segunda-feira, 6 de agosto de 2012

LENHA NA FOGUEIRA 07.08.12


Meu Caro Escriba,

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Mesmo convalescendo da malária, tenho acompanhado  dentro das possibilidades as efemérides históricas e produções culturais locais.   Mais  uma   vez parabeniza-os  (você e Ana) pela  indicação da sua "EFMM a Ferrovia que não deveria ter parado", ao Prêmio Milton Cordeiro de Jornalismo promovido pela Rede Amazônica de Televisão.  Escrever sobre a nossa história, é manter viva a nossa memória tão aviltada pela ignorância de uns, e total falta de interesse de outros.  A rica saga, não pode cair no esquecimento, para, apenas, de quando em vez, receber homeopáticas doses de maquiagem, numa demonstração paliativa de que há cuidados com o nosso maior patrimônio...   Para nós, ela tem outro significado quanto à sua manutenção, pois,  viajamos nela.  Sobremaneira, me chamou atenção a dição  "ética", que o nobre escriba estampou em sua lenha...  dos milhares de conceitos a respeito, ética, na minha modesta forma de entender, é   "... não querer para outrem, aquilo que não quero para mim...".  Reconhecer o talento do outro, é respeitar e  transcender o que há de mais nobre na conduta e retidão de caráter de um profissional.     Valeu !!!   E como você gosta   de citar  adágio popular vai um,   do     meu  atual       momento   "Etiotógilo/malárico",  para os seus guardados:  "... Pedra que não para,    não cria limo...".    É  garrafadatudo    à base de sacaca, quarqueja, espinheira santa, ruibarbo, quina quina,  Picão,  raiz de açaizeiro e boldo do Chile...  Êta panacéia... Abs. - Paulinho Rodrigues.

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Obrigado amigo Paulinho Rodrigues. Agora nessa sua farmácia ta faltando o melhor entre todos os melhores remédios para Malária; “SUMO DO MELÃO SÃO CAETANO”, esse é bater e ver. Só tem um agravante, é mais amargo que fel. Experimenta!


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Enquanto isso em Guajará Mirim – O Duelo na Fronteira praticamente já começou.


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Os bois Flor do Campo e Malhadinho entram na semana final convocando simpatizantes e brincantes para os ensaios  que acontecem em seus respectivos QGs.


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A Nação Vermelha e Branca convida brincantes, turistas e amantes da cultura popular, para participarem do ensaio geral quarta-feira, dia 08, que será realizado no Bumbódromo da cidade, mostrando tudo que foi preparado para o grande dia da festa, em termos de coreografia, evolução e cênica.


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A ordem de Ivete Manussakis, Presidente executiva do bumbá, é para que todos, brincantes, itens, banda, batuqueiros, galeras e ritmistas, se apresentem como se já estivessem concorrendo.


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Márcio do Boi, Diretor da Banda do Caprichoso que já se encontra em Guajará-Mirim para participar do Duelo na Fronteira, e Francineuber Souza, Pajé da Associação Folclórica Tribo Mundurukus, também estarão participando dos ensaios técnicos e do geral.






Do outro lado, o Malhadinho campeão do Duelo Passado, vai mostrar na arena do bumbódromo de Guajará Mirim a história da Madeira Mamoré com o tema: “Nos Trilhos da Emoção”.

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A diretoria do bumbá azul adotou o slogan: "Malhadinho o boi da superação.”


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Por falar nisso, no dia 1º passado, justamente dia do centenário da Madeira Mamoré, o Malhadinho completou mais um ano de fundação. Por estarmos ligados a festa do centenário, não tivemos tempo para divulgar tão importante aniversário. O presidente Léo postou a seguinte história sobre a criação do seu boi Malhadinho.


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26 anos! Vinte e seis anos se passaram! Foi exatamente no dia 1º de agosto de 1986. Com fios, cordões, cipós, panos, espuma de naylon... Nascia, num parto difícil mas não doloroso, o boi bumbá malhadinho nasceu. Nasceu pequeno, como tudo que nasce. Mas cresceu. Cresceu rápido!

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O boizinho, cuja cabeça era de origem - carcaça extraída do "curre" - cresceu rápido. Das disputas no "quintal" do "seu" José Pereira à quadra da PM e, logo em seguida, da AABB, foi só um pulo.

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E da quadra da AABB, de volta para o espaço de nossa briosa PM, foi apenas outro.

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Em 1995 nascia o festival folclórico da Pérola do Mamoré (FEFOPEM), depois traduzido para festival folclórico de Guajará Mirim (FEFOGUAM).


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O termo "Duelo na Fronteira" veio junto com os festivais.
E o malhadinho acompanhou tudo. Participou de tudo. Viveu tudo.

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Hoje, vejo meu boizinho - o "boi das crianças", "boi do povão", "boi do Santo Antonio" ou simplesmente "Malhadinho" esbanjar alegria, sedução, paixão.


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Se ontem éramos apenas algumas dezenas, hoje somamos milhares e milhares de fãs, adeptos, correligionários.


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Hoje, meu boizinho - campeão na quadra e na paixão popular - completa 26 anos.


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E voltou pra casa. Para a casa de seu eterno amo, criador, mentor e diretor.


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Parabéns, meu boi campeão. Parabéns, meu Malhadinho!
Diretor fundador: Leonilso Muniz de Souza -- Parabéns Nação.

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