quinta-feira, 31 de julho de 2014

Curtas amazonenses no festival de Rondônia


Sete curtas-metragens amazonenses dos gêneros ficção, documentário e experimental foram selecionados para a programação do 5º Curta Amazônia, festival de Porto Velho (RO) que oferece uma janela alternativa para a circulação das obras audiovisuais produzidas nessa região do País.
De 11 a 15 de agosto, serão exibidos na mostra não competitiva do evento os curtas “Caminhos da videorreportagem no Amazonas” e “FotografAMdo – Edição especial”, de Rômulo Araújo, “Artistas – um espetáculo urbano”, de Ari Santos, Adson Queiroz, Abelly Cristine e Daniel Soares, “Graduação”, de Marcio Nascimento, “H20”, de Moacyr Massulo, “Lady Murphy”, de Elisa Bessa, e “Sonho e pesadelo”, dirigido por Moacy Freitas – este último também será o único a concorrer a prêmio na categoria nacional.
No caso de “FotografAMdo”, Rômulo Araújo explica que o curta é resultado de um projeto pessoal que ele vem desenvolvendo desde 2012 no site de cultura e comunicação O Segundo Registro (http://www.osegundoregistro.com.br). “São micro documentários sobre fotografia, onde eu convido profissionais amazonenses para falarem das suas trajetórias e trabalhos”. Para o festival de Rondônia, ele fez uma edição especial de quatro minutos com trechos dos nove vídeos postados até então. “Eu nem pensava em participar do festival, foi mais por insistência de alguns amigos, tanto que mandei a inscrição de última hora”, conta o jornalista por profissão e fotógrafo por hobby.
Por sua vez, “Caminhos da Videorreportagem no Amazonas” é um experimento que envolve técnicas tanto do jornalismo quanto do documentário. O curta de 20 minutos é um subproduto do TCC que Araújo apresentou no ano passado, no curso de pós-graduação em Design, Comunicação e Multimídia. “Pretendo continuar experimentando nesse formato, porque ele dá uma margem para contar a história de uma forma mais aberta”, comenta.

Com a seleção para o 5º Curta Amazônia, o realizador Moacy Freitas também começa a colher os primeiro resultados do seu “Sonho e pesadelo”, vencedor do primeiro concurso de roteiros promovido pelo Amazon Sat. Lançado no fim de 2013, o curta de ficção conta a história de um inventor (interpretado pelo próprio Freitas) que dá novas utilidades a materiais que seriam considerados lixo. Em uma das cenas, o personagem constrói um barco feito de garrafas PET para cruzar o igarapé do Mindu. “Ele já rodou na televisão e como tem um apelo ecológico forte e atual, estamos colocando para ganhar prêmios por aí”, conta o diretor, de 72 anos, que fará sua estréia em um festival fora de Manaus. 

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