quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Lenha na Fogueira - 26.01.17

Se alguém tem alguma crítica a fazer contra a festa em comemoração aos 102 anos de instalação do município de Porto Velho, é melhor ficar calado, porque se não, é capaz de levar uma saraivada de “mela”, da maioria da população que compareceu terça-feira, ao Complexo Madeira Mamoré!
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E viu o quanto é importante o investimento na cultura e no esporte. A prefeitura não precisou de muito, para deixar parte da população de Porto Velho, com o sorriso da largura do rosto (ou será da cara?).
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A festa coordenada pela Funcultural e Semce contou com o apoio irrestrito do prefeito Hildon Chaves e equipe, o próprio prefeito não escondia a satisfação em apenas 24 dias de governo, conseguir colocar a Kalamazoo pra rodar com uma Cegonha acoplada. Ele mesmo deu várias volta do K-4.
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Mais sorridente que o prefeito só mesmo o Ocampo Fernandes presidente da Funcultural. Na realidade, ha muito tempo o Ocampo praticamente se mudou para a Estrada de Ferro, basta acompanhar pelo site www.gentedeopinião.com suas postagens quase diárias do “Por do Sol do Rio Madeira”.
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Ha alguns anos ele inventou de abraçar os galpões 1 e 2 da Madeira Mamoré ato que se tornou tradicional e voltou a acontecer terça-feira dia 24.
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A festa também serviu para mostrar a diversidade musical de Porto Velho. O palco improvisado no Plano Inclinado, recebeu shows de bandas de rock, rap, hip hop, Paulinho Rodrigues e o ritmo andino, forró com Zezinho dos Cobras. Até declamação de poesia aconteceu.


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Quem comandou a turma do samba foi o Beto Cezar e assim se apresentaram Carlinhos Moreno – Caca, Louro Rodrigues, Ernesto Melo, Sílvio Santos, Waldison Pinheiro o próprio Beto Cezar e a atração maior Nego da Grande Rio.


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Quando o Nego cantou o samba “Madeira Mamoré a Volta dos que não foram” sucesso da Grande Rio no carnaval de 1997, o povo foi a loucura. Apesar de o samba ter sido gravado ha 10 anos, o povão cantou o refrão: “Caca gibê orundoiá, oiá, ôiá o Guaporé está em festa, os vodus vem pra brincar... Sonha, a Grande Rio é um Sonho.... Foi realmente um super show.
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Na roda teve samba de todos os tipos pagode, samba de raiz e samba enredo. Depois entrou o Sertanejo com a dupla Charles e Mancini tudo de Porto Velho, com exceção, é claro, do Nego e do Caca.
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O que quero dizer, é que temos talento musical para todos os gostos brasileiros. Afinal de contas, estamos em Porto Velho, terra da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré que contou com trabalhadores de mais de cinquenta países. Estamos em Rondônia, estado que abriga povo de tudo quanto é região brasileira. Então somos de todos os costumes e de todos os ritmos.
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Foi isso que aconteceu no show dos 102 anos da instalação do município no dia 24 passado. E teve Carimbó do Pará e a Capoeira da Bahia. O Vatapá Paraense e o Acarajé Baiano. É como diz Paulinho Rodrigues o Amo de Tracoá em uma de suas composições. “Vamos tomar chimarrão na cuia de tacacá e Tacaca na cuia de chimarrão”. Assim é a nossa diversidade cultural.
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Vamos ficar torcendo para que a administração do Dr. Hildon Chaves continue valorizando nossos artistas e a nossa cultura.
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O próximo evento será dia 2 de fevereiro, com a inauguração do Calçadão Manelão em frente ao Mercado Cultural, quando também vai acontecerá o coquetel de lançamento das camisetas da Banda do Vai Quem Quer e o lançamento do livro “As Peripécias do General” com histórias e estória sobre o Manelão.

Um comentário:

RIO-SP2013 disse...

Silvio, dá uma idéia a funcultural de realizar o extinto estandarte de ouro com a apresentação dos enredos das escolas de samba 2017, vai ser top