terça-feira, 11 de agosto de 2015

Lenha na Fogueira - 12.08.15


Tem um ditado que diz: “Depois da tempestade vem à bonança”.

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Vamos apenas trocar para “Depois do Apagão veio a ‘tempestade’ amenizando o calor.
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Não teve cristão que ficasse na cama, na rede, na maca, no beliche, no sofá, ou seja, lá onde for um local para se dormir, na noite de segunda feira.
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A rede de distribuição de energia elétrica que abastece Rondônia e Acre como se diz no linguajar técnico da eletricidade “Caiu’ e deixou todo mundo no escuro.
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“Aliás, se fosse só no escuro não tinha lá tanto problema, já que poderíamos recorrer as ‘estearinas” (velas), lamparina, candeeiros, lanternas e até ao celular;

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O problema foi o calor infernal que estava fazendo naquela noite. 40° na famosa sensação térmica. O apagão durou mais de duas horas.

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Pelo menos na quadra da rua onde moro, o pessoal foi para frente das casas, mesmo na escuridão que fazia, pois nem a “lua azul” deu o ar de sua graça para clarear um pouco.

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Como em todo mal existe alguma coisa de positiva. No caso do apagão de segunda feira, o positivo foi que a vizinhança (pelo menos na rua Bolívia) descobriu que jogar conversa fora também é bom.
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O interessante é que Rondônia conta com três hidrelétricas. Samuel, Jirau e Santo Antônio e mesmo assim de vez em quando é vítima de “Apagão”.
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Não seria o caso das nossas autoridades constituídas, se unirem em prol da campanha: “Energia Exclusiva de Rondônia” – ENER. Como funcionaria isso.

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Exigir do governo Federal leia-se Eletrobrás que parte da energia produzida por essas usinas, seja destinada exclusivamente para atender o estado de Rondônia e do Acre.

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Sem ser interligada ao sistema nacional. Assim quando qualquer problema na distribuição nacional acontecesse Acre e Rondônia ficaria fora.

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Ou então exigir que a Usina de Samuel volte a ser como era antigamente. gerar energia apenas para Rondônia e Acre.

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O fogo atinge a linha de transmissão lá no Mato Grosso e quem sofre as conseqüências são os habitantes de Acre e Rondônia. Aí o português que não tem “papa” na língua sai do galpão da Madeira Mamoré e pergunta: “Porra! Ô raio, pra que serve essas zuzinas do Madeira?”

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Aí os caras da empresa responsável pela distribuição de energia, vêm com uma conversa (fiada), dizendo que tiveram que desligar o sistema que abastece Rondônia e Acre para não apagar o resto do Brasil. Como se o Brasil já não estivesse apagado administrativamente perante o mundo.
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E assim vamos tendo que viver sendo espezinhados pelo governo federal, por estarmos na região norte do Brasil. Nós da região norte só servimos pra servir, ser servido que é bom nada.

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Enquanto no Teatro Guaporé à tarde de ontem foi de reunião dos Artesãos de Porto Velho com a representante do Programa do Artesanato Brasileiro - PAB Ana Beatriz a Bia que veio de Brasília tentar resolver os problemas da categoria em Rondônia.

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Em discussão sem que estivesse na pauta, a Feira do Sol que segundo a “criHilda a rainha das conferencias. Não pode acontecer na Praça da Madeira Mamoré.

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A reunião começou as 15h00 e já era cinco da tarde e a Bia não conseguia falar, pois a “briga” de ego tomou conta do ambiente. Era uma verdadeira “feira persa” com todo mundo falando ao mesmo tempo e ninguém entendia e nem resolvia nada.

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Minha amiga Wellida Sodré coordenadora do PAB em Rondônia tava se descabelando com tanta falta de compreensão. “Genteeeeeeeee, vamos ouvir a Bia! Por favor silenciooooooo!
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Voltando ao ditado do inicio a Bonança foi a chuva que caiu ontem a tarde. “Chuva do Caju”, dizia minha mãe!

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