sábado, 15 de agosto de 2015

O que o Bainha viu e viveu na festa da Fina Flor

Filhas e irmãs na hora do parabéns pra você

Como disse o poeta “E o samba varava a madrugada...”, no caso de Porto Velho varou, se embrenhou madrugada adentro e só parou, porque a administração do Mercado exigiu que parasse.
Isso aconteceu na noite de sexta para sábado no Mercado Cultural quando o Ernesto Melo e sua Fina Flor do Samba prestou homenagem ao compositor Waldemir Pinheiro da Silva o nosso querido Mestre Bainha através do show “Do alto dos meus 77 anos – O que vi e o que vivi”.
Waldison e as Pastoras Vanice, Silvia e Vilma
A denominação do show dava a entender que iríamos assistir ou ouvir o Bainha contando a historias que ele viu acontecer e as que ele viveu ao longo de seus 77 anos, porém, o que vimos e assistimos foram os amigos do Bainha querendo por que queriam prestar homenagem ao “Mestre”. Assim o “locutor” oficial Tatá teve que se virar nos trinta, para não ficar feio na foto. As homenagens começaram com um dos integrantes do “Trio de Ouro” Oscar Knithz lendo justamente uma crônica escrita pelo Tatá publicada em vários sites de Rondônia. Daí pra frente era mais quem queria cantar ou falar alguma coisa em homenagem ao Bainha. Toninho e Eduardo Tavernard, pai e filho cada uma no seu cada um iniciaram a cantoria, chamaram o “Moleque Atrevido” Dada e depois veio o sobrinho e compositor Waldison Pinheiro – Misteira e as Pastoras Valnilce, Vilma, (sobrinhas) e Silvia que interpretaram a clássica composição do homenageado “Sou da Sete de Setembro”.
Dada cantou Moleque Atrevido para o Bainha
O samba fez uma pausa para que o Chorinho do Grupo Roda Viva também fizesse sua reverencia ao “Mestre” Bainha. Na volta, o sambista interprete e compositor José Luiz Machado de Assis mais conhecido como Torrado soltou a voz cantando sambas antológicos da Portela escola querida do homenageado.
Ai já nem era mais sexta feira, o samba invadiu a madrugada do sábado, mas, perdeu a presença de alguns como Flavio Daniel e Cabeleira que não agüentaram o avançado da hora e se recolheram aos seus leitos domésticos. Perderam porque quem foi anunciado pelo Tatá foi o “Trio de Ouro” Bainha, Oscar e Zé Baixinho que apresentaram algumas composições da parceria inclusive o super campeão pela escola Diplomatas do Samba “Brilhou lá no céu, radiante e colorido de alegria...” e emendou com “Bate tambor de mina...” campeão pela escola Asfaltão.
Eis o Trio de Ouro Bainha, Zé Baixinho e Oscar
Tava chegando à hora maior, chamaram o Silvio Santos para contar alguns causos sobre o Bainha além de apresentar sambas de suas autorias. “Nossa parceria tem mais de dez sambas enredos” disse Silvio, porém, cantaram apenas três, porque o Oscar pegou o microfone e protestou: “O homenageado aqui é o Bainha e ele até agora não cantou sozinho, deixem o Bainha cantar porra!”.
E o samba realmente tomou conta da madrugada e o Bainha ouviu sua história ser contada pelos amigos sambistas. Foi muito bonita a homenagem da Fina Flor do Samba ao “Mestre” Bainha!

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