Em 1893 Manoel Fernandes, Antônio Gomes, Demóstenes e outros irmãos, se reuniram na Ilha das Flores com o objetivo de irem buscar a réplica da Coroa do Divino Espírito Santo lá em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), no mês de julho daquele ano, a comitiva se deslocou em um batelão a remo, até Vila Bela. Quando retornaram no mês de agosto, realizaram um encontro com as comunidades de Morrinho, Tarumã e Rolim de Moura do Guaporé e decidiram realizar o sorteio para escolher qual delas, seria a primeira a realizar a festa, quem ganhou foi Rolim de Moura. O bispo Dom Diniz autorizou o Padre Serrano Blanco a se deslocar de São Joaquim (Bolívia), para rezar a missa em Rolim de Moura, o que aconteceu no dia 20 de maio de 1894. No outro dia, após a festa do Divino, era festejado São Benedito e então os irmãos se reuniram com o Padre e firmaram o documento que dizia: Aonde nascesse uma capela no Rio Guaporé, a Festa do Divino Espírito Santo passaria a acontecer. Essa história, o membro da Irmandade conhecido como Chico Território (prefeito de Costa Marques), passou para o governador Confúcio Moura na tarde de sábado dia 7, sentado num banquinho, embaixo das árvores que ficam nas proximidades da Igreja do Divino Espírito Santo, em Rolim de Moura do Guaporé.

O governador de Rondônia, Confúcio Ayres Moura, acompanhou toda programação religiosa, que começou com a Romaria, que vai às residências da Imperatriz. Alferes da Bandeira, Imperador e Mestre do Mastro convidando-os a participar do levantamento do Mastro com a Bandeira do Divino, em frente à Igreja, ato que aconteceu por volta das 20h. O mastro um açaizeiro de 20 metros, pintado nas cores, vermelha, azul e branca, de acordo com a tradição, tem que ser escolhido e derrubado 15 dias antes do seu levantamento, apenas os romeiros homens podem conduzi-lo.


Texto - Silvio M. Santos
Foto ´Robson Paiva
Fonte - Decom - Governo de Rondônia
Foto ´Robson Paiva
Fonte - Decom - Governo de Rondônia
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