domingo, 20 de março de 2011

LENHA NA FOGUEIRA 21.03.11

Bem, vamos alertar nossos colegas promotores dos eventos, Seresta Cultural que acontece às quintas feiras e A Fina Flor do Samba que acontece às sextas feiras no Mercado Cultural.

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Devo dizer, que há algum tempo não freqüento nenhum dos dois Projetos, por isso mesmo, fiquei preocupado com a posição de várias pessoas sobre os dois Projetos.

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Sábado durante o show da Ceiça Farias várias pessoas (Não foi uma e nem duas), vieram até a mesa onde eu estava, solicitando que eu registrasse nessa coluna, o protesto das mesmas junto aos coordenadores dos dois Projetos, Heitor Almeida (Seresta Cultural) e (Ernesto Melo (A Fina Flor do Samba).

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Segundo os solicitantes, os dois Projetos estão a cada dia, abandonando seus objetivos.

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Por exemplo: A Seresta Cultural tem como principio, divulgar um repertório voltado para a musica boemia seresteira, que foi sucesso na voz de cantores como Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Agnaldo Timóteo, Altemar Dutra, Waldik Soriano, Adilson Ramos, Núbia Lafayete, Silvinho e os mais recentes, José Augusto, Giliarde, Fagner, Djavan, Luiz Melodia, Elis Regina e Roberto Carlos e é claro a Jovem Guarda.

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Coisa que até bem pouco tempo vinha sendo cumprida à risca.

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Os que nos procuraram na noite de sábado durante o show da Ceiça Farias.

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Denunciam que nas ultimas quintas feiras, a coordenação vem colocando no palco cantores que só interpretam a chamada música SERTANEJA. “Ora, venho ao Mercado Cultural às quintas, para ouvir seresta, música sertaneja toca toda hora em todo canto”, denunciam os reclamantes.

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Já o pessoal que freqüenta o Mercado Cultural às sextas feiras, reclama que o Ernesto Melo abriu a guarda e com isso, está fugindo do objetivo do Projeto A Fina Flor do Samba que prestigia o repertório de grandes sambistas locais e nacionais.

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Nunca mais vimos um Bainha, Torrado, Silvio, João Carteiro, Kabeça e outros sambistas autênticos se apresentando.

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De uns tempos para cá, o que se vê durante A Fina Flor do Samba são “pagodeiros”, cantando os mais “pobres” pagodes ou os chamados pagodes paulista.

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O samba anda passando ao largo da Praça Getulio Vargas.

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Grupo de pagode que só sabe cantar os “Parangolés” da vida deve voltar para seus locais de apresentação e não ficar perturbando os que gostam do bom samba no Mercado Cultural.

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Que tal o Ernesto voltar a promover os shows especiais durante A Fina Flor do Samba, quando os realmente sambistas, tinham uma hora para mostrar seus trabalhos!

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Vamos voltar às raízes “velho”, a turma que freqüenta o ambiente não está gostando da atual fase.

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Outra reclamação foi quanto a suspensão da apresentação da Roda de Samba do Beto Cezar que vinha sendo apresentada toda tarde de sábado e que foi suspensa, em virtude da apresentação dos shows da Semana da Mulher.

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Não tem nada a ver uma coisa com a outra.

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A Roda de Samba começa as 12h00 e termina as 17h00 enquanto os show do Canta Mulher começam as 20h00.

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Falta apenas coordenação para que os dois eventos aconteçam sem atropelos.

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Viram aí! A coluna de hoje foi só de reivindicação coerente.






















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