sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

LENHA 16.02.13


Quer aparecer? Então torce para o Zekatraca comentar sobre o que você anda fazendo.

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Queria ter a mesma sorte para ganhar dinheiro, como tenho para conseguir que muitas pessoas lêem o que escrevo.

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Às vezes só para testar se a nossa coluna ou o nosso blog (zekatraca.blogspot) está sendo lida, publico algumas coisa que sei que vai gerar polêmica e o resultado, surge imediatamente, com uns concordando e outros me “esculhambando”.

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Certa vez publiquei nessa coluna, que não tinha CDS do governo estadual porque trabalho no Diário da Amazônia que a época, fazia oposição ao governo estadual. Não conseguiu uma gratificação da prefeitura, porque trabalhava no governo estadual e por isso achavam que eu era defensor do governador. Não recebia nenhuma gratificação no jornal porque a diretoria achava e acha, que ganho o suficiente como funcionário público estadual. Como diz o Zé Simão! É mole, mas, trisca pra ver!

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Essa é a verdadeira sinuca de bico.

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Aí o batedor de surdo dando uma de intelectual (de orelha), se achando ofendido, vem querer me explicar o que é maniqueísmo, na tentativa de ficar bem na foto perante aqueles “criticados” em sua crônica.

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É uma vela pra Deus e outra pro Diabo. É atirar a esmo, é correr pra multidão na tentativa de confundir os opressores e ser pego pelos bandidos. É um beco sem saída.

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Para não ficar no choro, no choro (musica do Beto Cezar), publicamos o que o Basinho tenta esclarecer a esse colunista!

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O jornalista e carnavalesco Sílvio Santos, o Zekatraca, disse em sua coluna que não entendeu a reportagem em crônica “Primeira Batalha de Confetes do Mercado Cultural: só não brincou quem já morreu”. Acusou-nos de ficar em cima do muro.
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Explico: o Primeiro Baile de Confetes do Mercado Cultural, Zekatraca, foi um improviso administrativo da Fundação Cultural Iaripuna, movido à garra e aos ideais de Sandro Barcelar & Gioconda, entusiastas da idéia de se fazer ali uma grande folia de momo.

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Se você não entendeu a matéria ou foi por que não quis, ou por miopia analítica, posto que a inicie dizendo que “apesar de todas as imperfeições e improvisos, a Primeira Batalha de Confetes do Mercado Cultural, localizado no centro histórico de nossa urbe, temperou risonha e coloridamente o sabor do carnaval de Porto Velho”.

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E as imperfeições foram várias: a banda foi montada na última hora, o andamento do único surdo de marcação caía de vez em quando, o Bainha cantou super rouco, os banheiros estavam imundos (pois já vinham imundos desde a administração do Tatá), não tinha papel higiênico, o tema principal, Centenário da Igreja de Santo Antônio, foi muito mal anunciado e explorado junto ao público; não tinha papel toalha nos banheiros, a decoração foi a meia boca, não havia intérprete bastante para render os que estavam no palco se matando para manter a fuzarca a bom termo, a ventilação era uma droga, o calor, descomunal e a aparelhagem de som mostrou-se pequena para o tamanho que ficou a batalha de confetes.

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Em fim: foram várias as pisadas na bola da Fundação Cultural Iaripuna, nesse início de administração Mauro Nacif.

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Mas entre mortos e feridos, o baile salvou a todos e encheu a cidade de alegria, num carnaval pífio e abaixo do medíocre, no que diz respeito ao falecimento do desfile das escolas de samba de Porto Velho.

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Agora, para fazer justiça aos organizadores e executores do projeto, também é preciso dizer que a dupla Pirarublues mandou bem para caramba, a banda nas suas limitações também mandou bem, o repertório descortinado era de primeira qualidade (com destaque para as tradicionais e autênticas marchinhas), a animação mostrou-se impecável, a presença maciça do público carimbou a rubrica de sucesso da festa, a tranqüilidade imperou do início ao fim da festa, os portovelhenses, saudosistas ou não, compareceram em massa, us dy phora também; enfim, a festa exibiu também uma série de qualidades que não podem ser ignoradas por um cronista cultural atento.

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O que não dá é só pra meter o pau ou só elogiar uma produção que, na sua essência, foi indiscutivelmente experimental. 

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Se Maniqueu, filósofo fundador da concepção maniqueísta, dualística análise de mundo fundada na visão dicotômica de Bem e Mal, fosse um cronista do nosso tempo, de certo faria uma apologia à Primeira Batalha de Confetes do Mercado Cultural, ou achincalharia sem dó nem piedade o baile promovido naquele estabelecimento cultural. 

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Leia a crônica completa do Basinho no site Gente de Opinião.

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Desculpa aí bera maniqueu! 

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