segunda-feira, 2 de junho de 2014

Lenha na Fogueira - 03.06.14


É interessante a maneira, de como os políticos, após conseguirem a eleição, passam a tratar aqueles que os elegeram.
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Quando o atual prefeito foi eleito, reuniu os militantes dos segmentos culturais por várias vezes, cumprindo o discurso de campanha, de que o presidente da Funcultural de Porto Velho seria escolhido dentre seus dirigentes
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Primeiramente fomos (eu estava na comissão), convidados e participar da Comissão de Transição cujo objetivo, era tomar conhecimento dos Projetos que estavam em andamento tanto na Funcultural como na Semdestur. A equipe contava entre outras pessoas com Jória Lima, Altomar (Bode), Marquinhos, Daláqua, Silvio Santos, Eduardo, Chagas Peres e outros que não lembro o nome agora. O coordenador era o fotógrafo Ronaldo Nina
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Cumprindo a promessa de campanha, Mauro solicitou que o membro da equipe interessado em assumir a Cultura do município, se candidatasse para avaliação, assim foi feito e se apresentaram como candidatos à presidente da Funcultural: Chagas Peres, Silvio Santos, Bode, Eduardo, Jória Lima, Daláqua e Marquinho. Após analise por parte da equipe do prefeito eleito, dois nomes foram solicitados a apresentar currículo, Silvio Santos e Jória Lima sendo esta última a escolhida pelo prefeito.
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Não sei se os amigos leitores prestaram atenção no que vou lembrar agora: Até hoje, a gestão da Jória não foi alvo de críticas da imprensa. Muito pelo contrário, tem sido elogiada, é claro que existem as exceções, afinal de contas, nem Jesus Cristo agradou a todos, mas, a grande maioria aprova a maneira da Jória administrar a Funcultural. Basta lembrar que antes de colocar em prática qualquer ação, ela reúne os militantes do segmento alvo do Projeto e discute sua viabilidade.
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 Só depois de aprovado pela maioria, é que é publicado Chamamento Público, convidando às entidades a se inscreverem com o objetivo de coordenar as ações do Projeto. Assim aconteceu o “Circulando Cultura” que levou eventos culturais para os Distritos do Baixo Madeira e Ponta do Abunã. Verdadeira caravana cultural.

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Criou o Arrastão de São João, promoveu a Virada Cultural quando Porto Velho completou 99 anos de emancipação e chegou ao ápice com a realização do Réveillon do Madeira.

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Não fosse a Enchente do Rio Madeira os desfiles carnavalescos deste ano de 2014, seriam dos melhores.
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Agora mesmo, graças à intervenção da Jória Lima os grupos folclóricos já estão de posse dos subsídios, que servirão para montagem de suas fantasias e alegorias para as apresentações nos arraiais que contam com o apoio da prefeitura.
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Aí surge uma conversa de que, em virtude de negociações políticas, o prefeito pode exonerar a Jória. Sabem por que. Porque segundo nossas fontes, os vereadores estão exigindo a titularidade de algumas secretarias, entre elas a da Funcultural.
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Quando votamos nos vereadores e os elegemos, é para eles fiscalizarem as ações do prefeito e cobrar benfeitorias em prol da comunidade

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Ninguém elege vereador para que ele transforme seu cargo em mercadoria de negociação política. Vereador não tem que assumir nenhuma secretaria, muito pelo contrário, tem que brigar por mais apoio à secretária ou presidente de qualquer autarquia municipal.
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Se eu fosse o prefeito não mexeria na equipe da única secretaria do seu mandato, que até hoje vem dando certo. A única que coloca a administração positivamente falando, na mídia.

Um comentário:

beto cezar disse...

Penso totalmente ao contrario de você .