sábado, 5 de setembro de 2015

Lenha na Fogueira - 06.09.15


Nesta segunda feira dia 7 de setembro, o Brasil completa 193 de independência. É uma data que deveria ser comemorada com todas as honras possíveis. Uma data que deveria contar com o maior número de atividades cívico-culturais pelos quatro cantos do Brasil. Porém, isso não acontece faz tempo.

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Hoje o mais que temos são as chamadas “Paradas” quando as tropas militares desfilam para o público geralmente mostrando seu potencial bélico.

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Algumas escolas também colocam seus alunos desfilando o que é uma festa bonita de se ver. Porém, acho que a festa da Independência deveria ser mais bem elaborada, com mais atividades como torneios esportivos, apresentações culturais enfim, verdadeira festa popular.
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Lembro que no meu tempo de estudante do primário e ginásio (hoje ensino básico e fundamental) era orgulho dos estudantes, desfilar no 7 de setembro “defendendo” as cores do seu colégio que a época eram chamado de Grupo Escolar.

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Estudei desde o jardim da infância até o que hoje chamam de oitava série, no Grupo Escola Barão do Solimões e para completar, por alguns anos morei praticamente nos fundos do Grupo Escolar, pois o muro da minha casa era o muro do Barão e em conseqüência participava dos preparativos para o desfile de 7 de setembro, fosse colando bandeirolas em talas, enfeitando as bicicletas enfim, era uma semana com trabalho voltado para preparar o nosso desfile.
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E tinha as rivalidades, por exemplo: o Barão disputava com o Duque de Caxias. Não existia a classificação sobre quem desfilou melhor ou pior, mas, nós alunos, sempre discutíamos com os alunos do Grupo rival dizendo que nosso desfile foi o melhor. De vez em quando a “porrada’ comia no centro.

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Os desfiles desciam a Presidente Dutra e terminavam na Sete de Setembro e em conseqüência a dispersão era na praça Marechal Rondon local onde aconteciam as discussões. Era ali que os “Retratistas” (fotógrafos) ficavam faturando algum, batendo “Retrato” dos alunos e alunas nos seus trajes de gala.

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Bacana mesmo era assistir os desfiles dos alunos do Colégio Dom Bosco, Escola Normal Carmela Dutra e Colégio Maria Auxiliadora. Naquele tempo no Dom Bosco só estudava alunos do sexo masculino e no Maria Auxiliadora alunos do sexo feminino a Escola Normal era mista.

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E tinha alunos no internato do Dom Bosco e alunas no internato do Maria Auxiliadora que no Sete de Setembro era liberados para ficar mais um pouco na rua e aí principalmente os rapazes, ficavam na praça Rondon paquerando as meninas do Maria Auxiliadora e vice versa.

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Os desfile neste Sete de Setembro, ou seja, nesta segunda feira, irão acontecer na avenida dos Imigrantes entre a Jorge Teixeira e a Rio Madeira com inicio as 18h00 (Seis horas da tarde/noite).
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Sexta feira passada 04, A Fina Flor do Samba recebeu mais uma rodada do Projeto da Fesec “Esquentando os Tamborins”, desta feita, a atração foi a escola de samba Acadêmicos do São João Batista.

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Foi na realidade um grande espetáculo de samba o apresentado pela escola dirigida pelo Pai Beto. Ele colocou quase a escola completa em frente ao Mercado Cultural. A bateria comanda pelo Mestre Silfarney foi a grande atração.

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O show da bateria “Treme Terra” foi tão bom, que após o término da apresentação, os Mestres das baterias das demais escolas se reuniram com diretores da Fesec querendo que a Federação realize um show só com as baterias. “Pra ver realmente qual é a melhor”. Sifarney ficou de banda rindo da cara dos concorrentes e ainda dizendo: “Ficaram preocupados com o nosso show!”. 

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