segunda-feira, 13 de maio de 2019

Lenha na Fogueira - 14.05.19


Ontem o grupo folclórico Quadrilha Juninas Rosa Divina festejou 40 anos de fundação. O grupo surgiu no dia 13 de maio de 1979, na paróquia do Divino Espírito Santo no bairro Mato Grosso em Porto Velho.
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A Rosa Divina é a única quadrilha junina, que participou da primeira edição da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás realizado pela Secretaria de Esporte e Cultura do governo do estado de Rondônia no ano de 1982, no Ginásio do Colégio Rio Branco no bairro Nossa Senhora das Graças em Porto Velho.
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Já em 1983, a Mostra passou a abrigar o Arraial Flor do Maracujá e aconteceu por alguns anos, no espaço que hoje abriga o Complexo Esportivo Deroche Pequeno Franco no bairro Caiari.
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A Rosa Divina está dançando quadrilha no Flor do Maracujá até hoje e sempre se destaca no meio das juninas consideradas grande como Rádio Farol, Juabp, Girassol e A Roça é Nossa.
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A junina do bairro Mato Grosso foi a responsável pela evolução da apresentação do Casal de Velho. Em determinado Flor do Maracujá o Casal se destacou tanto, que a partir de então, passou a ser obrigatório e passou a ser item em julgamento.
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O Velho responsável pela evolução foi o Roberto Matias (não lembro o nome da Velha) que até hoje atua como diretor do grupo.
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Outra coisa que foi implantada pela Rosa Divina foi contar com Banda usando metaleira, guitarra, sanfona e teclado.
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No inicio do Flor do Maracujá a Secet contratava uma Banda de Forró geralmente “Os Cobras do Forró”, que tocava para todos os grupos.
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Depois as juninas passaram a contratar apenas um tecladista e um cantor ou cantora, até que a Rosa Divina quando apresentou o Tema “A Dança do Remo” com música de minha autoria e coreografia da Nara contratou uma Banda com músicos tocando Pistom, Sax, Guitarra, Bateria, Sanfona e Teclado além de Cantora e Cantor e mais Coral. Foi o maior sucesso e a quadrilha do Mato Grosso ganhou o título de melhor do For do Maracujá.
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Daí pra frente todos os grupos passaram a colocar verdadeiras Bandas em suas apresentações, no maior Arraial Junina da Amazônia.
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Depois disso, vários grupos de quadrilhas passaram a se apresentar com música própria.  Isso transforma a Rosa Divina como grande inovadora das apresentações de quadrilhas juninas em Porto Velho.
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A toda a diretoria, brincantes e simpatizantes da junina Rosa Divina nossos parabéns pelos 40 anos em atividade.
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Por falar nisso, meu amigo e colega Montezuma Cruz publicou uma matéria tentando contar a história do Arraial Flor do Maracujá. Infelizmente o jornalista do qual sou fã, não ouviu as pessoas que realmente sabem da história do Arraial e da Mostra que foi coordenada por muitos anos, pelo governo do estado de Rondônia.
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Realmente Montezuma, o Flor do Maracujá está batendo na porta, porém, não tem nada que garanta a presença dos grupos folclóricos ou pelo menos, da maioria desse grupos no Arraial deste ano.
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Seria bom que o amigo procurasse ouvir a direção da Federon na pessoa do seu presidente Fernando Rocha para saber dos problemas que estão acontecendo entre a Federação e a Sejucel.
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Conversamos durante o evento “São João das Estrelas” promovido pela junina Rádio Farol na noite de sábado dia 11, e ele foi enfático: “Se a Sejucel não atender as reivindicações dos grupos, ninguém vai se apresentar no Flor. Pelo menos à maioria dos filiados a nossa Federação”, palavras do Fernandão.
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Também procurei ouvir do diretor financeiro da Federon professor Severino Castro e quando perguntei sobre as negociações entre Federon e Sejucel, ela saiu-se com essa: “Nem me fala no povo dessa Sejucel”.
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Isso prova que a realização do Arraial Flor do Maracujá com a coordenação da Sejucel está ameaçadíssima. Pronto Falei!

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