terça-feira, 23 de outubro de 2012

IPHAN - SEMINÁRIO TÉCNICO SOBRE A EFMM




O objetivo do seminário é dialogar com a sociedade, seguindo a política de transparência


Nesta sexta-feira 26, o IPHAN promove um seminário técnico aberto ao público no Galpão 2 da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré com a presença de diversos profissionais que estão envolvidos no processo de revitalização do Complexo.
Tem presença confirmada José Cavalcanti Neto (coordenador de Patrimônio Ferroviário do IPHAN), Júlio de Moraes (restaurador e conservador do IFPPC-Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural), Geraldo Godoy (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária - ABPF), Carolina Pena Alencar (historiadora e mestre pelo Programa de Especialização em Patrimônio do IPHAN), José Leme Galvão Júnior (arquiteto e Coordenador de Jardins Históricos do IPHAN) e Valter Vilhena Valio (engenheiro civil responsável pelos projetos das estruturas metálicas dos galpões e da oficina).
O objetivo do seminário é dialogar com a sociedade, seguindo a política de transparência das ações de intervenção no Pátio da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) que objetivaram restaurar as edificações protegidas por tombamento e requalificar urbanisticamente a área.
O local, antes pouco ocupado por grande parte da população, dado o estado de descuido e a inexistência de uma estrutura que possibilitasse a ampla utilização do espaço, agora, além de receber visitação constante e em grande número, é palco de eventos culturais que utilizam tanto o interior como o exterior dos edifícios.
Para o Superintendente do IPHAN em Rondônia, Beto Bertagna, “a EFMM é referencial embora ainda esteja sofrendo com um problema comum ao patrimônio histórico em muitas cidades: o vandalismo. O local teve muitos contrausos, cujas marcas aos poucos estão sendo revertidas. Para Bertagna, “com as intervenções propostas no pátio da EFMM, houve, em um primeiro momento, um ganho visual, pois os dois galpões já restaurados, antes escondidos por bares e pequenos restaurantes, agora estão com todo seu perímetro visível. A obra, além de qualificar os galpões, recuperou o entorno dos mesmos, possibilitando, além de tudo, acessibilidade e mobilidade, antes impossíveis pela precária situação. E a grande oficina, o girador e a rotunda estão sendo impecavelmente restauradas, devendo abrigar o Novo Museu da EFMM ainda em 2013”, finalizou Bertagna. 

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