quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Lenha na Fogueira - 29.09.17


A grande pedida cultural da noite desta sexta feira 29, é o show em homenagem ao Manga Rosa que vai acontecer a partir das 19 horas no Mercado Cultural.
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As duas famílias de Manga Rosa se uniram para prestar homenagem, ao nosso melhor músico de trombone de vara e flauta transversal. Quando nos referimos a duas famílias de Manga Rosa é porque, ele foi casado por duas vezes. A Primeira família tinha a dona Auxiliadora Lobato como esposa e os filhos: Celna, João Henrique, Celso Henrique, Carlos Henrique (Cachorrão) e Cláudio Henrique. Era em Porto Velho.
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A segunda família era constituída pela senhora Thelma (esposa), Vivian Karla e Cristian Karla (filhos) em Belém do Pará.
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Manga Rosa não era apenas o bancário do Banco da Borracha, era boêmio, parceiro e amigo. Outro dia, postei aqui, que sempre que terminava o programa de auditório da Rádio Caiari, eu, Jorge Andrade e o Manga Rosa íamos bebericar umas e outras, num boteco que ficava na rua Almirante Barroso em frente ao Cemitério dos Inocentes.
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Coloquei que seu proprietário era especialista no preparo do Bate-bate. Só que errei na composição da receita.
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A receita correta é: Polpa do Maracujá (direto da fruta para o copo), batida com mel de abelha e cachaça, Bate, bate até compactar todos os ingredientes e aí é só entornar. Tem um detalhe, pelo doce do mel, você não sente o sabor da cachaça e o resultado, é quando quer se levantar fata lhes as pernas, É um ótimo aperitivo porque tranquiliza.
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Detalhe: O samba Exaltação ao Triângulo não tinha nada a ver com a escola de samba “O Triângulo Não Morreu”, que tinha como fundadores o Guada da EFMM Miguel, os carpinteiros do governo do território José Cardoso e Gia mais o tipógrafo do Alto Madeira Paulo Machado.
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|O samba diz respeito aos amigos que se reuniam na residência da dona Abgail (esposa do sertanista Francisco Meirelles), que ficava no pé do Morro do Triângulo. A letra fala o nome de todos que frequentavam as noitadas de boemia na casa da Abgail.
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Outro samba que tem a ver com a pessoa da dona Abgail é o “Passou, Passou”. Foi feito como despedia, pois Abgail e sua família, foram morar no Rio de Janeiro e então Manga Rosa escreveu: “Passou, passou, passou o tempo da boemia passou. Depois que ela partiu e foi embora, o Triângulo nunca mais sorriu...
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Mesmo não sendo um samba da escola o Triângulo Não Morreu quando desfilava, passava em frente ao palanque das autoridades cantando a música do Manga Rosa.
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Para a noite de hoje, Bainha selecionou músicas que faziam parte do repertório dos conjuntos musicais onde Manga Rosa tocou. Iara Jazz, Jazz Brasil, Bossa Nova e Outros. Posso garantir que será uma viagem às músicas das décadas de 1950/60 e 70.
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A intenção era trazer o violonista Paulo Santos que hoje mora em Goiânia para se apresentar junto com o João Miguel, Bainha e Cabeleira na tentativa de lembrar o Bossa Nova, “Infelizmente não conseguimos a passagem para o Paulo” lamentou Auxiliadora.
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Os filhos e netos de João Henrique participarão do show desta noite, tocando músicas gospel. Todos são evangélicos, porém, ótimos músicos.
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Ernesto Melo lembra que a Fina Flor do Samba não vai se apresentar nesta sexta feira. “O espaço é todo da família do Manga Rosa”, disse o “velho”.
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Se eu fosse você, amigo leitor, não perderia esse show em homenagem ao João Henrique – Manga Rosa por nada.
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Será uma aula da história da música em Porto Velho, lembrando que Manga Rosa é o autor do primeiro samba composto em Porto Velho.
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Vamos ao Mercado Cultural a partir das 20 horas, ver se o “Manga Rosa – Toca...

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