quarta-feira, 16 de abril de 2014

Lenha na Fogueira - 17.04.14

A respeito da vazante do Rio Madeira e das peças do Museu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que ficaram submersas durante a grande cheia do “Madeirão”, foi formado um Comitê com representantes da União, Estado e Município.

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Uma das atribuições do grupo de trabalho é a emissão de relatórios diários, devendo apresentá-los a cada dez dias à Justiça Federal.

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Isso vem sendo feito em conformidade às determinações de uma Ação Civil Pública, impetrada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Rondônia.

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Quer dizer, só tomaram providencias depois de terem a “Orelha” puxada!

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De acordo com a presidente da Fundação Cultural do Município, Jória Lima, foi iniciada a classificação e identificação das peças, a partir de um catálogo que o 5º BEC cedeu. Para esses serviços, contou-se com a cooperação da museóloga Me. Marselli Nogueira, que é também professora da Universidade Federal de Rondônia. “Pelo que sei, trata-se da única museóloga que temos no município”, explicou.
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E eu que pensava que o Ocampo o cara que mais brigou pela retirada das peças durante a enchente, fosse Museólogo. Ei Ocampo teu diploma foi cassado?
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Segundo a presidente da Funcultural, não há conhecimento de perdas irreparáveis por causa da enchente. “O galpão sofreu muito. As portas estavam se soltando, mas por enquanto, não temos como avaliar o prejuízo dos bens móveis.
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Somente com o fim da enchente, quando começarmos a lavar as peças e montar tudo novamente é que passaremos a dialogar com o Comitê Gestor sobre como faremos para reconstituir tudo o que se deteriorou e também discutiremos para onde deve ir definitivamente o museu, porque sabemos que aquele local não é mais adequado.

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Por enquanto, o Estado cedeu o Prédio do Relógio para a guarda dos objetos. Pensamos que talvez o museu deva mesmo se instalar ali definitivamente, mas ainda vamos debater mais sobre isso”, afirmou.

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Rodrigo Flávio, superintendente interino da SET, destacou que o Estado tem obrigações em relação ao acervo, embora o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan RO) seja o órgão responsável pela sua guarda e a gestão esteja sob os cuidados da Prefeitura.

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Disse concordar que o Prédio do Relógio parece ser o melhor lugar para a instalação do museu e que a Setur tem cooperado nos trabalhos do Comitê Gestor a respeito da principal demanda da Ação Civil Pública impetrada, que é a retirada das locomotivas e dos acervos móveis tombados.
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“Quanto à retirada das locomotivas, nada nos faz crer que essa seja uma boa medida. O mais provável é que isso poderia causar mais danos do que deixá-las no próprio local”, esclareceu.
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Flávio também informou que o Estado fará ainda neste ano algumas obras importantes para a EFMM, tais como a revitalização do Prédio do Relógio e a organização de um museu de narrativas, onde ficarão registradas muitas histórias sobre a Estrada.

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O Comitê Gestor tem se reunido semanalmente para discutir a situação geral do complexo da EFMM e as medidas a serem tomadas no período após a enchente. Uma das propostas é a contratação de uma empresa terceirizada para cuidar do museu.

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“Um museu férreo de grande porte é de difícil gestão para o município, como é também para o Estado ou mesmo para a União. Tem que ser uma empresa que tenha essa especialidade. Não acreditamos em danos irreparáveis”, finalizou a presidente da Funcultural.

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Vamos para a Missa do Lava Pés!

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