quinta-feira, 14 de junho de 2018

Lenha na Fogueira - 15.06.18


Acontece que nos eventos que fazem parte do chamado “Circuito Junino” e são apoiados pela prefeitura de Porto Velho através da Funcultural, parece até que são da autoridade da pasta da cultura municipal e não da prefeitura.
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Não posso afirmar que os locutores desses arraiais recebam solicitação do responsável pela cultura de Porto Velho, para a todo o momento, citarem seu nome, em detrimento do nome da municipalidade.
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O nome do titular da pasta cultural da municipalidade, é citado a todo minuto. Se pelo menos ele fosse candidato a candidato a alguns cargo nas próximas eleições, até que eu compreenderia, porém, não é candidato.
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Quem está apoiando o evento é a prefeitura de Porto Velho e não o secretário de cultura, portanto, não é legal ficar citando o nome do secretário como se ele fosse o principal patrocinador.
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Ou o locutor é puxa saco, ou tá tentando ganhar algum beneficio no futuro.
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Lembro que existiu um governador, que quando o jornalista do Decom frisava muito o nome do secretário nas matérias distribuídas para os órgãos da imprensa, ele (governador), oferecia um café da manhã em sua residência simplesmente para chamar no “saco” os jornalistas lotados no Decom.
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A frase preferida dele era: “Secretário nenhum faz obra. Quem autoriza quem assina a ordem de pagamento e quem nomeia o secretário é o governador. Portanto, em suas matérias vocês têm que destacar o GOVERNO e não o Secretário”. Ele estava correto!
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Quem está apoiando o Circuito Junino é a prefeitura de Porto Velho através dessa ou daquela secretaria e não o secretário. Deu pra entender?
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Outra coisa que não concordo, é quando qualquer cidadão de idade e nesse caso acima dos 60 anos, é chamado de Soldado da Borracha.

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Soldado da Borracha foram pessoas convocadas para servir nas Forças Armadas entre os anos de 1943/1945, durante a Segunda Guerra Mundial.
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O jovem nordestino alistado tinha duas opções: Ou ia para a Itália fazer parte das forças aliadas e lutar contra os Nazistas etc., ou então iria para a Amazônia trabalhar cortando seringa nos seringais.
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Levando-se em consideração que os jovens até hoje, são convocados para servir nas Forças Armadas (Exercito, Marinha ou Aeronáutica), com 18 anos de idade.  Não pode existir Atualmente Soldado da Borracha com mais de 78 anos de idade.
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O que vejo são entidades que se dizem representantes dos Soldados da Borracha, conseguindo documentação de Soldado da Borracha para pessoas idosas acima dos 78 anos.
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Não sou contra quem ajuda o próximo, porém, festejar um soldado da borracha com idade acima da idade citada, é querer iludir a juventude que não se interessa em conhecer a nossa verdadeira história.
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É como diz o Flavio Daniel: Existem os “Destemidos Pioneiros e os Sentinelas Avançadas”. Nesse caso, os Destemidos Pioneiros são os verdadeiros Soldados da Borracha e os Sentinelas Avançadas são aqueles que vieram antes da segunda guerra mundial, apenas para ocupar o espaço amazônico.
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Não confundam Seringueiro com Soldado da Borracha. Os nordestinos começaram a chegar a terras que formam o estado de Rondônia, no final do século XIX. Desembarcando na Cachoeira de Samuel tanto, que Samuel chegou a ser considerada o Maior Vilarejo dessa parte da Amazônia, tantos foram os nordestinos que ali desembarcaram, para seguir para os seringais do Vale do Jamari.
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Soldado da Borracha são os que vieram na década de 1940 cortar seringa, para abastecer de borracha, os aliados que lutaram contra alemães, japoneses, italianos e outros.
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Parem de contar “estória”!

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