sexta-feira, 8 de maio de 2015

Lenha na Fogueira - 09.05.15


A cultura de Rondônia está sendo discutida em Ji Paraná, onde está acontecendo mais um encontro do Conselho Estadual de Cultura.
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Na pauta a Política de Editais da Superintendência Estadual de Esporte, Cultura e Lazer/2015; Fórum de Patrimônio e Encontro Estadual das Artes; Regulamentação das Leis do Sistema Estadual de Cultura (2.745, 2.746 e 2.747); Alteração da Lei do Sistema Estadual de Cultura; Informes sobre o Plano Estadual Decenal de Cultura e Encontro de Gestores Municipais do Esporte e da Cultura; Apresentação de propostas das setoriais; Outros assuntos.

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Vamos ver se desse encontro sai realmente alguma coisa positiva. O comentário vem em virtude de o Conselho existir há mais de dois anos e até agora nada conseguiu realizar.

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As reuniões que os Conselheiros classificam como a mais positiva, foi a que aconteceu no inicio deste ano no Palácio das Artes Rondônia cuja pauta, era indicar através de listra tríplice, nomes que poderiam assumir a Superintendência da Secel. A dita reunião disseram, a época foi uma recomendação do governador.
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Participei da reunião como ouvinte, pois não pertenço a nenhuma setorial de cultura do estado. (Sou do Conselho Municipal) e vi que noventa por cento dos Conselheiros que formam o Conselho de Cultura são do interior. Tanto que dos nomes indicados na tal lista tríplice, que não serviu pra nada, dois eram de Vilhena, e o terceiro foi o da Eluane que a época era a superintendente.

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Procurei saber por que a capital não tem um maior número de integrantes no Conselho e me informaram que a época da formação das setoriais, o pessoal de Porto Velho pouco compareceu e como se sabe, são os membros das setoriais que escolhem seus representantes no Conselho.
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Basta lembrar que no segmento cultura popular que envolve os Grupos Folclóricos e o Carnaval, não tem ninguém de Porto Velho como titular e olha que é na capital onde acontecem os maiores movimentos no segmento como é o caso do Arraial Flor do Maracujá e os Desfiles das Escolas de Samba.

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Nas cidades do interior poucos são os movimentos ou grupos que se preocupam em divulgar a cultura popular de seus municípios. Muitas vezes nem existe grupo que pode ser considerado como de cultura popular.

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Já sei que alguém já se apressou e está me criticando por querer dizer que cultura popular é só dança de quadrilha e boi bumba e desfile de escola de samba. Pois podem tirar o “cavalinho da chuva” que sei muito bem que não é só isso.

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O folclore gaúcho que no estado é praticado em todas as cidade, a Festa do Divino Espírito Sano do Vale do Guaporé, as escolas de samba de Rolim de Moura e Costa Marques, o carnaval de Santa Luzia e até as festas de peão de boiadeiro que não acontecem em Porto Velho. Tudo isso é cultura popular.

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Agora se você for a uma reunião da Setorial de Cultura Popular, não vai encontrar nenhum peão, nenhum integrante da irmandade do Divino, nenhum representante de CTG e nenhum representante de grupos de dança de quadrilha e boi bumbá. Tem de carnaval que é meu amigo Pachequinho da escola de samba de Rolim de Moura.

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De Porto Velho o único segmento que é bem representando, é o do audiovisual que tem o Levy como Conselheiro. Vi a relação dos Conselheiros e o que encontrei com relação ao pessoal de Porto Velho foi que os que estão na lista, são apenas suplentes. Como suplente não vota. Porto Velho está lascada!

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Esperamos que na próxima seleção que deve acontecer para o ano (2016) a turma da capital fique mais esperta e participe em maior número.

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