quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Lenha na Fogueira - 15.12.17

Nesta sexta feira dia 15, às 17 horas, no prédio da OAB o escritor William Haverly Martins vai apresentar a sociedade literária de Porto Velho, sua mais recente criação, o romance “Réu do Sexo”.
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As pessoas que tiveram o privilégio de ter acesso a leitura do livro, dizem que o romance é muito bom. Vamos esperar nosso exemplar, para poder tecer comentários. Primeiro vou marcar presença no lançamento do Willian e quem sabe, ele, na hora do discurso, não “Chute o Balde”!
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Mudando de foco:
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Nosso Espaço Alternativo, apesar dos jacarés, cobras e outros bichos que de vez em quando, aparecem pra conferir se o povo tá caminhando dentro dos padrões, está cada vez mais interessante.
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Agora com a locomotiva 14 posicionada, pronta para largar da estação “Alternativa” rumo ao futuro incerto, do que restou da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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O desatento pode não se dar conta, numa primeira visualizada, no espaço onde está a locomotiva. Porém, se dedicar um pouquinho da paciência vai observar que ali está uma composição da Madeira Mamoré, com a locomotiva e seus vagões de carga e passageiro. Os artistas que entendem do riscado, com certeza estão chamando de “Composição Estilizada” de um trem da EFMM.
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Cada vagão, ali representado por painéis, leva uma parte da história da Ferrovia cuja construção foi classificada como o maior desafio da engenharia dos séculos XIX e XX.
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Ali está o soldado da borracha cortando seringa; os índios que foram expulsos de suas terras em virtude da construção da ferrovia estão também o protetor dos índios e o patrono das comunicações Cândido Mariano da Silva Rondon.
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A viagem começa nos primórdios de Porto Velho e chega aos dias atuais, com a valorização da Agricultura Familiar, sem esquecer, de valorizar a história de monumentos como o Forte Príncipe da Beira.
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Apesar da bronca de muitos, que defendem a permanência do que restou da Madeira Mamoré, jogada a beira dos trilhos, no trecho onde fica o Cemitério da Candelária, tudo dentro d'água, se desgastando cada vez mais na chuva, no sol e na lama.
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Lembro que ganhei um Prêmio de Jornalismo, com uma matéria que intitulei de “A Sucata que Vale Ouro”. Na reportagem sugiro que aquelas locomotivas e composições ferroviárias, que estão jogadas às margens da ferrovia, sejam exploradas como atração turística, para tanto, basta que os responsáveis pelo patrimônio histórico, limpem o local em torno das “sucatas” e as identifiquem com placas, sobre a origem e o ano de sua chegada a Porto Velho.
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A cada dia que passa, mais o que ainda resta dos trens, que faziam a viagem de Porto Velho a Guajará vai se deteriorando. Nunca vi uma viva alma, dos vivem se dizendo defensores do nosso patrimônio histórico, mover um “Dedo”, no sentido de pegar uma pá, uma picareta, uma enxada e até um terçado, e limpar o terreno onde estão depositadas as composições ferroviárias.
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Se não conseguimos capinar o mato em torno das locomotivas, como é que vamos conseguir, convencer nossas autoridades a fazer o trem voltar correr, nem que seja só até o Cai N'água?
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Se as crianças e os jovens adolescentes, não têm acesso à

história do nosso maior patrimônio, que, pelo menos, 

faça selfie com a locomotiva 14 que está no Espaço 

Alternativo. O resto é sonho!


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