quinta-feira, 9 de maio de 2013

LENHA NA FOGUEIRA - 10.05.13


Vamos reproduzir o artigo do jornalista, artesão e artista plástico João Zoghbi sobre a Feira do Sol

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Feira do Sol, é o fim?

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Quem manda na "Feira do Sol" afinal? Que se retira humildemente, com mais de quarenta artesãos, do galpão oficina da E.F.M.M. para dar lugar a programação “arranjada”, "Semana do Museu" por ordens da "Corte Maior". Que museu?

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Fechado e entregue aos "pombos" - O estado omisso, deixa rolar de qualquer maneira - “Isso deve ser problema do município”! Alguém indaga, e que por sua vez não sabe o que fazer.

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A Feira do Sol está de volta ao sol. Saiu do pátio da estrada de ferro depois de muito custo, enfrentando vândalos, temporais dá a volta por cima e adentra com louvor no galpão oficina, uma grande conquista. 

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Daí, vêem os "conselheiros da corte", inteligentes que são, sugerem que mudem o nome da Feira do Sol (Sem saber o que é tradição), pelo jeito, que tal mudar o nome do Flor do Maracujá para "Flor do Maracujáz.

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Já que está descaracterizado mesmo, só falta isso. Francamente.

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Eu até (todo inocente), estava acreditando no evento “Feira do Sol”, coloquei as artes plásticas com dignidade juntamente com três colegas do ramo e agora essa: fomos convidados a nos retirar juntamente com nossas obras para não termos prejuízo.

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Não dá para expor obras de arte emolduradas com paspatur (sabem lá o que é isso) ao ar livre, tememos ver as obras sendo levadas pelo vendo e por temporais, quem sabe, empenadas pelo calor do sol. Quem conhece a beira do rio sabe do que estou falando. 

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Enfim, na “terra do já teve” mais um projeto que estava a todo vapor cai por terra sob “articulações em nome da vaidade” que desarticula um projeto lindo que estava em maturação que elevava o nome de Porto Velho, revitalizando a Estrada de Ferro Madeira Mamoré, suprindo uma lacuna que também nos deve o turismo. Que turismo?

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Não se tem em vista nenhum projeto voltado ao turismo no Estado de Rondônia. Não conheço e se tem gostaria de conhecer, aposto que deve ser algo de outro mundo, comprometendo a tradição cultural dos “impactados ribeirinhos” do Rio Madeira.

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Agora a Feira do Sol ou sabe lá como se chamará daqui para frente, jogada à própria sorte, marginalizada, juntamente com aquela “molecada” e moradores de rua que não estão lá trabalhando nem honrando a classe de artistas e artesãos que muitos diretores disso e daquilo nos confundem com vagabundos.

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Que tal tirar as gangues que tomaram de conta da Praça Madeira Mamoré e estão consumindo bebidas e drogas na maior cara de pau na frente dos impotentes e patéticos seguranças e das poucas rondas policiais que aparecem por lá.

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Será o fim da Feira do Sol ou o estado e o município vão fazer de conta que nada disso ta acontecendo é pura “fantasia e delírio”, efeito produzido pelo ar poluído da Madeira Mamoré? 

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Escreveu João Zoghbi Jornalista e Artista Plástico.

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Manifesto Revolução Cultural - A cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo tem que enfrentar e matar um LEÃO.

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Depois do Flor do Maracujá o Manifesto - vai em busca de solução para Feira do Sol. É o Fim! (da picada).

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Olá, amigo Silvio. Infelizmente, na noite de quarta feira 08, perdemos o grande amigo Armando Guimarães (filho do saudoso Alexandre Guimarães e irmão do Xanda).

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Quem informa é o Arthur Quintela. Á família do Armando nossas condolências!

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