sábado, 3 de agosto de 2019

Sexta no Flor do Maracujá Tribos e rituais indígenas


Para quem chegou no Arraial Flor do Maracujá  na noite de sexta feira 02, após as 21 Horas, com certeza, teve a impressão de que apenas grupos de bois bumbás se apresentariam naquela noite.

Acontece que quem abriu as apresentações foi o bumbá mirim ‘Veludinho’ que fez boa apresentação e por ser boi bumbá a maioria dos seus integrantes representam tribos indígenas.

A única agremiação que não colocou na arena, que hoje será batizada com o nome “Rafael Santiago”, foi a junina mirim ‘Rosas de Ouro’ que tem a frente, a família Mariano liderada pela folclorista Neiva. A mirim do ‘Boa Esperança’ fez ótima apresentação e com certeza, saiu como forte candidata ao título da categoria.
As 22 horas e alguns minutos, o Boi Bumbá ‘Manhoso’ toma conta da arena e faz sua apresentação. Por ser boi bumbá, as tribos indígenas, pajé, cunhã poranga, rainhas da marujada e folclore, além da porta estandarte é tudo índio. O grupo da presidente Fátima dançou por aproximadamente 50 minutos.

TSUNAMI DO NORTE

O púbico se preparou para apreciar a apresentação de uma quadrilha junina. As arquibancadas (por sinal muito pequenas), superlotadas, assim como a área VIP que este ano foi ampliada. A expectativa era muito grande principalmente por parte da torcida da junina JUABP considerada a Tsunami do Norte, cenários gigantescos foram montados na arena e até dois guindastes com lanças de mais de 20 metros de altura sustentavam as alegorias de onde surgiu o casal de noivos.

Os gritos ecoaram por toda área do Flor do Maracujá, era o Casal de Velhos representando a transmissão dos elementos culturais como a mitologia, os rituais e os costumes, feita oralmente, pois são os idosos que desempenham essa função fundamental para a sobrevivência da cultura indígena. Tem inicio o espetáculo:
Uma tribo de Cunhãs Porangas em cima de umas “toras” e ao som de toada de boi dançam no estilo coreográfico do ritual indígena.
Cá com meus botões pensei: a “briga” vai ser com a quadrilha do Fernando que no domingo também colocou brincantes caracterizados de índios.
O presidente João Big ansioso, não parava, rodava a arena todinha verificando se estava tudo como o imaginado. De dentro de uma Oca gigante, surge realmente os 36 pares da Juabp, a torcida foi a loucura com o visual das indumentárias (luxuosas e muito bonitas). A Tribo Jua então provou que “Somos filhos dessa terra” e se apresentou com o jeito índio de dançar, assim como mostrou que sabe e muito bem, dançar a mais tradicional coreografia da dança da quadrilha junina.
Enfim, a apresentação da Juabp foi espetacular e por isso muito aplaudida.

PROGRAMAÇÃO DE HOJE

O último dia da 38ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá traz como atração o Duelo Tribal, entre as tribos Waitiku Mayakan e a tribo Aimée.
As 21 horas a Tribo Aimée começa sua apresentação
As 22 h 10 Min será a vez de a Tribo Waitiku Mayakan tomar conta da arena.
A abertura das apresentações na noite deste domingo, segundo a Programação distribuída pela Federon será com a Quadrilha junina “Manguaça” que vem do Acre.
As 23 horas acontece a premiação dos vencedora da 38ª Mostra do Flor do Maracujá e as 23 h 30 |Min. A banda Lokomotiva Ritmada coloca o público para dançar toada de boi até às 2 horas da madrugada. 

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