Depois da divulgação da
última pesquisa eleitoral realizada pelo IBOPE, os candidatos majoritários
estão roendo até casca de calo seco.
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Acontece que assim como em
qualquer disputa, apenas um fica satisfeito com o resultado, na política não é
deferente. Apesar de que, pelo menos em Rondônia, o Instituto já ter errado ou
se confundido algumas vezes, é bom colocar a barba de molho, vai que dessa vez
a pesquisa esteja certa!
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O representante de um
candidato se apressou em dizer que na sua primeira eleição o IBOPE também o
colocava praticamente sem condições de ganhar e o resultado, foi que ele foi
eleito no primeiro turno.
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O mesmo instituto também
dizia que o prefeito de Porto Velho seria outro e não o atual!
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Não quero dizer que os números
divulgados recentemente não estão corretos, apenas estou lembrando que em
outras eleições, o instituto famoso se enganou. Isso não quer dizer que dessa
vez aconteceu o mesmo. Espero que não!
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Já que entramos no assunto!
Se o Brasil como diz o Zé Simão, é o país da piada pronta! Rondônia é o estado,
se não vejamos:
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Tem um candidato que ocupa o
horário eleitoral dizendo que foi autor da lei contra o nepotismo e coisa e
tal. A dita lei pelo menos em Porto Velho não funciona, é só ver o quadro de
secretários municipais. Porém, o dito candidato insiste em dizer que foi o
autor da Lei!
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Só que ele faz campanha
falando sobre isso, e usa o mesmo expediente, ou seja, o nepotismo para pedir
voto ao colocar todos da sua família em seu programa eleitoral. Será que se
aproveitar do programa eleitoral para colocar toda a família fazendo campanha
não é nepotismo? Com a palavra o catedrático nesse tipo de assunto Robson
Oliveira.
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Outro coloca como slogan da
campanha; “Vou fazer por Rondônia e pela
minha família”. Vejam, não é pela família rondoniense é pela família dele!
A outra se apressa e diz: “Vai que cola”.
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Dentre os candidatos ao
governo de Rondônia com exceção do Padre Ton nenhum outro, fala sobre seus
projetos para a cultura.
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Parece até que a cultura não
tem nada a ver com a formação do nosso povo e preservação do patrimônio
histórico e dos nossos costumes.
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Quero lembrar que os
candidatos a presidência da república têm projetos para cultura nacional em
seus programas de governo. Os três que estão liderando as pesquisas, tem se
reunido com os artistas para saber dos problemas que afligem a categoria.
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Esquecem que só no segmento
cultura popular em Porto Velho existem mais de 100 grupos contando com os
filiados a Federon e os grupos de dança que se apresentam em vários eventos e
em especial participam do Festival da Associação São Tiago Maior.
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Levando-se em conta que cada
grupo folclórico congrega aproximadamente 200 pessoas diretamente e que essas
pessoas têm família, é só fazer as contas para saber quantos votos cada grupo
vale.
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Têm mais, esses grupos
participam de apresentações em Arrais que acontecem em todas as Zonas de Porto
Velho, ou seja, Norte, Sul e Leste (essa última com três eventos) cada arraial dura
10 noites e em cada noite concentra em média 10 Mil pessoas e que os locutores
(pelo menos este ano), falavam horrores sobre a falta de apoio oficial etc...
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Esse povo que é formador
nato de opinião pode até não eleger candidato majoritário, mas, seu voto vai
fazer falta na hora de fechar o mapa da apuração.
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Tão esquecendo que Porto
Velho é o nosso maior colégio eleitoral!
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