sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

LENHA NA FOGUEIRA - 1°.03.14

Amanhã faz 3 anos que o General da Banda Manelão nos deixou! (Será?).
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Aliás, acho que a concretização do seu falecimento, vai acontecer neste sábado 28, quando pela primeira vez em 34 carnavais, a Banda do Vai Quem Quer não vai desfilar.

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O Gordo deve estar maldizendo tudo quanto é autoridade administrativa e judicial em Porto Velho.

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De uma coisa tivemos certeza. Com toda confusão e desinformação entre os poderes. Aliás, com o EGO daqueles que decidem pela caneta. Provamos que os movimentos culturais têm força, é só querer.
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Com o objetivo de embargar o desfile da Banda do Vai Quem Quer e outros blocos que entraram com Mandato de Segurança.

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O Ministério Público escalou SEIS PROCURADORES para defender a Ação Civil Pública contra os desfiles carnavalescos.

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A justiça colocou mais Dois Juízes para julgar a ação. Já pensou como a gente perturba essas autoridades.

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Tanta gente assim para apreciar uma causa, só mesmo nas reuniões do Superior Tribunal com o Ministro Joaquim Barbosa comandando. Nem a Apocalipse mobilizou tanta gente.

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Gostei do artigo produzido pelo Antonio Serpa do Amaral o Bazinho que começa assim:
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“Na queda de braço entre o poder público e os brincantes, judicializaram o carnaval Guaporé. Aquele que já foi o Maior Carnaval da Região Norte hoje é um humilde e acuado objeto de análise em autos processuais. Era só o que faltava. Só mesmo uma administração medíocre poderia deixar que, em Porto Velho, a realização da maior festa do povo brasileiro fosse levada à interpretação jurídica pela magistratura. O judiciário rondoniense é sem dúvida um dos mais honrados e produtivos do Brasil, mas não é difícil conjecturar que os magistrados, em regra, sabem tanto de carnaval quanto a Sabrina Sato conhece de sociologia...”
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Legal também foi o que o professor Marco Teixeira postou nas redes sociais a respeito do nosso carnaval e nossa cultura:
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“Mesmo sem simpatizar com muita coisa que alegam, por aí, ser cultura, apenas para arrecadar, acredito que a viabilização de recursos para os segmentos culturais é imprescindível e deveria ser feita em escala mais avançada. Ao que me consta aqui em RO (E VIVO AQUI HÁ 40 ANOS) não aprovamos uma lei de incentivo à cultura e de captação de recursos. Temo aí o pífio processo de """reserva e manipulação""" de recursos "destinados a". Com isso o que estamos vendo é que políticos têm se aproveitado e viabilizado à exaustão eventos de cunho religioso (e aí meu foco nem seria o teatro Êxodo) mas outros eventos que movimentam milhões de pessoas e são meramente proselitistas e arrecadacionistas”. Escreve mais o professor:

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A princípio sou favorável à suspensão dos recursos diretos, pois permitem e facilitam muita maracutaia, mas leis de incentivo reduziriam essas situações e permitiriam aos mais sérios manter suas atividades.
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No momento a proibição dos eventos carnavalescos é apenas uma cortina de fumaça para distrair o eleitor do desatino de ambas as administrações: municipal e estadual, pois não fizeram nada nem para prevenir, nem para mitigar ou minimizara tragédia.
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O valor que essas administrações dão à cultura fica patente nas fotos de retirada do acervo do Museu da EFMM que estavam submersas e precisaram do Exército para socorrer o que talvez tenha sobrado delas. (Marco Teixeira).
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Se a Banda do Vai Quem Quer não vai desfilar!
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Vamos nadar nas águas da hipocrisia

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