quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Lenha na Fogueira - 04.08.17

Michel Temer com a cumplicidade de 263 parlamentares (deputados), vai continuar presidente da República, se o Janot não “perturbar” mais, até o dia 31 de dezembro de 2018.
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A hipocrisia tomou conta do plenário da Câmara dos Deputados, tanto pelo lado dos aliados do presidente Temer quanto pelos que se dizem oposição.
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É aí que mora a hipocrisia, alguns deputados, fingem que são do contra e a tropa de defensores da permanência de Temer na presidência, finge que acredita. Ou então, alguém diz que é contra o presidente e uns outros tantos o acompanham sem embasamento algum. É o tipo do “Maria vai com as outras”.
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Sabem por que estou postando isso? Porque, se existisse realmente uma oposição no Congresso Nacional, com certeza, hoje já teríamos um novo presidente da República, ou pelo menos, o que permaneceu, estaria arrumando as malas pra ir embora, responder o processo em casa. Assim foi com a presidente Dilma!
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Ulisses Guimarães certa vez disse a seguinte frase: “O DESEJO DAS RUAS É MAIS IMPORTANTE QUE AS URNAS”.
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Só que no caso do presidente Temer, não vimos o desejo das ruas. Acontece que para as ruas manifestarem seus desejos, seria necessário que os opositores do atual gestor, também fossem pras ruas, patrocinassem as convocações assim como fizeram com Dilma. No caso atual, é como escrevi acima, a oposição fingia que convocava o povo pras ruas e o povo apenas fingia que ia, pois as concentrações nas várias cidades brasileiras, só conseguiam reunir os chamados “QUATRO GATOS PINGADOS”.
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A zoada que esses “quatro gatos pingados’' conseguiam fazer, não chegava ao Congresso e quando chegava era rachada.
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A pobre da avenida Paulista ficou feia na foto, pois não conseguia voltar a ser manchete de capa dos grande meios de comunicação, aliás, nem mesmo de tabloide de comunidade. Assim os governistas nadaram de braçadas, ou melhor, tripudiaram em cima dos coitados, que insistiam em se proclamar oposição.
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O negócio foi puro jogo de cartas marcadas. Não precisava nem mesmo o governo ter liberado tanto recurso para as chamadas emendas parlamentares e nem mesmo dispensar os Ministros para que os mesmos assumissem seus cargos como deputados, para garantir o voto.
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Se as ruas não exigiram nada, os deputados ficaram a cavalheiro, para votar da maneira que achassem melhor e o resultado, foi o que foi ou o que vimos e assistimos. Aí ainda tem quem diga que o governo perdeu porque não garantiu votos suficientes para, se for o caso, aprovar as mudanças na Previdência Social. Ora meus amigos, se em plena crise, ele conseguiu aprovar a Reforma Trabalhista, como é que agora, que conseguiu se livrar das denúncias do Janot, não vai aprovar a Reforma da Previdência.
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Basta lembrar que parlamentares de um determinado partido, lutaram para o partido sair da base do governo, mas, em todas as entrevistas proclamavam: “Sairemos da base, mas, votaremos a favor das REFORMAS.
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Besta foi quem votou por amor, não exigiu liberação de nenhuma emenda. Não exigiu cargos em empresas públicas para seus apaniguados. Nossos deputados (falo da bancada de Rondônia) perderam a grande oportunidade de abarrotar os cofres do estado com recursos de emendas, para a construção da Ponte de Guajará Mirim/Bolívia. Da liberação dos recursos para a dragagem do Rio Madeira. Da Revitalização da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e até de dinheiro para construir o MURO DE ARRIMO nas barracas do rio Madeira em frente a Porto Velho.
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Aí a gente ficar se importando se o deputado Garçom apareceu ou não de papagaio de pirata novamente... Quer saber? Somos todos HIPÓCRITAS!

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