quarta-feira, 24 de julho de 2013

LENHA NA FOGUEIRA - 25.07.13

E lá se foi mais ótimo brasileiro. Dominguinhos do acordeom o sanfoneiro herdeiro de Luiz Gonzaga.

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O menino que começou a tocar sanfona aos seis anos de idade e ficou mais conhecido como Dominguinhos, nasceu José Domingos de Morais em 12 de fevereiro de 1941, em Garanhuns, no agreste de Pernambuco. Juntamente com mais dois irmãos, formaram "Os Três Pinguins", que tocavam em feiras livres e portas de hotéis do interior pernambucano. Neste período, ainda apelidado de Neném, conheceu Luiz Gonzaga aos oito anos, na porta de um hotel em que este se apresentava. Gonzagão então se tornou o seu padrinho artístico, dando-lhe uma sanfona e sugerindo o nome que ficou e levou para o resto da vida junto com o reconhecimento de sanfoneiro mais importante do país.

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Ainda bem que a obra de Dominguinhos é eterna. Que falta me faz um xodó. Que falta nos faz Dominguinhos!
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E começou mais um Festival de Teatro Amazônia Encena na Rua. Chicão Santos e Zaine Diniz mais uma vez, estão mostrando às autoridades responsáveis pela cultura em Porto Velho e no estado de Rondônia, como se promove cultura com poucos recursos.

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Por falar em autoridade oficial, ou gestores culturais nos governos estadual e municipal de Porto Velho,

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Não sei se foi por causa da “friagem” que está fazendo na capital do estado desde da noite de terça feira 23, ou se foi por falta de interesse mesmo.

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Só sei,  que nem o pessoal da Secel  e nem da Funcultural de Porto Velho, compareceu à abertura do VI Amazônia Encena na Rua.

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Não é possível que essas pessoas  não tenham sido informadas de que naquela noite, seria aberto o VI Festival produzido pelo O Imaginário.

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O que será que passa pela cabeça dessas pessoas que se dizem dirigentes culturais?

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Será que elas sabem que um evento como o Amazônia Encena na Rua gera emprego e renda para o estado e município?

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Segundo consta do Caderno Capital deste Diário da Amazônia do dia 23: ”Movimento do setor hoteleiro cai 40%”

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No bojo da matéria encontramos os empresários do ramo, reclamando da falta de eventos na capital, que estimulem o turismo.

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“Quando tínhamos a exposição agropecuária – Expovel, o carnaval  fora de época, o Flor do Maracujá, já sabíamos que teria movimento”, declaram os gerentes de hotéis.

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Agora, prosseguem: “Sem esses eventos, fica mais difícil trazer pessoas para passear e também  movimentar a economia de Porto Velho”.

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Diante dessas declarações, não precisamos mais dizer que, o governo estadual e municipal estão atrapalhando o desenvolvimento turístico/cultural de Porto Velho e do estado como um todo.

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Não quero nem lembrar o futebol da capital que foi pra’s cucuias faz tempo. Não tem sequer um estádio a altura de receber pelo menos um time razoável tipo assim. Framengo!

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Se os governos não estão preocupados com um setor que gera divisas, como é o caso do setor hoteleiro,

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Como exigir que os dirigentes das pastas da cultura, compareçam na abertura de um evento do tipo Amazônia Encena na Rua.

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Ainda mais quando a cidade é vítima do fenômeno da “friagem”. Nem pensar em sair debaixo do cobertor.

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A única coisa que funciona fora de época em Porto Velho, é o carnaval do Maria Fumaça, o resto é dinheiro jogado fora.

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Por isso, em vez de ficar chorando o leite derramado, vou me arrumar pra ir pra Arena Madeira Mamoré, curtir o Festival Amazônia Encena na Rua!

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