sábado, 30 de maio de 2015

Arraial Flor do Maracujá só no mês de julho

A diretoria da Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia – Federon, em virtude de problemas estruturais e principalmente burocráticos, pretende convocar a imprensa, para anunciar a nova data da XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá que passa a ser entre os dias 1º e 12 de julho. “Essa data ainda não pode ser considerada oficial, uma vez que vamos nos reunir com a presidência da Funcultural de Porto Velho, para saber do andamento do Processo do Ciclo Junino que envolve apresentações de grupos folclóricos em vários arraiais que contam com o apoio da prefeitura”, disse o presidente da Federon Fernando Rocha. Por outro lado, nossa reportagem conversou com o presidente da Funcultural na abertura do Seminário Cultura Viva que aconteceu no auditório da biblioteca Francisco Meireles na noite da última quinta feira 28, que explicou que, apesar do Processo sobre os recursos do Ciclo Junino estar todo dentro dos conformes e inclusive já ter passado pelo crivo da PGM, somente no inicio da próxima semana o Edital será publicado. “Por via das dúvidas, vamos sugerir à direção de Federon que adie a realização do Flor do Maracujá para o mês de julho, assim teremos tempo de fazer o repasse para os grupos montarem suas apresentações”, disse Marquinhos.
A XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbá – Arraial Flor do Maracujá vai acontecer no Parque dos Tanques com a apresentação de 23 grupos de quadrilhas e 10 grupos de bois bumbas. “Este ano serão 12 noite de festa folclórica e comercialização de iguarias típicas regionais”, disse a secretária da Federon Mary. O Flor do Maracujá desde o ano passado passou a ser administrado pela Federon com o apoio do governo estadual/Secel e governo municipal/Funcultural. “Uma coisa é certa, nosso objetivo é sempre procurar dar o máximo de estrutura aos nossos grupos para a festa mantenha o padrão”, finalizou Fernando Rocha.




Lenha na Fogueira

De volta após o estrago que a tal de Virose conseguiu fazer no meu organismo, fragilizado pela Diabetes.

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Hoje faz exatamente 28 dias, que a bicha me pegou e quase me leva. A luta não está sendo fácil, mas, se Deus quiser vamos vencer mais esta batalha.

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Até ontem 29, o pessoal dos movimentos culturais participou do Seminário sobre a nova Lei Cultura Viva. Essa Lei é a redenção de todos os segmentos culturais brasileiros. Acaba com a burocracia da prestação de contas e trata o artista como muito mais respeito.

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Dois técnicos do MinC estiverem em Porto Velho explicando aos interessados, como a Nova Lei vai funcionar. O principal objetivo da Lei é a criação de Pontos de Cultura agora sem a burocracia de antes. Qualquer entidade ou pessoa física pode se autodenominar Ponto de Cultura. Para tal basta se cadastrar.

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Na solenidade de abertura do Seminário, o presidente da Fundação Cultural de Porto Velho Marcos Nobre informou que a prefeitura já disponibilizou R$ 900 Mil como contra partida para a criação de Pontos de Cultura do Município de Porto Velho.

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Atualmente só existem Pontos de Cultura Estadual, coordenados pela Secel. “Agora o município também passar a apoiar Pontos de Cultura no município”, disse Marquinhos.

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Ontem à tarde a equipe do MinC se reuniu com os gestores dos órgãos fiscalizadores como PGM, PGE, TCE, MP etc., para esclarecer como passará a acontecer a nova forma de prestação de contas dos Pontos de Cultura. “Um show artístico não pode ser tratado como se fosse a construção de um prédio”, disseram os técnicos do MinC.

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Desse vez parece, a coisa vai!

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Hoje em virtude da falta de sensibilidade de algumas autoridades ligadas aos ditos órgãos fiscalizadores, os artistas e produtores culturais são inclusive, tachados como “ladrão” do dinheiro público. Tudo em virtude da burocracia que não diferencia um espetáculo artístico da construção de uma ponte.

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A Lei da Cultura Viva vem para acabar com essas aberrações. Não existe uma entidade ou dirigentes de entidade cultural atualmente, que não esteja com algum problema no Tribunal de Contas. Tudo por falta de sensibilidade de seus gestores.

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Felizmente a Lei Cultura Viva foi aprovada e já está em vigor. A discussão começou em 2008 se não estou enganado e só no ano passado culminou com a aprovação pelo Congresso Nacional.

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Ainda falta algumas demandas serem aprovadas pelos congressistas, como a Lei do Direito Autoral e a nova fórmula da Lei Rouanet. Aos poucos os artistas vão conseguindo se libertar da burocracia, que só prejudica a produção de espetáculos culturais.

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Espero que os dirigentes dos órgãos fiscalizadores tenham comparecido à reunião de ontem a tarde e tenham entendido como passará a acontecer a prestação de contas dos Pontos de Cultura com a vigência da Lei Cultura Viva.

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Enquanto isso nos corredores da Francisco Meirelles o que se comentava era a mudança da data do inicio do Arraial Flor do Maracujá. “De novo?”

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De novo não! É que a direção da Federon se precipitou em anunciar que a festa começaria no dia 17 de junho, sem tomar conhecimento da burocracia municipal, na liberação dos recursos para o circuito junino.

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Após saber que a grana da prefeitura não sai antes do dia 20 de junho, resolveu adiar o Flor do Maracujá para o mês de julho.

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Na realidade, em reunião com os produtores dos arraias do Clico Junino, ficou acertado que a nova data do Flor do Maracujá será entre 1º e 12 de julho.

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E a Virose continua me perturbando!


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