quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

ARTISTA DE PORTO VELHO RESTAURA MARCO DIVISÓRIO


A restauração do Marco da Divisa Mato Grosso Amazonas foi iniciada semana passada pelo artista plástico de Porto Velho, Júlio Carvalho. O trabalho está ocorrendo no largo da capela de Santo Antônio, onde o marco ficará permanentemente exposto.
A reconstrução do monumento começou com o nivelamento e a recomposição da base da peça que pesa mais de duas toneladas. Em todo o trabalho estão sendo usadas pedras da região (granito Santo Antônio) que foram o tipo de rocha usado no marco original, em formato de pirâmide, datado de janeiro de 1911. As letras do monumento, que delimitava os Estados do Amazonas e Mato Grosso, estão sendo esculpidas em alto relevo nas rochas, respeitando as características originais da escultura. Os trabalhos de restauração são acompanhados pelo Iphan, Superintendência Estadual de Esportes Cultura e Lazer (Secel) e Fundação Cultural.
O artista plástico revela que o marco restaurado possui uma novidade. Trata-se de uma cápsula do tempo, que é uma garrafa contendo manuscritos que explicam os trabalhos de restauração, além de jornais e moedas que identificam o período atual para as gerações futuras. A garrafa foi lacrada com parafina e colocada dentro do monumento.
Julio Carvalho é um artista bastante conhecido dos rondonienses. Foi ele que criou, em 2006, a obra “O Indígena”, uma escultura em metal com mais de quatro toneladas e sete metros de altura, localizada na BR 364, perto do bairro Ulisses Guimarães. Ele também é autor de outras obras localizadas na cidade.
Na restauração do marco ele conta com o auxílio de dois assistentes e a previsão é de que os trabalhos sejam concluídos ainda nesta semana. Todo o restauro possui investimento da Santo Antônio Energia.

Permanecendo próximo à Capela de Santo Antônio, o marco pode ser facilmente visitado por portovelhenses e turistas, agregando ainda mais valor à região que é berço histórico e cultural de Porto Velho. Vale frisar que o entorno da capela foi completamente urbanizado pela Santo Antônio Energia no ano passado. A concessionária construiu também um Centro Cultural Indígena formado por cinco prédios e uma grande oca estilizada que poderão abrigar centros de exposição, biblioteca, cafeteria, loja de conveniência e administração.

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