quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Lenha na Fogueira - 11.02.16


A quarta feira, pelo menos em Porto Velho não foi tão ingrata não. Acontece que o carnaval na capital de Rondônia ainda não acabou. De acordo com Decreto assinado pelo prefeito, a folia só termina oficialmente no dia 28 de fevereiro, com a divulgação das notas das escolas de samba.

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E do carnaval tradicional o que podemos dizer. Dizer que foi um dos mais tranquilos em se falando de violência, Foi realmente o Carnaval da Paz, apesar da crise pela qual passa o Brasil, o publico carnavalesco foi pra rua se divertir. “O carnaval é o antídoto da violência”. Acho que é mesmo. O folião se tem algum problema aproveita para extravasar brincando carnaval.

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Este ano, tenho a impressão, que foi o ano mais tranquilo para os policiais que trabalharam nos desfiles dos blocos. Não tivemos nenhum registro de ato de violência, seja na Banda do Vai Quem Quer. Aliás, no Até que a Noite Vire Dia, Galo da Meia Noite, Us Dy Phora, Areal Folia, Pirarucu do Madeira, Murupi, Jatuarana Sul, Tô a Tôa, Furacão da Zona Sul e Porto Maria. Parabéns aos foliões que este ano foram brincar carnaval e não brigar. Que assim continue por muitos e muitos carnavais.

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A única coisa que tirou o brilho dos desfiles dos nossos blocos, foi a “enxurrada” de ambulantes que tomou conta de tudo quanto foi bloco, principalmente na parte da frente da corda de isolamento.
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Não somos contra que os ambulantes vendam seus produtos no carnaval, porém, é preciso se organizar. Algum órgão municipal deve tomar a frente, chamar ambulantes para conversar e credencia-los.

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Quem leu a entrevista que fiz com o Ceará viu que os ambulantes “profissionais” querem ser regularizados, a prefeitura é que não aceita. No caso dos desfiles dos blocos em Porto Velho, só poderia colocar carrinho ou comercializar durante os desfiles os ambulantes credenciados. Mesmo assim teriam que evitar colocar seus produtos no meio da rua.

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É necessário tomar essa providencia para se evitar outro acidente como foi o caso que ficou conhecido como “Mimosa”, no qual um ambulante foi vítima, vindo a falecer.

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Vejam só: No Arraial Flor do Maracujá  é proibido  os barraqueiros assarem seus churrasquinhos em frente às barracas, assim como são proibidos qualquer tipo de fogão seja a gás, carvão ou lenha na frente das barracas, alegando que pode causar acidente.

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Por que esses mesmos órgãos não atuam nos desfiles dos blocos? No meio dos foliões o que se viu foram muitos carrinhos de churrasco com o FOGO em  BRASA. Graças a Deus não aconteceu nenhum acidente. Já pensou uma confusão perto desses carrinhos de churrasco, seria um Deus nos acuda com as BRASAS rolando pela avenida.

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Outro problema são os carros de particulares que gostam de ostentar. Ostentar mostrando a potencia sonora de suas máquinas para o maior número de público possível e como só conseguem esse feito nos desfiles dos grandes blocos, estacionam seus carros quase dentro da avenida por onde os blocos desfilam.

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O resultado é que atrapalham o desfile do bloco, pois as músicas não condizem com o repertórios das bandas que tocam nos trios dos blocos. Antigamente a Policia de Transito não deixava passar nenhum veículo (carro) para a margem da avenida dos desfiles.

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Volto a lembrar, o caso da “Mimosa”. Será que vão esperar acontecer uma nova tragédia para tomarem providencias. Lembre-se que “É melhor prevenir do que remediar”.

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Agora é cair dentro dos barracões e dos ensaios das escolas de samba!

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