sexta-feira, 30 de novembro de 2012

LENHA NA FOGUEIRA - 1º.12.12


Tudo indica que vamos passar mais um ano sem contar com o teatro estadual. Teatro que está sendo construído faz muitos anos ali na chamada Esplanada das Secretarias no bairro Pedrinhas.

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Falta pouca coisa, mas, essa pouca coisa está difícil de ser concluída por falta de responsabilidade para com a coisa pública.

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A construtora encarregada da obra coloca um tijolo hoje e outro daqui a três meses. Parece obra de igreja, nunca acaba.

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Hoje o movimento teatral em Porto Velho é um dos mais ativos em se falando de artes cênicas. Basta lembrar o Festival Amazônia Encena na Rua que colocou no teatro de arena da Madeira Mamoré mais de 50 Mil expectadores nos dias em que foi apresentado.

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O Palco Giratório do Sesc que apresentou várias peças, lotou todas as noites o Teatro 1 e quando o espetáculo exigia, era apresentado no anfiteatro da Madeira Mamoré e lotava as arquibancadas.

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Os festivais vem acontecendo com freqüência em Porto Velho sempre com ótima participação do público.

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Isso mostra que a população de Porto Velho gosta de teatro e prestigia as encenações, seja lá onde for.

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Portanto o governo do estado, não precisa ficar preocupado com a freqüência quando o teatro estiver funcionando.

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Agora, é preciso que a obra seja terminada. È preciso que a Secel secretaria responsável pela administração do teatro quando este for entregue, comece a pensar imediatamente na formação do quadro de pessoal que tem que ser formado por técnicos.

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A respeito disso, existe uma dúvida, sobre quem vai realmente administrar o teatro. Uns sugerem que seja criada uma Fundação que terá como objetivo administrar o teatro. Outros sugerem que o mesmo seja entregue para o Sesc porque o Sesc já tem o corpo técnico com conhecimento para administrá-lo.

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Outros apostam que terceirizando sua administração o negócio vai funcionar melhor.

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Acontece que nem mesmo existe uma data para sua inauguração.

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Na realidade, o segmento das artes cênicas no estado de Rondônia, não faz nada em prol da aceleração da conclusão da obra.

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Parece que está tudo bem, o Teatro Banzeiros, o Teatro 1 do Sesc e o Teatro do Sest/Senat satisfazem os grupos de teatro que atuam no estado e em especial em Porto Velho.

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Dizem e acho que não é verdade, que o governador exonerou o Abelardinho da SEOSP porque a obra do teatro não andava. Não andava e não anda.

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Tem um detalhe, o secretário Emanuel Nery tem se virado no sentido de dotar o teatro dos recursos necessários para a conclusão de sua obra. Parece que não tem logrado muito êxito.

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Estamos iniciando o mês de dezembro, mês que foi anunciado quando o Chicão era secretário da Secel como sendo o da inauguração do teatro estadual e até agora nem “seu Souza”.

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E mais o maquinário está todo comprado, falta apenas sua instalação e a contratação de técnicos especializados para sua operação, enquanto essa equipe não for contratada não adiante inaugurar o teatro, pois não vai ter quem opera seu maquinário.

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Não é fácil não. Ainda mais que não tem nem boato da realização de concurso para contratar esses técnicos.

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Já deveriam pelo menos, ter contratados técnicos para ministrar oficinas formando mão de obra para trabalhar como técnico no teatro que esperamos, até o mês de julho de 2013, esteja funcionando. Nem que seja o teatro escola, aquela parte com apenas 200 poltronas.

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Já pensou quando esse teatro estiver funcionando, e a platéia lotando suas dependências para assitir o Giovanni Berno encenado o “Espermatozóide Careca”. Será a glória da “esporrada”!

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O grupo Abstratos montando “O Julgamento de Branca Dias pela Santa Inquisição”, que foi aplaudida de pé em Belém do Pará.

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E o Imaginário com “As Filhas da Mata” com a Jória Lima e a Zaine Diniz lavando a roupa suja pra todo mundo ver!

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Acho que até o Elcias Vilar iria querer adaptar sua peça “O Boi Carinhoso” que é teatro de rua, para teatro de “caixa’ só para pisar no palco do teatrão estadual.

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A Sueli Rodrigues vai querer Tirar a Canga do Boi no palco do teatro que nunca inaugura.

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Se o teatro estadual já estivesse funcionando o Festcineamazônia não teria problema de super lotação.

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E o Curta Amazônia do Levy com a Golda já teria o local de sua realização.

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Hoje, graças ao Teatro Banzeiros, Teatro 1 do Sesc e o Teatro do Sest/Senat Porto Velho saiu da lista da única Capital brasileiro a não ter um teatro.

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Porém continua não tendo um teatro que comporte um público maior que 500 expectadores.

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Porto Velho continua sendo a capital sem um grande teatro ou teatro grande!

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