segunda-feira, 6 de maio de 2013

LENHA NA FOGUEIRA - 07.05.13


A expectativa entre os que militam nos segmentos culturais em Rondônia, em especial em Porto Velho e mais especial ainda, no segmento cultura popular no naipe folclore, esta voltada para o dia de hoje.

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Se correr como o programado, Vicente Moura o Ouvidor do Governo de Rondônia, coloca o pessoal frente-a-frente com o governador Confúcio Moura no dia de hoje.

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A principal intensão é mostrar ao governador, que a realização da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbá – Arraial Flor do Maracujá é de vital importância para o estado de Rondônia, pois é o único evento que leva o nome de Rondônia para todo Brasil e mais de 120 países do mundo.

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Que da produção a apresentação no Flor do Maracujá, os grupos folclóricos envolvem direta e indiretamente mais de 50 mil pessoas.

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E que, além disso, a montagem das apresentações desses grupos geram emprego e renda para profissionais artesãos em: corte e costura, coreografia, figurinistas, aderecistas, decoradores, bordadeiras, carpinteiros, soldadores, escultures, pintores, desenhistas, engenheiros civis, arquitetos, músicos, compositores, cantores e cozinheiros entre outros.

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Para que um grupo folclórico chegue ao Flor do Maracujá nos trinques, são necessários no mínimo três meses de ensaio em cujo entorno vendedores ambulantes montam barracas e faturam um extra.

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Portanto, caros leitores, o Flor do Maracujá não é um simples arraial. É um evento que contribui e muito com a geração de emprego e renda além de contribuir com o social ao tirar meninos e meninas propensos a seguirem o mundo da marginalidade.

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É por isso que sempre colocamos aqui, Cultura não gera despesa Cultura é investimento. Só quem ainda não se atentou para isso foram os auxiliares do governo de Rondônia, que ficam colocando dificuldade na liberação dos recursos para a realização do Flor do Maracujá.

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Basta lembrar que pelo menos até à tarde de ontem, o poderoso secretário de Fazenda não havia autorizado a liberação da segunda parcela dos subsídios referente ao Flor do Maracujá do ano passado. É jogo duro que os folcloristas enfrentam. Será o Benedito?

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Vicente Moura está com boa vontade e acho que até se expondo, ao se colocar ao lado dos segmentos culturais.
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Ontem mesmo ele se preocupou em participar da Comissão encarregada pela Coordenação do Manifesto – Revolução Cultural em elaborar o documento com as reivindicações da categoria que serão levadas ao governador. O encontro aconteceu na Casa da Cultura com a participação do Paulinho Rodrigues, João Zoghbi, Aluízio Guedes e Vicente Moura.

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De acordo com sugestão do Ouvidor deve constar do documento uma listra tríplice com nomes que a categoria gostaria que fosse o secretário da Secel. Entre os mais cotados estão o Paulinho Rodrigues e o próprio Vicente Moura.
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O governador pode não acatar essa sugestão, pois é seu hábito não quebrar acordos e no caso da Secel o acordo político é com o PC do B.

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De qualquer maneira, vamos ficar na torcida de que o governador acate a sugestão dos integrantes do Manifesto – Revolução Cultural. Agora, não adianta o governador nomear um secretário para a Secel por nomear, a pessoa escolhida precisa contar com a boa vontade do chefe do estado, no sentido de apoiar e realizar as reivindicações da categoria via secretário nomeado.

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Vamos ficar na torcida para que tudo dê certo!

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