segunda-feira, 17 de março de 2014

Lenha na Fogueira 18.03.14


Transposição em Rondônia, só se for a TRANSPOSIÇÃO das águas do Madeira por cima das Usinas.


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Essa é a leitura das entre linhas, da resposta da presidente Dilma Rousseff a pergunta mais que oportuna, sobre a Transposição dos servidores do estado de Rondônia para os quadros da União!

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O que interessa ao governo Federal é salvar a reputação do empreendimento, carro chefe da atual administração brasileira, que são as Usinas de Santo Antônio e Jirau.

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Se as usinas não tem nada a ver com a alagação que impede a locomoção de veículos pela BR 364 no sentido Porto Velho/Acre e pela BR 425 no rumo de Nova Mamoré e Guajará Mirim, de quem é a culpa.


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A presidente disse com todos os sotaques e gírias utilizadas no idioma português brasileiro, que a culpa é segundo o INPE.

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“Com base nesses dados é possível afirmar que entre dezembro e fevereiro choveu muito na região da Bolívia, o que acabou provocando esse desastre natural em Porto Velho com o aumento do nível do Rio Madeira acima do normal. Geograficamente o Brasil está abaixo da Bolívia e toda essa água desce de lá para cá”, explicou a Presidente

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Telma Monteiro ativista ambiental, pesquisadora independente, especializada em análises de processos de licenciamento ambiental de hidrelétricas na Amazônia. Escreve o seguinte sobre o assunto:

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As usinas Santo Antônio e Jirau foram impostas à sociedade e viabilizadas com tantas irregularidades, ilegalidades, escamoteamento de informações, desinformações e subterfúgios que o resultado catastrófico acabou por ficar visível muito antes do que se previa” e continua:

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“Creio que não há mais dúvidas, hoje, de que a hecatombe que acontece em Rondônia, Acre e Bolívia tem, sim, relação com a construção das hidrelétricas no Rio Madeira. Basta consultar a história do processo de licenciamento das usinas no IBAMA ou as mais de 20 ações civis públicas ajuizadas pelos Ministérios Públicos Federal e do Estado de Rondônia e por organizações não governamentais, para constatar que tudo estava previsto”.

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Pelo menos, como dizem os Jurássicos do “Papo de Redação”, A presidente veio aqui e trouxe alguma coisa de positivo. Por exemplo:

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Concordou com a solicitação do prefeito Mauro Nazif e reconheceu o Estado de Calamidade Pública e com isso adiantou algumas medias que já podem ser adotadas, como a prioridade de inclusão das famílias afetadas pela enchente no Programa MINHA CASA MINHA VIDA.

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Quer dizer; Os ribeirinhos passarão a morar no conjunto “Orgulho do Madeira” que está prestes a ser inaugurado, no bairro Mariana. Já pensou.

Isso me fez lembrar uma música de carnaval dos anos sessenta cujo refrão diz: “Trabalhar em Madureira, Viajar na Cantareira e Morar em Niterói”.

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No nosso caso a letra pode ser: Viajar no Rio Madeira, Pra plantar lá em Calama e Dormir no Mariana”.

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Liberou a partir desta quarta feira dia 19, o FGTS. Beradeiro tem FGTS? Diz o filho da dona Lóia:“Fundo de Garantia de Ribeirinho é caniço pra pescar na beira do rio”.

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Das medidas a mais acertada, foi a prorrogação do pagamento do Seguro Defeso. Esse realmente veio em boa hora!

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Quanto a Transposição dos funcionários públicos do estado de Rondônia, para o quadro da União, quem deve tomar as providencias cabível, são os parlamentares que fazem parte da Bancada de Rondônia.
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Isso é caso de POLÍTICA e não de Polícia!

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