sábado, 15 de agosto de 2015

Lenha na Fogueira - 16.08.15


A respeito da Audiência Pública sobre cultura em Rondônia, que aconteceu na última quinta feira 13, na Assembléia Legislativa é bom que se diga o seguinte:
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Na realidade, é necessário que as reivindicações e sugestões elencadas durante a reunião, precisam, a partir de agora, ser analisadas com muita responsabilidade pelos proponentes da audiência pública, deputados estaduais Cleiton Roque, Aélcio da TV e Maurão de Carvalho.

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É preciso que nós representantes dos segmentos culturais no estado de Rondônia, freqüentemos com maior freqüência os gabinetes dos parlamentares envolvidos no assunto.

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Não adianta termos nos esmerados nos discursos na tribuna da ALE e depois não passarmos a cobrar dos deputados, soluções para nossas reivindicações.

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Os deputados tiveram boa vontade, mas, de boa vontade não se vive, é preciso lembrar e cobrar o encaminhamento do que foi discutido durante a audiência pública.

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Uma coisa que ficou bem clara durante a audiência, foi que ninguém entidade, produtor, agitador, realizador, participante, admirador, ou seja, lá o que for... Concorda com a famigerada Lei Municipal 190 (telefone da policia como disse o deputado Aélcio da TV).

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Acontece que a 190 é uma Lei Municipal e assim sendo e como não compareceu nenhum representante de órgão financeiro, ou fiscalizador da prefeitura de Porto Velho.

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Assim como não estava presente nenhum vereador de Porto Velho na plenária da ALE naquela tarde. Creio que a discussão da 190 não contará com o clamor que todos desejamos, pois os deputados estaduais o mais que podem fazer, é chamar os vereadores e os representantes dos poderes constituintes da prefeitura de Porto Velho para sugerir, que os mesmo façam alguma coisa para reverter ou adequar a 190 a realidade das entidades culturais do municio de Porto Velho.

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O correto seria a gente forçar a barra, e conseguir uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Porto Velho e aí sim, colocar na pauta como principal assunto, a discussão sobre a Lei 190. Na ALE creio que não conseguiremos nada. Precisamos colocar os pés no chão sobre essa questão.

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Sei que sonhar não custa nada, porém, nesse caso em se tratando de Assembléia Legislativa, estamos sonhando demais.

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Por outro lado e aí sim, precisamos da intervenção dos deputados estaduais, na sugestão colocada pelo representante da Federon durante o evento, que solicitou aos deputados presentes, que interfiram, criem um mecanismo e levem ao governador o Projeto que transforma o Parque dos Tanques, no tão sonhado;


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Espaço Multi-eventos de Porto Velho. Essa foi a grande sacada da Audiência Pública Cultural. Os deputados propositores da seção viram com bons olhos a sugestão e até andam repercutindo o assunto pelos corredores da ALE.
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É do maior interesse, não só dos promotores de eventos como o Arraial Flor do Maracujá e os desfiles das Escolas de Samba, mas, de todos que trabalham e promovem os chamados eventos de Grande Porte.
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Agora mesmo, a prefeitura através da Semagrif vai realizar a “Portoagro – Feira de Negócios” sabe onde? No Parque dos Tanques;

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Apesar do Promotor que representou o MP na audiência publica, lembrar em seu discurso, que naquela região moram muitos delegados e outra autoridades e que por isso “Acho difícil o governador aceitar transformar o Parque no Espaço Multi-evento”.

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Ué! Que estória é essa de não poder realizar show em determinado espaço, para não perturbar autoridade? Diz o ditado: “Os incomodados que se retirem!”. Diz a Lenda.

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