segunda-feira, 30 de setembro de 2013

LENHA NA FOGUEIRA - 1º.10.13

Amanhã o município de Porto Velho estará completando 99 anos de criação. Vamos alertar os colegas apresentadores de programas de televisão.

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O aniversário é do Município de Porto Velho e não da Cidade de Porto Velho. O município abrange a área que abriga os distritos de Nova Califórnia a Calama, que passa por União Bandeirantes, Abunã, Jacy Paraná, Vista Alegre do Abunã, Extrema, São Carlos, Fortaleza do Abunã e outras localidades do Baixo Madeira como Nazaré e Maici.

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Portanto amigos, ao anunciaram o aniversário digam: Aniversário de 99 da criação DO Município de Porto Velho e não DA Cidade Porto Velho.

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O Município de Porto Velho vai completar 99 anos e a Cidade de Porto Velho tem mais de 100 anos, existe uma diferença significativa entre cidade e município.
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Por falar em professor, assistindo matéria sobre a caminhada que alunos de um colégio fizeram de Porto Velho a Santo Antônio pelo trilhos da Madeira Mamoré, mais uma decepção:

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Um professor de geografia errou várias vezes ao falar sobre o Ramal São Domingos, o Bairro do Triângulo e os túmulos do Cemitério da Candelária.

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Querido professor de geografia: O bairro do Triângulo não tinha e não tem nada a ver, com o Ramal da Estrada de Ferro que começava no hoje Cai N’água que ficou conhecido como “Ramal São Domingos” e era utilizado para levar as Pelas de Borracha que vinham dos seringais bolivianos e dos vales dos rios Mamoré, Guaporé. Abunã e Jacy Paraná para serem beneficiadas na Usina São Domingos que ficava em frente onde hoje está parte da área do 5º BEC no bairro do Areal.

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O eminente professor foi mais além, na falta de informação sobre o município e a Estrada de Ferro, ao passar aos seus alunos (ao vivo pela TV), que o bairro do Triângulo Surgiu em 1950. Coitado dos alunos daquele colégio. O Bairro do Triângulo existe praticamente desde o início da construção da Estrada de Ferro.

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Para completar as desinformações sobre nossa história, não sei se foi o mesmo professor, sei que é do mesmo colégio, que disse que os túmulos do cemitério da Candelária haviam sido violados, porque naquele tempo (da construção da Ferrovia), os defuntos eram enterrados com cordões de ouro, relógios e outras jóias”,

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“Lembrando a letra da música “Madeira Mamoré”, de João Cândido: A Lenda diz, e não é mentira não...”.
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Diz a lenda que os ingleses que vieram primeiro, tentar construir a estrada de ferro Madeira Mamoré, recebiam seus soldos na moeda inglesa, ou seja, "Libra Esterlina” e que as moedas eram em ouro. Com medo de serem roubados, colocavam as moedas de ouro em “potes’ e enterravam na mata e mais, segundo Diz a Lenda, ao morrerem a fortuna ficava perdida, porque eles não falavam pra ninguém onde haviam enterrado.

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A Lenda diz e não é mentira não... Suas almas apareciam em sonho para pessoas privilegiadas e pediam para que fosse desenterrar o “Pote” com as Libras Esterlinas, só que a pessoa para quem a alma (visagem) havia contado o local onde estava enterrada a fortuna, não podia contar pra ninguém e se contasse, quando desenterrava a “cabaça”, só encontrava cinza.

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A história do Município e da cidade de Porto Velho assim como a história de Rondônia, precisa ser mais bem contada pelos professores do sistema de educação.
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Como em Porto Velho qualquer um se diz historiador, quem sou eu pra contestar essas “aulas”!

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