Dias em frente a Afonso Pena, filho de Esmite Bento de Melo e de dona Terezinha. Desde muito jovem conviveu com a nata da boemia de Porto Velho, pois seu pai, sempre patrocinava rodas de serestas com a participação dos melhores músicos e cantores que viviam na cidade entre eles: Jorge Andrade, João Henrique – Manga Rosa, Humberto Amorim, Louro do pistom, Paulo Santos, Ivo Santana e tantos outros.. Essa convivência fez com que Ernesto aprendesse a tocar banjo e cavaquinho e desse suas primeiras investidas na composição autoral fato que desenvolveu com maestria poética e musical, ao ponto de ser considerado o Poeta da Cidade por contar nas letras de suas canções a história da Porto Velho antiga. Os bairros Triangulo, Mocambo, Arigolândia, Olaria, KM-1 e Favela entre outros fazem parte da discografia de Ernesto assim como denuncia em forma de canção como é o caso da música “Porto Velho do Guaporé”. O Poeta da Cidade não ficou apenas na geografia de Porto Velho, muitas de suas músicas falam de amores e da boemia assim como fazem sucesso no estilo samba enredo caso “Veriana”.
A produção musical do Ernesto Melo ultrapassa as 100 composições, é o único da “Trinca de Reis” (Integrada também pelos compositores Bainha e Sílvio Santos), que gravou CD autoral. Por muitos anos produziu e dirigiu o Projeto “Ernesto Melo e a Fina Flor do Samba” que acontecia todas as sextas feiras no Mercado Cultural.
Casado com dona Erenir Ernesto que acabou de festejar seus 68 anos de nascimento, é funcionário público (contador) aposentado e se apresenta em shows em cidades da Amazônia como Manaus e Humaitá.

BIOGRAFANDO O SAMBA

O Projeto Biografando o Samba, é uma realização da escola de samba Acadêmicos da Zona Leste que tem como objetivo valorizar o trabalho autoral dos compositores locais.
A homenagem a Ernesto Melo contará com a participação dos sambistas: Hudson Mamedes, Cristóvão Nascimento, João Carteiro, Kabeça, Silvio Santos, Hudson Souza, Erika Melo, William Coimbra, Toninho Tavernard, Sandro Andrade e Enio Melo além da participação especial da cantora Alciréia Tabosa e show com o cantor e compositor carioca Moacyr Luz.

Moacyr Luz, do Samba do Trabalhador
para o Tributo ao Menestrel


Por solicitação do compositor Ernesto Melo que será homenageado pela Funcultural dentro do Programa “Tributo ao Menestrel”, se apresenta na noite desta sexta feira 30 em Porto Velho, o compositor carioca Moacyr Luz.
Moacyr Luz desembarcou na capital de Rondônia na manhã de ontem e foi direto para a Vila da Candelária onde degustou o prato preferido do portovelhense: Tambaqui Assado e na Caldeirada acompanhada de Dourado frito empanado. Logo após o almoço Moacyr Luz concedeu entrevista ao colunista cultural Zekatraca entrevista que será publicada na edição do Diário da Amazônia do próximo domingo dia 1º.
 O show de Moacyr Luz está marcado para começar na noite desta sexta feira, por volta das 22 horas, ou logo que terminar o Tributo ao Menestrel – Ernesto Melo.
Na oportunidade, a Câmara de Vereadores de Porto Velho, promove solenidade de entrega da comenda de Amigo da Cultura de Porto Velho ao artista Ernesto Melo - O Poeta da Cidade.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Lenha na Fogueira


Com o fogo controlado, o negócio agora é começar a pensar na programação da Semana da Pátria.
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Por falar nisso, a prefeitura de Porto Velho este ano, se antecipou na abertura das comemorações e vai realizar o ato cívico de abertura das comemorações alusivas a independência do Brasil, nesta sexta feira dia 30.

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As apresentações cívicas estão marcadas para iniciar as 18h30 na rua Benedito Inocêncio com Antônio Fraga Moreira, bairro JK, em frente à Praça CEU da Zona Leste.
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O ato contará com desfiles dos integrantes da Banda de Música da PM, Defesa Civil, Brigada Municipal, pelotão de motos da PETRAN, Escola Tiradentes, Escola Daniel Neri, Fanfarra do município Candeias do Jamari, Escola Ulisses Soares e Escola São Luís.
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Até ontem à tarde, o governo estadual não havia divulgado a programação da Semana da Pátria patrocinada pelo Estado.
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Por falar em sexta feira dia 30, amanhã, no compositor Ernesto Melo será homenageado pela Funcultural com o “Tributo ao Menestrel” que será realizado dentro do Projeto da escola de samba Acadêmicos da Zona Leste “Biografando o Samba”.
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A festa em homenagem ao Poeta da Cidade vai contar com o show especial do sambista carioca Moacyr Luz.
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Do Biografando estarão interpretando canções compostas pelo Ernesto Melo os sambistas Hudson Mamedes, Cristóvão Nascimento, Silvio Santos, João Carteiro, Cabeça, Sandro Andrade, Beto Cezar entre outros.
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Na oportunidade, atendendo propositura do vereador Alecks Palitot a câmara municipal de Porto Velho realizará seção extraordinária, no intervalo do show “Biografando o Samba”, e entrega ao Ernesto Melo a Comenda de Amigo da Cultura de Porto Velho.
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Título mais que merecido. Não é atôa que Ernesto é conhecido como Poeta da Cidade, pois, as letras de suas músicas contam a história dos bairros de Porto Velho.
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O show está marcado para começar às 19 horas, no Calçadão Manelão em frente ao Mercado Cultural. Agenda isso aí.
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Já no domingo dia 1º de setembro, a pedida é assistir o espetáculo teatral Confidencias de um Espermatozoide Careca. A peça será encenada no Teatro Guaporé e a arrecadação será em prol da complementação do tratamento do amigo jornalista, humorista, radicalista Santiago Roa.
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Santiago está internado no Hospital Cemetron há alguns dias, por exemplo, passou 50 dias na UTI e agora está no quarto e em breve terá alta. Só que será preciso de uma pessoa para ficar acompanhando o tratamento e esse profissional tem que ser pago.
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Vamos todos colaborar com o tratamento daquele que sempre nos diverte com suas piadas e participando de shows musicais, pois Santiago é músico da noite.
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Veja matéria nesta página escrita pelo colega Felipe Corona. Tem um detalhe, o Teatro Guaporé tem poucos lugares, por isso o Geovani Berno o “Espermatozoide Careca”, se propõe a realizar uma segunda seção caso seja necessário.

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Enquanto isso, as apresentações de grupos folclóricos continuam na noite desta quinta feira, no Arraial Comunidade no Sertão e II Arraial do Orgulho do Madeira.
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O Comunidade no Sertão está funcionando no campo de futebol do bairro Esperança da Comunidade na rua Guaporé. No Comunidade no Sertão acontece até domingo o Festival de Quadrilhas que reúne os melhores grupos do Flor do Maracujá.
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O Arraial do Orgulho do Madeira está montado no espaço de lazer o Condomínio Orgulho do Madeira e conta com apresentações de grupos de danças diversas e folclóricas.
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O que não vimos mais falar, foi se a obra de revitalização do Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, continua.

Espetáculo espermatozoide Careca em prol do Santiago


‘Não haverá valor fixo de ingressos, mas contribuições espontâneas vão ajudar no tratamento e recuperação do jornalista, músico e comediante’


No próximo domingo (1º), no Teatro Guaporé, às 19 horas, o grupo Raízes do Porto fará uma apresentação especial da peça Confidências de um Espermatozoide Careca.
Não haverá cobrança de ingressos, mas a contribuição será espontânea do público e toda renda revertida para a vaquinha eletrônica (com meta de 20 mil reais), que está sendo feita para custear as despesas com o tratamento de saúde do jornalista, músico, comediante e querido amigo Santiago Roa Júnior, filho da dona Catarina Morelato Roa.
A capacidade do Teatro Guaporé é de 236 lugares e a organização pede que os interessados façam a reserva por meio do link https://www.sympla.com.br/uma-saudacao-ao-santiago---confidencias-de-um-espermatozoide-careca__628492.

“Se tivermos uma grande demanda, a intenção é fazer uma segunda sessão. Gostaríamos muito que os amigos e amigas do jornalismo ou fora dele, aderissem nossa iniciativa. É pelo bem do Santiago que vai precisar de muitos recursos para remédios, fisioterapia e cuidadores, depois de quase 90 dias internados, destes, 50 na UTI”, destacou o ator e jornalista Geovani Berno, que estará em cena na peça.
O Teatro Guaporé está localizado na Rua Tabajara, 148 – bairro Olaria. A peça Confidências de um Espermatozoide Careca tem a autoria de Carlos Eduardo Novaes, direção e iluminação de Suely Rodrigues e a interpretação de Geovani Berno e Jailton Viana, com duração aproximada de 60 minutos.
Informações adicionais: Geovani 99984-0068 ou Suely 99245-0173 (Texto e fotos: Felipe Corona - Arte: Rondineli Gonzalez).

CONCURSO - Redação Turismo é divulgado para alunos da rede estadual


Alunos da rede de ensino do Estado recebem a oportunidade de conhecer Rondônia e seus pontos turísticos por meio do “Redação Turismo”. O concurso de redação está previsto para 20 de setembro nas escolas estaduais dos 52 municípios de Rondônia. Mais de 200 alunos serão contemplados com uma viagem para conhecer o Forte Príncipe da Beira como premiação.
O “Redação Turismo” é uma iniciativa da Superintendência Estadual de Turismo (Setur) para criar fluxo em determinados pontos turísticos do Estado, de forma a motivar os rondonienses a conhecer Rondônia, trabalhando projetos a curto, médio e longo prazo. O trabalho com o aluno da rede estadual cria o sentimento de pertencimento sobre Rondônia com conscientização.
O concurso de redação é voltado aos alunos do terceiro ano do Ensino Médio de toda a rede estadual. As 208 melhores redações, sendo quatro de cada município, ganharão uma excursão para o Forte Príncipe da Beira, como premiação. O tema da redação ainda está sendo trabalhado para o edital que deve ser divulgado no início de setembro, mas adianta-se o desenvolvimento do texto focado nas questões turísticas e no Forte Príncipe da Beira.
Nos dias 5 e 6 de setembro dois professores da disciplina de história de cada município do Estado serão capacitados e orientados a respeito do concurso, conhecendo as potencialidades turísticas, como o Forte Príncipe da Beira, para que preparem os alunos, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), junto às Coordenadorias Regionais de Educação.
Os alunos premiados participarão de uma formatura em frente ao Forte, em um momento cívico com o Exército da 17ª Brigada e aproveitarão um “city tour” na cidade de Costa Marques. Os alunos das quatro melhores redações participarão de um voo panorâmico na região com a Base Aérea. O dia da redação está agendado para 20 de setembro, com realização do evento de premiação em 19 de outubro.
Para se encaixar nas diretrizes do Ensino Médio e auxiliar no Enem, os critérios serão os mesmos do Exame Nacional do Ensino Médio. “Os mesmos professores que avaliam as redações do Enem, avaliarão a Redação Turismo”, explicou Willian.
O projeto só foi possível por meio dos investimentos advindos de emenda parlamentar do deputado Alex Redano, no valor de R$ 52 mil, e parceria com a Seduc, que disponibilizou R$ 60 mil, possibilitando a participação de todas as escolas estaduais. (Secom - Governo de Rondônia).

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Lenha na Fogueira - 28.08.19


“Tudo como dantes no quartel de Abrantes”. 
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O que quero dizer, é que depois da reunião do presidente Jair Bolsonaro com o governadores de nove estados da Amazônia, as coisas praticamente voltaram ao normal, ou quase.
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Nosso presidente como escrevi há alguns dias, sabe recuar na hora certa, mostrando que foi bom aluno no Exército, pois o bom comandante é aquele que sabe recuar, quando as coisas não estão favoráveis a sua tropa.
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Assim, sem dar mancada, o presidente fez publicar que só aceitaria o dinheiro ou a ajuda financeira do G-7, se o presidente francês pedisse desculpas ao Brasil.
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Outra coisa que acho pesou na decisão do nosso presidente, foi que: “Quem rasga dinheiro é doido”.
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Como ele não é doido estrategicamente deu o troco, ou devolveu a ‘bomba’ ao Macron. Como a maioria dos governantes europeus votaram pela ajuda financeira a Amazônia, quero é ver se o francês que não ganham uma dos “Jaquetas Amarelas”, vai querer ficar na berlinda.
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Bolsonaro tem tanta sorte, que foi só anunciar que o Exército passaria a comandar as ações contra o incêndio da Floresta Amazônica, que mesmo antes da tropa desembarcar nas regiões dominadas pelo fogo, São Pedro começou  a derramar água. Pelo menos é o que está acontecendo em Rondônia.
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A decisão do governo brasileiro serve de lição, aos colegas puxa sacos de primeira hora, pois sem dar tempo as decisões que podem emanar do palácio da Alvorada, passaram a “esculhambar” todo mundo que se postou a favor do presidente francês. Neguim exercendo o poder de poder publicar diariamente, opiniões que agradem na primeira hora, apenas interesses dos poderosos, agora estão no mato sem cachorro.
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Quero ver agora, qual será o mote de suas matérias, se o governo brasileiro apontou em aceitar a tal de ajuda financeira dos países que compõem o G-7?
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Mudando de pau pra cacete e ficando com Tudo Dantes no Quartel de Abrantes. O fogo já está praticamente controlado, graças à decisão do presidente Jair Bolsonaro em designar o Exército para comandar a operação ‘apaga fogo’.
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Em Porto Velho construíram um PISCINÃO nas proximidades da pista do Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira que é para abastecer os aviões Hercules que estão atuando na região, apagando as queimadas. Nota Mil ao presidente do Brasil!
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Isso é que se deve fazer, procurar solucionar o problema e não ficar colocando culpa nessa ou naquela entidade.
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Ou se dar uma de Os Três Mosqueteiros – Um por todos e todos por um, ou a floresta vira brejo.
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Quem deve não estar gostando muito das chuvas que estão caindo quase todo dia em Porto Velho, é o prefeito, pois o trabalho de asfaltamento não prossegue, enquanto a chuva estiver caindo.
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Já deu a chuva da Manga e a chuva do Caju. Isso nos dar a certeza que a safra dessas frutas será boa.
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Quem sabe o Zola Xavier estreie seu documentário “Caçambada Cutuba” que está sendo anunciado por aí,
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O Filme que conta a história do episódio que mudou radicalmente o resultado da eleição para deputado federal em 1962 será apresentado ao público de Porto Velho, no dia 13 de setembro, no Teatro Guaporé.
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Zola Xavier autor e produtor do documentário garante que a época, o Jornal Alto Madeira foi proibido de publicar a verdade dos fatos e em  consequência até hoje, não se sabe se realmente houve vítima fatal. Uns dizem que morreram duas pessoas e outros que foi apenas uma.
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Agora é aguardar o 13 de setembro chegar para conferir a história pesquisada pelo filho do Dió meu amigo Zola Xavier.