segunda-feira, 9 de abril de 2018

Guajará Mirim 89 anos de Instalação politica

O município de Guajará Mirim carinhosamente chamado de “Pérola do Mamoré”, completa neste dia 10 de abril, 89 anos de instalação.
Para comemorar a data, a prefeitura através da Secretaria de Cultura e Esportes e Turismo desde o dia 1º passado, vem realizando uma série de eventos.
A programação cultural aconteceu na noite de ontem segunda feira 09, com a realização da “1ª Noite da Saltenha” que aconteceu em frente ao Museu no pátio da estação da EFMM, além de comidas típicas, o público apreciou apresentações folclóricas dos bois Flor do Campo & Malhadinho além de grupos de danças de quadrilha junina e danças típicas bolivianas e exposição de Artesanato, organizado pelo grupo Sabor e Arte Guajará-Mirim.
Para o dia de hoje 10, dia do aniversário da instalação do município, a prefeitura bolou a seguinte programação:
Os festejos começam com Ato Cívico em frente a sede da prefeitura, com a participação de estudantes dos colégios de Guajará e Guayaramerim (Bolívia). As 19h30 Anísio Gorayebe profere palestra sobre “A História de Guajará Mirim” no auditório do DETRAN.
11/04 – Palestra: “Turismo, que negócio é esse?!” Palestrante: Cléris Jean Kussler - Local: Associação Comercial/Horário: 19h30min
13/04 – Palestra “Rondônia uma História.” Palestrante: Aleks Palitot
Local: Auditório do DETRAN /Horário: 15h.
Todas as palestras são abertas ao público (sujeita a reservas) e sem nenhum tipo de cobrança.


Torneio de Futevôlei


Também na manhã de hoje 10, teremos o Torneio Amigos do Futvôlei também organizado pela SEMCET e os Amigos do Futvôlei. O Torneio acontecerá no Parque Circuito a partir das 8h da manhã.


Breve História

Dados históricos registram que a povoação efetiva da região ocorreu por volta de 1860, por imigrantes nordestinos que buscavam a floresta amazônica, dedicando-se ao extrativismo da goma elástica. A eles seguiram-se imigrantes oriundos de várias partes do mundo. Essa leva de imigrantes proporcionou uma grande miscigenação que deu origem à formação de várias famílias guajaramirenses.
Em 17 de novembro de 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis com a Bolívia, o Brasil se comprometia a construir uma estrada de ferro, ligando os portos de Santo Antônio do Rio Madeira, em Porto Velho, ao de Guajará-Mirim, no Rio Mamoré, destinada ao escoamento dos produtos bolivianos.
A construção da Estrada de Ferro Madeira - Mamoré acelerou o povoamento local, contribuindo no incremento da agricultura.
Em abril de 1917, chegou a região de Guajará-Mirim o Capitão Manoel Teófilo da Costa Pinheiro, um dos membros da Comissão Rondon. Em viagens pelos meandros e lagos do rio Cautário, encontrou apenas poucas centenas de seringueiros mourejando nos barracões da Guaporé Ruber Company, empresa que monopolizava a compra e exportação da borracha produzida na região, na época gerenciada pelo coronel da Guarda Nacional, Paulo Saldanha.
Em 26 de junho de 1922, através da Resolução n 879, o Presidente da Província de Mato Grosso transformou a povoação de Espiridião Marques em Distrito de Paz do município de Santo Antônio do Rio Madeira. Quatro anos mais tarde, em 12 de julho de 1926, a povoação foi elevada a categoria de cidade, por ato assinado também pelo então Presidente da Província de Mato Grosso, Mário Corrêa da Costa.
Em 12 de julho de 1928, pela Lei n 911, assinada pela mesma autoridade, o Distrito foi elevado a categoria de município e comarca com área desmembrada do município de Santo Antônio do Rio Madeira, tomando o nome de Guajará-Mirim. A instalação ocorreu no dia 10 de abril de 1929.
A característica da população do município é a mestiçagem de várias raças com os nativos (indígenas aculturados), resultando numa população tipicamente amazônica com a predominância de "caboclos" e uma forte presença da miscigenação com imigrantes da fronteira (bolivianos).
O município arvora-se do direito de ser o guardião da história do Estado, com inúmeros registros da sua colonização original. A saga dos pioneiros construtores da lendária Estrada de Ferro Madeira -Mamoré, a presença marcante da igreja católica na colonização de todo o Vale do Guaporé e as inúmeras construções que retratam a história de uma época em que o município concentrava toda a riqueza da região, baseada na extração da borracha e da castanha.
O equilíbrio ecológico e harmônico da natureza pode ser representado pela vastidão de incomparável beleza do Vale do Mamoré - Guaporé , oferecendo inúmeras opções de lazer, dentre as quais a pesca amadora, liberada na época logo após a desova dos peixes. As belas praias do rio Pacaás - Novos, a reserva extrativista do Ouro Preto e o encanto da Serra dos Pacaás - Novos oferecem oportunidades únicas de se conhecer os caprichos da natureza.

(Fonte – Da redação do Diário e Prefeitura Municipal de Guajará Mirim)

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