quarta-feira, 31 de julho de 2019

Lenha na Fogueira - 1º.08.19


Em tempo de arraial Flor do Maracujá, daremos uma trégua aos comentários sobre os bastidores da nossa maior festa folclórica, para dar ênfase ao artigo postado nas redes sociais pelo jornalista Adaídes Batista – Dada sobre o Busto do Zizi no Mercado Cultural. Escreve Dadá:
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A verdadeira história do “Bar do Zizi” referenda ainda mais um busto do seu proprietário no local denominado “Mercado Cultural"
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Postei domingo passado um texto reivindicando uma homenagem ao seu Zizi com um busto no Mercado Cultural, corroborando, com a postagem do Beto Ramos de Oliveira no seu facebook:
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“Então! Seria interessante no Mercado Cultural, um busto em homenagem ao seu Zizi. Graças a ele e por sua resistência, esse pedaço importante da nossa história ainda existe”.
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No dia 25 de julho, tive a oportunidade, com muito prazer, de ler a verdadeira história do fim do “Bar do Zizi”, pela postagem precisa e explicativa do mano Basinho (Antônio Serpa do Amaral), acompanhada de uma foto do ‘bar do Zizi’ postada pelo amigo Zola.
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O texto do Basinho - O Bar do Zizi não resistiu à fúria administrativa da gestão Roberto Sobrinho. Nem à fúria nem ao engodo armado lá mesmo no bar para iludir a comunidade local e fazê-la acreditar que ali haveria um Projeto de Revitalização do recinto, quanto na verdade foi realizado um Projeto de Demolição e Construção de Uma Cópia do Ser Original.
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Ainda que tenha feito uma gestão muito produtiva em outras áreas, e o nosso reconhecimento não pode ser ocultado, Roberto Sobrinho se comportou como um terrorista cultural! Mandou atacar o Bar do Zizi com aparato de destruição justamente quando todos estavam desatentos, na ressaca do carnaval!
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Na pressa de faturar politicamente a obra, sua equipe não fez sequer o básico; consultar a orientação da UNESCO (órgão da ONU para a Educação, Ciência e Cultura), que indica para o mundo a diretriz de convivência do novo com o antigo, do histórico com o atual, a exemplo do que é feito em vários países do mundo.
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Haveria, se quisesse, a possibilidade real de preservar o original Bar do Zizi com a nova armação arquitetônica, o que tornaria o conjunto da obra muito mais valioso!
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Os Judeus, em contrário senso, não querem saber de construir um Novo Muro das Lamentações!
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No ano 70 d.C, o general romano Tito foi lá, e, para mostrar que não reconhecia nenhum pacto de Deus com os Judeus, botou o Segundo Templo de Salomão abaixo, deixando apenas, segundo a lenda, aquele resto de muro para que o povo judeu não se esquecesse de que Roma mandava no mundo e ganhou aquela guerra.
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O paradoxal é que fez um silêncio sepulcral na boca daqueles que dantes, quando fora deflagrada a luta pela preservação do Bar do Zizi, cobiçado por alguns membros da família Tourinho, lutaram bravamente; justamente porque os antigos combatentes, naquele momento, estavam quase todos assentados em cargos públicos da administração Roberto Sobrinho e já não podiam gritar livremente porque o rabo preso lhes deixava acorrentados às masmorras dos interesses pecuniários pessoais.
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Como declarou Fernanda Kopanakis à época, "houve uma pressão interna para que se fizesse olhos de cego e ouvidos de mercador, dentro da máquina administrativa da gestão Roberto Sobrinho".
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Ou seja, junto com o Bar do Zizi também tombou a dignidade ideológica de muita gente!
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É preciso dizer também que a administração Roberto Sobrinho fez o mesmo com as praças ‘Marechal Rondon’, ‘Aluízio Ferreira’ e ‘Getúlio Vargas’.
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Diante da história, o busto do seu Zizi no local denominado ‘Mercado Cultural’ mais que nunca, é necessário!

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