segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Laíla pode ser punido pela Liesa

O clima ficou quente entre Laíla, diretor de carnaval da Beija-Flor, e o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, após entrevista do diretor no jornal O Dia denunciando fraude no julgamento do Grupo Especial para beneficiar a Unidos da Tijuca. Segundo Jorginho, a Liga recebeu o áudio com declarações do jurado Fabiano Rocha, do quesito Bateria, falando do susposto corte de notas de algumas agremiações, e por orientação do seu advogado não expôs para imprensa o áudio, inclusive, para preserver a imagem do jurado. - A decisão foi tirar o julgador da equipe, porque ele não estava preparado ou estava um pouco confuso do que iria fazer. Agora, é injusto ele (Laíla) não colocar o nome da Unidos da Tijuca nas três escolas citadas pelo jurado. Ele substituiu a Tijuca pela Imperatriz. Fez seletivamente por interesse dele - comentou o presidente da Liesa.
Castanheira revelou ainda para o RJTV, da TV Globo, que Laíla pode ser punido por suas declarações. - Se tem uma coisa séria no Brasil é desfile de escola de samba. Ninguém vai ficar virando noite para trabalhar para poder ir para competição que não seja séria. É impossível pela matemática você conseguir através de décimo formar julgamento. Cabe análise por parte do Conselho Deliberativo da Liga e da Assembleia Geral analisar o prejuízo que o senhor Laíla está causando como sócio-fundador e que causa para entidade. Ele fala e tem que provar. A punição pode ser advertência, suspensão, exclusão e vai depender da gravidade do potencial daquilo que foi falado. - Finalizou Castanheira.

Laíla não quis falar se o caso é para o envolvimento da polícia, mas seguiu com seu posicionamento sobre o julgamento. - Não tenho medo. Se tiver que falar, eu vou na Liga. Quem sabe se é caso de polícia são eles. A Beija-Flor tem o áudio e se tiver que apresentar vamos fazer.

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