A
iniciativa partiu da Prefeitura Municipal de Porto Velho, através da
Fundação Cultural (Funcultural), e tem por objetivo apresentar os
novos e tradicionais cantores da Capital para a população, formando
um público de apreciadores de músicas nacional e regional. “Nós
estamos recebendo todo domingo um público bem família, vai desde a
criança até a vovó. O pessoal faz piquenique, vai namorar, leva os
filhos pra brincar, sempre com a trilha sonora do Projeto Som Livre
proporcionando o pôr do sol mais agradável da Capital”, ressalta
Ocampo Fernandes, presidente da Funcultural.
O
Som Livre nasceu da necessidade de se implantar um atrativo dominical
na centenária Estrada de Ferro Madeira Mamoré, e é um palco de
livre acesso aos músicos que atuam ou não profissionalmente em
Porto Velho. “Muitos deles já conseguiram até contrato depois de
se apresentar, já que o público é bem diversificado, formado por
pessoas de todas as idades e classes sociais, e nesse meio, sempre há
empresários que vêm a praça da estrada de ferro trazer a família
pra passear e acaba dando mais atenção a atração musical que
estamos oferecendo”, explica Géri Anderson, coordenador do
projeto.
De
acordo com os organizadores, já passaram pelo palco cantores
anônimos e também os mais conhecidos da noite portovelhense, como
Gilson Canuto, Danilo Monteiro, Charlene Marques, Electo Azevedo e
Beto Sales, que são cantores do gênero MPB e Pop Rock, assim como
também o Zezinho dos Cobras, do forró pé de serra, o Toninho
Tavernard e Beto Cézar que são do samba, os grupos Vento Sul e Trio
Amazônico, e a ideia é estar sempre variando as atrações musicais
e, principalmente, revelando os talentos da região, que nos dias de
hoje vem ganhando destaque até nacional com músicas autorais, como
é o caso mais recente da banda Versalle, que ficou famosa e até
hoje faz shows além de nossa fronteira.

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