terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Lenha na Fogueira - 28.01.15



“A cheia vai acontecer sim. Só não sabemos quando. Acreditamos que em abril ela alcance seu ponto máximo, o que podemos informar a princípio, é que não será uma cheia como a do ano passado...” palavras do secretário adjunto de Defesa Civil José Pimentel.

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Congratulamo-nos com a preocupação dos órgãos de Defesa Civil para com a enchente que pode causar transtorno a muita gente.

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O que não podemos concordar é com o terror que estão fazendo com a possibilidade de se ter uma nova enchente. Isso está prejudicando muita gente.

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O ribeirinho porque fica na incerteza do futuro de sua plantação! O comerciante porque não sabe se pode vender no crediário para os que moram em área considerada de risco, pois ficam na dúvida se vão ou não receber as prestações.

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O estudante porque não tem certeza que vai continuar naquela escola, pois a cheia pode fazer com que sua família se mude para um local distante da escola.

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O padre porque não tem certeza se vai poder mandar pintar a igreja, pois não trem certeza se a tinta vai resistir à nova enchente.

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O pescador porque não sabe se vai poder pescar, pois a cheia dificulta a pescaria.

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Ta todo mundo na dúvida. A cidade está parada por conta de uma possível enchente que o pessoal da Defesa Civil quer por quer que aconteça.

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Não preservaram o patrimônio da Madeira Mamoré alegando que viria uma nova enchente e que por isso, não adiantava fazer nada e assim, as peças foram ficando jogadas, até que o “Movimento Viva Madeira Mamoré” começou a cobrar maiores ações das autoridades municipais, estaduais e federais, o que culminou com o Manifesto que Aconteceu sábado e agora está nas redes sociais aguardando assinaturas.

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O secretário da Defesa Civil disse... ”...O que podemos informar  a princípio, é que não será uma cheia como a do ano passado...”

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Ora meus amigos, se não será como a do ano passado, será uma cheia que estamos acostumados a ver todos os anos.

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Nasci e me criei aqui e sempre vi alagar a Baixa da União e o que depois passaram a chamar de Cai N’água.

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Basta lembrar que as diversas cheias que afetaram a Baixa da União e o Triângulo foram responsáveis pela formação de alguns bairros como:

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Meu Pedacinho de Chão, Vila Tupi e parte do Bairro São Sebastião. A turma do Belmonte subiu a ladeira e foi formar o Bairro Nacional.

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Este ano não será diferente, daqui a alguns dias, a Baixa da União estará tomada pelas águas. A Feira do Produtor e o antigo Camelódromo estarão debaixo d’água. Isso acontece todos os anos.

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Quanto à lâmina d’água começar a cobrir a BR 364 não será culpa do Rio Madeira, pois a água que vai invadir a Estrada é a que forma a barragem.

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Jacy Paraná, Velha Mutum, Arara e outras localidades são vítimas da barragem das usinas e não da enchente do rio Madeira. Basta lembrar que foram as usinas que mandaram elevar parte da BR 364 justamente no trecho de Mutum Paraná. Só que a elevação não foi suficiente para livrar o leito da BR da água represada.

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Aqui na frente de Porto Velho o que vai acontecer e isso está bastante patente, só quem não quer admitir, são os que se dizem técnicos no assunto, é o desbarrancamento do que sobrou do Triângulo e se não tomarem providencias, do barranco da frente do Plano Inclinado que já começou a desmoronar.

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Tenho ouvido da boca dos beradeiros, pescadores e garimpeiros, que o rio Madeira não está cheio, está sim, muito Assoreado!

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Precisamos acabar de fazer terror, utilizando o rio Madeira como protagonista. 

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