segunda-feira, 27 de abril de 2015

Lenha na Fogueira - 28.04.15

Começamos esta coluna, enviando nossas condolências ao amigo Arthur Quintela e sua esposa Leonilda pelo falecimento da Aline. A luta pela vida de Aline travada pela família há alguns anos, é digna de um romance. Quintela e toda sua família e os amigos, fizeram de tudo para que a vida da jovem fosse prolongada. Ultimamente internada em UTI Aline não resistiu e acabou “partindo” na noite de domingo. Seu corpo foi sepultado na tarde de ontem 27, no cemitério de Santo Antônio em Porto Velho. Que Deus a receba com louvores!
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Já que falamos no assunto, acompanhamos a publicação do amigo Ivo Feitosa no site Gente de Opinião com o título “Locomotivas - Cemitério”. Uma série de fotos de locomotivas da lendária estrada de Ferro Madeira Mamoré que estão “jogadas” nas proximidades do Cemitério da Candelária.

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Esse “Cemitério de Locomotivas”, já me deu o prazer de ser selecionado para concorrer à fase final do Prêmio Jornalista Milton Cordeiro da Rede Amazônica em sua primeira versão.
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O título da nossa Matéria foi “A Sucata que Vale Ouro” as fotos foram da fotografa Ana Célia Santos. O material foi bastante elogiado pela equipe que compôs o corpo de jurado do Prêmio cuja premiação aconteceu no estúdio 5 em Manaus.
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O objetivo da nossa matéria era mostrar, que a Estrada de Ferro Madeira Mamoré mesmo sucateada do jeito que está, é uma grande atração turística e que, se bem explorada, proporciona emprego e renda em Porto Velho.

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Sugerimos que as autoridades deixassem o material onda estão, porém, o entorno de cada peça seja locomotiva, vagão de carga, vagão de passageiro, vagão boiadeiro, e plataforma fosse limpo e em local estratégico, colocada placa com a descrição da origem, data de fabricação e chegada a Porto Velho.

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 Acreditamos que assim, as visitas ao patrimônio abandonado triplicariam e Porto Velho ganharia muito. Todo mundo iria ganhar um pouquinho: Agencias de viagem, hotéis, restaurantes, taxistas, artesãos, casa de show, ambulantes enfim... Acontece que nem pra isso o IPHAN de Rondônia serve.
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Infelizmente até pra ganhar dinheiro o setor de turismo de Porto Velho é devagar. Por falar nisso você já viu a Setur se manifestar a respeito do potencial turístico que é a Madeira Mamoré mesmo sucateada? Já viu a Semdestur promover algum evento para divulgar o potencial turístico cultual que é a Madeira Mamoré?
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Aqui o negócio é o seguinte: alguém só faz alguma coisa, se sobrar algum para o seu bolso. Tá doido de investir numa coisa que todo mundo ta falando que está abandonada?

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A Madeira Mamoré foi e será sempre nosso maior patrimônio histórico, mesmo sucateada e abandonada do jeito que está.

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A enchente fez um ano que aconteceu e até agora, a praça da Madeira Mamoré com seus galpões, estação, plano inclinado, rotunda e oficinas continuam abandonada, nem mesmo uma limpeza de vergonha foi realizada nesses locais. Um Ano e nem iluminação colocaram. Foram lá querer tirar os ambulantes que mantém a visitação pública nos finais de semana.

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Os ferroviários que ainda acreditam que o Trem vai voltar a correr pelos trilhos da EFMM pelo menos até Santo Antônio, marcam ponto todos os dias na praça, na esperança de alguma notícia positiva. Se nossas autoridades quiserem, o Trem Volta a funcionar é uma questão de querer, aliás, de contra partida da hidrelétrica.

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É como coloquei na matéria premiada: A Estrada de Ferro Madeira Mamoré é fonte de renda mesmo do jeito que está, pois é: “A Sucata que Vale Ouro”! 

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