terça-feira, 26 de agosto de 2014

Lenha na Fogueira - 27.08.14


Alguns jovens que estão chegando agora nas brincadeiras de quadrilhas e bois bumbas, pensam que sabem tudo, quando na realidade, tem muito que aprender. Não são humilde o bastante para respeitar os conhecimentos dos mais experientes, e praticam atos que consideramos absurdos e inconvenientes.

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Assim, alguns integrantes da quadrilha mais antiga em atividade em Porto Velho e no estado de Rondônia Rosa Divina, única que se apresentou em todas as edições da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás do Flor do Maracujá.

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Sem qualquer explicação plausível, deixaram de lado um do fundadores do Grupo e até hoje seu maior baluarte, folclorista Roberto Matias.

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Na tarde da última segunda feira chega o Roberto na redação do Diário cabisbaixo, como diz o dito popular, “pra baixo” e mais que emocionado, decepcionado nos contou da atitude impensada de parte da “juventude” da Rosa Divina”. “Eles não disseram abertamente você está expulso da Quadrilha, mas, deixaram bem claro que não me querem por lá, quando mesmo tendo eu composto a música tema e estar defendo em tudo quanto é reunião da Federon, não me informam dos acontecimentos e nem me convidam para reunião e mais, quando chego, a conversa muda de assunto e eu fico a ver navio. É muita falta de respeito para comigo que ajudei a criar e colocar a quadrilha na arena durante todos esses anos” lamenta Roberto.

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Juntamente com Adão Ramos, Carlos Sergio, Ana e Ademar Batista, Edmilson Rodrigues, Roberto Matias fundou em 13 de maio de 1979 no pátio da igreja Divino Espírito Santo a quadrilha que leva o nome do santuário.

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Roberto foi praticamente tudo na quadrilhas além de fundador, inclusive, foi quem transformou o personagem Velho em grande destaque na brincadeira praticada em Porto Velho.

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Foi dos primeiros a criar música autoral para uma quadrilha de Porto Velho. “Tiraram de mim parte de minha historia, deixaram que eu percebesse que meu legado no grupo folclórico que junto com outras pessoas fundamos hoje o único, que ainda estava lutando pra manter uma historia de 35 anos de dedicação de conhecimento e amor pela Rosa Divina a Rosa Divina a única presente em todas as edições do Flor do Maracujá e eu estive presente junto com ela. Agora me entristeço, com o coração magoado por ter sido expulso sem ter o direito de ouvir qual foi o mau que eu fiz. A única coisa que não poderão expulsar vai ser a memória de Roberto Matias do grupo Rosa Divina”.

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Já pensou! Sem o Roberto a Rosa Divina não mais será a mesma, aquela quadrilha que empolgava por manter parte da tradição da brincadeira original da quadrilha. Lamentamos a falta de maturidade da juventude da Rosa Divina.


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Aliás, na última reunião da Federon que aconteceu quinta feira dia 21, um “garoto” se dizendo representante da diretoria da Rosa Divina subiu ao palco para desfazer da brincadeira de Boi Bumbá. Deu sorte porque no momento de sua manifestação a turma dois bois estava preocupada com outro assunto. Foi muito petulante e irresponsável o rapaz. Não sobreviverá ao primeiro “vendaval”!

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Partindo de pau pra cacete. O pessoal da prefeitura anda mal informado sobre o Centenário. Em todas as matéria distribuída para publicação eles (da comunicação) postam: Centenário da Cidade de Porto Velho.

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Quem está completando 100 anos é o município de Porto Velho! A cidade de Porto Velho completou 100 anos em 2007/2008. Vamos estudar nossa história, pelo menos isso cambada de jornalista municipal! 

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