sexta-feira, 1 de julho de 2016

Lenha na Fogueira - 02.07.16


Até que enfim, a Federon resolveu formar julgadores para atuar nas apresentações dos grupos folclóricos no Flor do Maracujá. Desde quando a Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás começou, lá pelos idos de 1982, que essa providência deveria ser tomada.


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Somente agora, passados 35 anos da primeira edição do Festival, foi que a Federação Folclorica resolveu realizar o Curso. Assim mesmo, alguns dirigentes de grupos folclóricos foram contra a proposta.


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Quando fomos presidente da Federação das Escolas de Samba – Fesec realizamos o curso de jurados e o negócio deu certo. Acontece que os presidentes que assumiram depois não deram prosseguimento ao curso e aqueles que foram fomados na nossa época, ficaram desatualizados e o sistema voltou a ser como antigamente, ou seja, jurados escolhidos de última hora, sem preparo nenhum para julgar desfile de escola de samba.


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O problema de julgador de Quadrilha e Boi Bumbá no Flor do Maracujá é o calo seco dos dirigentes, tanto da Federon como da Sejucel e Funcultural. Ano passado os jurados foram escolhidos na véspera do inicio do Arrial e apesar da equipe ter se esforçado, sempre tem alguém que critica. Vale salientar que o resultado do Flor do Maracujá do ano passado, não teve tanta contestação, a não ser o pessoal da quadrilha JUABP que achou e acha que o grupo foi prejudicado ao não ficar entre os primeiros.


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No segmento Boi Bumbá também teve alguém que não gostou do resultado, principalmente os integrantes do Boi Tira Teima que ficou em último lugar. Particularmente estranhamos a classificação do Tira Teima que se apresentou muito bem e não merecia notas tão baixas.


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Porém, como diz o ditado, “De bunda de nenem e cabeça de jurado ninguém sabe o que vai sair...”. O certo é que o julgador é soberano, depois que ele fecha o envelope com suas notas, ninguém mais tira. Não tem recurso que faça a coordenação de qualquer festival, mudar a nota dada por um julgador.


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Os dirigentes podem até conseguir mudar as punições que constam do quesito avaliação, aquele que não passa pelo crivo dos jurados, mas, trocar ou anular nota de jurado não tem jeito. É como penalte no jogo de futebol, marcou tá marcado.


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Por essa e por outras, é que esse Cuso de Jurado que a Federon vai oferecer aos interesassados, é muito importante. Sabemos que apenas DEZ jurados serão selecionados para atuar no Flor do Maracujá deste ano ou seja, Cinco para Boi Bumbá e Cinco para Quadrilha. Porém, a Federon formará um Banco e como o Regulamento do Flor do Maracujá diz que o Jurado que atuou num ano, não pode atuar no próximo Arraial. Aqueles que não forem sorteados para este ano, podem muito bem atuar no próximo Flor do Maracujá.


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O curso será gratuíto, porém se o concursado for convocado, fará jus a cachê. Ano passado se não estou enganado, foi de R$ 700 mangos, com toda mordomia de transporte, lanche e segurança.


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Apesar de não poder atuar como jurado no Flor do Maracujá porque pertenso a um dos grupos folclóricos que estarão participano do Festiva, vou me inscrever para poder contestar ou não a nota do jurado que eu achar que prejudicou meu grupo. Estarei mais que embasado para protestar ou contestar a nota, mesma sabendo que ela (a nota) não será mudada.


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Bom, agora vamos pro Arraial Flor de Lírio la no Residencial Orgulho do Madeira. Hoje quem se apresenta são os grupos: Boi Bumbá Veludinho (mirim); Tecno Show Ballet Encantus e a Quadrilha “Os caipiras do Madeira”.


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O Diário da Amazônia (site) vai cobrir o evento do Moisés Rocha!

Um comentário:

Unknown disse...

Creio que vai adiantar muita coisa forma jurado daqui tem que trazer e de fora que não tenha vínculo com quadrilha nenhuma por que sempre vai ter alguma pessoa que gosta mais de uma quadrilha do que a outra por isso vai julga diferente