terça-feira, 24 de abril de 2018

Boto Rock Festival primeiro de uma série

O festival Boto Rock provou no último final de semana, que Porto Velho, é a capital da diversidade musical do Brasil. O Parque da Cidade apesar da chuva que caiu na noite de sexta feira 20, recebeu um público surpreendente, provando que quando se gosta de um ritmo, não tem tempo ruim. A equipe da Funcultural comandada pelo Ocampo Fernandes estava deveras satisfeita com a quantidade de espectadores que prestigiaram as bandas que se apresentaram na noite de abertura.
Beradelia e Semaforo 89 na opinião de muitos, se destacaram entre as demais, a Beradelia liderada pelo guitarrista, compositor e cantor Altomar – Bode colocou a gurizada na roda pra dançar ao som de músicas autorais cujas letras falam das nossas coisas em meio a protestos próprios dos roqueiros. A Semaforo 89 apresentou um repertório baseado nos sucessos dos anos 1980 e colocou a juventude e os saudosistas a tirar a mão da cintura. De vez em quando, a chuva insistia em dar o ar de sua graça temperando a energia dos presentes, as bandas se reversando nos dois palcos e o publico dançando na grama. Foi a primeira noite do Boto Rock Festival.
O líder da banda “Pognoise” Alessandro Amorim postou nas redes sociais um artigo sobre o Boto Rock Festival leia em sua página do face. Desse artigo transcrevemos a parte final, para os leitores terem idéia do que foi o 1º Boto Rock Festival promovido pela prefeitura tarvés da Funcultural: Escreve Alessandro Amorim: … Não se viu uma confusão qualquer durante todo o evento. Se houvesse, certamente todos estariam seguros, pois a presença da polícia e dos bombeiros militar e civil certamente transmitiu para o público em geral a sensação de segurança que todos sempre querem. Todos puderam aproveitar os dois dias de festival com a tranquilidade de quem quer, apenas, se divertir, assistindo às suas bandas favoritas e com a possibilidade de conhecer novos trabalhos autorais. Por sinal outro mérito: um evento desse porte deu voz a 25 trabalhos autorais, que geralmente não têm muita possibilidade de se mostrarem.
Outra grande façanha do festival: todos os expectadores tiveram a chance de conhecer bandas novas, fazendo assim que o festival tenha contribuído para a velha, boa e sempre necessária formação de novo público. Até mesmo as bandas tiveram a chance de conhecer outras bandas. A interação e integração aconteceram de forma a deixar qualquer músico esperançoso pelos Boto Rock Festival 2019, 20, 21... Como colocado por alguns músicos, o festival PRECISA entrar para o calendário oficial de eventos da cidade, como política pública de cultura, independentemente de quem entre e quem saia dos diversos cargos públicos de que dependem a realização de um evento desse porte. O Estado e o Brasil precisam saber que em Porto Velho existe um Festival de Rock, promovido pelo poder público, onde as bandas podem mostrar seus trabalhos autorais.

Parabéns ao Ocampo Fernandes por ter tido uma ideia que, ainda que pareça básica, quase nunca é posta em prática: Montar uma comissão de organização com pessoas que realmente sabem o que é e como funciona o Rock. Só assim foi possível juntar uma equipe que demonstrou o – novamente – respeito a todos. A Funcultural organizou um evento de rock com assessoria de quem faz rock. Tenho certeza de que esse foi um, se não o principal, motivo do sucesso do nosso (agora ele é meu também) Boto Rock! Alessandro Amorim.

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